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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO TERMINOLOGIA Profa. MSc. Priscilla Elisa de Azevedo Basto Disciplina: Instalações Prediais 1 Introdução ➢ Instalações prediais de esgoto sanitário • Destinam-se a coletar, conduzir e afastar da edificação os despejos provenientes do uso adequado doa aparelhos sanitários, provendo uma destinação apropriada • Conjunto de tubulações e acessórios destinados a coletar e transportar o esgoto sanitário, garantir que os gases passem para a atmosfera, evitando que esses cheguem aos ambientes sanitários • O destino final pode ser a rede pública coletora de esgotos ou um sistema particular tratamento em locais que não dispõe do sistema de coleta e transporte de esgotos INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 2 Introdução ➢Requisitos das instalações prediais esgoto sanitário • Evitar a contaminação da água (garantir qualidade de consumo) • Permitir rápido escoamento da água utilizada, evitando a ocorrência de vazamentos e formação de depósitos no interior das tubulações • Impedir que gases do interior desse sistema atinjam áreas de utilização • Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 3 Introdução ➢Requisitos das instalações prediais esgoto sanitário • Permitir a fácil inspeção de seus componentes • Impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação • Permitir a fixação de aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem a sua remoção para eventuais manutenções • Ser completamente separado do sistema predial de águas pluviais INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 4 Introdução ➢ Subsistema de coleta e transporte • Conjunto de aparelhos sanitários, tubulações e acessórios destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo ao destino adequado • Componentes ✓ Aparelhos sanitários ✓ Desconectores ✓ Ramais de descarga e de esgoto ✓ Tubos de queda ✓ Subcoletores e coletor predial ✓ Dispositivos complementares (caixa de gordura, caixas e dispositivos de inspeção) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIA 5 INSTALAÇÕES PREDIAIS 1 Introdução ➢Subsistema de ventilação • Conjunto de tubulações ou dispositivos destinados a encaminhar os gases para a atmosfera e evitar que se encaminhem para os ambientes sanitários • Componentes ✓ Ramais e colunas de ventilação ✓ Dispositivos de admissão de ar • Pode ser previsto de 2 formas ✓ Ventilação primária e secundária ✓ Somente ventilação primária (deve ser verificada a suficiência dessa ventilação) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIA 6 INSTALAÇÕES PREDIAIS 1 Introdução INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 7 Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) Figura 1 – Partes constituintes de uma instalação de esgoto Norma de Instalações prediais de esgoto sanitário ➢NBR 8160:1999 • Estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais de esgoto sanitário, para atender exigências mínimas quanto à higiene, segurança e conforto dos usuários • Não se aplica aos esgotos industriais ou semelhantes INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 8 TERMINOLOGIA – SUBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE 9 Terminologia ➢ Instalação primária de esgoto • Conjunto de tubulações e dispositivos onde têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento • Compreende: ✓ Coletor predial, subcoletores e caixas de inspeção ✓ Tubos de queda ✓ Ramais de descarga (que servem a um único aparelho) ✓ Ramais de esgoto (que servem a mais de um aparelho) ✓ Tubos ventiladores e colunas de ventilação ✓ Desconectores INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 10 Terminologia ➢ Instalação secundária de esgoto • Conjunto de tubulações e dispositivos onde não têm acesso os gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento • Protegida por desconector • São os ramais dos aparelhos ou conjuntos de aparelhos sanitários com exceção de vasos sanitários e mictórios • Fazem também parte os tubos de esgotamento de pias de cozinha (“tubos de gordura”), de tanques e de máquinas de lavar roupa INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 11 Introdução INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 12 Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) Figura 1 – Partes constituintes de uma instalação de esgoto Tubulação primária Tubulação secundária Terminologia ➢Aparelho sanitário • Aparelho ligado a instalação predial e destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos ou águas servidas • Inicia o sistema predial de esgoto sanitário INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 13 Mictório Bacia sanitáriaBanheira Lavatório Terminologia ➢Aparelho sanitário • Requisitos ✓ Impedir a contaminação da água potável (retrossifonagem e conexão cruzada) ✓Possibilitar acesso e manutenção adequados ✓Oferecer ao usuário conforto adequado 14 Terminologia ➢Bacia sanitária • Aparelho sanitário destinado a receber exclusivamente dejetos humanos • Dotados de fecho hídrico • São disponíveis 2 tipos de bacia sanitária • Bacias comuns ou não aspirantes: obtêm o arrastamento dos despejos somente pela ação da água de lavagem. Podem ser de sifão externo ou interno INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 15 Terminologia • Bacias auto-aspirantes ou auto-sinfonados ✓ arrastamento dos dejetos é reforçado por uma aspiração ocasionada pela disposição dos canais internos ao vaso ✓ Passagem interna é mais ampla, reduzindo a possibilidade de bloqueio (uso inadequado) ✓ Fecho hídrico mais profundo que nos vasos comuns (dispensa tubo ventilador) ✓ Pode ser de canal dianteiro ou posterior INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 16 Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 17 Fonte: MANCITYRE (1990) Figura 2 – Vasos sanitários auto-sinfonados Canal posteriorCanal dianteiro Terminologia ➢ Desconector • Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto aos deslocamento do esgoto • Devem proteger todos os aparelhos sanitários • Fecho hídrico: camada líquida, de nível constante, que em um desconector veda a passagem dos gases INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 18 Ar ambiente Fecho hídrico Tubo de esgoto com gases mal cheirosos Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 19 Tipos de desconectores Avulsos (externos) Individuais (sifões) Tubular De garrafa (copo) Coletivos Caixa sifonada Ralo sifonado Integrados Bacias sanitária Mictório Terminologia ➢Sifão (S) • Desconector destinado a receber efluentes do sistema predial • Fecho hídrico deve ter altura mínima de 50 mm INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕESPREDIAIS 1 20 Figura 3 – Pia com sifão Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) Terminologia ➢Sifão (S) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 21 Sifão em “S” Sifão universal Sifão em “copo” Figura 4 – Modelos de sifão Terminologia ➢Caixa sifonada (CS) • Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto • Forma cilíndrica • Tampa deve ser facilmente removível para facilitar a manutenção, mesmo a tampa dos ralos cegos INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 22 Caixa sifonada Terminologia ➢Caixa sifonada (CS) • Evita que odores e insetos provenientes dos ramais dos ramais de esgoto penetram pelas aberturas dos ralos • Produzido em ferro fundido ou PVC • Possuem de 1 a 7 entradas de esgoto com DN 40 e apenas uma opção de saída com DN 50 e DN 75 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 23 Terminologia ➢Caixa sifonada (CS) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 24 Figura 4 – Caixa sifonada Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) Terminologia ➢Caixa sifonada (CS) • Podem ser utilizadas caixas sifonadas para a coleta de despejos de um aparelho ou um conjunto de aparelhos sanitários (lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros) de uma mesma unidade autônoma, assim como as águas provenientes de lavagem de pisos • As caixas sifonada para lavagem de pisos devem ser providas de grelhas e, se unicamente utilizadas para esse fim, devem ter seus despejos encaminhados a rede coletora adequada INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 25 Terminologia ➢Caixa sifonada (CS) • Despejos provenientes de máquinas de lavar roupas e tanques situados em pavimentos sobrepostos podem ser descarregados em tubos de queda exclusivos, com caixa sifonada especial instalada em seu final • Caixas sifonadas que coletam despejos de mictórios devem ter tampas cegas e não podem receber contribuições de outros aparelhos INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 26 Caixa sifonada com tampa cega Terminologia ➢Ralos • Destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro • Dotados de grelha na parte superior • Despejos são encaminhados para caixa sifonada • Fabricados em ferro fundido e PVC • Disponíveis em 2 tipos: ralos seco e sifonado INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 27 Terminologia ➢Ralos • Ralos secos: recipiente sem proteção hídrica INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 28 Ralo seco com saída horizontal Ralo seco com saída vertical Terminologia ➢Ralos • Ralos sifonados: recipiente dotado de desconector INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 29 Terminologia ➢Ramal de descarga e de esgoto • Ramal de descarga (RD) ✓ Tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários ✓ No caso da bacia sanitária o ramal deve ser ligado diretamente a caixa de inspeção ou ao tubo de queda ✓ Ramais com efluente de gordura devem ser conectados a caixas de gordura INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 30 Terminologia ➢Ramal de descarga e de esgoto • Ramal de esgoto (RE) ✓ Tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga diretamente ou a partir de um desconector ✓ Ligações com o subcoletor ou coletor predial devem ser efetuadas por caixa de inspeção (pavimentos térreos) ou tubos de queda (pavimentos sobrepostos) ✓ O ramal térreo em edifícios com mais de um pavimento deverá ser conectado diretamente à caixa de inspeção INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 31 Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 32 Figura 4 – Ramal de esgoto Fonte: RODRIGUES (2014) Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 33 Figura 5 – Ligação de ramal de esgoto Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) Terminologia ➢Ramal de descarga e de esgoto • Devem permitir fácil acesso para desobstrução e limpeza • Todos os trechos horizontais previstos no sistema devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, apresentando declividade mínima constante: ✓ 2% para DN ≤ 75 mm ✓ 1% para DN ≥ 100 mm INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 34 Terminologia ➢Ramal de descarga e de esgoto • Nos trechos horizontais as mudanças de direção devem ser feitas com peças com ângulo central ≤ 45° • Mudanças de direção (horizontal para vertical e vice- versa) podem ser executadas com peças com ângulo central ≤ 90° • É vedada a ligação de ramal de descarga ou esgoto, através de inspeção existente em joelho ou curva, ao ramal de descarga da bacia sanitária INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 35 Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 36 Figura 6 – Mudança de direção em trecho horizontais Conexões admissíveis Conexões proibidas Arranjos de conexões admissíveis Fonte: RODRIGUES (2014) Terminologia ➢ Tubo de queda (TQ) • Tubulação vertical que recebe os efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto e descarga • Não deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele ligada ✓Bacia sanitária (100 mm) ✓Para tubos de queda que recebem efluentes de pias de copa, cozinha ou de despejo = DN 75 mm INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 37 Terminologia ➢ Tubo de queda (TQ) • Sempre que possível deve ser instalado em um único alinhamento vertical (sem desvios verticais) e diâmetro uniforme • Quando necessários desvios, as peças devem ter ângulo central ≤ 90°, de preferencia curvas de raio longo (raio médio da curvatura ≥ 2 ∙ 𝐷𝑖𝑛𝑡) ou duas curvas de 45° INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 38 Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 39 Figura 7 – Tubo de queda em edifícios de mais de 2 pavimentos Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 40 Figura 8 – Tubos de queda Fonte: RODRIGUES (2014) Terminologia ➢ Tubo de queda (TQ) • Para pias de cozinha e máquinas de lavar louças devem ser previstos tubos de queda providos de ventilação primária, os quais devem descarregar em caixa de gordura coletiva • Para edifícios com 2 ou mais andares, nos tubos de queda que recebam efluentes de pias, tanques, máquinas de lavar e similares (utilização de detergentes), devem ser adotadas soluções para evitar o retorno da espuma: ✓ Não efetuar ligações de tubulação de esgoto ou de ventilação nas regiõesde sobrepressão ✓ Efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com dispositivos que atenuem a sobre pressão ✓ Instalar dispositivo que evite o retorno da espuma INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 41 Terminologia ➢ Tubo de queda (TQ) • Zonas de sobrepressão ✓ Trecho de 𝑳 = 𝟒𝟎 ∙ 𝑫, imediatamente a montante do desvio para horizontal ✓ Trecho de 𝑳 = 𝟏𝟎 ∙ 𝑫, imediatamente a jusante do mesmo desvio ✓ Trecho horizontal de 𝑳 = 𝟒𝟎 ∙ 𝑫, imediatamente a montante do próximo desvio INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 42 Figura 9 – Zonas de sopressão Fonte: ABNT (1999) Terminologia • Subcoletor (SC) ✓ Tubulação que recebe os efluentes de um tubos de queda ou ramais de esgoto ✓ Deve ser construído, sempre que possível, na parte não edificada do terreno ✓ No caso de edifícios, em geral, são fixados sob a laje de cobertura do subsolo, por meio de braçadeiras, devendo ser protegido e de fácil inspeção INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 43 Figura 10 – Subcoletores Fonte: RODRIGUES (2014) ➢ Subcoletores e coletores prediais Construções térreas Edifícios em altura Subcoletor T u b o d e q u e d a T u b o d e q u e d a Subcoletor Terminologia ➢Subcoletores e coletores prediais • Coletor predial ✓ Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral, e o coletor público ou sistema particular ✓ Não deve existir inserções de quaisquer dispositivos ou impedimentos ao escoamento natural dos despejos, tais como desconectores, fundo de caixa de inspeção (cota inferior ao perfil do coletor) e bolsas de tubulações dentro de caixas de inspeção ✓ É permitida a inserção de válvula de retenção de esgoto INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 44 Terminologia ➢Subcoletores e coletores prediais • Devem ser preferencialmente retilíneos • Quando necessários, os desvios devem ser feitos com peças com ângulo central ≤ 45° (com elementos que permitam inspeção) • Trechos horizontais devem permitir escoamento por gravidade, devendo apresentar declividade constante ✓ Declividades mínimas iguais aos ramais de descarga e esgoto ✓ Declividade máxima = 5% INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 45 Terminologia ➢Subcoletores e coletores prediais • Variações de diâmetro devem ser feitas mediante o emprego de dispositivos de inspeção ou de peças especiais de ampliação • Tubulações aparentes: as interligações dos ramais de descarga, de esgoto e subcoletores devem ser feitas através de junções a 45°, com dispositivos de inspeção nos trechos adjacentes • Tubulações enterradas: as interligações devem ser feitas através de caixa de inspeção ou poço de visita INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 46 Terminologia ➢ Caixa de gordura (CG) • Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos nos esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes escoem livremente pela rede e obstruam a mesma • Seu uso é recomendado quando os efluentes contiverem resíduos gordurosos (pias de copa e cozinha) • Devem ser instaladas em locais de fácil acesso e com boas condições de ventilação INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 47 Terminologia ➢ Caixa de gordura (CG) • Quando não for exigida, o seu uso fica a critério do projetista • Em edifícios, pias de cozinha e máquinas de lavar devem ser ligados em tubos de queda independentes (tubos de gordura - TG), que conduzirão os efluentes para caixas de gordura coletiva (pavimento térreo) • No caso de edifícios não é permitido o uso de caixas individuais nos andares INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 48 Figura 10 – Caixa de gordura Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) Terminologia ➢Caixa de gordura (CG) • Caixas de gordura, poços de visita e caixas de inspeção devem ser: ✓ Perfeitamente impermeabilizados ✓ Providos de dispositivos adequados para inspeção ✓ Possuir tampa com fecho hermético ✓ Devidamente ventilados ✓ Constituídos de materiais não atacáveis INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 49 Terminologia ➢Caixa de gordura (CG) • Pré-moldadas ✓ Concreto armado (não se adapta aos tubos de PVC) ✓ Argamassa armada ✓ Plástico ABS ✓ Fibra de vidro ✓ Cerâmica ✓ Placas de PVC ✓ Polietileno ✓ Polipropileno, etc INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 50 Terminologia ➢ Caixa de gordura (CG) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 51 Caixa de PVC Caixa simples em concreto Terminologia ➢ Caixa de gordura (CG) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 52 Caixa de PVC com tampa em ABS Terminologia ➢ Caixa de gordura (CG) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 53 Caixa de PVC com tampa em ABS Terminologia ➢ Caixas e dispositivos de inspeção • Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações • Caixas de inspeção (CI) podem ser utilizadas para receber efluentes fecais INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 54 Figura 11 – Caixa de inspeção Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 55 Figura 12 – Modelo de caixa de inspeção para ligação no passeio Terminologia ➢ Caixas e dispositivos de inspeção • Em prédios de mais de 2 pavimentos, as caixas não devem ser instaladas a menos de 2,00 m de distância dos tubos de queda que contribuem para elas • A tampa deve ficar visível e nivelada ao piso, e ter vedação perfeita (impedir a saída de gases e insetos) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 56 Mínimo 2,00 m Região sujeita a flutuação de pressão e formação de ressalto hidráulico T u b o d e q u e d a Terminologia • Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações enterradas deve ser feitos com caixas de inspeção e poços de visita • Quanto a forma pode ser prismática, de base quadrada ou retangular ou cilíndrica • Pode ser de concreto, alvenaria ou plástico INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 57 Edificação Mudança de direção Junção de subcoletor Mudança de declividade ➢ Caixas e dispositivos de inspeção Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 58 Caixa de inspeção de PVC Caixa de inspeção de concreto Terminologia ➢Caixas e dispositivos de inspeção • Dispositivos de inspeção é a peça ou o recipiente para inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações • Devem ser instalados junto às curvas dos tubos de queda, de preferência à montante das mesmas sempre que forem inatingíveis por dispositivos de limpeza introduzidos pelas caixas de inspeção ou pelos demais ponto de acesso • O interior das tubulações,embutidas ou não, deve ser acessível por intermédio de dispositivos de inspeção INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 59 Terminologia ➢Caixas e dispositivos de inspeção • Requisitos dos dispositivos de inspeção: ✓ Ter abertura suficiente para permitir as desobstruções com a utilização de mecanismos mecânicos de limpeza ✓ Tampa hermética disponível ✓Quando embutidos em paredes no interior de edificações não devem ser instalados com tampa salientes INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 60 Terminologia ➢Caixas e dispositivos de inspeção • Para garantir a acessibilidade: ✓ Distância entre 2 dispositivos de inspeção ≤ 25,00 m ✓ Distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais próximo ≤ 15,00 m ✓ Comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmo e os dispositivos de inspeção ≤ 10,00 m INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 61 Terminologia ➢Caixa de passagem (CPs) • Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário • Enterradas e sem acesso para inspeção, destinada unicamente a permitir a junção em direções diversas • Substituem as conexões de mudança de direção (joelhos, curvas e junções), quando o ângulo entre 2 trechos foram diferentes de 45° INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 62 Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 63 Figura 13 – Caixa de passagem Planta Planta Corte longitudinal Corte longitudinal M in . 1 5 c m M in . 1 5 c m M in . 1 5 c m M in . 1 0 c m Mín. 15 cm Terminologia ➢ Caixa coletora (CC) • Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica • Deve ter os mesmos requisitos de impermeabilidade e materiais das caixas de gordura e inspeção • As bombas devem ser de construção especial, à prova de obstruções por águas servidas, massa e líquidos viscosos • O funcionamento das bombas deve ser automático e alternado, e equipada com alarme em caso de falhas mecânicas • A tubulação de recalque deve ser ligada a rede de esgoto de tal forma que seja impossível o refluxo do esgoto sanitário à caixa coletora INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 64 Terminologia ➢ Caixa coletora (CC) • Efluentes de aparelhos sanitários e dos dispositivos instalados em nível inferior ao do logradouro devem ser descarregados em uma ou mais caixas de inspeção, que deve ser ligadas a uma caixa coletora (receber esgoto por gravidade) • Dejetos são recalcados através de bombas da caixa coletora para uma caixa de inspeção (ou poço de visita), ramal de esgoto (ligado ao coletor predial), coletor predial ou sistema de tratamento de esgoto • Esgotos provenientes unicamente da lavagem de pisos ou automóveis, dispensa a caixa de inspeção, sendo os despejos encaminhados para uma caixa sifonada (D ≥ 40 mm) ligada diretamente a caixa coletora INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 65 Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 66 Figura 14 – Subsistema de coleta e transporte Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 67 Figura 15 – Detalhe de bomba submersível para esgoto Fonte: SPV Hidrotécnica Brasileira Ltda TERMINOLOGIA – SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO 68 Terminologia ➢ Ventilação primária • Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo núcleo do tubo de queda, o qual é prolongado até a atmosfera, constituindo a tubulação de ventilação primária • Tubulação de ventilação primária (VP): prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a ele ligado e com extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 69 Terminologia ➢ Ventilação primária • Se verificada que a ventilação primária não é suficiente, podem ser adotadas as seguintes medidas: ✓ Alterar as características geométricas do subsistema de coleta e transporte e, em seguida, verificar novamente a suficiência da tubulação ✓ Prover ventilação secundária INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 70 Terminologia ➢Ventilação primária • Tubo ventilador primário e a coluna de ventilação primária devem ser verticais e, sempre que possível, instalados em uma única prumada • Se necessárias mudanças de direção, devem ser feitas mediante a curva de ângulo central ≤ 90°, e com aclive mínimo de 1% INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 71 Terminologia ➢Ventilação primária • Nos prédios cujo sistema predial de esgoto sanitário já possua pelo menos um tubo ventilador primário de DN 100, fica dispensado o prolongamento dos demais tubos de queda até a cobertura, desde que estejam preenchidas as seguintes condições: ✓ Comprimento não exceda ¼ da altura total do prédio (medida vertical) ✓ Não receba mais de 36 unidades Hunter de contribuição ✓ Tenha coluna de ventilação prolongada até acima da cobertura ou em conexão com outra existente respeitando os limites tabelados INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 72 Terminologia ➢Ventilação primária • A extremidade aberta do tubo ventilador primário ou coluna de ventilação (CV) ✓ Deve estra situada acima da cobertura do edifício a uma distância mínima que impossibilite o encaminhamento das águas pluviais à mesma ✓ Não deve estar situada a menos de 4,00 m de qualquer janela, porta ou vão de ventilação, salvo se elevada pelo menos 1,00 m das vergas dos respectivos vãos ✓ Devidamente protegida nos trechos aparentes contra choques ou acidentes que possam danificá-la INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 73 Terminologia ➢ Ventilação primária ✓ Deve situar-se a uma altura mínima de 0,30 m acima da cobertura ou 2,00 m, em caso de laje utilizada para outros fins além de cobertura INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 74 Figura 16 – Prolongamento do tubo de queda ou da coluna de ventilação Fonte: ABNT (1999) Terminologia ➢Ventilação primária ✓ Provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada das águas pluviais INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 75 Figura 17 – Detalhe da ventilação primária (ligação da ventilação no último pavimento Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) Terminologia ➢Ventilação secundária • Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de colunas, ramais ou barriletes de ventilação, constituindo a tubulação de ventilação secundária • Ou seja, ramais e colunas de ventilação que interligam ramais de descarga ou de esgoto à ventilação primária, ou pela utilização de dispositivos de admissão de ar (VAA) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 76 Válvulas de admissão de ar (VAA) Terminologia ➢ Ventilação secundária • Tubulação de ventilação secundária (VSe): conjunto de tubos e conexões com finalidadede promover a ventilação secundária do sistema predial de esgoto sanitário • O Tubo ventilador de circuito (VC): VSe ligado a um ramal de esgoto e servindo a um grupo de aparelhos sem ventilação individual INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 77 Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 78 Figura 18 – Exemplos de sistemas com ventilação secundária Fonte: ABNT (1999) Dispositivos de admissão de ar (VAA) Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 79 Figura 19 – Exemplos de sistemas com ventilação secundária Fonte: ABNT (1999) Dispositivos de admissão de ar (VAA) Ramais e colunas de ventilação Terminologia ➢ Tubo ventilador (TV) • Tubo destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o sistema de esgoto e vice-versa, ou a circulação de ar no interior do mesmo, com a finalidade de proteger o fecho hídrico dos desconectores e encaminhas os gases para atmosfera • Quando desenvolvido por um ou mais pavimentos, esse tubo denomina-se coluna de ventilação (CV), extremidade superior aberta à atmosfera ou ligada ao tubo ventilador primário (VP) ou barrilete de ventilação) • O tubo ventilador que interliga o desconector, ramal de descarga ou de esgoto a uma coluna de ventilação ou VP é denominado ramal de ventilação INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 80 Terminologia ➢ Tubo ventilador (TV) • Barrilete de ventilação é a tubulação horizontal com saída para atmosfera em um ponto, destinado a receber um ou mais tubos ventiladores • Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1 %, de modo que qualquer líquido que nela ingresse possa escoar por gravidade para dentro do ramal de descarga ou de esgoto no qual ele tem origem • Quando não for conveniente o prolongamento de cada tubo até acima da cobertura, pode ser utilizado um barrilete de ventilação, sendo executado com aclive mínimo de 1% até o trecho prolongado INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 81 Terminologia ➢ Tubo ventilador (TV) • Em residências de um só pavimento, deve existir pelo menos um tubo ventilador, ligado diretamente a uma caixa de inspeção ou em junção ao coletor predial, subcoletor ou ramal de descarga de uma bacia sanitária e prolongado até acima da cobertura desse prédio • Nesse caso devem ser previstas a ligação de todos os desconectores a um elemento ventilado (respeitando-se as distâncias máximas) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 82 Diâmetro nominal do ramal de descarga (DN) Distância máxima (m) 40 1,00 50 1,20 75 1,80 100 2,40 Tabela 1 – Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador Fonte: ABNT (1999) Terminologia ➢ Tubo ventilador (TV) • Requisitos da coluna de ventilação: ✓ Diâmetro uniforme ✓ Extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de queda, em ponto situado abaixo da ligação do primeiro ramal de descarga ou de esgoto ou neste ramal ✓ Extremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou ligada a um VP a 0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do mais elevado aparelho sanitário por ele servido INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 83 Terminologia ➢ Tubo ventilador (TV) • Nos desvios do tubo de queda maiores que 45°, deve ser prevista ventilação de forma: ✓ Considerar tubo de queda como 2 tubos independentes, um acima e outro abaixo do desvio ✓ Fazer que a coluna de ventilação acompanhe o desvio do tubo de queda, conectando-os através de tubos ventiladores de alívio, acima e abaixo do desvio Obs.: Tubo ventilador de alívio: tubo ventilador ligando o tubo de queda ou ramal de esgoto ou de descarga à coluna de ventilação INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 84 Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 85 Figura 20 – Desvio de tubo de queda Fonte: ABNT (1999) Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 86 Figura 21 – Ventilação do ramal de descarga Fonte: CARVALHO JUNIOR (2009) SIMBOLOGIA87 Terminologia INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIAINSTALAÇÕES PREDIAIS 1 88 Figura 22 – Simbologia das instalações prediais de esgoto sanitário Fonte: ABNT (1999) • Dimensionamento PRÓXIMA AULA89 Referências 90 INSTALAÇÕES PREDIAIS 1 ➢ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8160. Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. ➢ CARVALHO JÚNIOR, R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009. ➢ CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. ➢ MACINTYRE, A. J. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1990. ➢ RODRIGUES, A. Instalações de Esgoto – Aula 7. Notas de aula da disciplina de instalações prediais. Campo grande: UFCG, 2014. INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESG. SANITÁRIO - TERMINOLOGIA
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