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MODELOS DE QUALIDADE DE SOFTWARE Guilherme Batista Alves da Cruz Lucas Rodrigues Oliveira Pedro Henrique P. Amoury Lopes TAUBATÉ MAIO - 2015 2 GUILHERME BATISTA ALVES DA CRUZ LUCAS RODRIGUES OLIVEIRA PEDRO HENRIQUE P. AMOURY LOPES MODELOS DE QUALIDADE DE SOFTWARE Trabalho apresentado ao Professor Dawilmar Araujo da disciplina Eng de Software II do 3 semestre, turno noturno do curso de Analise e Desenvolvimento de Sistemas Universidade de Taubaté Taubaté - 13/05/2015 3 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO p.4 2 - ENGENHARIA DE SOFTWARE p.5 3 - QUALIDADE DE SOFTWARE p.5 4 - MODELO MPS-BR p.7 5- CONCLUSÃO p.12 6- BIBLIOGRAFIA p.13 4 1-INTRODUÇÃO Falaremos um pouco sobre a Qualidade de Software, o programa MPS-BR e seus modelos, para a implementação em uma fabrica de software ou qualquer outra empresa que tenha uma área de desenvolvimento de softwares, assim proporcionando um maior proveito e maior maturidade em diversas áreas do desenvolvimento, além de uma maior qualidade na entrega do produto.. 5 2-ENGENHARIA DE SOFTWARE O QUE É ENGENHARIA DE SOFTWARE? A Engenharia de Software trata-se de uma área do conhecimento da informática voltada para a especificação, desenvolvimento e manutenção de sistemas de software aplicando as tecnologias e práticas da Ciência da Computação, Gerenciamento de Projetos, dentre diversas outras disciplinas. Importa destacar o entendimento de Friedrich Ludwing Baues, que a “engenharia de software é a criação e a utilização de sólidos princípios de engenharia a fim de obter software de maneira econômica, que seja confiável e que trabalhe eficientemente em máquinas reais“. 3-QUALIDADE DE SOFTWARE O QUE É QUALIDADE DE SOFTWARE? A qualidade de software é uma área de conhecimento da engenharia de software que objetiva garantir a qualidade do software através da definição e normatização de processos de desenvolvimento. Apesar dos modelos aplicados na garantia da qualidade de software atuarem principalmente no processo, o principal objetivo é garantir um produto final que satisfaça às expectativas do cliente, dentro daquilo que foi acordado inicialmente. 6 OBJETIVOS Qualidade do produto. Qualidade do processo que resulta no produto. Qualidade do produto no contexto do ambiente de negócio no qual este será usado MATURIDADE DO PROCESSO DE SOFTWARE NO BRASIL EM 2003 Estudos nos anos de 2000 mostraram que era necessário um esforço significativo para aumentar a maturidade dos processos de software nas empresas brasileiras. ([MCT 2001, Secretaria de Política de Informática] - Qualidade e Produtividade no Setor de Software Brasileiro). Até então as empresas de software no Brasil favoreceram a ISO 9000, que é uma norma genérica, em detrimento de outras normas e modelos especificamente voltadas para a melhoria de processos de software como o CMM (antecessor do CMMI). [MIT 2003, Massachusetts Institute of Technology] - Slicing the Knowledge-based Economy in Brazil, China and India: a tale of 3 software industries. Modelos específicos para melhoria de processo de software: CMMI – Capability Maturity Model Integration (The CMMI Institute, USA). MoProSoft – Modelo de Processos para la Industria de Software (PROSOFT, México) MPS – Modelo MPS para Software e Serviços (Softex/Programa MPS.BR, Brasil). 7 4-MODELO MPS-BR O MODELO MPS-BR O Modelo de Melhoria de Processos do Software Brasileiro (MPS.Br) atesta a qualidade do processo de desenvolvimento nas empresas de software e serviços de TI. (http://www.fumsoft.org.br/qualidade/modelo_mpsbr) OBJETIVO Fazer as organizações que adotam o modelo MPS consigam alcançar os benefícios da melhoria de processos e do desempenho nos negócios, visando aumentar a sua competitividade no mercado. META TÉCNICA Criação e aprimoramento do Modelo MPS em conformidade com as normas ISO/IEC 12207 e 15504. Compatível com CMMI-DEV. Baseado nas praticas da Engenharia de Software. Adequado à realidade das empresas Brasileiras. META DE MERCADO A meta de mercado do MPS-BR é a disseminação e adoção do Modelo MPS em todas as regiões do pais, com seu foco principal em Micro, Pequenas e Medias empresas, além de grandes organizações públicas e privadas. 8 MATURIDADE Enfatiza-se, dentro do MPS-BR, o uso das principais abordagens internacionais voltadas para a definição, a avaliação e a melhoria dos processos de software. Tal fato torna o MPS-BR compatível inclusive com as práticas do CMMI. Há ainda no MPS-BR uma estrutura de níveis de maturidade, de forma similar àquela existente dentro do CMMI. Os diferentes níveis de maturidade do MPS-BR constituem um meio para indicar qual o nível da empresa que se está considerando. Cada classificação possível atesta, assim, diferentes graus no controle de processos e qual a qualidade que se pode esperar da organização que a detém NÍVEIS DE MATURIDADE Abaixo se encontra uma imagem representando os níveis de maturidade de acordo com suas prioridades. (Fonte: FUMSOFT - http://www.fumsoft.org.br/qualidade/modelo_mpsbr) 9 EVIDENCIAS SOBRE EMPRESAS QUE ADOTARAM O MPS DESDE 2008 ATÉ 2014 A pesquisa iMPS 2012 contou com questionários eletrônicos respondidos por 132 empresas envolvidas com o modelo MPS de Software (MPS-SW), fazendo com que a base histórica iMPS possua 743 questionários referentes a 298 organizações que participaram das rodadas iMPS de 2008 a 2012. A satisfação com o modelo MPS permanece alta ( >95% ). Em 2012, a caracterização apresentou comportamento semelhante a resultados anteriores, reforçando a indicação de quanto mais alto o nível de maturidade melhor o desempenho frente à produtividade, qualidade e precisão de estimativa. A análise global desde 2008, em amostra composta por 226 organizações distintas, reforçou os resultados da caracterização e evidenciou a importância da busca por níveis mais altos de maturidade em prol da produtividade, qualidade e precisão de estimativa PRINCIPAIS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA MPS Indústria: Os principais beneficiários são as mPME de software que correspondem a 70% das avaliações MPS, embora 30% do total sejam grandes organizações privadas e governamentais. Também são beneficiados os clientes que usam software de organizações que adotaram o modelo MPS 10 Governo: Outro beneficiário é o Governo Brasileiro com as políticas públicas (p.ex.: TI MAIOR – Programa Estratégico de Software e Serviços de TI – 2012-2015) que visam tanto estimular a adoção das melhores práticas na IBSS – Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI e na NIBSS (não-IBSS) quanto ganhos de produtividade e aumento da competitividade Academia: As universidades também se beneficiam tanto contribuindo na transferência de conhecimento de Engenharia de Software para a indústria quanto se beneficiando comnovos desafios e problemas para resolver nas suas atividades de pesquisa e educação. A maioria dos provedores de serviços MPS no Brasil são instituições acadêmicas (II – Instituições Implementadoras MPS e IA – Instituições Avaliadoras MPS) PESQUISA QUALITATIVA REALIZADA PELA SOFTEX PARA MEDIR O GRAU DE SATISFAÇÃO DAS EMPRESAS QUE ADOTARAM O MODELO MPS Softex realizou uma pesquisa qualitativa de satisfação dos clientes MPS, em comemoração à 500ª avaliação MPS e aos dez anos programa mobilizador MPS.BR (comemorados em dezembro do ano passado). A pesquisa foi batizada de “MPS quer ouvir você!”, e foi conduzida empregando a ferramenta SurveyMonkey para criação do questionário, coleta das respostas e análise de resultados. Responderam o questionário da Softex 193 patrocinadores de avaliações, sendo 151 (79%) empresas com avaliações vigentes e 42 (21%) com avaliações não renovadas. 11 Sobre as razões que levaram a empresa a adotar o modelo MPS, em uma resposta com múltiplas escolhas, 73% apontaram a decisão estratégica para melhorar os processos, aumentar o desempenho do negócio para alcançar maior competitividade; 67% assinalaram como motivo o crescimento sustentável e organizado; 64% destacaram a importância de se assegurar a qualidade do software e 59% indicaram a melhora na organização e na gestão da empresa. As razões financeiras, 25%, foram pouco significativas. Nas organizações com avaliação MPS vigente, dentro do prazo de validade de três anos, 93% dos patrocinadores recomendariam o MPS-SW como um modelo para a melhoria do desempenho organizacional. Nas não vigentes, a recomendação dos patrocinadores atingiu 77%. VANTAGENS DO USO DO MPS-BR O MPS BR foi criado com o objetivo de ser um modelo de processo, que seja mais rápido de ser adquirido, adequado a realidade brasileira e mais accessível do que os modelos de projeto como CMMi. Essa são algumas das suas vantagens, além disso, é pode-se citar: Possui sete níveis de maturidade, onde a implantação é mais gradual e adequada a pequenas e médias empresas Possui compatibilidade com CMMi, facilitando a obtenção do certificado. Avaliação bienal das empresas. Outra vantagem é o MPS BR passou a ser exigido no processo de licitação. 12 DESVANTAGENS Apesar do foco do MPS BR ser um meio das médias e pequenas empresas alcançarem a qualidade nos processos e nos produtos desenvolvidos, servindo como uma alternativa para o CMMi, a certificação não é competitiva o suficiente para tornar a empresa competitiva internacionalmente. 5-CONCLUSÃO É muito vantajoso a implementação do MPS-BR em uma fabrica de Software, pois como podemos ver ele é um modelo reconhecido e com diversos benefícios para as empresas que utilizam, porém é necessário uma estrutura e um investimento com retorno a longo prazo. 13 6-BIBLIOGRAFIA Livros BORIA, Jorge Luis; RUBINSTEIN, Viviana Leonor; RUBINSTEIN, Andrés. A História da Tahini-Tahini: Melhoria de Processos de Software com Métodos Ágeis e Modelo MPS. 1. ed. PBQP, 2013. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software . 8ª ed. São Paulo: Pearson Addison-Wesley, 2007. Material da Internet FUMSOFT. MG. Instituição científica e tecnológica sem fins lucrativos. Disponível em: http://www.fumsoft.org.br/ . Acesso em : 05 mai. 2015. SOFTEX. BR. Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex). Disponível em: http://www.softex.br/ . Acesso em : 04 mai. 2015.
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