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TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTANCIA

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UNIME - UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA 
 
 
Camilla Alencar da Silva – Engenharia de Produção 
Charles Pereira da Costa – Engenharia de Produção 
Diogo da Silva Lima – Engenharia Civil 
Daniela Ribeiro da Silveira – Engenharia de Produção 
Felipe Kennedy – Engenharia Mecânica 
Filipe Mota de Oliveira – Engenharia Civil 
João Pedro Teixeira – Engenharia Mecânica 
Lucas Marcondes dos Santos Romão – Engenharia Mecânica 
Raique Santos de Oliveira – Engenharia de Produção 
Sabrina Borges Ferreira – Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lauro de Freitas - BA 
2019 
 
Camilla Alencar da Silva 
Charles Pereira da Costa 
Diogo da Silva Lima 
Daniela Ribeiro da Silveira 
Felipe Kennedy 
Filipe Mota de Oliveira 
João Pedro Teixeira 
Lucas Marcondes dos Santos Romão 
Raique Santos de Oliveira 
Sabrina Borges Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado ao docente 
Anastácia Evangelista da Fonseca Santos 
como requisito para obtenção de nota 
parcial, para disciplina de Ciência dos 
Materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lauro de Freitas - BA 
2019 
RESUMO 
 
 
Com a realização do experimento, foi possível determinar a temperatura de fusão do 
naftaleno (≈ 80º C) através do banho Maria, e também descobrir se a substância 
utilizada era pura, observou-se também a passagem do seu estado natural sólido 
para o líquido, e depois novamente para o sólido com seu resfriamento. 
 
 
1. Introdução 
 
O procedimento teve como objetivo principal determinar a temperatura de fusão de 
uma amostra de naftaleno, a partir de uma curva de aquecimento e de uma de 
resfriamento. 
Para isso, foram utilizados os seguintes materiais: chapa de aquecimento, base de 
um suporte universal, béquer de 150 ml, água, tubo de ensaio, naftaleno e 
termômetro de mercúrio. 
Primeiramente, foi colocada a chapa de aquecimento sobre a base de um suporte 
universal, de modo que ficasse firme, e, sobre ela, foi posicionado o béquer 
preenchido com água. Em seguida, foi inserido o tubo de ensaio contendo o 
naftaleno e o termômetro dentro do béquer e fixado ao suporte universal com auxílio 
de garra. O nível do naftaleno dentro do tubo de ensaio deve ficar totalmente 
submerso na água e sem encostar no fundo do béquer. 
Foi iniciado, então, o processo de aquecimento da seguinte maneira: A chapa de 
aquecimento foi ligada de forma que aquecesse a água do béquer lentamente. 
Quando a temperatura atingiu 60ºC, foi iniciado o tabelamento dos valores de 
temperatura a cada meio minuto, até que a temperatura atingisse 90ºC. Durante 
esta etapa, foi possível utilizar o termômetro para mexer a amostra, o que garante 
uma maior homogeneidade na temperatura. 
Para o material fundir, ou seja, passar do estado sólido para o líquido, ele passa por 
um processo endotérmico, onde há absorção de calor. 
Ao atingir 90ºC, a chapa de aquecimento foi desligada, para que fosse iniciado o 
processo de resfriamento. Foi tabelado o processo inverso, a notando-se a cada 
meio minuto a temperatura do naftaleno, até que ele atingisse novamente 60ºC. À 
volta para o estado sólido é um processo exotérmico, com liberação de calor. 
 
 
 
 
2. Objetivo 
 
Obter experimentalmente, através da utilização de instrumentos de laboratório de química, 
a temperatura de fusão de uma determinada substância, construir e analisar as curvas de 
aquecimento e resfriamento, utilizando como método visual o gráfico de um fenômeno não 
linear, verificando o grau de pureza desta substância usando pontos de fusão. 
 
 
 
3. Experimental: Material e Reagentes 
 
 Suporte universal 
 Bico de Bunsen 
 Cronômetro (relógio) 
 Garra de metal 
 Tubo de ensaio 
 Tela de amianto 
 Termômetro 
 Argola de metal 
 Béquer de 150 ml 
 Naftaleno 
 Água 
 
 
 
 
 
 
3. Prática 
 
 
Tabela para resultados 
 
 
CURVA DE AQUECIMENTO CURVA DE RESFRIAMENTO 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
(ºC) 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
(ºC) 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
(ºC) 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
(ºC) 
0 60 11,5 77 0 84 11,5 74 
0,5 62 12 78 0,5 83,8 12 73 
1 63,5 
12,5 
80 
(Diluiu a 
solução) 
 
1 83,5 
12,5 
72,5 
(Voltou a 
solidificar a 
solução) 
1,5 65 1,5 83,5 
2 66 2 83 
2,5 67 2,5 83 
3 68 3 82,8 
3,5 68,5 13 81 3,5 82,5 13 72,5 
4 69,5 13,5 82 4 81,5 13,5 72 
4,5 70,5 14 82 4,5 81 14 71 
5 71 14,5 83 5 81 14,5 70 
5,5 72 15 83,2 5,5 80 15 69 
6 72,5 15,5 84 6 79,5 15,5 66 
6,5 73 16 84 6,5 79 16 63,5 
7 73,5 16,5 84 7 78 16,5 63 
7,5 74 17 84 7,5 77 17 62,5 
8 74,5 17,5 84 8 76,5 17,5 62 
8,5 75 18 84 8,5 75,5 18 61,5 
9 75 18,5 84 9 75 18,5 61 
9,5 75 19 84 9,5 75 19 60,5 
10 75,5 19,5 84 10 74,5 19,5 60 
10,5 75,7 20 84 10,5 74,5 20 59,5 
11 76 20,5 84 11 74 20,5 59 
 
 
 
4. Fotos da experiencia 
 
 
 
 5. Questionário 
 
1. Como as impurezas geralmente afetam o ponto de fusão de uma amostra? 
 
R: Uma amostra com impurezas significa que a composição dela está alterada, 
macroscopicamente falando. Por exemplo, uma água pura que depois é 
misturada com sal. 
Como você deve saber, cada substância química possui suas características 
químicas específicas. O ponto de fusão é uma das características de análise de 
qualquer substância. 
Se está com impurezas, a composição está diferente, se está diferente então 
possuirá característica químicas diferentes. 
Voltando ao exemplo: A água pura possui ponto de fusão 0°C, porém quando 
misturada à sal, seu ponto de fusão não é atingido na natureza, por isso a água 
salgada nunca foi vista, pois o sal não é facilmente congelado. Apenas com 
temperaturas inferiores à -100°C é que poderá ocorrer o congelamento da 
solução. 
 
 
2. 3,5 g de uma amostra de naftaleno (intervalo de fusão 74-77 0C) são 
recristalizadas e 2,8g de material purificado (ponto de fusão 80°C) são obtidos. 
Qual o rendimento dessa purificação? 
 
R: Os rendimentos na obtenção e na purificação de uma substância são 
extremamente importantes do ponto de vista econômico, especialmente 
numa indústria. A percentagem de recuperação é calculada dividindo a 
quantidade de amostra recristalizada pela massa inicial, e multiplicando o 
resultado por 100%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Qual era aproximadamente, a pureza da amostra de naftaleno do problema 2? 
 
R: O ponto de fusão do naftaleno é 80,5º C, cada 1% de impureza diminui 
aproximadamente o ponto de fusão de 1°C. Impurezas, além de diminuírem o 
ponto de fusão, fazem com que a temperatura varie durante a fusão. 
A amostra do item 2 tem uma pureza de 97% e 03% de impureza. 
 
 
4. Ácido cinâmico e uréia fundem a 135°C. O ponto de fusão de uma substância 
desconhecida x, foi determinada e o valor encontrado foi 135 0C. Quando x é 
misturada com uréia, a fusão ocorre no intervalo de 123-128 "C. É possível 
identificar a amostra x com essa informação? Se não, que testes devem ser 
feitos? 
Rendimento = Rendimento real 2,8 
 _________________ x 100% ______ x 100% 
 
 Massa inicial 3,5 
 
Rendimento = 80% 
5. Em uma mesma folha de papel milimetrado desenhe a curva de aquecimento e 
a de resfriamento. Coloque no eixo das abscissas o tempo e no eixo das 
ordenadas os valores das temperaturas. Faça o gráfico traçando linhas retas 
pelos pontos. 
 
Imagem 1 
ImagemImImgdf
 
Imagem 2 
 
 Solidificação 
da solução 
6. O que indicam os patamares nas curvas que você desenhou?Observa-se na Imagem 1: “Curva de aquecimento uma amostra de naftaleno” 
e Imagem 2: “Curva de resfriamento de uma amostra de naftaleno” que, ao 
passar do estado sólido para o estado líquido (fusão), essa amostra não teve 
temperatura constante. Isso significa que a amostra não teve um ponto de 
fusão, e sim uma faixa de temperatura de fusão. Tal faixa foi de 78 - 80. 
Portanto, percebe-se que entre o décimo segundo e o vigésimo minuto o 
naftaleno estava em sua transição de fases, e após vinte minutos e meio de 
aquecimento ele estava fundido por completo. Observando os gráficos, 
constata-se que a curva de aquecimento é maior (possui mais pontos) que a 
de resfriamento. Este fato se dá porque não é possível controlar de forma 
eficaz a temperatura no meio reacional. 
 
7. O ponto de fusão do naftaleno puro é 80,5 "C (valor publicado no Handbook of 
Chemistry and Phisics, CRC). Baseado nos seus resultados, a sua amostra de 
naftaleno era pura? Explique sua resposta, qual a percentagem de pureza? 
 
R: Através do experimento realizado podemos verificar que o naftaleno ao 
atingir a temperatura de 78,0°C começa a se fundir, e ao chegar à temperatura 
de aproximadamente 81,0°C já se encontra todo no estado líquido. Tendo em 
vista uma variação de 3,0°C durante a mudança, dizemos que essa amostra de 
naftaleno é 97,0% pura. 
 
8. Por que o aquecimento deve ser lento durante a obtenção da curva de 
aquecimento? 
 
R: Para a obtenção mais clara dos resultados, ou seja, quanto mais lento, maior 
as chances de encontrar um resultado de maior pureza na substância. 
 
9. Durante o resfriamento por que é importante a agitação? 
 
R: Para ter uma noção da solidificação da substância , ou seja, quando 
realmente está solidificando. 
 
 
10. Ácido esteárico ( àcido octadecanóico) e isobutilamina possuem mesmo ponto 
de ebulição. Usando pontos de fusão como a única técnica de identificação, 
como distinguirá se o conteúdo de um frasco sem rótulo é ácido esteárico ou 
isobutilamina. Lembre-se que ambos têm mesmo ponto de fusão, e que 
amostras puras dos dois produtos estão disponíveis. 
 
R: Cada 1% de impureza diminui aproximadamente o ponto de fusão de 1°C. 
Assim, se um composto ácido esteárico possui ponto de fusão de 69°C, mas 
experimentalmente observa-se que durante o aquecimento ele começa a fundir 
a 62°C e fica totalmente líquido a 66°C, dizemos que o composto ácido 
esteárico possui um intervalo de fusão de 62-66°C e é bastante impuro. 
Portanto, 69 – 62 = 7, ou seja, 7% de impurezas. Sua pureza é, portanto, de 
93%. 
O fato de que as contaminações diminuem os pontos de fusão possibilita 
distinção entre dois compostos com o mesmo ponto de fusão. Suponha que no 
laboratório haja dois frascos rotulados ácido esteárico e isobutilamina, e um 
terceiro sem rótulo. O sólido, nos três frascos, possui o mesmo ponto de fusão 
(por exemplo, 69°C). Agora, se misturarmos o composto desconhecido com 
ácido esteárico e depois com isobutilamina, observamos o seguinte: A mistura 
do composto desconhecido com ácido esteárico funde a exatamente 69°C 
enquanto a mistura do composto desconhecido com isobutilamina funde no 
intervalo de 62-66°C. Esta é uma forte indicação de que o frasco sem rótulo 
contém o composto ácido esteárico. 
 
 
 
 
 
 
 5. Conclusão 
 
 
 Essa experiência nos forneceu um maior conhecimento sobre ponto de fusão, 
mostrando de uma forma não somente teórica, mas principalmente prática como 
ocorre o processo com a substância naftaleno. Com esta podemos verificar o grau 
de pureza da amostra durante todo o processo. 
 Ao final, construímos dois gráficos, mostrando de uma forma objetiva o que 
ocorre com a temperatura do naftaleno durante um intervalo de tempo, tanto no 
aquecimento para que acontecesse sua fusão, quanto no resfriamento para sua 
solidificação. 
 
 
 5. Bibliografia 
 
1. COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S., Introdução a métodos 
cromatográficos. 6. ed, Campinas, Editora da UNICAMP,1995. 
2. DEGANI, A. L. G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P. C. Química Nova na Escola, 1998. 7, 
21. 
3. BOBBLIO, F. O.; BOBBLIO, P.A. Introdução à química de alimentos, 2. ed. São 
Paulo, Livraria Varela, 1992.

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