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Universidade Estácio de Sá - Campus Resende Engenharia de Produção - período 6º Física Experimental II Prof. Clifford Ensaio 6 Dilatação Linear Discentes: Data de realização da experiência no formato 7/05/2015 1-Introdução Quando os corpos são submetidos a uma variação de temperatura eles dilatam, ou seja, eles sofrem aumento ou diminuição nas suas dimensões. Vale deixar bem claro que essa variação é bem pequena, e que muitas vezes ela não é perceptível a olho nu, necessitando assim de equipamentos, com o microscópio, para poder visualizar. Os corpos dilatam quando sofrem aumento na sua temperatura. Sabe-se que quando ocorre a variação da temperatura do corpo os átomos que o constituem se agitam mais, com isso a distância média entre eles é aumentada, assim sendo, o corpo ganha novas dimensões, ou seja, ele se dilata. De uma forma geral todos os corpos dilatam após serem aquecidos e se contraem após terem sua temperatura reduzida. A dilatação linear é aquela que ocorre variação em apenas uma dimensão, ou seja, o comprimento do material. Assim, quando uma barra de metal de comprimento Li à temperatura ti, é aquecida até uma determinada temperatura tf. O que se percebe é que a barra, após o aquecimento, não tem mais o mesmo comprimento, ou seja, ela sofreu uma variação na sua dimensão, no seu comprimento, ela dilatou, como mostra a ilustração abaixo: Onde ∆L = Lf – Li é a variação do comprimento, ou seja, a dilatação linear da barra. E ∆t = tf – ti é a variação da temperatura da barra. Experimentalmente verifica-se que: o comprimento inicial (Li) é proporcional à temperatura inicial (ti); o comprimento final (Lf) é proporcional à temperatura final (tf); a dilatação linear depende do material que constitui a barra. Mediante a essas constatações foi determinada a seguinte equação para dilatação linear dos corpos: ∆L = Liα ∆t, onde α é denominada de coeficiente de dilatação linear, é uma constante característica do material que constitui o corpo. Por exemplo, para o alumínio temos que α = 0,000023 por °C (ou °C-1), isso quer dizer que o alumínio dilata 23 milionésimos de seu comprimento a cada 1°C de variação na sua temperatura, ou seja, uma dilatação muito pequena e que possivelmente só pode ser vista em microscópio. Por exemplo, uma barra que possua L0 = 100 cm e sofra uma variação de temperatura da ordem de 100ºC, e que seja feita de um material de = 1,2×10-5 , sofrerá uma variação de comprimento de: Para o exemplo acima omitimos a unidade para o coeficiente de dilatação linear , onde encontrando sua unidade temos: Podemos definir uma fórmula que é consequência direta que lembramos, assim: 2-Objetivos Estudar a dilatação linear do cano de cobre. 3-Materiais e Métodos 3.1-Materiais e Equipamentos 100ml de água; Gerador de vapor; Dilatômetro linear; Cano de cobre; Forno elétrico; Becker; 2 Termômetros. 3.2-Metodologia Experimental Montar o sistema dilatômetro; Identificar os equipamentos e materiais da bancada; Ajustar em zero o relógio comparador; Determinar o comprimento do cano a temperatura ambiente; Ligar o aquecedor elétrico; Observar o ensaio e identificar as variáveis pertinentes ao sistema; Determinar o comprimento do cano a temperatura de ebulição da água em ebulição; Coletar os dados experimentais: temperatura (T) e comprimento (ΔL); Elaborar um gráfico da temperatura (T) x comprimento (ΔL); Determinar a relação matemática entre as variáveis pertinentes ao sistema; Determinar o coeficiente de dilatação linear do material. 3.3-Tabela de Dados: Tabela 1 4-Tratamento Matemático Tabela 2 5-Análise dos Resultados Depois da água já em temperatura de ebulição, que deveria ser de 100° C ao nível do mar, mais foi medida em 98°C devido a diferença da altitude que é de 407m acima do nível do mar. Damos andamento ao processo experimental, com o alcanço da temperatura de ebulição, ocorreu a dilatação total do cano de cobre. Com essa ocorrência coletamos os dados da tabela 1, que por sua vez abasteceram o gráfico comprimento (m) X temperatura (T). Onde encontramos o coeficiente de dilatação linear de a=0,000017247 ou a=1,7247.10⁻⁵ °C. Depois do tratamento matemático obtivemos a tabela 2, onde notamos o coeficiente de dilatação linear no valor de a=0,000017015 ou a=1,7015.10⁻⁵ °C. Calculando o erro relativo dos coeficientes de dilatação linear, do gráfico é o da tabela 2; Er% = 1,363, observaremos que percentualmente e um erra baixo e aceitável. Valores usuais de coeficientes de dilatação linear: Substância Chumbo Zinco Alumínio Prata Cobre Ouro Ferro Platina Vidro (comum) Tungstênio Vidro (pyrex) 6-Conclusão Comparando com o coeficiente de dilatação linear tabelar (α = 17.10⁻⁶ °C‾¹), tanto com o do gráfico (α = 17.10⁻⁶ °C‾¹), quando o do tratamento matemático (α = 17.10⁻⁶ °C), la experimental, se aproximou do valor encontrado na literatura, como é mostrado na tabela acima (α = 1,7.10⁻⁵ °C‾¹) estão de acordo. 7-Bibliografia Fundamentos de Física - Vol. 2/8ª Edição – Rio de Janeiro (2009) – pág. 183 a 190. FISICA: CONCEITOS E APLICAÇÕES /PENTEADO, Paulo Cesar Martins. – 1. Ed., Vol. 2 – São Paulo: Moderna, 1998. Plan1 L(m) T(°C) ΔL=L-L˳(m) ΔT=T-T˳(°C) 0.49054999999999999 98 5.4999999999999494E-4 65 0.49053000000000002 80 5.3000000000003045E-4 47 0.49051 78 5.1000000000001044E-4 45 0.49049 77 4.8999999999999044E-4 44 0.49047000000000002 74 4.7000000000002595E-4 41 0.49045 74 4.5000000000000595E-4 41 0.49042999999999998 74 4.2999999999998595E-4 41 0.49040 74 0.00040 41 0.49037999999999998 74 3.7999999999999146E-4 41 0.49036000000000002 74 3.6000000000002697E-4 41 0.49034 74 3.4000000000000696E-4 41 0.49031 71 3.1000000000003247E-4 38 0.49030 69 0.00030 36 0.49027999999999999 68 2.8000000000000247E-4 35 0.49025999999999997 66 2.5999999999998247E-4 33 0.49024000000000001 65 2.4000000000001798E-4 32 0.49020 61 0.00020 28 0.49018 59 1.8000000000001348E-4 26 0.49015999999999998 57 1.5999999999999348E-4 24 0.49014000000000002 54 1.4000000000002899E-4 21 0.49012 52 1.2000000000000899E-4 19 0.49010 49 0.00010 16 0.49008000000000002 46 0.00008 13 0.49006 42 0.00006 9 0.49003999999999998 40 0.00004 7 0.49002000000000001 37 0.00002 4 0.49000 33 0 0 Plan1 L(m) T(°C) ΔL=L-L˳(m) ΔT=T-T˳(°C) α=ΔL/L˳.ΔT |dᵢ|=|a - amédia| 0.49054999999999999 98 5.4999999999999494E-4 65 * 0.000017 * 0.000000 0.49053000000000002 80 5.3000000000003045E-4 47 * 0.000023 * 0.000006 0.49051 78 5.1000000000001044E-4 45 * 0.000023 * 0.000006 0.49049 77 4.8999999999999044E-4 44 * 0.000023 * 0.000006 0.49047000000000002 74 4.7000000000002595E-4 41 * 0.000023 * 0.000007 0.49045 74 4.5000000000000595E-4 41 * 0.000022 * 0.000006 0.49042999999999998 74 4.2999999999998595E-4 41 * 0.000021 * 0.000005 0.49040 74 0.00040 41 * 0.000020 * 0.000003 0.49037999999999998 74 3.7999999999999146E-4 41 * 0.000019 * 0.000002 0.49036000000000002 74 3.6000000000002697E-4 41 * 0.000018 * 0.000001 0.49034 74 3.4000000000000696E-4 41 * 0.000017 * 0.000000 0.49031 71 3.1000000000003247E-4 38 * 0.000017 * 0.000000 0.49030 69 0.00030 36 * 0.000017 * 0.000000 0.49027999999999999 68 2.8000000000000247E-4 35 * 0.000016 * 0.000001 0.49025999999999997 66 2.5999999999998247E-4 33 * 0.000016 * 0.000001 0.49024000000000001 65 2.4000000000001798E-4 32 * 0.000015 * 0.000015 0.49020 61 0.00020 28 * 0.000015 * 0.000002 0.49018 59 1.8000000000001348E-4 26 * 0.000014 * 0.000003 0.49015999999999998 57 1.5999999999999348E-4 24 * 0.000014 * 0.000003 0.49014000000000002 54 1.4000000000002899E-4 21 * 0.000014 * 0.000003 0.49012 52 1.2000000000000899E-4 19 * 0.000013 * 0.000004 0.49010 49 0.00010 16 * 0.000013 * 0.000004 0.49008000000000002 46 0.00008 13 * 0.000013 * 0.0000040.49006 42 0.00006 9 * 0.000014 * 0.000003 0.49003999999999998 40 0.00004 7 * 0.000012 * 0.000005 0.49002000000000001 37 0.00002 4 * 0.000010 * 0.000007 0.49000 33 0 0 0 0 ∑α * 0.000437 αmédio=∑α/n * 0.000017 ∑dᵢ * 0.000097 D=∑dᵢ/n * 0.000004
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