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RESUMO DO CAPÍTULO 4 E 5 DO LIVRO JUSTIÇA MICHAEL SANDEL 
Capítulo 4 
Prestadores de serviço o mercados e conceitos morais 
Nesse capítulo, o autor cria um debate a respeito das questões de prestações de serviços e liberdade individual relacionada a questões moralmente polêmica, colocando em pauta questões sobre o alistamento obrigatório, a possibilidade de contratar-se alguém para servir ao exército por você, como também o livre arbítrio que o cidadão possui para “vender” a força de seu trabalho e prestar um serviço para a União. 
Sucessivamente, o autor disserta sobre as divergentes formas de um soldado inserir-se na Guerra, de acordo com seus argumentos, conclui-se, que o alistamento obrigatório é a pior forma de recrutamento dentre as alternativas, tendo em vista que vai contra as liberdades e direitos básicos, comparando-se a uma forma de escravidão e opressão do Estado contra o cidadão, ainda que preze pelo bem comum da sociedade, o serviço obrigatório de acordo com o autor é uma violação da liberdade civil. Em suma, profere-se que a melhor opção seria o cidadão por livre e espontânea vontade se alistasse no exército, vendendo a sua força de trabalho como qualquer outro servidor público.
No entanto, há argumentos que são contrários as relações de mercado entre o Estado e os militares, partindo do pressuposto que as condições e oportunidades entre os indivíduos não são iguais, algumas pessoas poderiam ver o exército como a única “opção” de vida, podendo haver uma coerção implícita de seres humanos com condições sociais desfavorecidas, causando assim, uma discriminação de classe. 
Entretanto, há argumentos pautados na questão do bem comum e cidadania que buscam justificar a convocação obrigatória de soldados, e formulam uma criticidade a contratação de soldados para servir o exército para você, colocar-se o bem próprio acima do bem nacional é mal visto por perspectivas patriotas. Rousseau discute sobre a questão de cidadania e contratação de forças na guerra, e conclui-se que um Estado nessa situação tende-se a ruir. 
Barriga de aluguel 
Michael, no capitulo traz outra questão polemica, também relativa a prestação de serviços e a moral. O aluguel do corpo para uma gravidez, regido por um contrato, diverge opiniões em relação a legalidade contratual, tendo em vista que na visão de alguns juízes conclui-se que trata-se de liberdade individual e o corpo como propriedade jurídica do indivíduo, outros juízes concluem que trata-se de comercialização ilegal de bebes e que pessoas não devem ser tratadas como mercadorias e produtos. 
Capítulo 5
O que importa é o motivo / Immanuel Kant 
Nesse capítulo Michael Sandel, inicia a discussão a respeito do limite entre a moral e a própria liberdade do indivíduo, levantando pontos argumentativos de John Locke que repudia que humanos possam gozar da pura liberdade dos corpos sem um intervencionismo Estatal.
Argumentos de Kant são colocados em debate no capítulo, ao que refere-se a liberdade e moral. Kant foi um grande pensador da liberdade e dos direitos fundamentais do homem, hoje esses direitos fundamentais são tratados pelos direitos humanos com uma noção de bem comum. O pensamento do filósofo, influenciou questões sobre justiça, direito e política no século XXI que estão presentes em debates sobre até onde nossa vai a liberdade plena dos indivíduos. 
Kant, fundamenta argumentos repudiando o utilitarismo, pois acredita que não é moral guiarmos somente por desejos e preferencias, pois são passageiros. Também refletiu sobre o racionalismo, defendendo a tese que existe uma ligação entre capacidade raciocínio e liberdade, tendo em vista que quando agimos pelo razão procuramos realizar nossos desejos evitando a dor. Assim sendo podemos nos diferenciar dos animais.
Ao ruminar sobre o que seria a liberdade, Kant acredita que somos seres que agimos principalmente pela satisfação de nossos desejos, entretanto, ele diz que quando agimos pelos desejos não estamos exercendo nossa liberdade, mas sim agindo de acordo com uma determinação exterior, para ele agir com liberdade é agir com autonomia, agir de acordo com aquilo que imponho a mim mesmo, de acordo com Kant agir com liberdade é poder escolher o fim de si. 
Immanuel, chega à conclusão que agimos também por questões heteronômicas, ou seja fazemos alguma coisa por conta de outra coisa e assim sucessivamente. Para ele a moral não consiste em consequências, mas na intenção que a ação foi realizada, “O que importa é fazer a coisa certa pela coisa certa, e não por outra motivo exterior a ela”. E insiste no argumento que apenas as ações motivadas pelo dever tem valor moral.
De acordo com Kant, além de nossos prazeres outros motivos nos levam a agir de determinadas formas, como por exemplo a vontade de manter-se vivo. Sobre questões de comportamento altruísta, o filósofo acredita que ao agirmos por pena de alguém não deve ser considerado uma ação moral, tendo em vista que aquela pessoa foi impulsionada pelo “dever” e não pelo fato de ajudar o outro, assim sendo, deve-se fazer o bem pelo simples fato de ser a coisa certa. 
Kant, busca a resposta para o que seria o princípio moral supremo, busca-se então correlacionar: liberdade, moralidade e razão, para obter-se uma resposta para a questão proposta. Ele explica esses conceitos por uma série de antagonismos e dualismo. 
Para Kant, o que deve fazer os seres agirem é o respeito pela humanidade em si, pela capacidade racional que todos possuímos. A ação de agir contra uma pessoa se equivale a uma violação de respeito por si mesmo. Só podemos escapar dos ditames da natureza se agirmos com autonomia de acordo com as leis que impomos a nós mesmos. Segundo ele, as noções entre liberdade e moral, são interligadas; agir livremente, de acordo com a autonomia e agir moralmente, de acordo com o imperativo categórico são, na verdade, a mesma coisa. 
O autor, leva as argumentações de Kant para casos concretos, cria-se um debate sobre sexo, política e mentiras. O primeiro ponto argumentado por Kant foi a questão do sexo casual e a prostituição dos corpos, Kant era detentor de um pensamento conservador que repudia veemente o uso dos corpos mesmo com consentimento, para mera satisfação sexual, para ele essa forma de relacionar-se é uma violação contra a dignidade humana e contra os próprios conceitos de respeito a nós mesmos. De acordo com imperativo categórico deve-se tratar as pessoas como finalidade e não como um simples meio de satisfação pessoal. Sendo assim, seria considerado moral e respeitoso somente o sexo no casamento, dado que existe uma relação de respeito ao parceiro e a si próprio. Outra questão argumentada por Kant, é a questão da mentira em si, para ele a mentira em todas as suas formas pode ser considerada imoral, mesmo que o ser minta sabendo que pode prejudicar ou magoar uma pessoa, nesse caso deve prevalecer sempre a verdade. Tal argumento sustentado por Kant leva em consideração que se todas as pessoas não cumprissem promessas, não existiriam mais promessas, se todas as pessoas mentissem em suas declarações não existiriam mais declarações. De acordo com as perspectivas kantianas fundamenta as questões de justiça em um contrato social. Kant repudia o utilitarismo não apenas na forma moral, mas também como uma base da lei. 
Trabalho Teoria do Estado
ALUNA:ISABELLA MARIA NASCIMENTO TAVARES 
PROFESSORA:MARIA FRANCISCA
TURMA: A
FACULDADE NACIONAL DE DIREITO

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