Buscar

AVALIANDO O APRENDIZAGEM

Prévia do material em texto

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 
AVALIANDO O APRENDIZAGEM 
 
AULA 01 - ADVOCACIA E ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 
1a Questão 
 
Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que 
"A indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa 
constitucional de acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade 
do advogado: 
 
 
 
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus. 
 nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular; 
 nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais; 
 nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância); 
 
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data. 
 
 
Explicação: 
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas 
corpus. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
No exercício da profissão o advogado é inviolável por seus atos. 
 
O estagiário regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no EOAB em conjunto com advogado. 
 os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a 
registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados ou contadores. 
 
O advogado é indispensável à administração da justiça e no seu ministério provado, presta serviço público 
e exerce função social. 
 
O exercício da atividade de advocacia e a denominação advogado são privativos dos inscritos na OAB. 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 1º, § 2º do EOAB em que a lei fala apenas no visto de advogados. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu 
com as obrigações trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou 
reclamação trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa 
CORRETA: 
 
 d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da 
indispensabilidade do advogado. 
 
c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior. 
 
a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao 
princípio da indispensabilidade do advogado. 
 
b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários 
mínimos é facultativo o patrocínio por advogado. 
 
 
Explicação: 
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em 
processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, 
já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o 
cliente. 
A regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar 
em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais 
(art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi 
considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma 
ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella 
Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Atualmente, uma pessoa - que não é Advogado - pode defender os seus interesses em juízo pessoalmente, isto é, 
sem constituir um Advogado? 
 
 (d) Só pode fazê-lo nos casos de impetração de habeas corpus, de Reclamacão Trabalhista, dos Juizados 
Especiais (Cíveis e Criminais) e da Justiça de Paz. 
 
(b) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus; 
 
(a) Não pode, em hipótese alguma; 
 
(c) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus, bem como na Ação Popular, na Reclamação 
Trabalhista, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e no Mandado de Segurança 
 
 
Explicação: 
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em 
processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, 
já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o 
cliente. 
No regime da Lei 9.099/95, como se sabe, nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes têm 
capacidade postulatória, podendo comparecer pessoalmente no processo, sem que estejam representadas por 
advogados, bacharéis em Direito regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil; nas causas acima 
daquele valor, a assistência é obrigatória (art. 9°). Na Lei 10.259/01, que instituiu os Juizados Especiais na Justiça 
Federal, se aplica o mesmo princípio do citado art. 9° da LJE, porquanto o seu art.10 estabelece que ¿As partes 
poderão designar por escrito representantes para a causa, advogado ou não¿. Essa disposição, não conflitando, 
antes, harmonizando-se com aquela, tem incidência no âmbito dos Juizados Federais nas causas de valor não 
excedente a vinte salários mínimos. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, 
portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo 
acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos 
e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu 
intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela 
defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação 
fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou 
conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu 
depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de 
guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e 
Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os 
fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. 
 Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, 
sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente. 
 
Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem 
jurídico inviolabilidade dos segredos. 
 
Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo 
cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
 
 
Explicação: 
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da 
advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e 
manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes 
também são invioláveis. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de 
empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem 
 
 conter o visto do advogado 
 
apresentar os dados do contador responsável.permitir a participação de outros profissionais liberais. 
 
indicar o advogado que representará a sociedade. 
 
 
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Advogado público da Defensoria do Estado X realiza atos de advocacia em favor de uma empresa de direito 
privado na área de cosméticos. Assinale a opção correta sobre os atos proticados pelo defensor: 
 
 são nulos porque foram realizados no âmbito do impedimento. 
 
são anuláveis porque foram realizados no âmbito da incompatibilidade. 
 
são válidos porque os advogados públicos advogam privadamente sem restrição. 
 
são válidos porque os advogados públicos não podem advogar contra a fazenda que os remunera. 
 
são nulos porque os advogados públicos são incompatíveis com a advocacia. 
 
 
Explicação: 
Os advogados públicos são advogados, inscritos na OAB na forma do Prov. 114/2006. Estão na categoria de 
impedimento, advogam com restrição. Os defensores públicos atuam exclusivamente no âmbito da defensoria 
Pública na defesa dos necessitados. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Assinale a opção correta: 
 
 
Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. 
 
A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades privativas da 
advocacia. 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional desde que 
observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do Estado/Distrito Federal onde 
estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB. 
 São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os limites de 
impedimento legal. 
 
As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas 
entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se 
sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
 
 
Explicação: 
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do impedimento - art. 
4°, parágrafo único, EOAB 
 
1a Questão 
 
Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de 
advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 
1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a 
exclusividade não vigora com relação à 
 
 
postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. 
 postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de 
habeas corpus. 
 
postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. 
 
impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de 
Pequenas Causas. 
 
postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data. 
 
 
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados 
Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que 
"são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder 
Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal 
Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. A interpretação conforme 
ao STF exclui da atividade privativa da advocacia: 
 
 
postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de 
habeas data. 
 
postulação nos Juizados de Pequenas Causas, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. 
 
 
 
impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de 
Pequenas Causas. 
 
 
 
postulação nos Juizados Especiais Civeis e Criminais, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e 
impetração de habeas corpus. 
 postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de 
habeas corpus. 
 
 
Explicação: 
Em ADI 1.127-8, o STF confirmou que na atividade privativa do advogado não se inclui: os feitos em Juizados 
Especiais Civeis e Federais Civeis, além da impetração de habeas corpus. nesse sentido, exclui-se a palavra 
"qualquer" expressa no inciso I do art. 1° do EOAB. Não há dispensabilidade em Juizados Especiais Criminais ou 
Juizados Especiais Federais Criminais. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a palavra de maneira 
ríspida a certa testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e 
desacato, respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata e remessa à Promotoria de 
Justiça com atribuição para investigação penal da comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do 
Estatuto da OAB e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre as manifestações de Alice, proferidas no 
exercício de sua atividade profissional, é correto afirmar que: 
 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de desobediência. Isso 
porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja 
constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal, com a ressalva ao delito de 
desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade 
jurisdicional. 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, 
nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade foi declarada pelo 
Supremo Tribunal Federal. 
 
podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a 
imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a Constituição Federal 
consagra a incolumidade da honra e imagem. 
 não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado tem 
imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de acordo com o 
Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de conflitar com a autoridade do 
magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia. 
 
 
Explicação: 
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da 
Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou 
desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem 
prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿. 
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no ordenamento 
jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não constituem injúria ou difamação 
punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador¿). 
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) 
ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; 
(2) acrescentou ao rol da imunidade o crime dedesacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser 
apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, 
Conselho de Contribuintes, etc.). 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 
8.906/1994. 
 
 A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia. 
 
É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual. 
 
 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma 
vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos do 
território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da 
OAB. 
 
 
São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB 
para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, 
no juizado especial cível, 
 
 
habeas corpus e mandado de segurança 
 
mandado de segurança. 
 habeas corpus 
 
habeas data e mandado de injunção. 
 
habeas corpus e ação popular 
 
 
Explicação: 
Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de 
segurança e ação popular exigem a presença do advogado. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94: 
 
 
Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
 Os integrantes das Procuradorias da Justiça; 
 
Da Procuradoria da Fazenda Nacional 
 
Os vinculados à Defensoria Pública 
 
Os Integrantes da Advocacia Geral da União; 
 
 
Explicação: 
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia: 
 
 d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal. 
 
b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais; 
 
c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal 
 
a)Consultoria, assessoria e direção jurídica; 
 
 
Explicação: 
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos 
nos quadros da OAB. 
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais. 
¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais 
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿ 
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que 
"A indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa 
constitucional de acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade 
do advogado: 
 
 
 nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância); 
 nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais; 
 nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular; 
 
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data. 
 
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus. 
 
 
Explicação: 
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas 
corpus. 
 
AULA 02 - INSCRIÇÃO NA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL 
1a Questão 
 
Estagiário de Direito, admitido por Sociedade de Advogados, que pratica atos dolosos de ocultação de informações, 
troca de documentos, ocultação de andamento processual e outras situações de abuso na atividade está sujeito 
 
 
aos regramentos contidos na legislação trabalhista. 
 apenas ao Código de Ética e Disciplina dos Advogados. 
 
apenas às regras do Código Civil, pelos danos causados. 
 
apenas ao Regulamento Geral da OAB. 
 ao Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, ao Código de Ética e Disciplina e demais 
regramentos da profissão de advogado, sem prejuízo de responder por eventuais danos civis e criminais 
pelo atos praticados. 
 
 
Explicação: 
O Estagiário se submete ao EOAB, RGOAB e CED. Poderá atuar isoladamente nas atividades previstas no RGOAB, 
art. 29, § 1º e responderá pelos atos praticados excedentes de sua habilitação na forma do art. 34, XXIX, EOAB. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O licenciamento do sócio integrante de Sociedade de Advogados para exercer atividade incompatível com a 
advocacia em caráter temporário 
 
 
será averbado junto à inscrição do Advogado e convertida automaticamente em cancelamento após 6 
meses 
 deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, não alterando sua 
constituição. 
 deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, alterando sua 
constituição. 
 deve ser averbado no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas, localizado na 
sede da sociedade. 
 não requer qualquer providência junto à OAB, desde que o afastamento não 
exceda de 1 (um) ano. 
 
 
Explicação: 
O art. 12 do EOAB estabelece as hipóteses de licenciamento do advogo quando passar a exercer em caráter 
temporário atividade incompatível com a advocacia. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(OAB 2016 - FGV - EXAME XIX - 2016.1/adaptada) - Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em 
Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como 
advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também 
em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. 
 
Diante do exposto, assinale a opção correta. 
 
 A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal 
do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio 
profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do 
Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano. 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição 
principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além 
da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do 
Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão. 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição 
principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além 
da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar junto ao Tribunal de Ética e 
Disciplina do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão. 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois oEstatuto da 
OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer 
intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição 
suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo. 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição 
principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu 
domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será 
facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram 
habitualidade no exercício da profissão. 
 
 
Explicação: 
Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende 
estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. 
§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, 
o domicílio da pessoa física do advogado 
§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em 
cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção 
judicial que exceder de cinco causas por ano. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Sobre o exercício das atividades privativas da advocacia, é INCORRETO afirmar que: 
 
 
O patrocínio de interesses de terceiros junto ao INPI, constituindo advocacia, somente é permitido aos 
inscritos nos quadros da OAB. 
 
Não se conhece de recurso subscrito apenas por estagiário de Direito, nem pode este subscrever, sozinho, 
emenda à petição inicial. 
 
o estagiário poderá assinar sozinho petição de juntada de documentos. 
 Se a procuração outorga poderes ao estagiário regularmente inscrito na OAB, é válida a intimação pela 
imprensa feita apenas em seu nome. 
 
O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar, em conjunto com advogado e sob 
responsabilidade deste, atos privativos de advocacia. 
 
 
Explicação: 
O estagiário possui uma inscrição limitada na OAB a certos atos previstos no art. 29, § 1° do EOAB. Ele não 
poderá tomar ciência de prazo. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Leia atentamente as afirmativas abaixo: 
I - A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB somente pode ser suscitada por advogados 
regularmente inscritos na OAB ou pelas autoridades competentes. 
II - O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu 
curso de graduação, ou onde possua seu domicílio. 
III - A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional. 
Sobre as afirmativas acima é correto afirmar: 
 
 
II 
 
I e III 
 III 
 
II e III 
 
I 
 
 
Explicação: 
 A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB pode ser suscitada por qualquer pessoa. O 
estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso 
de graduação. A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional. Essas são as regras 
previstas no EOAB para inscrição nos quadros da OAB. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
7. Sobre o cancelamento da inscrição de advogados, segundo o Estatuto da OAB, analise as asserções abaixo e, a 
seguir, marque a alternativa correta. I. Com o cancelamento da inscrição do advogado, ou do estagiário, 
desaparece o número de registro. II. O pedido de cancelamento pode ser realizado a qualquer momento, sem 
explicação de motivo. III. O cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo Conselho competente ou em virtude 
de comunicação por qualquer pessoa, nas hipóteses de aplicação da penalidade de exclusão do advogado, seu 
falecimento, ou ainda no caso deste passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a 
advocacia. IV. O pedido de cancelamento deve ser acompanhado de motivo justificado. Estão corretas as 
asserções: 
 
 I, II e III. 
 
I e III. 
 
II, III e IV. 
 
II e IV. 
 
I e II. 
 
 
Explicação: 
Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: 
I - assim o requerer; 
II - sofrer penalidade de exclusão; 
III - falecer; 
IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; 
V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. 
§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser promovido, 
de ofício, pelo conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa. 
§ 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número de inscrição 
anterior - deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 8º. 
§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser 
acompanhado de provas de reabilitação. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou 
a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus 
contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, 
cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. Diante do exposto, assinale a opção correta. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição 
principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu 
domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será 
facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram 
habitualidade no exercício da profissão. 
 A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição 
principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o 
seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho 
Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas 
por ano. 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto 
da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer 
intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua 
inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo. 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição 
principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além 
da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do 
Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão. 
 
Nenhuma das alternativas anteriores 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 10, §§ 1° e 2° do EOAB. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
"O Exame de Ordem será regulamentado por Provimento editado pelo Conselho Federal". 
Sobre o Exame de Ordem, assinale a alterntativa incorreta: 
 
 Os magistrados ou membros do Ministério Público (quando aposentados) podem solicitar sua inscrição 
nos quadros da OAB, cumprindo todos os demais requisitos, inclusive o Exame de Ordem. 
 
Um dos requisitos para o ingresso nos quadros da OAB é a aprovação no Exame de Ordem. 
 
Após obter aprovação no Exame de Ordem,o indivíduo deve verificar os demais incisos do artigo 8° do 
EOAB. 
 
O artigo 8° do EOAB (c/c o provimento nº 144/2011) elenca todas as condições necessárias para o 
pedido de inscrição como advogado. 
 
Há uma falsa ideia do senso comum segundo a qual o sucesso nesse exame resultaria em uma suposta 
inscrição automática nos quadros da OAB. 
 
 
Explicação: Os magistrados ou membros do Ministério Público (quando aposentados) podem solicitar sua inscrição 
nos quadros da OAB, cumprindo todos os demais requisitos, com exceção do Exame de Ordem. 
 
1a Questão 
 
O advogado poderá cancelar sua inscrição e posteriormente desejar retornar aos quadros da 
OAB. Aponte a alternativa incorreta quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova 
inscrição nos quadros de advogados de Seccional competente. 
 
 
Não exercer atividade incompatível com a advocacia. 
 Aprovação no Exame de Ordem. 
 
Pagamento de taxa. 
 
Prestar compromisso perante o Conselho. 
 Idoneidade moral. 
 
 
Explicação: 
O novo pedido de inscrição não exige que o interessado realize outro exame de rodem porque a prova de 
habilitação tem prazo de validade indeterminado, na forma do art. 13, § 1º do Prov. 144/2011. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(OAB/FGV/EXAME DE ORDEM XVI / adaptada) - Bernardo é bacharel em Direito, mas não está inscrito 
nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, apesar de aprovado no Exame de Ordem. Não obstante, tem 
atuação na área de advocacia, realizando consultorias e assessorias jurídicas. 
A partir da hipótese apresentada, nos termos do Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 
Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. 
 
Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do 
Brasil. 
 
Tal conduta é proibida, por ser equiparada à captação de clientela. 
 
Tal conduta é permitida, por ter o bacharel logrado aprovação no Exame de Ordem. 
 Tal conduta é proibida, tendo em vista a ausência de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
 
Explicação: 
A alternativa D está correta, pois são atividades privativas da advocacia os serviços de consultoria, assessoria e 
direção jurídica, sendo necessário a inscrição regular nos quadros da OAB, não podendo ser realizados por 
estagiários ou bacharéis em direito. O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação 
de advogado são privativos dos inscritos na OAB (Art. 1º, inciso II, e art. 3º da EAOAB). 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Um estagiário de advocacia de um grande escritório de Curitiba, regularmente inscrito na OAB, postulou em juízo, 
individualmente, medida de urgência, ante a ausência do advogado titular daquele escritório: 
 
 
As alternativas ¿b¿ e ¿c¿ estão corretas. 
 
A postulação é um ato anulável; 
 O estagiário estará sujeito a sanções civis, penais e administrativas e a postulação é um ato nulo; 
 
A postulação é válida por se tratar de atividade privativa de estagiário. 
 
A postulação é válida se o advogado titular do escritório ratificar o ato no prazo do art. 37 do CPC; 
 
 
Explicação: O art. 29, parágrafo primeiro do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário no âmbito judicial: fazer 
carga dos autor; solicitar certidão e assinar sozinho petição de juntada de documentos. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(OAB/2012) Terêncio, após intensa atividade advocatícia, é acometido por mal de origem psiquiátrica, mas 
diagnosticado como passível de cura após tratamento prolongado. Não podendo exercer os atos da vida civil, 
apresenta requerimento à OAB. No concernente ao tema, à luz das normas aplicáveis, é correto afirmar que é caso 
de: 
 
 
Impedimento ao exercício profissional, mantida a inscrição na OAB; 
 Licença do exercício da atividade profissional; 
 
Cancelamento da inscrição como advogado; 
 
Penalidade de exclusão por doença; 
 
 
Explicação: Conforme art. 12, inciso III do EOAB 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(VII Exame Unificado OAB - FGV - 2012) Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia 
e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de estagiários da OAB, sendo 
correto afirmar: 
 
 
Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento 
junto à OAB. 
 
É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior. 
 
Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade. 
 Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB. 
 
 
Explicação: 
Para realizar a inscrição, o estudante deverá atender a alguns requisitos exigidos pelo Estatuto da OAB (Lei nº 
8.906/94) para se inscrever como estagiário no quadro da OAB é necessário preencher os requisitos mencionados 
nos incisos I, III, V, VI e VII do artigo 8º, do Estatuto da OAB. 
De acordo com o EOAB para a Inscrição de estagiário é necessária a apresentação : 1. Certidão original 
atualizada, com firma reconhecida, expedida pela faculdade de direito, constando expressamente que o aluno 
está matriculado no 7º período em diante, ou seja, já esteja cursando um dos dois últimos anos letivos da 
faculdade, ou certidão de colação de grau com reconhecimento de firma. 
2. Declaração do Escritório Modelo ou do Estágio Supervisionado (original com firma reconhecida) 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
A inscrição do profissional advogado: 
 
 
não poderá ser cancelada por inexstir tal hipótese na legislação pertinente. 
 
não há hipótese de nova inscrição, após cancelamento. 
 
será restaurada, após cancelamento, mediante novo pedido de inscrição, com o restabelecimento do 
número de inscrição anterior. 
 será cancelada a partir do momento em que ele passar a exercer, em caráter definitivo, atividade 
incompatível. 
 
será restaurada, após cancelamento, mediante novo pedido de inscrição e aprovação em novo 
Exame de Ordem. 
 
 
Explicação: 
o fundamento da questão encontra-se no art. 11 do EOAB. A incompatibilidade permanente requer o cancelamento 
da inscrição na OAB. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(XXIII Exame OAB/2017/adaptada) - Diogo é estudante de Direito com elevado desempenho acadêmico. Ao 
ingressar nos últimos anos do curso, ele é convidado por um ex-professor para estagiar em seu escritório. 
 
Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo ganha a confiança dos sócios do 
escritório e passa a, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, retirar e devolver autos em cartório, 
assinando a respectiva carga; visar atos constitutivos de sociedades para que sejam admitidos a registro; obter 
junto a escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; assinar 
petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos; e subscrever embargos de declaração 
opostos em face de decisões judiciais. 
 
Considerando as diversas atividades desempenhadas por Diogo, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, 
de acordo com o Estatuto e Regulamento da OAB, ele pode: 
 
 
assinar petições de juntada de documentos em processos administrativos, e subscrever embargos de 
declaração opostos em face de decisões judiciais e administrativas. 
 
assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos administrativos, 
nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais. 
 
retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos constitutivos de 
sociedades, paraque sejam admitidos a registro. 
 
obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos findos, mas não 
de processos em curso, bem como subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões 
judiciais. 
 obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos em curso ou 
findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. 
 
 
Explicação: 
O Estagiário regularmente inscrito na OAB e portador da carteira de Estagiário pode praticar todos os atos previstos 
no artigo 1º, do Estatuto da OAB, desde que de forma conjunta com Advogado regularmente inscrito ou sob 
supervisão deste. 
O Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAb prevê algumas tarefas que o Estagiário pode conduzir 
isoladamente, sem participação de advogado, apenas sob responsabilidade deste: 
1. retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; 
2. obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou 
findos; 
3. assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. 
Ainda, quando receber autorização ou substabelecimento de Advogado, o Estagiário poderá comparecer 
isoladamente para a realização de atos extrajudiciais. 
 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
O artigo 1.º do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB) prevê que é atividade privativa 
da advocacia a ¿consultoria, assessoria e direção jurídicas¿. Dentre as opções abaixo, marque a incorreta. 
 
 
Consultoria, assessoria e direção jurídicas somente podem ser anunciadas por advogado(a) regularmente 
inscrito(a) nos quadros da OAB. 
 A gerência de setor jurídico de empresa de qualquer natureza somente pode ser ocupada por pessoa não 
inscrita na OAB com permissão expressa do Conselho Seccional respectivo. 
 
O gestor do setor jurídico de empresa de qualquer natureza deve estar regularmente inscrito nos quadros 
da OAB, sob pena de exercício irregular de atividade profissional. 
 
Empresas privadas, públicas e paraestatais estão sujeitas à norma do art. 1º do EOAB. 
 
Qualquer pessoa pode comunicar à OAB situação de violação à norma referida. 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 1° do EOAB combinada com art. 7° do RGOAB. 
 
AULA 03 – DA ATIVIDADE ADVOCATÍCIA 
 
1a Questão 
 
Em conformidade com as disposições do Código de Ética e Disciplina acerca (CED) dos deveres dos advogados 
públicos, marque a opção ERRADA: 
 
 Com base na garantia constitucional da liberdade profissional, a advocacia pública não se vincula com a 
OAB. 
 
Os advogados públicos podem participar de conselhos da OAB. 
 
Preservar suas prerrogativas e zelar pelo direito de receber igual tratamento das pessoas com as quais se 
relacione. 
 
Exercer suas funções com independência técnica, contribuindo para a solução ou redução de litigiosidade, 
sempre que possível. 
 
Os advogados públicos devem submeter-se às normas constantes da Lei 8.906/94 (EOAB), do CED e 
demais atos normativos editados pela OAB, salvo quando colidirem com as normas específicas dos seus 
cargos. 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 3º e parágrafo único do EOAB, art. 9º e 10 do RGOAB, bem como no Prov. 114. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(XX Exame Unificado/2016/ADAPTADA) - Rodrigo outorgou mandato à advogada Lívia para postular em juízo o 
adimplemento de obrigação de fazer em face de uma concessionária de serviços públicos. Ocorre que Lívia, por 
problemas pessoais, após a citação da ré, não desejou mais atuar como advogada na causa. Nestas condições, 
Lívia deverá: 
 
 notificar Rodrigo da renúncia ao mandato por carta e, após, deverá comunicar ao juízo, mas, nos dez dias 
seguintes à notificação ao cliente da renúncia, Lívia continuará obrigada a representar Rodrigo, a menos 
que seja substituída por outro advogado antes do término desse prazo. 
 
notificar Rodrigo da renúncia ao mandato por carta. Após, deverá comunicar ao juízo, mas continuará 
obrigada a representar Rodrigo em juízo até que decorridos dez dias da ciência apostada pelo magistrado 
da renúncia nos autos 
 
comunicar ao juízo a renúncia ao mandato, liberando-se, após a protocolização da petição, do dever de 
representar Rodrigo em juízo. 
 
comunicar ao juízo a renúncia ao mandato, e, posteriormente, notificar Rodrigo, continuando obrigada a 
representar o cliente até que ele constitua novo advogado ou defensor público. 
 
não há que se falar em notificação ao juízo e tão pouco para a parte, pois a renúncia é um direito 
subjetivo do advogado. 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 5° §3° do EOAB c/c art. 6º do RG. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Convidado por um Cliente para ingressar num processo cível que tramita na 19ª. Vara Cível do Rio de Janeiro, em 
substituição ao Colega/Advogado que está funcionando naquele processo, o que Você faria? 
 
 
(c) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente; a seguir, entraria em contacto com o 
Colega/Advogado, comunicando-lhe a sua substituição no processo e solicitando a devolução dos 
documentos do Cliente; 
 (b) Primeiramente, examinaria os autos do processo; a seguir, aceitando o convite, entraria em contato 
com o Colega/Advogado e solicitaria um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato e, por fim, 
havendo a recusa do Colega/Advogado, o notificaria de sua destituição do mandato; 
 
(a) Primeiramente, entraria em contacto com o Colega/Advogado e solicitaria um substabelecimento ou 
nova procuração e, por fim, examinaria os autos do processo para nele atuar; 
 
(d) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente. A seguir, ingressaria nos autos daquele processo, 
requerendo a juntada da procuração e a notificação do Colega/Advogado de sua destituição do mandato. 
 
 
Explicação: 
As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca. Por isso, o advogado deve sempre 
informar o seu constituinte dos riscos de sua pretensão e das consequências da demanda. O advogado não se 
subordina a intenções contrárias do cliente, mas deve procurar esclarecê-lo quanto à estratégia traçada. 
O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento 
deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. 
Também não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, 
em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe tenham sido solicitadas, 
renuncie ao mandato. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Fonte (adaptada): Prova: FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XII - Primeira Fase. Alberto é advogado 
de Beatriz em determinada ação que tramita perante o Juizado Especial Federal de Belém/PA. Após os trâmites 
necessários, a postulação vem a ser julgada improcedente. Em decorrência de julgamento de recurso, a decisão foi 
mantida. Alberto comunicou o resultado à sua cliente que, tendo tomado ciência, manteve-se silente. Houve o 
trânsito em julgado da decisão. Sob a perspectiva do Código de Ética e Disciplina da Advocacia, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 
O mandato conferido ao advogado não cessa mesmo depois de concluída a causa. 
 
Após o trânsito em julgado, o mandato conferido ao advogado continua a ser cumprido. 
 
O resultado infrutífero da causa é considerado como quebra do mandato. 
 
O final da causa só extinguirá o mandato conferido ao advogado se este contiver poderes específicos 
para atuar em determinada instância. 
 O final da causa presume o cumprimento do mandato conferido ao advogado.Explicação: 
O fundamento encontra-se no art. 13 do Código de Ética. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se 
cumprido e extinto o mandato. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Júlio e Lauro constituíram o mesmo advogado para, juntos, ajuizarem ação de interesse comum. No curso do 
processo, sobrevieram conflitos de interesse entre os constituintes, tendo Júlio deixado de concordar com Lauro 
com relação aos pedidos. Nessa situação hipotética, deve o advogado 
 
 
a) designar, com prudência e cautela, por substabelecimento com reservas, um advogado de sua 
confiança. 
 
c) manter com os constituintes contrato de prestação de serviços jurídicos no interesse da causa, 
resguardando o sigilo profissional. 
 
d) assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o patrocínio de ambos, em ações individuais. 
 b) optar, com prudência e discernimento, por um dos mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o 
sigilo profissional. 
 
 
Explicação: 
Código de Processo Civil no art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a 
qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a 
renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor. 
§ 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o 
mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo 
§ 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido 
outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da 
renúncia. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Considere-se que um procurador municipal, concursado, tenha recebido determinação de seu superior hierárquico 
para adotar determinada tese jurídica da qual ele discordasse por atentar contra a legislação e jurisprudência 
consolidada, inclusive, tendo Já emitido sua opinião, anteriormente, em processos e artigos doutrinários de sua 
lavra, sobre o mesmo tema em sentido contrário ao que determina o superior hierárquico. Nessa situação, o 
advogado público poderia ter recusado tal determinação de seu superior? 
 
 
Sim, visto que inexiste hierarquia entre procuradores municipais concursados. 
 
Não, pois o conceito de liberdade e independência é exclusivo aos advogados particulares, 
que podem, ou não, aceitar uma causa. 
 
Não, porque, sendo detentor de cargo público, ele teria o dever de atender aos interesses 
maiores da administração pública. 
 
Não, porque o advogado público não se submete aos ditames da OAB e sim de sua instituição. 
 Sim, lastreado em sua liberdade e independência e, também, porque a adoção da mencionada 
tese jurídica afrontaria posicionamento anterior seu. 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 5° do Prov. 114/2006 do Conselho federal que estabelece que o advogado público 
possui independência técnica. O mesmo está descrito no art. 8° do CED de 2015. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Um advogado, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando uma causa. Nesse caso, com relação 
ao procedimento correto perante o seu cliente, ele deve: 
 
 
renunciar ao mandato e continuar representando o autor até ele constituir um novo advogado. 
 
comunicar ao autor a desistência do mandato e indicar outro advogado para substituí-lo. 
 
fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar tal fato ao 
cliente. 
 
não é dado ao advogado o direito de renunciar ao mandato que lhe foi conferido. 
 comunicar ao cliente a desistência do mandato e funcionar no processo nos dez dias subseqüentes, se 
necessário. 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 5°, §3° do EOAB c/c art. 6° do RG. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
A renúncia aos poderes outorgados para fins de representação judicial deve obedecer aos requisitos do Estatuto da 
Ordem dos Advogados do Brasil e demais instrumentos normativos que tratem do tema. Do ordenamento jurídico 
brasileiro consta a seguinte obrigação a ser observada em caso de renúncia: 
 
 
Renúncia 
por 
escrito ao 
direito 
sobre os 
honorário
s 
advocatíci
os. 
 Omissão 
do motivo 
da 
renúncia 
no termo 
que será 
juntado 
aos 
autos. 
 
Registro 
da 
renúncia 
junto à 
Comissão 
de Ética e 
Disciplina 
da 
Seccional 
da OAB 
onde o 
advogado 
tem 
inscrição 
principal. 
 
Acompan
hamento 
do 
processo 
pelo 
prazo de 
30 dias 
ou até 
que outro 
patrono 
seja 
nomeado 
nos 
autos. 
 
Publicaçã
o da 
renúncia 
pela 
imprensa 
local. 
 
 
Explicação: 
O artigo 112 do NCPC trata da renúncia ao mandato pelo advogado, que somente o exonera das obrigações dele 
decorrentes após 10 dias da comunicação da renúncia ao juízo, acompanhada de prova de prévia comunicação ao 
mandante. 
No caso de mandato outorgado solidariamente a mais de um advogado, pode qualquer deles declarar ao juízo sua 
renúncia ao mandato, independentemente de prévia comunicação ao cliente, caso em que fica imediatamente liberado 
de suas obrigações contratuais, porque a parte continuará com representação nos autos, não obstante a renúncia. 
Em relação a NCPC a novidade está no § 2º, ao evidenciar que, havendo vários advogados, o renunciante não precisa 
comunicar o mandante, que continuará representado por outro, apesar da renúncia. É irrecusável que a regra alcance 
também a hipótese de o renunciante ser advogado substabelecido com reservas. O substabelecente, neste caso, 
continua a representar o mandante, a despeito da renúncia do substabelecido, dispensada também a comunicação 
referida no caput.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São 
Paulo: Saraiva, 2015. p. 120). 
1a Questão 
 
Na defesa de clientes, quando estes postulam no mesmo polo de relação processual, sob o patrocínio do mesmo 
advogado, surgir divergências entre si, que atitude deverá tomar o profissional? 
 
 Renunciar ao mandato de um deles, mediante notificação com a omissão do motivo. 
 
Desistir da causa requerendo ao juiz que determine o chamamento dos clientes para as necessárias 
providências. 
 
Renunciar ao mandato de um deles, mediante notificação com a expressa declaração do motivo. 
 
continuar patrocinando ambos constituintes, resguardando o sigilo profissional. 
 
Renunciar ao mandato de ambos, mediante notificação com a expressa declaração do motivo. 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se expresso no art. 20, caput do CED de 2015. Sobrevindo conflitos entre 
constituintes, o advogado deverá optar com prudência e discrição por um deles, resguardadndo o sigilo 
profissional. A renúncia é direito do advogado e é sem informar o motivo. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Advogados estrangeiros, via de regra, podem atuar profissionalmente no território nacional desde que cumpram 
todas as exigências previstas no Provimento 91/2000 e exclusivamente com a finalidade de 
 
 
emitir parecer para instituição na qualidade de amicus curiae. 
 prestar consultoria em direito estrangeiro. 
 
representar clientes perante cartórios extrajudiciais. 
 
atuar em Organizações Não Governamentais (ONGs). 
 
defesa judicial de representações diplomáticas. 
 
 
Explicação: 
É vedade o procuratório nacional aos advogados estrangeiros, ou brasileiros formados e habilitados no exterior. Só 
ingressam em território nacional com autorização da OAB, com inscrição como consultor estrangeiro de seu pais 
de oriegem. regra expressa no prov. 91/2000 co Conselho Federal da OAB 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Sobre o tema "deveres do advogado" assinale a opção correta. 
 
 
O Direito é um instrumento para mitigar desigualdades, não obstante seja uma atividade mercantil 
 
O advogado vinculado aocliente ou constituinte estabelece uma relação de subordinação quando há 
prestação permanente de serviços ao mesmo cliente ou empregador. 
 
Um advogado poderá figurar como sócios em duas Sociedades de advoados no mesmo território. 
 
Não é permitida a recusa da causa pelo advogado em razão de direito que também lhe seja aplicável. 
 É defeso ao advogado expor os fatos em juízo ou na via administrativa falseando 
deliberadamente a verdade e utilizando-se de má-fé. 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 6° do CED de 2015. Um advogado não pode integrar duas sociedades no mesmo 
território. É permitido a recusa em casos de direito que lhe seja aplicável. Não há relação de subordinação entre 
cliente e advogado e não é atividade mercantil. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como 
Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar 
como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o 
exercício de suas atividades. 
 
Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o 
cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada. 
 
Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a advogacia em 
qualquer hipótese. 
 
Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia 
privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições. 
 
Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da 
advocacia e não o cancelamento de sua inscrição. 
 
 
Explicação: 
Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil 
exige noa art. 3° a inscrição do advogado no Conselho seccional do local da posse como advogado público. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Um advogado, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando uma causa. Nesse caso, com relação 
ao procedimento correto perante o seu cliente, ele deve: 
 
 comunicar ao cliente a desistência do mandato e funcionar no processo nos dez dias subsequentes, se 
necessário. 
 
fazer um substabeleceimento com reservas de poderes. 
 
renunciar ao mandato e continuar representando o autor até ele constituir um novo advogado. 
 
comunicar ao autor a desistência do mandato e indicar outro advogado para substituí-lo. 
 
fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar tal fato ao 
cliente. 
 
 
Explicação: 
o fundamento está no art. 5°, § 3/ do EOAB combinado com art. 6º do RG. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
O Código de Ética e Disciplina da OAB permite ao Advogado: 
 
 
Contratar seus honorários com a cláusula quota litis, para receber, em pagamento de seu trabalho 
profissional, um automóvel arrolado no processo de inventário que advoga 
 
Estipular os seus honorários em valores inferiores aos da Tabela de Honorários elaborada pela OAB; 
 
Divulgar a lista de seus clientes e suas causas, exceto as que corram em segredo de justiça; 
 Substabelecer a um Colega, com reservas, o mandato judicial, sem conhecimento do 
Cliente/outorgante; 
 
 
Explicação: 
O substabelecimento é a transferência de poderes a um outro advogado não mencionado na procuração 
(substabelecido) que poderá, a partir desse instrumento, atuar isoladamente no processo (substabelecimento sem 
reservas de iguais poderes) ou, assumindo os mesmos poderes do antigo patrono (substabelecente), atuar em 
conjunto ou separadamente. 
A questão trata do substabelecimento sem reservas, o que significa que o advogado constituído retira-se 
completamente do patrocínio da demanda, permanecendo na defesa dos interesses do constituinte apenas o 
substabelecido. 
Dessa forma, como a relação com o cliente é pautada na confiança recíproca e, sendo um substabelecimento sem 
reservas, a regra contida no artigo 24, § 2º do Código de Ética e Disciplina exige o prévio e inequívoco 
conhecimento do cliente. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Bernardo recebe comunicação do seu cliente Eduardo de que este havia 
desistido da causa que apresentara anteriormente, por motivo de viagem a trabalho, no exterior, em decorrência 
de transferência e promoção na sua empresa. Houve elaboração da petição inicial, contrato de prestação de 
serviços e recebimento adiantado de custas e honorários advocatícios. Nesse caso, nos termos do Código de Ética 
da Advocacia, deve o advogado 
 
 
realizar contrato vinculando o cliente ao escritório 
 
devolver os honorários antecipados sem abater os custos para o escritório 
 prestar contas ao cliente de forma pormenorizada 
 
arquivar os documentos no escritório como forma de garantia 
 
 
Explicação: 
O advogado precisa agir de forma clara e objetiva com relação aos honorários, seja no momento da contratação, 
seja após a finalização do processo. Para isso, é necessário formalizar, sempre que possível, as instruções com 
relação aos valores a serem recebidos, caso a causa contratada tenha êxito. Elaborar um contrato de honorários 
explicitando valores dos serviços, como se dará o andamento do processo e de que maneira serão realizados os 
cálculos dos valores a serem apurados é a melhor estratégia para evitar problemas no futuro. 
Para evitar desconfianças busque sempre explicitar quais serviços foram prestados e por qual motivo o cliente esta 
pagando por aquele valor. 
O timesheet é uma ferramenta bastante conhecida no mercado jurídico e que auxilia diversos profissionais a 
fazerem esse tipo de prestação de contas, demonstrando ao cliente absoluto rigor e respeito com relação ao 
investimento feito em um profissional. 
Esse tipo de ferramenta permite ao advogado contabilizar todos os gastos feitos na elaboração de peças, 
diligencias junto aos fóruns, telefonemas necessários, cópias e outros gastos decorrentes do patrocínio de uma 
causa. O esclarecimento desses custos em uma fatura possibilita tranquilizar o cliente deixando-o mais satisfeito 
com relação à atenção que vem dada a sua demanda e também aos recursos que vem depositando no profissional. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
O exercício da advocacia é privativo dos inscritos na OAB. Nesse sentido, é defeso ao advogado e à sociedade 
estrangeira: 
 
 
a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil; 
 
o pagamento de anuidade para inscrição nos quadros. 
 
a consultoria em direito estrangeiro do seu país de origem; 
 o procuratório e a consultoria em direito brasileiro; 
 
o uso da razão social ¿Consultores em Direito Estrangeiro¿; 
 
 
Explicação: 
Conforme provimento 91/2000, art. 1°. 
 
AULA 04 - DOS DIREITOS DOS ADVOGADOS 
 
1a Questão 
 
Artruges, advogada há longos anos, é contratada para representar os interesses de Esculápio, que está preso à 
disposição da Justiça criminal. Ao procurar contatar seu cliente, verifica que ele está em penitenciária, considerado 
incomunicável, por determinação de normas regulamentares do sistema. Apesar disso, requer o acesso ao seu 
cliente, que foi indeferido. Consoante as normas legais e estatutárias, é correto afirmar que: 
 
 
é legal manter o não do seu patrono no carcere. 
 é ilegal vedar a presença do advogado no contato com seu cliente, ainda que considerado 
incomunicável. 
 
a atuação do advogado deve estar submetida aos regulamentospenitenciários, para a sua própria 
segurança. 
 
o advogado, quando for contatar o seu cliente em prisão, deve ser acompanhado por representante da 
OAB. 
 
os estabelecimentos penitenciários civis devem organizar as visitas dos advogados por ordem de 
chegada. 
 
 
Explicação: 
Art. 7,III do EOAB. A incomunicabilidade do preso não incide sobre a defesa técnica. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Renato, advogado em início de carreira, é contactado para defender os interesses de Rodrigo que está detido em 
cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca informações sobre sua situação, recebendo 
como resposta do servidor público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a 
autoridade policial e, por isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade 
tivesse liberado os autos para realização de diligências. À luz das normas aplicáveis, 
 
 
o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da 
autoridade policial. 
 
no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar os 
autos do inquérito policial. 
 o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem procuração ou 
conclusos à autoridade policial. 
 
o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da 
autoridade policial. 
 
 
Explicação: 
A lei Federal 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB)garante ao advogado "examinar, em qualquer 
repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, 
ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos" (artigo 7º, XIV). 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(XXI Exame Unificado /OAB/27/11/2016) - Adolfo, policial militar, consta como envolvido em fato supostamente 
violador da integridade física de terceiros, apurado em investigação preliminar perante a Polícia Militar. No curso 
desta investigação, Adolfo foi notificado a prestar declarações e, desde logo, contratou a advogada Simone para 
sua defesa. Ciente do ato, Simone dirige-se à unidade respectiva, pretendendo solicitar vista quanto aos atos já 
concluídos da investigação e buscando tirar cópias com seu aparelho celular. Além disso, Simone intenta 
acompanhar Adolfo durante o seu depoimento designado. Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 
É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos da investigação, no que se 
refere aos atos já concluídos e documentados, porém, a possibilidade de emprego do telefone celular para 
tomada de cópias fica a critério da autoridade responsável pela investigação. Também é direito de ambos 
que Simone esteja presente no depoimento de Adolfo, sob pena de nulidade absoluta do ato e de todos os 
elementos investigatórios dele decorrentes. 
 
É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos, no que se refere aos atos 
já concluídos e documentados, bem como empregue o telefone celular para tomada de cópias digitais, o 
que não pode ser obstado pela autoridade responsável pela investigação. Também é direito de ambos que 
Simone esteja presente no depoimento de Adolfo, sob pena de nulidade relativa apenas do ato em que 
embaraçava a sua presença. 
 
Considerando-se de uma investigação preliminar Simone tem direito de examinar os autos, tão somente 
na presença da autoridade policial. 
 
Considerando cuidar-se de mera investigação preliminar, Simone não possui o direito de examinar os atos 
já concluídos e documentados ou tomar cópias. Do mesmo modo, por não se tratar de interrogatório 
formal, mas mera investigação preliminar, sujeita à disciplina da legislação castrense, não configura 
nulidade se obstada a presença de Simone no depoimento de Adolfo. 
 É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos, no que se refere aos atos 
já concluídos e documentados, bem como empregue o telefone celular para tomada de cópias digitais, o 
que não pode ser obstado pela autoridade responsável pela investigação. Também é direito de ambos que 
Simone esteja presente no depoimento de Adolfo, sob pena de nulidade absoluta do ato e de todos os 
elementos investigatórios dele decorrentes. 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se no art. 7° incisos XIII a XV e inciso XVI, EOAB 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Mévio, advogado de longa data, pretendendo despachar uma petição em processo judicial em curso perante a 
Comarca Y, é surpreendido com aviso afixado na porta do cartório de que o magistrado somente receberia para 
despacho petições que reputasse urgentes, devendo o advogado dirigir-se ao assessor principal do juiz para uma 
prévia triagem quanto ao assunto em debate. À luz das normas estatutárias, é correto afirmar que: 
 
 
a triagem realizada por assessor do juiz permite melhor eficiência no desempenho da atividade judicial 
e não colide com as normas estatutárias. 
 o advogado tem direito de dirigir-se diretamente ao magistrado no seu gabinete para despachar 
petições sem prévio agendamento. 
 
como há hierarquia entre magistrados e advogados, o advogado só poderá despachar com assessores. 
 
a organização do serviço cartorário é da competência do juiz, que pode estabelecer padrões de 
atendimento aos advogados. 
 
a duração razoável do processo é princípio que permite a triagem dos atos dos advogados e o exercício 
dos seus direitos estatutários. 
 
 
Explicação: 
 Art. 6° e Art. 7º, inciso VIII da lei 8.906/94. O advogado deve dirigir-se diretamente aos magistrados. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Um advogado foi preso em flagrante e indiciado por homicídio doloso triplamente qualificado de sua convivente. 
Em defesa, alegou a nulidade da lavratura do auto por não ter a presença de representante da OAB quando preso. 
Sobre esta alegação é correto afirmar: 
 
 
somente quando preso em razão da profissão terá direito à sala de Estado Maior. 
 a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante não gera a nulidade 
conforme determinado pelo STF em julgamento de ADI 1127-8 em 2006 em que foi decidido a 
interpretação conforme com redução de texto. 
 
a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante gera a nulidade e lhe 
concede o direito de ficar em sala de Estado Maior; 
 
a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante gera a nulidade, mas 
terá direito à sala de Estado Maior; 
 
Somente quando preso por prática de crime inafiançável terá direito a sala de Estado Maior. 
 
 
Explicação: 
A ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante não gera a 
nulidade conforme determinado pelo STF em julgamento de ADI 1127-8 - DOU 26-5-2006, com redução de 
texto. Retira-se a expressão "sob pena de nulidade" do inciso IV do art. 7º do EOAB. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Numa Audiência de Instrução e Julgamento na 44ª Vara Cível do Rio de Janeiro, quando fazia a sustentação oral, o 
Advogado do Réu injuriou e difamou o Advogado do Autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do 
Réu por tal comportamento? 
 
 
Ser processado civilmente e punido pela OAB, pelas ofensas proferidas contra o Colega; 
 
Ser advertido pelo Juiz para não mais ofender o Colega, sob pena de responder criminalmente e também 
ser punido pela OAB, pelos excessos que cometeu; 
 
Ser processado criminalmente, pelos crimes de injúria e difamação e também disciplinarmente (pela 
OAB), pelas ofensas proferidas contra o Colega; 
 Não sofrer punição criminal, porque o Advogado tem imunidade profissional quanto à injúria e à 
difamação, maspodendo ser punido pela OAB pelos Excessos que cometer. 
 
Não sofrer punição criminal, nem qualquer processo ético pelos excessoa que cometer. 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 7° § 2° do EOAB que observa a imunidade para injúria e difamação, sendo sempre 
punido na OAB pelos excessoa que cometer. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
É prerrogativa do advogado: 
 
 
retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, desde que justificadamente, pelo prazo de 10 
dias. 
 
retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, inclusive que tenham tramitado em segredo de 
justiça, pelo prazo de 10 dias. 
 
retirar autos de processos findos, desde que mediante procuração, pelo prazo de 10 dias. 
 retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de 10 dias. 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 7°, inciso XVI, EOAB. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Das Regras Deontológicas expressas no CED de 2015, indique a alternativa INCORRETA: 
 
 O exercício da 
advocacia é 
compatível com 
qualquer 
procedimento 
de 
mercantilização. 
 
O advogado 
deve ter 
consciência de 
que o direito é 
um meio de 
mitigar as 
desigualdades 
para o encontro 
de soluções 
justas e que a lei 
é um 
instrumento 
para garantir a 
igualdade de 
todos. 
 
É defeso ao 
advogado expor 
fatos em juízo 
falseando 
deliberadamente a 
verdade e 
utilizando-se de 
má-fé. 
 
O advogado 
vinculado ao 
cliente ou 
constituinte, 
mediante relação 
empregatícia ou 
por contrato de 
prestação 
permanente de 
serviços, 
integrantes de 
departamentos 
jurídicos, ou órgão 
de assessoria 
jurídica, pública 
ou privada, deve 
zelar pela sua 
liberdade e 
independência. 
 
É legítima a 
recusa, pelo 
advogado, do 
patrocínio de 
pretensão 
concernente a lei 
ou direito que 
também lhe seja 
aplicável, ou 
contrarie expressa 
orientação sua, 
manifestada 
anteriormente. 
 
 
Explicação: 
O art. 5° do CED de 2015 estabelece que é incompatível com a advocacia qualquer procedimento de mercantilização. 
1a Questão 
 
Alfredo Rodrigues, advogado, teve seu escritório de advocacia invadido por policiais e oficiais de justiça, em 
virtude de cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão. O magistrado competente, ao decretar 
referida medida, fez consignar no mandado que poderiam ser apreendidos todos e quaisquer objetos relevantes 
para as investigações. À luz das disposições estatutárias: 
 
 
a ausência de representante da OAB gerará a ilegalidade da busca e apreensão, ainda que o magistrado 
tenha oficiado à entidade comunicando tal medida 
 agiu incorretamente o magistrado, visto que o mandado de busca e apreensão deve ser específico e 
pormenorizado, não se podendo determinar a apreensão de objetos de forma indeterminada 
 
agiu corretamente o magistrado, visto que a busca e apreensão em escritórios de advocacia é medida 
que visa à satisfação do princípio in dubio pro societate 
 
todas as questões estão erradas. 
 
o escritório de advocacia é inviolável em qualquer hipótese, não sendo admitida a busca e apreensão, 
sob pena de restar quebrada a intimidade do advogado e de seus clientes 
 
 
Explicação: 
 
Dispõe o art. 7º, inciso II, da Lei 8.906 de 04.7.1994 (EOAB), com a redação que lhe deu a Lei n. 11.767 de 
07.8.2008, que é direito do advogado ¿a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus 
instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas 
ao exercício da advocacia¿. 
A regra, portanto, é a da inviolabilidade do escritório, materiais e instrumentos de trabalho do advogado, uma vez 
que indispensáveis ao exercício da ampla defesa, valor que possui raiz constitucional, e é ¿consectário da 
inviolabilidade assegurada ao advogado no exercício profissional¿[1]. A inviolabilidade, pois, está ligada 
ao exercício da advocacia e à garantia da ampla defesa, e não à pessoa ou ao ¿grau¿ do advogado. 
A inviolabilidade, todavia, não é ¿ e nem poderia ser - absoluta, pois o que pretende a norma é resguardar a 
liberdade, o segredo e inviolabilidade profissional, o pleno exercício do direito de defesa, e não o acobertamento 
ou a prática de crimes. 
Nesta esteira, prevê o § 6º, do art. 7º, do EOAB, que, sendo o advogado investigado, isto é, presentes indícios da 
autoria e materialidade de crime de sua autoria ou que tenha contado com a sua participação, poderá a autoridade 
judiciária competente decretar a quebra da inviolabilidade do escritório ou local de trabalho, em decisão motivada, 
expedindo, para tanto, mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de 
representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos 
objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais documentos de trabalho que 
contenham informações sobre clientes 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Márcio, advogado em Brasília, pretende examinar, sem procuração, um processo administrativo, em curso na 
Câmara dos Deputados, que não está sujeito a sigilo. Nessa situação hipotética, à luz do Estatuto da OAB, Márcio: 
 
 
poderá examinar os autos do processo, mas não obter cópia deles, visto que não dispõe de procuração. 
 
está legalmente impedido de examinar os autos do referido processo visto que, sem procuração, só é 
permitido examinar autos de processo perante os órgãos do Poder Judiciário. 
 
está legalmente impedido de examinar os autos do processo administrativo visto que não dispõe de 
procuração da parte interessada. 
 poderá examinar os autos do processo administrativo, tomar apontamentos e obter cópia deles. 
 
Não poderá examinar os autos porque não há direito de vista para procedimento perante a Câmara de 
Deputados. 
 
 
Explicação: 
O direito de exame pertence a todo e qualquer advogado para processos e procedimento judiciais e extrajudiciais 
findos ou em andamento, desde que tramitem em caráter público. Essa é ainteligênci do art. 7° incisos XIII ao 
XVI, EOAB. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(XX Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Michael foi réu em um processo criminal, denunciado pela prática do 
delito de corrupção passiva. Sua defesa técnica no feito foi realizada pela advogada Maria, que, para tanto, teve 
acesso a comprovantes de rendimentos e extratos da conta bancária de Michael. Tempos após o término do 
processo penal, a ex-mulher de Michael ajuizou demanda, postulando, em face dele, a prestação de alimentos. 
Ciente de que Maria conhecia os rendimentos de Michael, a autora arrolou a advogada como testemunha. 
Considerando o caso narrado e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta. 
 
 Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, ainda que Michael expressamente lhe autorize ou 
solicite que revele o que sabe 
 
Maria deverá depor como testemunha, sob pena de sofrer processo ético-disciplinar na OAB. 
 
Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, exceto se Michael expressamente autorizá-la, caso 
em que deverá informar o que souber, mesmo que isto prejudique Michael. 
 
Maria deverá depor como testemunha, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada 
dele no processo de natureza cível, mas terá o direito e o dever de se calar apenas quanto às informações 
acobertadas pelo sigilo bancário de Michael. 
 
Maria deverá depor como testemunha, prestando compromisso de dizer a verdade, e revelar tudo o que 
souber, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza 
cível. 
 
 
Explicação: 
o fundamento está no art. 7° inciso, XIX,

Continue navegando