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3 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DO ADULTO I

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Profa Dra Glauciane Lacerda Miranda
profadraglaucianelacerda@gmail.com
UNIVERITAS
Graduação em Nutrição
Disciplina: Avaliação Nutricional Avançada
 Deve-se garantir, previamente, o perfeito
funcionamento dos equipamentos.
 A manutenção dos equipamentos é muito importante a
fim de evitar erros causados por problemas ou
defeitos dos mesmos.
MS-SISVAN, 2011
Um bom antropometrista deve conferir os equipamentos que
utiliza, rotineiramente, antes de cada pesagem ou medição.
O local de instalação dos equipamentos deve ser escolhido de
modo a:
 oferecer claridade suficiente para que se possa fazer uma
boa leitura da escala de medidas;
 permitir a privacidade do indivíduo e de sua família;
 proporcionar conforto térmico, evitando-se correntes de ar,
que podem afetar, especialmente, os bebês e as pessoas
idosas;
 ter espaço suficiente para permitir o trabalho dos
profissionais e a presença da mãe e/ou familiares.
Antropometria
MS-SISVAN, 2011
Antropometria
Fita antropométrica
Trena antropométrica = fita 
métrica para medir pessoas.
Largura de cerca de 0,7cm.
Fita flexível, inelástica, fabricada em 
fibra de vidro ou aço plano.
Fita com escala numérica em 
centímetros, com graduação 
(precisão) de 0,1 cm.
Fita com escala numérica com 
indicação da dezena (em números 
maiores) a cada 10 cm.
Perímetros
Perímetros
A fita antropométrica: deve ser colocada no ponto desejado em plano
horizontal e ficar firme mas não deve comprimir a pele.
A leitura deve ser feita com o zero da fita na mão esquerda acima do restante da
fita na mão direita.
Perímetros
Perímetro Limites (cm)
Cefálico 0,2
Torácico 1,0
Braquial 0,2
Cintura 1,0
Quadril 1,0
 Realizar 2 medidas e utilizar a média.
 Se a diferença entre duas medidas exceder esse limite, novo par de 
medidas deve ser feito.
 Limites diferentes podem ser necessários para indivíduos não saudáveis.
Lohman et al (1988)
 Passo 1: Estar
em pé, ereto,
abdômen
relaxado, braços
estendidos ao
longo do corpo e
os pés
preferencialmen
te unidos.
 Passo 2: A região
da cintura deve
estar despida.
Perímetros
Protocolo: OMS, 1989
Perímetros
OMS, 1989.
ATLAS FOTOGRÁFICO, 1991 
MARGEM 
INFERIOR DA 
COSTELA
CUIDADO!
Costelas 
flutuantes 
(11 e 12)
Perímetros
OMS, 1989.
Linha axilar 
média
Perímetros
OMS, 1989
OMS, 1989.
Passo 7: Solicitar a um assistente que verifique o posicionamento 
da fita atrás da pessoa.
 Passo 8: Fazer a leitura ao final da expiração normal.
Passo 9: Registrar a medida com precisão de 0,1 cm.
A medida não deve ser feita por cima da roupa.
O observador deverá estar em frente ao avaliado e ficar no
mesmo nível em que será realizada a medida.
O avaliado deve ficar em pé, com o abdome relaxado,
braços estendidos ao longo do corpo e os pés unidos.
A fita métrica deverá ser colocada no ponto determinado em
plano horizontal. (figura no próximo slide)
A medida será realizada ao final de uma expiração normal
sem que a fita antropométrica comprima a pele.
O valor obtido deve ser registrado, sem arredondamentos,
ex: 78,6 cm.
Perímetros
A medida deve ser feita na cintura natural  parte mais
estreita do abdômen.
Em obesos  no menor perímetro horizontal entre a última 
costela e a crista ilíaca.
Perímetros
A medida deve ser feita na parte mais estreita entre a
última costela e a crista ilíaca.
Perímetros
Indicador do risco (pontos de corte) de complicações da obesidade,
definida de acordo com o sexo do paciente:
Risco 
Aumentado
IDF (1)
Risco Muito 
Aumentado
ATP III (2)
RCQ
H >94 cm
>102 
cm
> 1,0
M >80 cm >88 cm > 0,85
OMS, 1998
1) International Diabetes Federation (IDF), 2006
2) National Cholesterol Education Program (NCEP), 2001
Ponto médio
A medida deverá ser feita
com a ausência de roupas na
região de interesse.
O indivíduo deve estar ereto,
com os braços estendidos ao
longo do corpo e pernas
fechadas.
A medida deverá ser feita no
plano horizontal(ver figura no
próximo slide)
O avaliador deverá se
posicionar de frente para o
avaliado.
Registre o valor obtido,
imediatamente, sem
arredondamentos. Ex: 98,7 cm.
 A medida não deve ser feita por
cima da roupa.
 O observador deverá estar em frente
ao avaliado e ficar no mesmo nível em
que será realizada a medida.
 O avaliado deve ficar em pé, com o
abdome relaxado, braços estendidos
ao longo do corpo e os pés unidos.
 A fita métrica deverá ser colocada no
ponto determinado em plano horizontal.
 A medida será realizada ao final de
uma expiração normal sem que a fita
antropométrica comprima a pele.
 O valor obtido deve ser registrado,
sem arredondamentos, ex: 78,6 cm.
Lohman et al, 1988.
Protocolo: A medida deve ser feita no ponto
mais largo do abdômen  normalmente coincide com a cicatriz
umbilical.
Protocolo: OMS, 1989  realizar a medida no maior perímetro
abdominal entre a última costela e a crista ilíaca.
Perímetros
Indicador de gordura subcutânea e visceral 
localizada na região abdominal (gordura abdominal), 
assim como o perímetro da cintura.
Passo 1: Posicionar a pessoa em pé, ereta e com os braços
cruzados sobre o tórax ou afastados do corpo
(Lohman  braços ao lado do corpo)
Os pés devem estar, preferencialmente, unidos ou a uma
distância suficiente para manter o equilíbrio.
Perímetros
Protocolo: Lohman et al, 1988; OMS, 1989; ISAK, 2001.
Protocolo: Lohman et al, 1988; OMS, 1989; ISAK, 2001.
 Passo 3: Solicitar a um assistente que verifique o posicionamento da fita atrás da
pessoa para se certificar de que está no mesmo nível em todas as partes do quadril.
A fita deve ficar firme, mas não deve comprimir a pele.
 Passo 4: Registrar imediatamente a medida em ficha/prontuário, com precisão de
0,1 cm.
 Indicador de gordura visceral, localizada na
região abdominal,
 associa-se com as doenças crônicas não
transmissíveis, como diabetes, DCV e câncer.
Perímetros
Razão cintura quadril (OMS)
Sexo Risco aumentado para DCV
Masculino > 1,0
Feminino > 0,85
RCQ= C.abd (cm)
Quadril (cm)
 Passo 1: Posicionar o braço do 
individuo junto ao corpo, com 
cotovelo flexionado a 90° e palma 
da mão voltada para cima.
A medida deve ser realizada 
no braço direito
 Passo 2: Identificar a borda lateral 
do processo acromial por meio de 
palpação, realizando marcação com 
caneta no ponto mais distal.
Perímetros
Lohman et al, 1988.
 Passo 3: Com o ponto zero da
fita sobre ponto marcado,
estendê-la ao longo da lateral
do braço, até o ponto mais
distal do olécrano.
Perímetros
 Passo 4: Marcar com caneta 
um traço sobre o ponto médio 
do braço direito.
 Passo 5: Posicionar-se ao
lado da pessoa e solicitar que
deixe o braço relaxado ao
longo do corpo, com a palma
da mão voltada para a coxa.
Passo 6: Passar a fita ao redor do braço, em 
plano horizontal, na altura do ponto marcado.
Perímetros
O avaliado deve ficar com os braços relaxados ao
lado do corpo. A medida deve ser feita no braço
direito, ligeiramente afastado do corpo para
permitir a passagem da fita.
Perímetros
Protocolo: ISAK, 2001
 A medida é feita no
ponto médio entre o
acrômio e olécrano,
perpendicular ao longo
eixo do braço.
Circunferência do Braço (CB)
Lanpop. Manual de técnicas antropométricas. 2013.
BRITO, S. & DREYER, E. Terapia Nutricional. UNICAMP. 2003.
Lohman et al, 1988.
representa a soma das áreas 
constituídas pelos tecidos ósseos, 
muscular e gorduroso do braço.
RESULTADOS:
Frisancho, 1981
Passo 1: Posicionar o indivíduo em pé, ereto, com
os pés separados aproximadamente20cm, de
forma que o peso seja distribuído uniformemente.
Perímetros
Protocolo: Lohman et al, 1988; ISAK, 2001
Passo 3: Verificar se a fita está em posição
horizontal e no mesmo nível em todas as partes. A
fita deve estar firme, mas sem comprimir a pele.
Perímetros
 Passo 4: Realizar a leitura da medida no ponto da fita que
cruza com o valor zero. A leitura deve ser feita de frente
para a fita, com os olhos no mesmo nível da escala
numérica, a fim de visualizar melhor o valor apontado.
Protocolo: Lohman et al, 1988; ISAK, 2001
Em pessoas que não deambulam (crianças e idosos),
a medida pode ser realizada com o indivíduo em
posição supina com o joelho flexionado ao ângulo de
90°.
Perímetros
Protocolo: Lohman et al, 1988
DESNUTRIÇÃO
CP < 31 com
Sem roupa e sem adorno ao 
redor do pescoço.
Sentado ou em pé com a 
cabeça no Plano Horizontal de 
Frankfurt.
O avaliador se posiciona de 
frente, deslocando-se para o 
lado esquerdo do sujeito. 
Perímetros
Perímetros
 Passo 2: Identificar a proeminência da laringe (“pomo de
Adão”).
Perímetros
 Para facilitar a identificação:
Peça para o indivíduo jogar a cabeça 
levemente para trás.
Simule estar engolindo um líquido. 
Você notará o deslocamento 
da laringe. 
Perímetros
Lohman et al., 1988 ISAK, 2001
Direcionar a fita inelástica 
imediatamente ABAIXO da 
proeminência da laringe (“pomo 
de Adão”)
Direcionar a fita inelástica 
imediatamente ACIMA da 
proeminência da laringe (“pomo 
de Adão”)
A pressão da fita na pele 
deve ser mínima, evitando 
deslocamento do tecido.
A mensuração deve ser 
realizada em menos de 5 
segundos para evitar 
desconforto.
Em adultos: o acúmulo de gordura nessa região está associado a
maior risco de cardiovascular, hipertensão arterial, diabetes, altas
concentrações de LDL-colesterol e apneia do sono. (Preis et al, J Clin
Endocrinol Metab 2010, 95: 3701-10)
Em crianças e adolescentes: estudos mostraram correlação com
excesso de gordura corporal (Nafiu et al, Pediatrics 2010; 126:306-10)
Perímetros
Medida do perímetro do pescoço(cm)
Risco de SP ou OB
Homens Mulheres
< 37 < 34 Não identificável
≥ 37 ≥ 34 Investigação adicional
≥ 39,5 ≥ 36,5 Obesidade presente
Pontos de corte de perímetro de pescoço para risco de 
sobrepeso e obesidade.
SP: sobrepeso, OB: obesidade 
Fonte: Cuppari, 2014
Possui correlação como o IMC
Pode ser útil se associado com IMC ou PC para avaliar risco de sobrepeso
e obesidade em crianças e adolescentes (Katz et al, Pediatrics 2014, 14:159)
Dobras Cutâneas
(DC)
Dobras Cutâneas
Equipamento: adipômetro, plicômetro ou compasso 
de dobras cutâneas.
 Cescorf Precisão: 0,1 mm
 Harpenden Precisão: 0,2 mm
 Lange Precisão: 1,0mm
Dobras Cutâneas
 A medida de dobra cutânea será medida no lado direito do 
corpo.
 As medidas de dobra cutânea devem ser feitas três vezes 
intercaladas.
 Marcar previamente os locais com caneta dermográfica.
 Usar o polegar e o dedo indicador da mão esquerda para separar
a dobra a 1 cm acima da marcação.
 Colocar as pontas do adipômetro em cima da marcação.
 Retirar gradualmente os dedos do gatilho do adipômetro, até a
retirada total.
Nunca largar a dobra cutânea quando fizer a leitura! 
 Fazer a leitura rapidamente, cerca de 4 segundos 
após largar o gatilho. 
Ao retirar o adipômetro abrir bem as pinças.
Nunca puxá-lo com as pinças fechadas!
Dobras Cutâneas
Passo 1: Marcar o ponto
médio entre a projeção
lateral do processo
acromial da escápula e a
borda inferior do processo
olecrânio da ulna, com o
braço flexionado a 90°
Dobras Cutâneas
 Passo 2: Pinçamento vertical
com o braço relaxado junto
ao corpo e a palma da mão
voltada para a frente.
Lohman et al , 1988.
A dobra cutânea deve ser 
pinçada 1 cm acima da 
marcação na região anterior do 
braço direito e sobre o músculo 
bíceps e o adipômetro deve 
entrar sobre a marcação
Dobras Cutâneas
Dobras Cutâneas
 Passo 2: Pinçamento vertical 
com o braço relaxado junto ao 
corpo
A dobra cutânea deve ser 
pinçada 1 cm acima da 
marcação na região posterior 
do braço direito e o adipômetro
deve entrar sobre a marcação.
Dobras Cutâneas
• medida não fidedigna: na 
obesidade mórbida e no 
edema.
Lanpop. Manual de técnicas antropométricas. 2013.
BRITO, S. & DREYER, E. Terapia Nutricional. UNICAMP. 2003. 
avalia a reserva de gordura corporal
RESULTADOS:
Frisancho, 1981
Exercício
• Em dupla, você deverá avaliar a:
– Massa corporal
– Altura
– Classificar seu par de acordo com o IMC 
– Circunferência de pescoço 
– Circunferência abdominal e RCQ com classificação 
de risco.
– CB (com % de adequação)
– PCT (com % de adequação)
Dobras Cutâneas 
Roupas adequadas para realizar avaliações 
antropométricas (♂ bermuda ♀ Top e calça legging)
Levar material resumido da aula teórica para consulta na 
aula prática
NÃO SE ESQUEÇAM!!!!
Antropometria Nutricional
 LOHMAN, TG et al. Anthropometric Standardization Reference Manual. 
Human Kinetics Books. Champaign, Illinois, 1988.
 LOHMAN, TG. Advances in Body Composition Assessment. Monograph 
number 3. Human Kinetics Publishers, 1992.
 Heymsfield, SB; Lohman, TG; Wang, Z; Going, SB. Human Body 
Composition. 2 ed; 2005.
 ISAK. International Standards for Anthropometric Assessment. International 
Society for the Advancement of Kinanthropometry, 2001.
 Apostila de Avaliação Nutricional. PUC Goiás. Goiânia, 2013.
 Ministério da Saúde. Orientações para coleta e análise de dados 
antropométricos em serviços de saúde. Norma técnica do Sistema de 
Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. Brasília, 2011.
 World and Health Organization. Measuring Obesity – Classification and 
description of anthropometric data. Report on a WHO consultation on the 
epidemiology of obesity. Warsaw, 1987.

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