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Conceito Reator anaeróbico com a entrada de esgoto pelo fundo em fluxo ascendente e por dispor de um sistema de separação de fases líquida solida e gasosa, na parte superior, com o lodo suspenso e formando flocos e granulo. A biomassa cresce dispersa no meio líquido e não aderida a um meio suporte especialmente incluído, como no caso dos filtros biologicos. A propria biomassa, ao crescer pode formar pequenos grânulos, correspondente a aglutinação das bacterias. Esse pequenos grânulos, por sua vez, tendem a servir de meio suporte para outras bacterias. A granulaçao auxilia no aumento da eficiência do sistema, mas não e fundamental para o funcionamento do reator. A concentração de biomassa é bastante elevada, por isso o volume requerido para os reatores de manta de lodo é bastante reduzido, em comparação a outros sistemas de tratamento. A parte superior contém um separador trifasico. O principal objetivo deste separador é a manutençao do lodo anaeróbio dentro do reator, possibilitando que o sistema seja operado com elevados tempos de retençao de sólidos (idade de lodo), odo é bem baixa. Já sai estabilizado, podendo sisplesmente ser desidratado em leitos de secagem. A parte superior do reator é dividida nas zonas de sedimentação e de coleta de gás. A zona de sedimentação permite a saída do efluente clarificado e o retorno dos sólidos (biomassa) ao sistema, aumentando a sua concentração no reator. Como resultato da atividade anaerobia são formados gases (metano e gas carbonico) que ao ser coletados podem ser queimados ou aproveitado. A produção de lNão há necessidade de decantação primaria. Remoção de 70 % de DBO – necessidade de pós-tratamento Em relação a forma do reator em planta, estes podem ser circulares ou retangulares. Os reatores de eção circular são mais economicos do ponto de vista etrutural, sendo mais utilizados para o atendimento a pequenas populaçoe, usualmente uma unidade única. Para o atendimento de populaçoes maiores, os reatores retangulares podem er mais indicados, uma vez que uma parede pode servir dois modolus contiguo. Principios mais importantes que governam a operaçao de um reator de manta de lodo: Máximo contato entre a biomassa e o substrato Separar de forma adequada o biogás, o líquido e os sólidos, liberando os dois primeiros e permitindo a retençao do último; O lodo na região da manta deve ser bem adapatado, com alta atividade metanogênica específica (AME) e excelente sedimentabilidade. Se possível, o lodo deverá ser granulado, uma vez que este tipo de lodo apresenta características bem melhores que as do lodo floculento. Compartimento de digestão: inferior, onde se localiza o leito de lodo, e onde se processa a digestão anaeróbia. O esgoto ao penetrar no interior do UASB, entra por esta zona de lodo, atravessando em fluxo ascendente. Neste trajeto, parte da matéria orgânica permanece na zona de lodo, iniciando o processo de digestão anaeróbia; Separador de fases: dispositivo que fisicamente caracteriza uma zona de sedimentação, e uma câmara de coleta de gases, separando as fases sólida (da câmara de digestão), da líquida e gasosa: é na verdade um defletor de gases; Zona de transição: entre a câmara de digestão e a zona de sedimentação superior Zona de sedimentação: o esgoto penetrando pela abertura da parte inferior, alcança os vertedores de superfície, com uma velocidade ascencional adequada para a sedimentação dos sólidos e flocos, os quais retornam pela abertura das paredes para a zona de transição e digestão. A parte líquida é recolhida com características de efluente clarificado; e Zona de acumulação de gás: o gás produzido na fase de digestão é retido em uma zona superior de acumulçao, onde é coletado e eventualmente aproveitado. Vantagens: Sistema compacto, com baixa demanda de área; Baixo custo de operação e implantação; Baixa produção de lodo; Baixo consumo de energia; Satisfatória eficiência de remoção de material orgânico 65 a 75%; Possibilidade de rápido reinício, mesmo após longas paralisações; Elevada concentração e boa desidratabilidade do lodo. Desvantagens: Possibilidade de emanação de maus odores; Baixa capacidade de tolerar cargas tóxicas; Elevado tempo necessário para partida do sistema; Necessidade de uma unidade de pós-tratamento PROBLEMAS USUAIS Obstrução dos dispositivos de entrada e saída do reator. Geração de odores e ocorrência de corrosão; Formação e acumulação de escuma Necessidade de pós tratamento Há uma dificuldade em produzir um efluente dentro dos padrões estabelecidos pela legislação ambiental do País. Proporcionar a remoção de constituintes pouco afetados no tratamento anaeróbio. Por exemplo, não são eficientes na remoção de nutrientes (N e P) e na eliminação de organismos patogênicos (vírus, bactérias, protozoários e helmintos) Necessitando, portanto, de uma etapa de pós-tratamento de seus efluentes, como, por exemplo, tratamentos físico-químicos. Mau odor - Vedação Boa operaçao, completa vedaçao um projeto bem elaborado O risco da geraçao ou liberação de maus odores pode ser minimizado através de um projeto bem elaborado, tanto nos calculos cineticos, quanto nos aspectos hidtraulicos. A completa vedaçao do reator, incluindo a saida submersa do efluente, colabora sensivelmente para a diminuição destes riscos. A operaçao adequada do reator contribui também nesse sentido. TDH E IDADE DE LODO TDH de fundamental importância por esta diretamente relacionado a velocidade do proceso de digestaão anaerobia que por sua vez depdende do tamanho do reator. Relacionado com a Area. Tempo de Detenção Hidráulico (TDH) que tem como finalidade mensurar o tempo que o efluente é retido no reator UASB Idade do lodo é o tempo médio que a massa solida Almeja-se uma grande idade do lodo para diminuir a produção de lodo a descartar e um baixo tempo de detençao hidráulico para tornar mais econômica a construção do reator, pois esta relacionado com a area do reator. PARTIDA A partida pode ser conseguida de três formas distintas: (1) Utilizando-se lodo de inóculo adaptado ao esgoto a ser tratado; A partida do sistema procede-se de forma rápida e satisfatória, não havendo necessidade de aclimatação do lodo. (2) Utilizando-se lodo de inóculo não adaptado ao esgoto a ser tratado; Nesse caso, a partida do sistema passa por um períodode aclimatação, incluindo uma fase de seleção microbiana (3) Sem a utilização de lodo de inóculo Essa é considerada a forma mais desfavorável de proceder a partida do sistema, uma vez que haverá a necessidade de se inocular o reator com os próprios microorganismos contidos no afluente. Pode demandar 4 a 6 semanas. Com o desenvolvimento sequencial de diferentes populações bacterianas se distingue quatro fases na partida: (1) Sem inóculo o UASB funciona como decantador; (2) Os sólidos sedimentados começam a hidrolisar: a eficiência de remoção da DQO diminui (e pode ficar negativo!!). O material hidrolisado é transformado em AGV: o pH tende a baixa; (3) As metanogênicas se desenvolvem: eficiência da remoção da DQO e pH aumentam; (4 e 5) Estabelecimento do estado estacionário. A duração do período de partida é definida pelo tempo necessário para se obter uma qualidade do efluente essencialmente constante e uma massa de lodo que não varia nem qualitativamente nem quantitativamente com o tempo. ⇒ Como lidar com a produção de lodo? (1) Aplicar descargas periódicas; (2) Operar o reator com a taxa máxima de lodo, considerando o fato de que não haverá descarga de lodo junto com o efluente. De qualquer forma a qualidade da biomassa desenvolvida no sistema dependerá de uma rotina operacional adequada e por coneguinte, da estabilidade e da eficiencia do processo de tratamento. Parametros de projeto Um dos aspectos mais importantes do processo anaeróbio através de reator uasb é a sua habilidade em desenvolver e manter um lodo de elevada atividade e de excelentes características de sedimentação. TDH de fundamental importância por esta diretamente relacionado a velocidadedo proceso de digestaão anaerobia que por sua vez depdende do tamanho do reator. Relacionado com a Area Carga orgânica volumétrica: Quantidade (massa) de M.O aplicada diariamente ao reator, por unidade de volume Velocidade Ascensional (do Fluxo): garante melhor contato entre o substrato afluente e a biomassa, mantem o TDH, REDUZ POSSIBILIDADE DE CURTO CIRCUITO Avaliação e produção do Biogás: LIBERADOS PARA ATM, APROVEITADOS PARA BENEFICIO GERAÇÃO DE ENERGIA OU QUEIMADOS. Separador de gases O principal objetivo deste separador é a manutençao do lodo anaeróbio dentro do reator, possibilitando que o sistema seja operado com elevados tempos de retençao de sólidos (idade de lodo). Isso é conseguido através da separação do gás contido na mistura líquida, propiciando-se, como consequência, a manunteção de condições ótimas de sedimentação no compartimento de decantação. A instalação do separador de gases, solidos e liquidos é que garante o retorno do lodo e a elevada capacidade de retençao de grandes quantidades de biomassa, de elevada atividade, sem a necessidade de qualquer tipo de meio suporte. Altura do reator Eficiência de remoção de DBO Eficiência de remoção de DQO Pré –tratamento dos esgotos; • CHV; • TDH; • COV; • Velocidade superficial fluxo (ascensional); • Altura do reator; • Sistema de distribuição do afluente (tubos de dist., N° distribuidores); • Separador trifásico (separação: gases, sólido e líquido); • Sistema de coleta do efluente; • Eficiência reatores UASB; • Produção, coleta e tratamento do biogás; • Produção retirada de escuma; • Produção, amostragem e retirada do lodo; • Aspectos construtivos: material empregado e custos QUESTIONÁRIO 04 - UASB 1) Defina reator UASB. Cite suas vantagens e desvantagens. 2) Por que são necessárias unidades de pós tratamento do efluente tratado nos reatores UASB? 3) Sobre a Partida, fale sobre as formas existentes. Qual delas é melhor? Justifique. 4) Quais os critérios de projeto aplicados aos reatores UASB? 5) Diferencie TDH e idade de lodo. Qual o critério mais relevante para os reatores UASB? Justifique. 6) Quais os problemas associados a formação do gás sulfídrico e demais compostos sulforosos? O que fazer para minimizar os impactos associados. QUESTIONÁRIO 05 – Lagoas de estabilização 1) Defina lagoas de estabilização. Cite suas vantagens e desvantagens. 2) Quais são os tipos e suas principais características? 3) Quais os sistemas mais utilizados? Esquematizar. 4) Fale sobre as lagoas anaeróbias. Explique como ocorre o tratamento do esgoto. 5) Fale sobre as lagoas facultativas. Explique como ocorre o tratamento do esgoto. 6) Quais os fatores intervenientes em lagoas facultativas? 7) Fale sobre as lagoas de maturação. Explique como ocorre a desinfecção do esgoto. 8) Fale sobre as eficiências de desinfecção para os diversos sistemas de lagoas.
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