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Estudos Regionais do Brasil (SE, S) - Slides de Aula - Unidade II

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Unidade II 
 
 
 
ESTUDOS REGIONAIS DO BRASIL (SE, S) 
 
 
 
 
 
Prof. Wanderlei Sergio 
Síntese da aula 
 Região Sudeste: quadro natural. 
 Região Sudeste: quadro humano. 
 Região Sudeste: quadro econômico. 
 Espírito Santo. 
 Problemas ambientais de destaque. 
Região Sudeste: quadro natural 
 Destaca-se por seu quadro natural diversificado e 
marcado pela atividade humana, pela existência de grandes 
aglomerados urbanos industrializados, extensas áreas de 
pastagens, plantações diversas, exploração mineral e por ser 
a mais populosa e densamente povoada das regiões do país. 
 Dentre os Estados que a compõem, somente Minas Gerais 
não é banhado pelo Oceano Atlântico (turismo). 
 
Região Sudeste: quadro natural 
 No conjunto, o SE apresenta terras altas (destaque para 
a Serra do Mar, próxima ao Oceano Atlântico), depressões 
relativas (destaque para o Vale do Paraíba, entre São Paulo 
e Rio de Janeiro), planaltos ondulados e tabulares com 
feições variadas e geomorfologicamente denominados 
Mares de Morros, além de Planícies Intermontanas 
e áreas mais elevadas. 
É possível dividir o relevo da região entre: 
 Sudeste Oriental – a partir do litoral, onde nascem as terras 
cristalinas dos planaltos e serras do atlântico, de elevada 
idade geológica (pré-cambrianas) que se apresentam como 
se fossem degraus à medida que nos afastamos do litoral. 
É a região das grandes serras. 
Região Sudeste: quadro natural 
 Nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, a zona 
de serras chega até o oceano, apresentando escarpas 
elevadas na Serra do Mar. 
 No sul de Minas Gerais, dominando grandes áreas desse 
Estado e as áreas fronteiriças com São Paulo, Rio de Janeiro 
e Espírito Santo, aparece a Serra da Mantiqueira. 
 Destaques na região são os pão-de-açucarenses (conjunto 
de escarpas pontiagudas) e os mares de morros (grandes 
superfícies cobertas de morros arredondados, também 
conhecidos como meias-laranjas, uma verdadeira muralha 
constituída por rochas cristalinas muito antigas e 
desgastadas pela erosão). 
 Outras feições do relevo: 
Região Sudeste: quadro natural 
 praias – onde se alarga a Planície Costeira ou Litorânea, 
nascendo nos terrenos alagadiços muitas lagoas (como 
Maricá – RJ) e baixadas litorâneas (como a santista – SP 
ou a fluminense – RJ); 
 restingas – cordões formados pelo acúmulo de areia, 
resultado da sedimentação marinha junto à costa. Algumas 
chegam a formar extensas ilhas, como Ilha Comprida – SP. 
 Do ponto de vista geológico, apresenta terrenos cristalinos 
antigos, onde são encontrados muitos recursos minerais 
de destaque, como ocorre no chamado “Quadrilátero 
Ferrífero de Minas Gerais”. 
Região Sudeste: quadro natural 
 Outros recursos minerais estão presentes em 
formações geológicas mais recentes (áreas de 
sedimentação), com destaque para o xisto (Vale 
do Paraíba) e o petróleo (Campos – RJ). 
 Sudeste Ocidental – caracterizado por planaltos 
e chapadas da Bacia do Paraná (idade geológica 
mais recente – Paleozoica). 
 Extrapola os limites da região e do país, abrangendo terras de 
Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, 
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. 
 Terrenos de formação predominante arenítico-basáltica, onde 
se destaca a presença de cuestas e morros testemunhos. 
Região Sudeste: quadro natural 
 É importante destacar o intemperismo que ocorre na região, 
tanto o físico (contato, abrasão) quanto o químico (reação 
dos componentes rochosos em contato com a água da 
chuva e os raios solares – localiza-se nos trópicos). 
 Por conta de sua posição geográfica e das características 
do relevo, suas temperaturas são amenizadas. Localiza-se 
nas zonas climáticas tropical e subtropical. 
 Em termos de localização geográfica, encontra-se entre as 
latitudes aproximadas 15 e 25 graus sul, sendo o Estado 
de São Paulo cortado pelo Trópico de Capricórnio. 
Região Sudeste: quadro natural 
 O clima ocorre segundo os tipos: tropical, tropical 
de altitude, subtropical e tropical semiárido. 
 Os tipos tropicais ocorrem no Espírito Santo, Rio de Janeiro, 
sul de Minas Gerais e oeste de São Paulo, caracterizando-se 
por médias anuais elevadas e duas estações bem-definidas: 
verão chuvoso e seca de inverno. 
 O tropical de altitude ocorre nos trechos mais 
elevados do relevo, com temperaturas mais baixas. 
 O subtropical ocorre no sul de São Paulo, marcado por 
chuvas bem-distribuídas durante o ano, temperaturas médias 
anuais mais baixas e grande amplitude térmica anual. 
 
Região Sudeste: quadro natural 
 O tropical semiárido ocorre no norte de Minas Gerais, com 
estação seca de cinco meses ou mais, como nos vales dos 
rios São Francisco e Jequitinhonha. As temperaturas são 
mais elevadas e há menos umidade. 
 Durante o inverno, o centro-leste de São Paulo e o sul do 
Rio de Janeiro são frequentemente atingidos pelos ventos 
frios de origem polar, frentes frias vindas do Sul. 
 Nesse período, o clima em lugares mais altos 
chega a atingir temperaturas abaixo de zero, 
com ocorrência de geadas. 
 De modo geral, os totais anuais de chuva da região 
encontram-se entre 1.000 e 2.000 milímetros cúbicos. 
As exceções são: 
Região Sudeste: quadro natural 
 o norte de Minas Gerais, com totais entre 500 
e 1.000 mm3 – características de semiaridez – 
região incluída no polígono das secas; 
 a fachada atlântica da Serra do Mar, com totais 
superiores a 2.000 mm3. Itapanhaú apresenta o maior 
total pluviométrico do Brasil (4.780 mm/ano). A causa 
dessas precipitações são as chuvas de relevo. 
 O normal é que a maior intensidade de chuvas ocorra 
entre outubro e março, as chamadas chuvas de verão. 
 As paisagens vegetais estão diretamente 
ligadas ao tipo climático e ao solo. 
Região Sudeste: quadro natural 
 A ocupação intensiva alterou 
profundamente as paisagens naturais. 
 As áreas mais úmidas eram cobertas pela Mata Atlântica. 
Alarga-se além da faixa próxima ao litoral onde a Serra do Mar 
também se afasta. Ocupa grandes áreas de São Paulo e Minas 
Gerais e praticamente todo o Rio de Janeiro e Espírito Santo. 
 Ao longo dos principais rios, onde a Mata Atlântica também 
dominava, a maior parte da mata foi cortada para o avanço 
das frentes agrícolas ou para a transformação da madeira 
em carvão para as indústrias siderúrgicas. 
 Na porção centro-oeste de Minas Gerais ocorre o Cerrado, 
já que o clima apresenta uma estação seca mais definida. 
Ele ocorre em alguns bolsões esparsos pela região também. 
Interatividade 
“Grandes superfícies cobertas de morros arredondados, 
também conhecidos como meias-laranjas, uma verdadeira 
muralha constituída por rochas cristalinas muito antigas e 
desgastadas pela erosão”. Essa descrição corresponde: 
a) aos Mares de Morros. 
b) à Planície Costeira. 
c) às Planícies Intermontanas. 
d) às Depressões Periféricas. 
e) à Bacia do rio São Francisco. 
Região Sudeste: quadro natural 
 O Cerrado também sofreu com a devastação, 
para alimentar os fornos das indústrias com carvão 
e, de modo mais localizado a oeste, para dar lugar 
a gramíneas que servem de pasto para o gado. 
 No norte de Minas Gerais ocorre a Caatinga, 
na área de clima semiárido. 
 Próximo do litoral a vegetação é muito variada, com 
plantas adaptadas aos solos com muito sal. Na foz de 
alguns rios, periodicamente invadidas por águas marinhas, 
aparecem os manguezais, o principal berço da vida aquática 
costeira tropical atlântica. 
 
Região Sudeste: quadro natural 
 Quanto à hidrografia, pela sua localização, a região 
Sudeste exerce papel de centro dispersor de bacias 
hidrográficas, dando origem a importantes rios que 
escoam por todas as direções. Rios do centro-norte escoam para a Bacia do 
rio São Francisco, as do Sudeste para o rio Paraná 
e as do leste para as bacias costeiras, sendo essas 
as principais bacias hidrográficas. 
 Os rios são essencialmente de planalto, apresentando muitas 
cachoeiras e corredeiras, o que dificulta a navegação, mas 
permite uma enorme produção de energia hidroelétrica. 
 
Região Sudeste: quadro natural 
 O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra (MG), a cerca 
de 1.000 m de altitude, e toma o rumo norte, atravessando 
Minas Gerais e dirigindo-se para a Bahia. Deságua entre os 
estados de Alagoas e Sergipe. Sua bacia drena cerca de 7,5% 
do território nacional. É o maior rio totalmente brasileiro. 
 Historicamente, teve enorme importância ao ser utilizado na 
penetração da colonização pelo sertão. É navegável durante o 
ano todo entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA), e seu afluente 
de maior destaque é o rio das Velhas, que entra pela margem 
direita após passar próximo a Belo Horizonte. Dentre as 
usinas hidroelétricas; merece destaque a de Três Marias (MG). 
Região Sudeste: quadro natural 
 O rio Paraná nasce na fronteira entre São Paulo, Minas 
Gerais e Mato Grosso do Sul, da união do rio Grande 
(Serra da Mantiqueira) e rio Paranaíba (Serra da Mata 
da Corda), e toma a direção sudoeste, separando São 
Paulo e Mato Grosso do Sul. 
 Pela margem esquerda recebe os seus mais importantes 
afluentes: os rios Tietê e Paranapanema. Drena 10,47% 
das terras do país, além de outros países. 
 Apresenta o maior potencial instalado de geração 
de energia hidroelétrica do país, com muitas usinas 
distribuídas no seu curso e dos seus afluentes. 
 Merece destaque o rio Tietê, que atravessa o interior 
do Estado de São Paulo – a hidrovia do álcool. 
Região Sudeste: quadro natural 
 As bacias litorâneas agrupadas do leste englobam 
rios que deságuam diretamente no mar, após vencer 
as escarpas do Planalto Atlântico. 
 Outro rio muito importante, o Paraíba do Sul, nasce 
na Serra do Mar, toma rumo oeste, mas logo faz uma 
ferradura e toma rumo nordeste. 
 Atravessa o chamado Rift Valley, fossa tectônica que 
separa as serras do Mar e da Mantiqueira até o norte 
do Rio de Janeiro, onde alcança o oceano. 
 A grande importância de sua bacia está no fato de ligar 
as duas áreas mais importantes do Brasil – São Paulo 
e Rio de Janeiro – por meio da Rodovia Presidente Dutra, 
a mais movimentada do país. 
Região Sudeste: quadro natural 
 No contexto dessa bacia, ganha destaque o rio Guandú, 
que depois da transposição do rio Paraíba tornou-se um 
rio caudaloso que abastece a região metropolitana do 
Rio de Janeiro. Na transposição, dois terços da vazão 
do rio Paraíba são desviados para o Guandú. 
 Merece destaque também o rio Doce, que nasce 
nas terras altas de Minas Gerais e desce para o 
Espírito Santo, onde alcança o mar. 
 Em Minas Gerais, atravessa a região produtora de ferro e aço. 
Região Sudeste: quadro natural 
 Ao descer do planalto para a planície, escavou um vale 
de pouca inclinação, o que possibilitou a construção 
da Estrada de Ferro Vitória-Minas. 
 Na região destacam-se também os rios 
Ribeira de Iguape e Jequitinhonha. 
 
Interatividade 
“Nasce na fronteira entre São Paulo, Minas Gerais e Mato 
Grosso do Sul, da união do rio Grande (Serra da Mantiqueira) 
e rio Paranaíba (Serra da Mata da Corda), e toma a direção 
sudoeste, separando São Paulo e Mato Grosso do Sul”. 
Essa descrição corresponde ao rio: 
a) São Francisco. 
b) Jequitinhonha. 
c) Amazonas. 
d) Paraná. 
e) Tietê. 
Região Sudeste: quadro humano 
 Com mais de 80 milhões de habitantes, a região representa 
42,3% da população do país (dados de 2011). 
 São Paulo, com 42 milhões de habitantes, é o Estado 
mais populoso, seguido de Minas Gerais (19,5 milhões 
de habitantes), Rio de Janeiro (15,9 milhões de habitantes) 
e Espírito Santo (3,5 milhões de habitantes). 
 É também a região mais povoada (densidade demográfica) 
do país e a mais urbanizada (cerca de 92% da população 
vive no meio urbano). 
 Ainda é a região de maior atração populacional. 
Seu crescimento populacional (cerca de 1,5% ao 
ano) continua elevado em termos absolutos. 
Região Sudeste: quadro humano 
 O povoamento começou pelo litoral e áreas próximas, 
baseado no cultivo de cana-de-açúcar, mas foi com a 
descoberta de ouro e diamantes em Minas Gerais que 
se efetivou a ocupação do interior. 
 Algumas cidades fundadas nesse período merecem 
destaque: Ouro Preto, Mariana, Diamantina e São João 
Del Rei, todas em Minas Gerais. 
 Ouro Preto, inclusive, tem sua arquitetura 
preservada como patrimônio histórico mundial. 
 A ocupação continuou com a cafeicultura, vinda 
do Rio de Janeiro pelo Vale do Paraíba e, depois, 
atingindo os demais Estados da região. 
 
Região Sudeste: quadro humano 
 O desmatamento e as plantações empobreciam 
o solo, e os fazendeiros se deslocavam em busca 
de áreas mais férteis para a agricultura. 
 Um grande número de migrantes nordestinos e imigrantes 
europeus e asiáticos foram atraídos para a região, 
principalmente após a abolição da escravatura. 
 Com a industrialização e a multiplicação dos serviços 
nas áreas urbanas, a atração populacional acentuou-se, 
intensificando o êxodo rural, que já acontecia por outras 
razões, como a mecanização rural, mudanças quanto ao tipo 
de produtos cultivados e transformação de muitas fazendas 
cafeeiras em fazendas de criação de gado. 
Região Sudeste: quadro humano 
 Sucintamente, as etapas de povoamento 
da região Sudeste foram: 
 século XVI – colonização do litoral; 
 século XVII – bandeirismo; 
 século XVIII – mineração; 
 século XIX – cafeicultura; 
 século XX – expansão urbano – industrial. 
 Com o processo de industrialização, principalmente 
em São Paulo, acentuou-se o êxodo rural e o processo 
de urbanização. 
 
Região Sudeste: quadro humano 
 É no eixo Rio-São Paulo que se concentra a maior 
parte da população do Sudeste, além de Belo Horizonte. 
 Destaca-se também a concentração populacional 
do Vale do Rio Doce, além do norte do Estado de 
São Paulo e Triângulo Mineiro. 
 O Rio de Janeiro teve um crescimento populacional 
entre praias e morros cobertos de florestas. Atualmente, 
tais morros estão tomados por favelas e, nas baixadas, 
proliferam organizações espaciais quase sempre 
problemáticas, como ocorre na Baixada Fluminense. 
 
 
Região Sudeste: quadro humano 
 A população do Sudeste apresenta certas peculiaridades 
em relação às demais regiões, decorrentes: 
 do crescimento vegetativo relativamente baixo; 
 das migrações frequentes para a região; 
 da atuação como área polarizadora de mão de obra; 
 da alta taxa de urbanização; 
 do intenso processo de industrialização; 
(continua...) 
Região Sudeste: quadro humano 
 da mecanização agrícola cada vez maior; 
 da presença de grande número de 
imigrantes de várias nacionalidades. 
 Possui o maior número de cidades que, pelo próprio 
processo de ocupação, estão muito próximas umas das 
outras (conurbação). Áreas ao redor de uma metrópole ou 
capital regional, com destaque para a Grande São Paulo, 
Grande Rio de Janeiro, Grande Belo Horizonte, Grande Vitória 
e as regiões metropolitanas de Campinas e Baixada Santista. 
 As rodovias caracterizam-se como eixos de 
industrialização, principalmente em São Paulo. 
Algumas regiões metropolitanas serão destacadas: 
Região Sudeste: quadro humano 
 A região metropolitana de São Paulo abrange 
39 municípios e possui cerca de 21 milhões de 
habitantes. A grande concentração industrial 
foi o grande fator de seu desenvolvimento. 
 Sua área de influência direta abrange todo o Estado, 
o Triângulo Mineiro, o sul deMinas Gerais, o norte do 
Paraná, o sul de Goiás e o Mato Grosso do Sul. 
 A região metropolitana do Rio de Janeiro abrange 
17 municípios e conta com uma população de 
11,9 milhões de habitantes. 
 É o segundo complexo industrial do país. 
Polariza todo o Estado, a Zona da Mata mineira, 
o leste de Minas Gerais e todo o Espírito Santo. 
Região Sudeste: quadro humano 
 A região metropolitana de Vitória é composta por 
5 municípios e possui 1,7 milhão de habitantes. 
 Destaca-se pela intensa atividade portuária (Tubarão) 
e por uma estrutura hoteleira de turismo de alta qualidade. 
 A região metropolitana de Belo Horizonte engloba 
20 municípios e totaliza 5,2 milhões de habitantes. 
 É o terceiro maior centro urbano industrial do país. 
Seu complexo industrial se desenvolve graças às 
riquezas minerais e ao movimento comercial, bancário 
e administrativo. Polariza o norte e o centro do Estado. 
 
Região Sudeste: quadro humano 
 Na região Sudeste, além da indústria, a pecuária também 
é muito importante, com destaque para as regiões de 
Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, Presidente Prudente, 
São José do Rio Preto, Uberaba, Uberlândia e muitas outras. 
 O Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, 
é considerado um dos lugares mais problemáticos 
do Brasil, em termos sociais. 
 No âmbito do Estado de São Paulo, a região 
menos desenvolvida e mais problemática em 
termos sociais é o Vale do Ribeira. 
Espírito Santo 
 A capital é Vitória. Outras importantes cidades são: 
Aracruz, Anchieta, Cariacica, Cachoeiro do Itapemirim, 
Colatina, Guarapari e Vila Velha. 
 Foi ocupada com lavouras cafeeiras que se originaram no 
Rio de Janeiro, após o extermínio de índios cujas tribos foram 
consideradas hostis. Estabeleceram-se latifúndios escravistas 
e, no fim do século XIX, chegaram os imigrantes originários da 
Itália, Alemanha e Pomerânia (nação extinta que se localizava 
onde hoje ficam a Polônia e a Alemanha). 
Espírito Santo 
 A praia de Guarapari oferece muita atividade balneária, 
e também há outras belas praias. Além do turismo, a 
atividade econômica apoia-se na existência de reservas 
de mineral radiativo, atividade portuária (Tubarão), 
exploração de petróleo e gás natural. 
 Atualmente ocorrem muitos reflorestamentos 
de eucalipto de origem australiana ou canadense. 
A Mata Atlântica encontra-se muito degradada. 
 O litoral é rochoso ao sul, recortado, apresentando 
enseadas e baías. Ao norte, apresenta-se arenoso. 
Problemas ambientais de destaque: 
 contaminação das represas que abastecem a região 
metropolitana de São Paulo – segundo o governo paulista, 
400 toneladas de lixo são despejadas diariamente só na 
bacia da represa Billings, onde moram cerca de 1 milhão 
de pessoas; 
 excessiva pressão populacional sobre os recursos naturais; 
 devastação da Mata Atlântica; 
 poluição do rio Tietê, em São Paulo – para despoluí-lo, 
estima-se gastar cerca de 11 bilhões de reais até 2020; 
 presença de lixões; 
 problemas ambientais decorrentes de atividades mineradoras. 
 
Interatividade 
Durante o século XX, na região Sudeste, e principalmente 
em São Paulo, acentuou-se o êxodo rural e o processo de 
urbanização. Isso decorre, principalmente: 
a) do plantio de café. 
b) do plantio de cana-de-açúcar. 
c) do processo de industrialização. 
d) do clima tropical. 
e) da proximidade com Minas Gerais. 
Região Sudeste: quadro econômico 
 Em 2005, a região participava com mais da 
metade do PIB brasileiro (cerca de 56,5%). 
 O desenvolvimento está ligado a 
um conjunto de causas, como: 
 a exportação de café, que possibilitou o acúmulo de capital; 
 a imigração, que incrementou a mão de obra; 
 a expansão ferroviária no início e, mais tarde, a rodoviária; 
 o aparelhamento do Porto de Santos; 
 os aspectos naturais, principalmente relevo 
e hidrografia, propiciando grande potencial 
gerador de energia hidroelétrica; 
 a existência de grandes reservas minerais, principalmente 
em Minas Gerais (fornecedora de matéria-prima). 
Região Sudeste: quadro econômico 
 A industrialização ocorreu de modo muito forte no período 
que envolve as guerras mundiais (1914 a 1945). A dificuldade 
de importações gerou a substituição de produtos. 
 Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956 a 1961) 
também incentivou-se o processo de industrialização por 
meio de grandes investimentos públicos para melhoria e 
ampliação dos serviços de infraestrutura (energia, 
transportes, siderurgia etc.). 
 As condições naturais (notadamente clima, solo e relevo), 
junto ao grande potencial mineralógico, oferecem excelentes 
condições para o desenvolvimento econômico. 
Região Sudeste: quadro econômico 
 Destaques do processo histórico-econômico: 
 descoberta do ouro; 
 transferência da capital do país para o Rio de Janeiro; 
 formação de um mercado regional; 
 desenvolvimento da agricultura cafeeira. 
 Tais fatores ajudaram a dinamizar os setores agropecuário, 
industrial e comercial, aumentando o desequilíbrio regional 
do Brasil, e mesmo o intrarregional. 
 Trata-se da região mais desenvolvida do país, apresentando: 
 a agricultura mais variada e de maior produtividade; 
 
Região Sudeste: quadro econômico 
 maior concentração de indústrias; 
 maior e melhor rede de transportes; 
 melhor fornecimento de energia; 
 rede bancária e comercial mais organizada; 
 presença de centros culturais e tecnológicos. 
 Destaques em termos de atividade econômica: 
 Indústria – foi favorecida pelos capitais oriundos do café, 
pela produção de energia, pelos recursos minerais, pelo 
mercado consumidor e por uma rede de transporte muito 
boa. A região detém a maior produção industrial e 
subsequente concentração de indústrias, o maior número 
de trabalhadores e de mercado consumidor. 
Região Sudeste: quadro econômico 
 Agricultura – nas últimas décadas, passou de monocultura 
(café) para policultura. Grandes fazendas foram divididas 
em propriedades menores, proprietários introduziram 
técnicas modernas. É essencialmente comercial, produzindo 
tanto para mercados nacionais quanto para estrangeiros. 
Dentre outros produtos, é o maior produtor nacional de café, 
laranja, cana-de-açúcar, milho, feijão, frutas e verduras. 
 Pecuária – atividade antiga na região, abastece com 
alimentos in natura diretamente à população ou atende 
a indústrias alimentícias. Destacam-se os rebanhos 
bovino, suíno e equino. 
Região Sudeste: quadro econômico 
 Recursos minerais – apresenta excelentes reservas 
em seu subsolo, com destaque para ferro e manganês 
(quadrilátero ferrífero de Minas Gerais), bauxita (Ouro 
Preto – MG), sal (Araruama e Cabo Frio – RJ), zinco (MG), 
zircônio (MG), mármore (ES) e petróleo (bacias de Campos 
– RJ e Santos – SP). 
 As sub-regiões do Sudeste – para efeitos de caracterização 
econômica e de distribuição populacional, o Sudeste pode 
ser dividido em: metropolitano, oriental e ocidental. 
Região Sudeste: quadro econômico 
 Sudeste Metropolitano – caracteriza-se pela grande 
concentração industrial e de cidades, onde vive quase 
metade da população regional. Espaços rurais são 
aproveitados principalmente para a produção de verduras, 
hortaliças, frutas, criação de aves e pecuária leiteira, 
atividades destinadas a abastecer a grande população 
urbana. Destaque deve ser dado ao quadrilátero ferrífero 
de Minas Gerais, de onde a produção a exportar é 
transportada para o Porto de Tubarão. 
 Sudeste Oriental – a ocupação foi feita com a agricultura 
cafeeira. Com a decadência dessa cultura, a criação de 
gado tornou-se sua principal atividade econômica, 
sobretudo nas áreas montanhosas. 
Região Sudeste: quadro econômico 
 Ao norte do Rio de Janeiro, a pecuáriaé leiteira; no 
Vale do Rio Doce é de corte. No Estado do Espírito Santo, 
o café teve grande expansão na década de 1980. Na região 
de Campos, o destaque fica com a cultura de cana-de-açúcar. 
No sul de Minas Gerais predominam pequenas propriedades 
e policultura, com a criação de suínos e de gado leiteiro. 
Nos últimos anos o café tem ressurgido em função das 
geadas constantes no norte do Paraná. Outra atividade 
importante é o turismo em estâncias. 
Região Sudeste: quadro econômico 
 Sudeste Ocidental – área de policultura e criação de 
gado. Na depressão periférica destaca-se a produção 
de cana-de-açúcar; no oeste paulista, café nas colinas e 
algodão nos vales. A laranja predomina no centro-norte. 
Nas terras cansadas é praticada a pecuária e a área de 
invernadas destina-se à engorda. No norte de Minas 
Gerais há o predomínio da pecuária extensiva; no Vale 
do São Francisco, fruta irrigada e café. 
 Com relação aos recursos minerais, no litoral do Rio 
de Janeiro destaca-se a Bacia de Campos, principal área 
produtora de petróleo do Brasil, responsável por cerca de 
84% da produção nacional. Sua reserva estende-se do Espírito 
Santo até Arraial do Cabo. Sua descoberta é responsável 
direta pelos bons indicadores socioeconômicos da região. 
Região Sudeste: quadro econômico 
 Na Bacia de Santos, o pré-sal é a nova fronteira exploratória. 
Trata-se de uma camada de reservatório que se encontra 
no subsolo do litoral desde o Espírito Santo até 
Santa Catarina, ao longo de 800 km. 
Interatividade 
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956 a 1961) 
ocorreram grandes investimentos públicos para melhoria e 
ampliação dos serviços de infraestrutura (energia, transportes, 
siderurgia etc.). Isso colaborou para o fortalecimento do quê? 
a) Do avanço dos bandeirantes pelo interior do Brasil. 
b) Do processo de industrialização. 
c) Do governo militar. 
d) Da cafeicultura. 
e) Da pecuária extensiva. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
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	Síntese da aula
	Região Sudeste: quadro natural
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	Interatividade
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	Região Sudeste: quadro humano
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	Espírito Santo
	Espírito Santo
	Problemas ambientais de destaque:
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	Região Sudeste: quadro econômico
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