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PM-MA 2017 - Geografia do Brasil e do Maranhão pdf

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Polícia Militar do Estado do 
Maranhão
GEOGRAFIA DO BRASIL E DO 
MARANHÃO
PROFESSOR KLEYTTON HALLEY 
LOCALIZAÇÃO 
DO 
TERRITÓRIO 
BRASILEIRO
ONDE ESTÁ O BRASIL?
• Esta pergunta pode ter varias respostas, ele pode ser 
localizado no globo terrestre de acordo com:
• Os hemisférios;
• As zonas climáticas;
• A distribuição das terras emersas;
• Entre outros aspectos.
OS HEMISFÉRIOS 
•93% do Brasil está no hemisfério sul ou 
meridional, ao sul da Linha do Equador;
•7% está no hemisfério norte, ao norte da Linha 
do Equador;
•O Brasil está totalmente no hemisfério oeste ou 
ocidental, ou seja a oeste do Meridiano de 
Greenwich.
AS ZONAS TÉRMICAS
•A maior parte do território brasileiro está situada 
na zona intertropical;
•Predominam climas tropicais;
•Uma parte do território está localizada na zona 
temperada, região de climas com temperaturas 
mais baixas que nas áreas de clima tropical.
O BRASIL E OS CONTINENTES
• O Brasil está localizado no continente americano, na 
parte chamada de América do Sul. Essa localização de 
acordo com a posição geográfica, no continente;
• Do ponto de vista histórico-cultural, o Brasil se localiza 
na porção denominada de América Latina, que 
compreende os países que foram colônias de 
exploração, colonizados principalmente por Portugal e 
Espanha;
O BRASIL NA AMÉRICA DO SUL
• Tem uma costa de 7.367 km, banhada pelo 
oceano Atlântico;
• Tem 15.719 km de fronteira terrestre;
• Limita-se com quase todos os países da América 
do Sul (com exceção do Equador e do Chile).
EXTENSÃO LATITUDINAL E AS 
PAISAGENS DO BRASIL
• Extensão latitudinal (norte-sul) 4.394 km;
• Extensão longitudinal (leste-oeste) 4.319 km;
•O Brasil é um pais equidistante;
•A grande extensão latitudinal influencia os 
diversos tipos de paisagens naturais, com climas e 
vegetações diferenciadas.
O ESTADO 
DO 
MARANHÃO 
LOCALIZAÇÃO
• O Estado do Maranhão está localizado na região Nordeste do Brasil,
entre os paralelos 1°01’ e 10°21’de latitude sul e os meridianos 41°48’ e
48°50’ de longitude oeste.
• É o segundo maior estado do Nordeste, depois da Bahia, com uma
extensão territorial de 331.983 km2 , suas dimensões territoriais,
corresponde aproximadamente a 4% do território brasileiro e 18% do
tamanho do Nordeste.
• Situa-se numa faixa transicional entre a Amazônia quente e úmida da
região Norte e o sertão quente e seco nordestino.
• É o único estado do Nordeste brasileiro que compõem a Amazônia
Legal.
LIMITES E SUAS FRONTEIRAS 
NATURAIS
•Ao norte: Oceâno Atlântico 
•Ao sul: O Estado do Tocantins 
(Rios Tocantins e Manuel Alves 
Grande e a Chapada das 
Mangabeiras)
•A leste: O Estado do Piauí (Rio 
Parnaíba)
•A Oeste: O Estado do Pará (Rio 
Gurupi e a Serra dos Gurupi)
PONTOS EXTREMOS
• Ao Norte: Ponta do Tacundeo 
(Carutapera)
• Ao Sul: Alto Parnaíba (MA) e 
Chapada das Mangabeiras em 
Mateiros (TO)
• A Leste: Convexidade mais Oriental 
do Rio Parnaiba - Araioses (MA)
• A Oeste: Confluência do Rio 
Araguaia com o Rio Tocantins em 
São Pedro da Água Branca (MA)
HISTÓRIA E SIGNIFICADO
A bandeira do estado do Maranhão foi oficialmente adotada 
em 6 de dezembro de 1889.
O decreto nº 6 estabeleceu a adoção da bandeira do 
Maranhão como símbolo da afirmação da política do 
Estado.
A bandeira maranhense é composta por nove listras 
horizontais, intercaladas, sendo três na cor vermelha (a 
primeira, a última e a do meio), quatro brancas e duas 
pretas. No canto superior esquerdo há um quadrado azul 
com uma estrela branca no centro.
O quadrado ocupa uma terça parte do comprimento da 
bandeira e a metade da sua largura.
SIGNIFICADO DAS CORES
As cores, de acordo com o decreto nº 6, representam as três 
raças (etnias) que formam a população maranhense: 
brancos, negros e indígenas.
• A BANDEIRA DO 
MARANHÃO
FORMA OU CONFIGURAÇÃO
•Possui uma configuração de um Trapézio em 
função do processo histórico de ocupação 
do território, com a implantação das 
atividades econômicas. 
•No processo de ocupação do território 
podemos identificar três vertentes 
migratórias a saber:
AS PRINCIPAIS CORRENTES MIGRATÓRIAS: 
• A corrente Litorrânea: Ao longo do litoral ocidental e oriental, 
nos vales dos rios Itapecuru, Mearim e Pindaré, entre os séculos 
entre XVII e XIX, com interiorização da cultura do algodão, Cana 
– de – Açucar e do Arroz.
• A corrente da Pecuária: Criadores oriundos do caminho do São 
Francisco, chegaram ao Maranhão na região de Pastos Bons, ao 
Sul, e ramificou-se por quase todo territorio maranhense, 
apartir do século XVII. 
• A Corrente da Seca ou Sertaneja: Um caminho mais recente –
ao longo da primeira metade do século XX – em função das 
estiagens sertanejas e o declinio da economia da borracha na 
porção extremo-ocidental do norte brasileiro, a “opção” passou 
a ser o caminho para o oeste maranhense.
DIVISÃO POLÍTICA
•Os municípios maranhenses estão 
distribúidos em cinco mesorregiões 
geográficas – Norte Maranhense, 
Oeste Maranhense, Centro 
Maranhense, Leste Maranhense e Sul 
Maranhense –, em 21 Microrregiões 
Geográficas e 217 municípios 
conforme o IBGE. 
DIVISÃO POLÍTICA
É formada pela união de 60 municípios, agrupado em 
seis microrregiões, a saber: 
Aglomeração Urbana de São Luís, Baixada Maranhense, 
Itapecuru Mirim, Lençóis Maranhenses, Litoral 
Ocidental Maranhense e Rosário.
Caracteriza-se como sendo a mais importante do 
Estado, nela está situada a Ilha do Upaon-Açu
ou do Maranhão, engloba o Litoral e a Baixada
•01 - Mesorregião Norte Maranhense 
É formada pela união de 19 municípios, agrupado em três 
microrregiões, a saber: 
Chapadas das Mangabeiras, Gerais de Balsas e Porto 
Franco. 
Destaca-se pela presença constante do Cerrado
que outrora pensava-se ser uma área imprópria para 
agricultura, depois da correção através da Calagem, esta 
área vem se formando a nova Fronteira Agrícola , não só 
do Maranhão como de todo o Brasil, onde se cultiva com 
muito sucesso principalmente a soja
•02 - Mesorregião Sul Maranhense
É formada pela união de 44 municípios, agrupado em 
seis microrregiões, a saber: 
Baixo Parnaíba Maranhense, Caxias, Chapadas do Alto 
Itapecuru, Chapadinha, Codó e Coelho Neto.
Onde encontramos algumas poucas manchas de 
carrascos nos vales dos rios Itapecuru e Parnaíba; 
Nesta mesorregião, além da pecuária extensiva (de corte 
e leiteira), merece destaque também a extração do 
Babaçu 
•03 - Mesorregião Leste Maranhense 
É composta por 52 municípios, agrupado em três 
microrregiões, conforme segue: 
Gurupi, Imperatriz e Pindaré. 
Também conhecida como Pré-Amazônia, caracteriza-
se pela forte presença da Floresta Amazônica e teve o 
seu crescimento econômico acelerado depois da 
implantação da Ferrovia
Carajás Ponta da madeira
•04 - Mesorregião Oeste Maranhense
É formada pela união de 42 municípios, agrupado 
em três microrregiões, a saber: 
Alto Mearim, Grajaú, Médio Mearim e Presidente 
Dutra.
Abrange o vale do médio Mearim, caracteriza-se por 
ser uma das mais antigas áreas de colonização e 
povoamento do interior maranhense; 
A agricultura, a Pecuária e a extração do Babaçu na 
área de Cocais são as principais atividades 
econômicas nela desenvolvidas.
• 05 - Mesorregião Centro Maranhense
O ESTADO DO MARANHÃO É DIVIDIDO 
GEOGRAFICAMENTE EM VINTE E UMA MICRORREGIÕES:
1 - Aglomeração Urbana de São Luís
2 - Alto Mearim e Grajaú
3 - Baixada Maranhense
4 - Baixo Parnaíba Maranhense
5 - Caxias
6 - Chapadas do Alto Itapecuru
7 - Chapadas das Mangabeiras
8 - Chapadinha
9 - Codó
10 - Coelho Neto
11 - Gerais de Balsas
12 - Gurupi
13 - Imperatriz
14 - Itapecuru Mirim
15 - Lençóis Maranhenses
16 - Litoral Ocidental Maranhense
17 - Médio Mearim
18 - Pindaré
19 - Porto Franco
20 - Presidente Dutra
21 - Rosário
CLIMAS 
DO 
BRASIL
•Graças a posição geográfica do seu território o 
Brasil apresenta um clima majoritariamente 
tropical: 92% do território encontra-se na faixa 
intertropical, com temperaturas médias superiores a 
20ºC.•Entre os principais fatores determinantes do clima 
no país, destacamos a altitude, latitude e 
continentalidade e maritimidade.
Climograma
• Esse tipo de diagrama é 
formado pela 
superposição de um 
diagrama de colunas, 
que representa as 
quantidades mensais de 
chuva, e de uma curva, 
que mostra a evolução 
da temperatura média ao 
longo dos meses do ano. 
Clima equatorial
• Apresenta temperaturas 
elevadas o ano todo.
• Pequena amplitude 
térmica anual.
• Chuvas abundantes e 
bem distribuídas durante 
o ano ( em algumas 
áreas mais de 
3000mm/ano).
• Abrange a maior parte 
da Amazônia brasileira.
Clima semiárido
• Apresenta temperaturas 
elevadas (superiores a 
25ºC).
• Chuvas escassas e 
irregulares.
• Estiagens bem 
pronunciadas.
• Abrange áreas do sertão 
nordestino e norte de Minas 
Gerais.
Clima tropical
• Trata-se do clima 
predominante do Brasil.
• Apresenta duas estações 
bem definidas: o verão, 
quente e chuvoso e o 
inverno frio e seco.
• Apresenta variações no 
território, como o tropical 
de altitude e o tropical 
úmido.
• Destaque para áreas do 
Brasil Central.
Clima tropical de altitude
• Apresenta as mesmas 
características do clima 
tropical, mas em função da 
altitude temos uma média 
térmica menor e quedas mais 
acentuadas de temperatura no 
inverno.
• Como bons exemplos 
destacamos a cidade de São 
Paulo, Belo Horizonte e 
Campos do Jordão.
Clima tropical úmido
• Provocado pela atuação 
da MTA e MPA no 
litoral brasileiro durante 
o inverno.
• Marcado pelo maior 
índice pluviométrico no 
período dos meses de 
junho a agosto.
• Típico do litoral oriental 
do Nordeste.
Clima subtropical
• Trata-se do clima 
predominante na região 
Sul do país.
• Marcado pelas estações 
bem definidas e pelas 
chuvas bem distribuídas
ao longo do ano.
• Apresenta grande 
amplitude térmica.
CLIMAS DO MARANHÃO 
• No Maranhão predomina um clima tropical com duas estações distintas com base nas 
chuvas, nas altas temperaturas e na alta umidade durante a estação das chuvas. 
• As temperaturas são altas, mas há menor umidade durante a estação seca.
• Ao longo da costa a precipitação é maior e a estação seca é limitada a um curto período 
entre Agosto e Novembro. 
• Na parte Noroeste o clima tende a se tornar equatorial e a estação seca é ainda mais 
reduzida e é a área do estado que apresenta o maior volume de chuvas (mais de 3.000 mm). 
• A cidade de São Luís do Maranhão (clima tropical) tem mais de 2.200 milímetros de chuva 
por ano, a maioria dos quais caem entre Janeiro e Maio. 
• Os meses mais chuvosos são os de Março e Abril.
• No interior a estação seca dura mais tempo e as precipitações tendem a diminuir nessas 
regiões. São entre 1.600 mm e 1.200 mm de chuva por ano. 
• A estação seca vai de Maio a Novembro. 
• As chuvas caem principalmente entre Dezembro e Abril ou Maio. 
• O mês mais chuvoso é Março.
•As temperaturas estão estáveis em cada estação 
com pouca variação. 
•As temperaturas máximas tendem a ser alguns 
graus maior no interior do que na costa. 
• Elas variam entre 29°C e 31°C ao longo da costa e 
entre 31°C e 34°C/36°C no interior. 
•As temperaturas mínimas têm variações mais 
baixas e variam entre 22°C e 24°C ao longo da 
costa e entre 19°C/20°C e 22°C/23°C no interior.
ESTRUTURA GEOLÓGICA 
DO BRASIL
ESTRUTURA GEOLÓGICA E RECURSOS 
MINERAIS
A litosfera ou crosta terrestre, é a camada sólida
da Terra e apresenta uma espessura variada.
A crosta terrestre é constituída por três grandes
conjuntos de rochas magmáticas ou ígneas,
sedimentares e metamórficas, denominadas de
estruturas geológicas que se movimentam, em
forma de placas tectônicas, sobre magma pastoso
na camada intermediária da Terra.
ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL
 Escudos cristalinos: 36%
 Bacias sedimentares: 64%
Escudos Cristalinos
- Armazenamento de jazidas minerais
- Ferro
- Níquel
- Ouro
- Prata
- Chumbo
- Diamantes
Bacias Sedimentares
- Produção de Combustíveis 
fósseis
- Petróleo
- Carvão Mineral
- Xisto Betuminoso
- Materiais de construção
- Cascalho, areia, calcário
A CLASSIFICAÇÃO 
ATUAL DO RELEVO 
BRASILEIRO 
 Jurandyr Ross (1995)
- Fruto do Projeto Radam Brasil.
- Planalto: superfície irregular, com altitude acima
de 300m, resultante de erosão.
- Planície: superfície plana, com altitude inferior a
100m, formada pelo acúmulo de sedimentos.
- Depressão: intensa ação erosiva nas bordas das
bacias sedimentares.
ESTRUTURA GEOLÓGICA E 
RECURSOS MINERAIS DO 
ESTADO DO MARANHÃO
• O território maranhense possui uma formação geológica, onde
mais ou menos 90% do seu território estão inseridos nas bacias
sedimentares de cobertura fanerozóica (Eras: Paleozoico,
Mesozoico e Cenozoico);
• Enquanto uma pequena parcela, 10% do território, corresponde a
terreno pré-cambriano, representados pelo fragmentos cratônicos
de São Luís e o Cinturão Gurupi, compondo o embasamento
aflorante no extremo noroeste do Estado.
• Por suas características geológicas, as bacias de coberturas
sedimentares hospedam minerais e rochas pertencentes às classes
de minerais industriais de uso na construção civil, cerâmica,
insumos para agricultura, gemas, recursos energéticos e água
mineral/potável.
RECURSOS MINERAIS
OURO 
• Os depósitos e ocorrências de ouro concentram-se nos 
núcleos cristalinos do Pré-cambriano de São Luís e Gurupi, 
no norte e noroeste do estado do Maranhão.
• Municípios de destaque:
• Godofredo Viana
• Cândido Mendes
• Luís Domingues
• Centro Novo do Maranhão
• Centro do Guilherme. 
BAUXITA FERROSA
• O alumínio, metal tão amplamente usado nos dias de hoje 
devido as características como leveza, resistência, aparência, 
entre outras, tem como principal fonte a bauxita – mineral 
terroso e opaco – encontrado mais comumente em regiões de 
clima tropical e subtropical. 
• No Maranhão, as reservas estão distribuídas na serra de 
Pirocaua (município de Godofredo Viana), Ilha Trauíria 
(município de Cândido Mendes), Itinga do Maranhão e Bom 
Jardim, no Noroeste e Oeste do Estado
CALCÁRIO
• O calcário é uma rocha sedimentar composta por 
carbonato de cálcio e magnésio, extraído de 
jazidas e largamente utilizado na agricultura para 
neutralizar a acidez do solo. 
• No Maranhão, as reservas estão diluidas pelo 
território, mas merece destaques as áreas dos 
municípios de Balsas, Codó, Imperatriz, Barra do 
Corda, Grajaú, Tuntum, Presidente Dutra e Caxias 
• OBS: A incorporação de calcário no solo chama-
se calagem
GÁS NATURAL
• No segundo semestre de 2010, a 
empresa brasileira MPX encontrou 
gás mineral no município de Capinzal 
do Norte, a aproximadamente 250 
km ao Sul de São Luís. 
• As reservas de gás natural na Bacia do 
Parnaíba, em território maranhense 
já sendo explorado na microrregião 
de Codó e médio Mearim nos 
jazimentos dos campos de Gavião 
Azul (Capinzal do Norte) e Gavião 
Real (Santo Antônio dos Lopes) 
ASPECTOS 
GEOMORFOLÓGICOS
(RELEVO)
O território maranhense possui um conjunto de 
formas de relevo que combina:
Um litoral – com a planície litorânea representada por 
extensas dunas e costões rochosos;
As planicies fluviais ao longo dos seus rios – , com as 
formas interioranas, com um relevo de planaltos e a 
depressão de Balsas. 
Da porção centro-sul do Maranhão, onde predomina as 
formas de planaltos – erodido pela ação dos elementos 
físicos da tropicalidade e principalmente pela erosão 
fluvial – para direção ao centro-norte, até litoral, há um 
declive resultante dos depósitos dos sedimentos fluvial 
e marinho.
A porção centro-sul do Maranhão (Planalto 
Maranhense), de acordo com as classificaçoes do 
relevo existentes, estão agrupada: 
De acordo com Aroldo de Azevedo, faz parte do 
Planalto central;
De acordo com Aziz Nacib Ab Saber, Faz parte do 
Palnalto Meio Norte; 
De acordo com Jurandir Ross, faz parte do 
Planalto e chapada sedimentar do Meio Norte
O Planalto Maranhense, encontra-se dividido em: 
Planalto Meridional, PlanaltoOriental, Planalto 
Ocidental e Planalto Central.
AS ELEVAÇÕES MARANHENSES 
Noroeste – Serra da Piranhinha – divisa de Santa 
Luzia do Paruá e Cândido Mendes.
Oeste – Serra do Tiracambu – divisa de Bom Jardim 
e Carutapera – Serra do Gurupi – nos municípios 
de Imperatriz, Açailândia e João Lisboa.
 Sudoeste – Serra da Cinta – Sítio Novo e Porto 
Franco – Serra da Menina – Sítio Novo, Grajaú e 
Estreito – Serra do Oeste de Carolina – Chupador e 
Grande – Serra do Leste.
 Sul – Chapada das Mangabeiras. 
DOMINÍOS GEOLÓGICOS
 Centro-Sul – Domínios de Chapadões, Chapadas, 
Tabuleiros – sendo as maiores altitudes, a medida que se 
dirige para o Norte diminuem gradativamente.
 Região Central – superfície semi-plana.
Golfão Maranhense – Ocupa o centro litoral, resultante 
de uma intensa sedimentação fluvial com domínios de 
planície aluviais
 Lençóis Maranhenses – ocupa o litoral oriental, com uma 
média de 50 Km do continente sob o domínio de dunas.
 Costa de Rias , dominam a porção ocidental do litoral 
com pontas, ilhas, reentrâncias e manguezais.
BACIAS 
HIDROGRÁFICAS 
BRASILEIRAS
Características da hidrografia 
brasileira
• Riqueza em rios e pobreza em formações lacustres.
• Todos rios direta ou indiretamente são tributários do Oceano 
Atlântico.
• Predomínio de foz em estuário.
• Domínio de rios de planalto.
• Regime pluvial tropical austral
• Rios de drenagem exorréica e perenes.
Destaque para três divisores de água: Cordilheira dos Andes, 
planalto das Guianas e formações planálticas no Brasil
Pequeno dicionário do aluno perdido
• Divisores de água: são elementos geográficos que 
distinguem duas ou mais bacias hidrográficas.
• Bacia hidrográfica: é o conjunto de terras (área) drenadas por 
um rio principal e seus afluentes.
• Regime: equivale às variações verificadas entre as cheias e 
vazantes. Diversos elementos influem sobre essas variações: 
clima, relevo, natureza do solo.
• Rede hidrográfica: é o padrão inter-relacionado de drenagem
formado por um conjunto de rios.
• Foz: é a desembocadura ou “final” do rio, que pode ser no 
oceano, outro rio ou em um lago. A foz pode ser do tipo delta 
e estuário. 
Bacias hidrográficas
• O Brasil apresenta grande 
quantidade de rios, reunidos 
em conjuntos conhecidos 
como bacias hidrográficas.
• As bacias são divididas em 
dois tipos: as principais e as 
secundárias. 
• Entre as principais bacias 
destacamos: Amazônica, 
Tocantins-Araguaia, São 
Francisco e Platina.
Bacia amazônica
• Maior bacia hidrográfica do 
mundo.
• Drena algo em torno da 
metade do território do 
Brasil.
• Maior potencial
hidráulico/hidroelétrico.
• Principal rio é o Amazonas.
Inúmeros problemas e desastres para a construção de 
usinas hidroelétricas na área. Destaque: Balbina.
Curiosidades
• O rio Amazonas é considerado o maior rio do planeta tanto 
em extensão como em volume de água. Em sua porção mais 
estreita (Óbidos), apresenta 1.800 metros.
• Tipicamente de planície.
• Apresenta um regime complexo com águas provenientes dos 
dois hemisférios e uma pequena parcela do degelo dos 
Andes.
• Apresenta foz mista.
O rio Amazonas apresenta fenômenos notáveis como 
terras caídas ( desmoronamento das margens devido a 
pequena resistência das margens) e pororoca (ocorre na 
foz, quando a maré alta se encontra com a água do rio.
Bacia do Tocantins-Araguaia
• Maior bacia totalmente 
brasileira.
• Presença da maior usina 
totalmente brasileira: Tucuruí, no 
rio Tocantins.
• Possibilidade de navegação 
ampliada com algumas obras de 
engenharia.
A usina de Tucuruí, foi construída com o objetivo de 
fornecer energia para os grande projetos de exploração da 
região norte. Sofre com o processo de apodrecimento da 
floresta no fundo do lago.
Bacia do São Francisco
• Principal rio: São Francisco.
• Bacia tipicamente de 
planalto.
• Trata-se de uma bacia 
totalmente brasileira.
• Navegável de Pirapora até 
Juazeiro.
• Apresenta afluentes 
intermitentes.
Principais hidrelétricas: Três Marias, Sobradinho e Paulo 
Afonso.
Apelidos do São Francisco
• Nilo brasileiro: comparação exagerada com o Nilo africano. 
Os dois apresentam curso sul-norte, cabeceiras em áreas 
úmidas e atravessam áreas de déficit hídrico.
• Rio dos currais: em virtude do transporte e criação de gado
nas margens desde o período colonial.
• Rio da Unidade Nacional: em função de unir a região 
Sudeste e Nordeste.
A questão da transposição
• Não é uma ideia nova: a primeira vez que tal 
proposta foi levantada foi durante o governo de D. 
Pedro II.
• Trata-se do bombeamento de água do rio em duas 
áreas de captação. Com o objetivo de tornar perene 
alguns rios temporários e aumentar a oferta de água 
em alguns reservatórios para atender áreas críticas.
• Grande discussão em relação ao real benefício da 
obra.
• Existência de propostas alternativas.
ROTA DE TRANSPOSIÇÃO
DO RIO SÃO FRANCISCO
Projeto de Integração do Rio São Francisco às 
Bacias do Nordeste Setentrional
• Histórico: o projeto foi apresentado e debatido pela 
primeira vez no ano de 1918, sendo lembrando sempre 
em situações de estiagens;
Objetivo do projeto
• Retirar água do rio São 
Francisco para irrigar áreas do 
semiárido nordestino 
setentrional, beneficiando 
agricultores familiares através 
de 400 pontos de captação. A 
meta é levar água para 12 
milhões de pessoas até 2025 
em 390 municípios do PE, CE, 
PB e RN; 
A obra
• O custo total das obras está 
estimado em R$ 4,5 bilhões e 
mais R$ 5,2 bilhões em ações 
para revitalização das 
margens do rio);
 Será retirado do rio entre 26,4 (1,4% da vazão do rio) e 
127m³/s de água que poderá ser utilizado para o consumo 
humano e irrigação, através de 720 km de canais, em dois 
eixos (norte e leste), prevendo-se a perenização de cerca de 
1.000 km de rios temporários da região;
“Dois semiáridos”
• o Semiárido da Bacia do São Francisco, com 2.000 a 10.000 
m³/hab./ano de água disponível em rio permanente, e o 
Semiárido do Nordeste Setentrional, com pouco mais de 
400m³/hab./ano disponibilizados através de açudes construídos 
em rios intermitentes e em aquíferos com limitações quanto à 
qualidade e/ou quanto à quantidade de suas águas.
Segundo o ex-ministro Ciro Gomes, o padrão mínimo de 
acesso à água estabelecido pela ONU é de 1.500 m³/hab. 
por ano.
Debate: estados favoráveis (CE, PE, PB e RN)
Argumentos:
• 95% da água do rio, liberada pela barragem de 
Sobradinho, é despejada em sua foz, sendo 
apenas o restante utilizado;
• não haveria impactos significativos;
• garantia de água para milhões de pessoas 
afetadas pelas constantes estiagens;
• o Nordeste Setentrional possui apenas 3% da 
disponibilidade de água e 28% da população 
brasileira;
A indústria da seca
Desde os primórdios da colonização do sertão 
nordestino que pessoas lucram com o desespero 
decorrente da falta de água. Assegurar ao 
nordestino que não lhe faltará água é como 
conceder a ele uma carta de alforria em relação 
àqueles que se aproveitam dessa condição e 
mantêm um status quo através da indústria da 
seca, que passa necessariamente pela submissão 
do sertanejo.
Debate: estados contrários (MG, BA, AL e SE)
Argumentos:
• temem a diminuição do volume de água do rio e 
prejuízos em relação à produção de eletricidade;
• possibilidades de maiores danos ambientais 
futuros, ao exemplo do que ocorreu com o Mar 
de Aral na ex-URSS;
• possibilidade de maior valorização das áreas 
beneficiadas pelo projeto e consequente 
especulação imobiliária;
Ambientalistas e lideranças sociais se 
perguntam:
• Qual seria o verdadeiro destino da água? A 
quem beneficiará?
• Não existem alternativas mais baratas, como 
cisternas para conservação da água da chuva e 
aproveitamento de aquíferos?
• De que adianta levar água para uma região 
onde a concentração fundiária é um dos 
maiores problemas?
Bacia Platina
• Trata-se da Bacia mais 
importante do ponto de 
vista da atividade 
econômica.• Formada por três bacias 
menores: Uruguai, 
Paraguai e Paraná.
• O rio Paraná apresenta 
4200 km de extensão.
Bacia do Paraná
• Bacia tipicamente de 
planalto.
• Maior bacia em potencial 
hidroelétrico instalado.
• Sem espaço para grandes 
intervenções.
• Questão da usina de Itaipu.
Grande potencial perdido em relação ao transporte 
hidroviário, em função da construção de usinas sem 
eclusas.
Bacia do Paraguai
• Tipicamente de planície.
• Corta a área do pantanal.
• Utilizada para a 
navegação: destaque para 
o escoamento da 
produção de grãos de 
parte do Centro-Oeste.
• Problema grave de 
assoreamento.
Grande problema ambiental para o pantanal, ligado ao 
projeto de aprofundamento da calha do rio Paraguai.
http://www.corumba.ms.gov.br/modules/xcgal/thumbnails.php?album=693
Bacia do Uruguai
• Apresenta como rio 
principal o rio Uruguai.
• Rio Uruguai formado da 
junção do rio Pelotas e 
Canoas.
• Potencial limitado tanto 
para a geração de 
energia como para a 
navegação.
• O rio Uruguai apresenta 
1400 Km de extensão.
Principais formações lacustres
• As principais formações 
lacustres são encontradas no Rio 
Grande do Sul.
• Destaque para a Lagoa dos 
Patos, Lagoa Mirim e Lagoa 
Mangueira.
• Formações ligadas as restingas.
Restingas são extensos cordões de sedimentos arenosos, 
depositados paralelamente a linha da costa por ação das 
correntes marinhas.
HIDROGRAFIA MARANHENSE
HIDROGRAFIA
•O Estado do Maranhão é detentor de um 
grande potencial hídrico, o que lhe atribui 
destaque a nível nacional e internacional.
•97,2% das águas do Estado são 
subterrâneas, e somente 2,8% são águas 
superficiais. 
•Em geral há abundância de água, 
ocorrendo escassez somente em áreas de 
excessiva demanda.
ABASTECIMENTO
•Quanto ao abastecimento:
•74% das sedes municipais são abastecidas 
exclusivamente por mananciais subterrâneos 
(poços)
•21% dos municípios são abastecidos com águas 
superficiais. 
•Os 5% restantes são abastecidos por sistemas 
híbridos, mananciais superficiais e subterrâneos
O Maranhão em virtude de sua localização 
geográfica e condições climáticas possui uma rica 
hidrografia.
O Maranhão possui rios limítrofes e genuínos.
Os limítrofes são: Tocantins, Gurupi, Manuel Alves 
Grande e Parnaíba.
Os principais rios genuinamente maranhenses são: 
Munim, Itapecuru, Mearim e Pindaré (Golfão 
Maranhense).
Os rios maranhenses correm no sentido Sul-Norte.
BACIAS HIDROGRÁFICAS
Os rios que banham o espaço maranhense, 
pertencem naturalmente em dois grupos de 
bacias hidrográficas: 
As bacias limítrofes e as bacias genuinamente 
maranhenses constituídas pelos rios que 
nascem e banham somente o espaço 
maranhense.
Bacias Limítrofes – Parnaíba – Tocantins -
Gurupí
BACIA DOS RIOS GENUINAMENTE MARANHENSE
Golfão Maranhense
 1-Bacia do Munim
 2-Bacia do Itapecuru 
 3-Bacia do Mearim
 4-Bacia do Pindaré
 Bacias Secundárias
 Litoral Ocidental – (Bacia do Maracaçumé – Bacia do 
Turiaçu – Bacia de Pericumã).
 Litoral Oriental – (Bacia do Periá e do Preguiça)
AS PRINCIPAIS BACIAS 
HIDROGRÁFICAS DO MARANHÃO
Genuinamente maranhense
Bacia do Litoral oriental – 1 
Bacia do Litoral ocidental – 2
Bacia do Pindaré – 3, 
Bacia do Mearim – 4 
Bacia do Itapecuru – 5
Bacia do Munim – 8 
Bacias fronteiriças
Bacia do Parnaíba – 6 
Bacia do Gurupí – 7 
Bacia do Tocantins – 9
O LITORAL 
MARANHENSE
• O litoral do Estado do Maranhão possui 
extensão aproximada de 640 km;
• Estendendo-se no sentido oeste-leste da foz 
do rio Gurupi, no extremo oeste 
maranhense, na divisa com o Pará, até o 
delta do rio Parnaíba, no extremo leste, na 
divisa com o Piauí. 
• É o segundo mais extenso do Brasil, 
superado apenas pelo Estado da Bahia. 
• A faixa litorânea do Maranhão possui 
características geoambientais diferenciadas 
que justificam sua divisão em Litoral 
Ocidental, da foz do rio Gurupí até a foz do 
rio Periá e Litoral Oriental, da foz do rio 
Periá até a foz do rio Parnaíba. 
• A ilha de Upaon-açú, ilha maranhense, está situada no norte do 
estado, no Golfão maranhense
• Se encontra entre a Baia de São marcos, a oeste; a Baia de São 
José, a leste e pelo Estreito dos Mosquitos ao Sul, separando a 
ilha da porção continetal. 
• Possui uma hidrografia formada por rios de pequena extensão. 
• A bacia hidrografica de São Luis pelos rios Anil, Bacanga, Tibiri, 
Itaqui, Paciência, Maracanã, Calhau, Pimenta, Coqueiro, 
Guarapiranga, geniparana, Estiva, Santo Antonio, Inhaúma e 
Cachorros
São Luís do Maranhão
A cidade dos azulejos 
Município de São Luís
"São Luís do Maranhão"
"Jamaica Brasileira"
"Ilha do Amor"
"Atenas Brasileira"
"Cidade dos Azulejos"
"Capital Brasileira do Reggae"
"Ilha Magnética"
ETIMOLOGIA
• O nome da cidade é uma homenagem dada 
pelos franceses ao rei daFrança Luís XIII
• Posteriormente o nome passou a referenciar Luís IX, chamado 
de "São Luís Rei de França". 
• O rei Luís IX ficou popular pois morreu numa Cruzada na Idade 
Média, sendo posteriormente canonizado pela Igreja.
• Aniversário
• 8 de setembro
• Fundação
• 8 de setembro de 1612
• Gentílico
• são-luisense
ludovicense
• Prefeito
• Edivaldo Holanda Junior(PDT)
(2013–2020)
UM POUCO DA HISTÓRIA
• É a única cidade brasileira fundada por franceses, no dia 8 de 
setembro de 1612, tendo sido posteriormente invadida porholandeses;
•
• Em seguida, foi colonizada pelos portugueses;
•
• Localiza-se na ilha de Upaon-Açu, no Atlântico Sul, entre as baías deSão 
Marcos e São José de Ribamar;
• Em 1621, quando o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas —
Estado do Maranhão eEstado do Brasil — São Luís foi a capital da primeira 
unidade administrativa.
LOCALIZAÇÃO
• Está localizada a Oeste da ilha;
• Ocupa uma área de 828,01 km²;
• Perímetro urbano de 96,27 % e rural de 3,73 %; 
• Está à 24 metros acima do nível do mar. 
LIGAÇÕES VIÁRIAS 
• A cidade está ligada ao interior do estado por meio de uma linha 
férrea e também aos estados vizinhos do Pará, Tocantins e Piauí o que 
facilita e barateia a escoação agrícola vinda do interior do país para 
o porto de Itaqui, sendo que, com a conclusão da Ferrovia Norte-Sul, a 
cidade vai estar interligada a todas as regiões brasileiras por ferrovias. 
• Por rodovia, a ilha já é servida pela BR-135. que a liga ao continente;
• Por ar, conta com o Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado
CLIMA
• O clima de São Luís é tropical, quente e úmido. 
• A temperatura mínima na maior parte do ano fica entre 
21 e 27 graus e a máxima geralmente entre 27 e 34 
graus.
• Apresenta dois períodos distintos: um chuvoso, de 
janeiro a julho, e outroseco, de agosto a dezembro. 
• A média pluviométrica é de 2290 mm/ano, concentrados 
entre fevereiro e maio, sendo abril o mês de maior 
precipitação (476 mm).
VEGETAÇÃO
•A cidade apresenta grande quantidade de 
coqueiros e muita vegetação litorânea. 
•Há pequenas áreas de Floresta Amazônica 
que resistiram ao processo de urbanização da 
cidade, todas protegidas por parques 
ambientais. 
RELEVO
• Encontra-se a altitude de 24 metros acima do nível do 
mar. 
• Existem baixadas alagadas, praias extensas e dunas que 
formam a planície litorânea.
• A bacia de São Luís é composta por rochas sedimentares
• Apresenta vários tipos de minerais, o calcário é um 
encontrado em abundância.
HIDROGRAFIA
• Os principais rios que cortam São Luís são o Bacanga, que 
atravessa oParque Estadual do Bacanga, e o Anil, que divide a 
cidade moderna e o centro histórico. 
• O rio Itapecuru abastece a cidade, embora não passe pela ilha.
• A hidrografia da região é formada pelos rios de Anil, 
Bacanga, Tibiri, Paciência, Maracanã, Calhau, Pimenta, Coqueiro 
e Cachorros. 
• São rios pequenos que deságuam em diversas direções 
abrangendo dunas e praias. 
• A laguna da Jansen (laguna, por existir saídas para o mar) é a 
principal e maior laguna da ilha, com seis mil metros quadrados 
de área.
POPULAÇÃO• Em 2010, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística contou a 
população em 1 014 837;
• São Luís é o município mais populoso do estado, o 15° município 
mais populoso do Brasil, e o 4° da Região Nordeste (ficando atrás 
somente de Salvador, Fortaleza eRecife) sendo ainda, a décima 
terceira capital mais populosa do Brasil. 
• Segundo este Censo 2010, a população jovem chegava a 63,87 por 
cento (555 709 habitantes) com idade inferior a 29 anos, 
destacando-se que 375 624 (40,17 por cento) menores de 19 anos. 
Composição étnica
• Como o resto do Brasil, São Luís possui, em sua 
composição, ancestralidades europeia, indígena e 
africana. 
• De acordo com um estudo genético de 2005:
• A contribuição europeia atinge 42%; 
• A indígena, 39%; 
• A africana, 19%.
IDH
•O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do 
município, segundo dados dasNações 
Unidas datados do ano 2010, é de 0,768, alto se 
comparado ao índice de desenvolvimento 
humano do Maranhão (que foi de 0,639 
no mesmo ano), e acima da média brasileira, 
sendo a decima quinta capital estadual brasileira 
com maior IDH e a terceira capital do Nordeste 
com maior IDH, perdendo apenas 
para Recife e Aracaju.
Subdivisões
•Oficialmente, São Luís esta dividido em 
dois distritos: São Luís e Anil.
•A cidade esta dividida em 38 bairros, 
mas se contar as subdivisões dos bairros, 
palafitas, favelas, chegam a 96 e em 
alguns casos, ultrapassam mais de 100 
bairros.
ECONOMIA
• A economia ludovicense baseia-se na indústria de 
transformação de alumínio, alimentícia, turismo e nos 
serviços. 
• São Luís possui o maior PIB do estado, sediando duas 
universidades públicas(UFMA e UEMA) e vários centros de 
ensino e faculdades particulares. 
• Segundo o último levantamento de dados do IBGE, a 
cidade possui o produto interno bruto de 9 340 944 000 
reais, sendo, assim, a 29º economia nacional entre os 
mais de 5 560 municípios brasileiros e ocupando a 14º 
posição entre as capitais.
• A inauguração do Porto do Itaqui, em São Luís, atualmente o 
segundo em profundidade no mundo, ficando atrás apenas do 
de Roterdã, na Holanda, e um dos mais movimentados do país, 
serviu para escoar a produção industrial e de minério de ferro 
vinda de trem da Serra dos Carajás, atividade explorada 
pela Companhia Vale do Rio Doce. 
• A estratégica proximidade com os mercados europeus e norte 
americanos fez do Porto uma atraente opção de exportação, mas 
padece de maior navegação de cabotagem.
CULTURA
• São Luís tem manifestações muito fortes como o bumba-meu-
boi, festa de tradição afro-indígena que aflora na cidade nas 
festas do mês de junho. 
• Além disso, possui o Tambor de Crioula, o Cacuriá, o "Tambor de 
Mina" (religião afro-brasileira, que tem na Casa Grande das 
Minas Jeje - fundada em meados do século XIX - seu mais 
importante terreiro, ou Querebetan). 
• Estas manifestações acontecem no período das festas juninas. 
• No carnaval, a tradição é um forte carnaval de rua, onde os 
blocos populares se misturam aos brincantes e às bandinhas 
tradicionais.
OS DOMÍNIOS 
MORFOCLIMÁTICOS 
DO BRASIL 
Conceito
Os domínios morfoclimáticos são divisões 
que se baseiam nos diferentes tipos de 
relevos que são resultantes das condições 
climáticas atuais e do passado bem como na 
cobertura vegetal e nos tipos de solo. 
Quantos são?
Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a 
partir das características climáticas, botânicas, 
hidrológicas entre outras. Devido à extensão territorial 
do Brasil ser muito grande, vamos nos defrontar com 
domínios muito diferenciados uns dos outros. Esta 
classificação feita, segundo o geógrafo Aziz Ab’Sáber 
(1970), dividiu o Brasil em seis domínios.
Quais são?
Domínio Amazônico: 
• Localização: É a maior região morfoclimática do Brasil, com uma área de 
aproximadamente 5 milhões km² – equivalente a 60% do território nacional 
– abrangendo os Estados: Amazonas, Amapá, Acre, Pará, Maranhão, 
Rondônia, Roraima, Tocantins e Mato Grosso.
• Clima: Equatorial, a qual é o mais quente e o mais úmido da Terra. 
• Rios: Apresenta a maior bacia fluvial da Terra ocupando ¼ das terras da 
América do Sul (Amazonas).
• Vegetação: Predomina a floresta equatorial Amazônica. 
Domínio do Cerrado: 
• Localização: Região central do Brasil, o domínio morfoclimático do Cerrado 
detém uma área de 45 milhões de hectares, sendo o segundo maior domínio 
por extensão territorial. Incluindo neste espaço os Estados: do Mato Grosso, 
do Mato Grosso do Sul, do Tocantins (parte sul), de Goiás, da Bahia (parte 
oeste), do Maranhão (parte sudoeste) e de Minas Gerais (parte noroeste).
• Relevo: Chapadas e Chapadões. 
• Clima: Tropical com uma estação seca bem definida. 
• Solos: Ácidos. 
• Rios: Diminuem muito na época das secas e transbordam na época das 
chuvas. 
• Vegetação: Campos que apresentam árvores retorcidas com cascas grossas. 
Domínio da Caatinga: 
• Localização: Situado no nordeste brasileiro, o domínio morfoclimático 
das caatingas abrange em seu território a região dos polígonos das secas. 
Com uma extensão de aproximadamente 850.000 km², este domínio 
inclui o Estado do Ceará e partes dos Estados da Bahia, de Sergipe, de 
Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Piauí.
• Relevo: Chapadas e serras. 
• Clima: Semi-Árido quente, com chuvas escassas e mal distribuídas. 
• Solos: ricos em minerais e pobres em matérias orgânicas. 
• Rios temporários – predominantes. 
• Vegetação: Arbustos espinhentos e cactos além de árvores que perdem 
suas folhas nas secas. 
Domínio dos Mares de Morros: 
• Localização: Acompanha a faixa litorânea do Brasil, do nordeste até o sul 
do País, obtendo uma área total de aproximadamente 1.000.000 km².
• Relevo: Morros arredondados que resultam da alternância de períodos de 
secas e de chuvas .
• Clima: Tropical quente, com uma estação seca e outra chuvosa. 
• Solos Férteis. 
• Rios: Muito importantes pelo grande potencial hidroelétrico. 
• Vegetação: Predomina a Mata Atlântica que está muito devastada. 
Também apresenta campos e cerrados. 
Domínio das Araucárias: 
• Localização: Encontrado desde o sul paulista até o norte gaúcho, o domínio das 
araucárias ocupa uma área de 400.000 km².
• Relevo: Predomina o planalto. 
• Clima: Subtropical. 
• Solos: fértil 
• Rios: Importantes para a navegação e para a geração de eletricidade. 
• Vegetação: Floresta dos Pinhais ou de Araucária a qual está muito devastada. 
Domínio das Pradarias :
• Localização: Situado ao extremo sul brasileiro, mais 
exatamente a sudeste gaúcho, o domínio morfoclimático das 
pradarias compreende uma extensão de 45.000 km² a 80.000 
km² .
• Relevo: Planícies. 
• Clima: Subtropical. 
• Solos: Férteis. 
• Rios de planície. 
• Vegetação: Gramais que formam imensos campos muito 
utilizados para a pecuária. 
VEGETAÇÃO 
MARANHENSE
•O maranhão apresenta uma diversidade de 
cobertura vegetal, típicas das condições de 
transição do Meio norte do Nordeste 
brasileiro. 
•Em função do caráter transicional, os tipos de 
vegetação vão refletir as características das 
condições atmosféricas, (variações de 
temperatura e umidade), das caracteristicas 
do solo e do baixo relevo
Floresta Amazônica
• Está localizada no noroeste e oeste do território 
maranhense, cobrindo um pouco mais de 35% do 
teritório. É uma vegetação Ombrófila densa (baseada no 
regime de chuvas) e aberta que reflete a 
transacionalidade do território. Possui uma grande 
heterogêneidade de espécies de vegetais, é Latifoliada, 
higrófila (úmida) e megatérmica. Desde a década de 
1960, sofre antropização com implantação das 
atividades da agropecuária, madereira e mineração, 
ampliado o desmatamento na Amazônia Legal, na 
porção Maranhense.
Floresta Amazônica 
Cerrado
• Cobre as áreas do Centro-sul, algumas “manchas” nas porções 
Leste e Nordeste do território. 
• É a vegetação predominante no Maranhão e está adaptada ao 
clima tropical. 
• Apresenta umaformação arbustva com um elevado grau de 
endemismo, em solos do tipo latossolos amarelo (Predominante) 
• Desde a década de 1980, sofre com o avaço – Na confluência 
com os Estados do Piaui, Tocantins e Bahia – da sojicultura 
mecanizada com destaque para os minicípios de Balsas, Fortaleza 
dos Nogueiras, Alto do Parnaíba e São Raimundo das 
Mangabeiras.
Cerrado 
Matas de Cocais
• É a vegetação característca do Maranhão. 
•Possui uma maior concetração nos vales médios dos 
rios Mearim, Grajaú, Itapecuru e Munim. 
• É uma vegetação Secundária mista com a marcante 
presença da palmeira de Babaçu. 
• É típica da faixa de transição entre a Floresta 
Amazônica, a Oeste; o Cerrado ao Sul e a Caatinga do 
sertão, a leste.
Mata dos cocais 
Vegetação litorânea
• Encontamos a formação de mangue ao longo do litoral 
ocidental maranhense (entre a foz do rio gurupí e do rio 
Periá),
• E as formações de Dunas e Restingas no litoral Oriental, 
(entre a foz do rio Periá e a foz delta do rio Parnaíba). 
• A vegetação de Mangue é arbustiva e está adaptada ao 
solo lodoso, halófito, muito orgânico e pobre em oxigênio, 
de rica biodiversidade. É considerada por muitos a 
“Maternidade” da vida marinha. 
Manguezal x Restinga
Campos Inundáveis
•Localiza-se próximo ao Golfão 
Maranhense, de formação herbácea, que 
no período chuvoso é alagado pelo 
aumento do volume dos rios que 
formam a Bacia do Golfão, nos seus 
baixos cursos.
Campos inundáveis 
Carrasco
•É uma vegetação de transicão entre o 
Cerrado e a caatinga, encontrada em espaços 
descontínuos na porção leste do maranhão, 
na fronteira com o Estado do Piauí
CARRASCO 
MAPITOBA
conheça a última fronteira agrícola do 
Brasil
•Uma região geográfica que há duas 
décadas era considerada esquecida no 
interior do Norte e Nordeste está sendo 
apontada como o próximo grande celeiro 
do agronegócio no Brasil. Batizada de 
“MAPITOBA” ou “MATOPIBA” pelo 
Ministério da Agricultura, hoje a região é 
a que mais cresce em área plantada no 
país.
•O nome curioso é referente às duas 
primeiras letras dos estados em que faz 
divisa: Maranhão, Piauí, Tocantins e 
Bahia. 
•A dimensão do território é calculada em 
414 mil quilômetros quadrados, quase o 
tamanho da Alemanha, e com uma 
população de 1.800.000 habitantes 
espalhada por 337 municípios.
• Até a primeira metade do século 20, essa grande 
área era coberta por pastagens em terras planas e 
vegetação de cerrado e caatinga. 
• A agricultura era considerada improdutiva. Desde 
2005, houve um fenômeno de expansão da 
atividade agrícola com o surgimento de fazendas de 
monocultura que utilizam tecnologias mecanizadas 
para a produção em larga escala, destinada à 
exportação de grãos como:
• soja 
• Milho
• algodão.
• Segundo o Ministério da Agricultura, em 2012, os produtores rurais do 
MAPITOBA produziram 15 milhões de toneladas de grãos. 
• Projeções indicam que em 2022 a produção vai pular para mais de 18 
milhões de toneladas. 
• Enquanto a média de crescimento da produção de grãos do país é de 
5%, no MAPITOBA esse número atinge 20% ao ano.
• O cultivo de soja é a atividade de maior rentabilidade e de maior 
expansão. Dados apontam que a região já é responsável por 10,6% da 
soja no país e que o preço das terras naquela região é bem mais 
vantajoso do que no Mato Grosso, outro grande produtor do grão.
• A ocupação remonta à época da colonização portuguesa no Brasil, 
com o surgimento de arraiais movidos pela mineração, a criação de 
gado e a agricultura de subsistência. 
• As populações tradicionais incluem indígenas e quilombolas, raizeiros 
e quebradeiras de coco.
• O MAPITOBA começou a ser explorado para o agronegócio a 
partir da década de 1980. 
• Agricultores da região Sul chegaram primeiro, atraídos pelas 
terras baratas. 
• Logo, as pastagens extensivas em cerrados foram substituídas 
por uma agricultura mecanizada e áreas de irrigação.
• Atualmente, o agronegócio é responsável pelo maior volume 
de exportações do Brasil e o setor é fundamental para o 
Produto Interno Bruto (PIB) do país. 
Crescimento das “cidades do 
agronegócio”
• A riqueza transformou as áreas urbanas vizinhas com a chegada de indústrias e serviços 
integrados a agropecuária.
• Houve um aumento do fluxo migratório e o crescimento de uma nova estrutura urbana 
e econômica.
• A cidade de Luís Eduardo Magalhães (BA), que tem o maior polo de produção agrícola 
do Estado e que converge boa parte da produção de soja destinada à exportação. Hoje, 
o município é o que mais cresce em população no Brasil. Desde sua emancipação, em 
2000, sua população saltou de 18 mil habitantes para 80 mil.
• As cidades de Balsas (MA), Araguaína (TO) e Uruçuí (PI) também estão crescendo e se 
tornando novos vetores do agronegócio. 
• A produção de grãos do MAPITOBA é escoada principalmente por meio da ferrovia 
Carajás e do porto de Itaqui, no Maranhão. No Oeste, os destaques são os portos 
baianos de Salvador e Cotegipe.
A pressão sobre o meio-ambiente
• A questão da expansão da produção agrícola e a preservação da vegetação nativa 
é um conflito comum no espaço rural brasileiro.
• A região do MAPITOBA é a maior em conversão de vegetação natural em uso 
agrícola na atualidade. 
• Ambientalistas avaliam que a expansão agrícola poderá acabar com áreas 
remanescentes do bioma cerrado. 
• O MAPITOBA abriga as últimas áreas de cerrado nativas e o bioma está presente 
em 90% do território. 
• Nos últimos anos, grandes extensões de terras foram desmatadas.
• Pequenos e médios produtores têm promovido desmatamentos ilegais no 
território e plantio sem manejo adequado.
• Para que o equilíbrio de processos ecológicos na zona rural seja mantido é 
necessária a destinação de áreas de proteção com cobertura natural, de forma a 
cumprirem sua função de conservação e proteção da fauna e da flora originais.
ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) E 
PARQUES NACIONAIS. 
• Dentre as diferentes unidades de conservação existentes, deve-se 
destacar a Reserva Biológica do Gurupi, o Parque Nacional dos 
Lençóis Maranhenses, o Parque Estadual do Mirador e o Parque 
Nacional da Chapada das Mesas.
• As unidades de conservação de proteção integral, ou seja, aquelas 
com maior grau de restrição de uso pelo homem, totalizam cerca 
de 15 mil km², 4,5% da superfície territorial do Estado.
• As unidades de conservação de uso sustentável, embora permitam 
um uso menos restritivo e até em certos casos a propriedade 
privada, têm papel estratégico para a conservação ecossistêmica. 
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 
•As unidades de conservação de uso sustentável no 
Maranhão distribuem-se em duas categorias 
principais: 
•Áreas de Proteção Ambiental (APAs)
•Reservas Extrativistas (RESEX)
•As APAs ocupam 13,2% das áreas protegidas de uso 
sustentável
•As RESEX ocupam apenas 0,7%.
GESTÃO ESTADUAL (SEMA)
UNIDADE DECRETO ÁREA* (ha) MUNICÍPIOS ABRANGIDOS
Área de Proteção 
Ambiental da Baixada 
Maranhense
Nº 11.900 de 11 de Junho de 1991 e 
reeditado em 05 de
Outubro de 1991
1.775.036
Anajatuba, Arari, Bequimão, Bacurituba, Cajapió, Central do 
Maranhão, Conceição do Lago Açu, Lago Verde, Matinha, Mirinzal, 
Monção, Olho D’Água das Cunhas, Olinda Nova do Maranhão, 
Palmeirandia, Pedro do Rosário, Penalva, Peri-Mirim, Pinheiro, 
Pindaré-Mirim, Pio XII, Presidente Sarney, Santa Helena, São 
Bento, São João Batista, São Mateus, São Vicente de Férrer, Viana, 
Vitória do Mearim, e Ilha dos Caranguejos
Área de Proteção 
Ambiental do Itapiracó
Nº 15.618 de 23 de junho de 1997
322 Ilha de São Luís e São José de Ribamar
Área de Proteção 
Ambiental da Foz do Rio 
Preguiças - Pequenos 
Lençóis – Região Lagunar 
Adjacente
Nº 11.899 de 11 de Junho de 1991 e 
reeditado em 05 de
Outubro de 1991
269.684
Barreirinhas, Paulino Neves, Tutóia Água Doce do Maranhão e
Araióses
Área de Proteção 
Ambiental das
Reentrâncias Maranhenses
Nº 11.901 de 11 de Junhode 1991 e 
reeditado em 09 de
Outubro de 1991
2.680.911
Cedral, Guimarães, Mirinzal, Bequimão, Cândido Mendes, Cedral, 
Porto Rico do Maranhão, Apicum-Açu, Serrano do Maranhão, 
Turiaçú, Luís Domingues, Godofredo Viana, Cururupu, Bacuri, 
Carutapera e Alcântara.
Área de Proteção 
Ambiental do Maracanã
Nº 12.103 de 01 de Outubro de 1991
1.831 Ilha de São Luís
GESTÃO ESTADUAL (SEMA)
UNIDADE DECRETO ÁREA (ha) MUNICÍPIOS ABRANGIDOS
Área de Proteção 
Ambiental Estadual Upaon-
Açu – Miritiba – Alto
Preguiças
Nº 12.428 de 05 de junho de 1992
1.535.310
Axixá, Barreirinhas, Humberto de Campos, Icatu, Morros, 
São Luís, Paço do Lumiar, Presidente Juscelino, Primeira 
Cruz, Rosário, Santa Quitéria do Maranhão, Santa Rita, São 
Benedito do Rio Preto, São Bernardo, São José de Ribamar, 
Tutóia, Belágua, Cachoeira Grande e Urbano Santos.
Área de Proteção 
Ambiental Estadual dos 
Morros Garapenses
Nº 25.087 de 31 de dezembro de 
2008 234.768 Duque Bacelar, Buriti, Coelho Neto e Afonso Cunha
Parque Estadual do 
Bacanga
Nº 7.545 de 02 de março de 1980
2.633 Ilha de São Luís
Parque Estadual do 
Mirador
Nº 7.641 de 04 de junho de 1980, 
alterado pela Lei nº 8.958
de 08 de maio de 2009
766.781 Mirador
Parque Estadual 
Marinho do Parcel do 
Manuel Luís
Nº 11.902 de 11 de junho de 1991 45.238 Ao largo do município de Cururupu
Estação Ecológica do 
Sítio do Rangedor
Nº 21.797 de 15 de dezembro de 
2005, alterado pelo Decreto nº
23.303 de 07 de agosto de 2007
121 Ilha de São Luís
Área de Proteção 
Ambiental Estadual da 
Nascente do Rio das Balsas
Nº 14.968 de 20 de março de 1996 655. 200 Balsas
GESTÃO FEDERAL (ICMBIO)
UNIDADE DECRETO ÁREA aprox. (ha) MUNICÍPIOS ABRANGIDOS
Parque Nacional das 
Nascentes do Rio Parnaíba S/N° de 16 de julho de 2002 729.813 (42% no MA)
Alto Parnaíba (MA), Mateiros e São Félix (TO), 
Formosa do Rio Preto (BA), Gilbués, Barreiras do 
Piauí, São Gonçalo do Gurgéia e Corrente (PI)
Parque Nacional
dos Lençóis
Maranhenses
N° 86.060 de 02 de junho de1981 155.000 Primeira Cruz, Santo Amaro e Barreirinhas
ParqueNacional da 
Chapada das Mesas S/N° de 12 de dezembro de 2005 19.206 Carolina, Riachão e Estreito
Reserva Biológica
do Gurupi N° 95.614 de 12 de janeiro de 1988 341.650 Bom Jardim, Centro Novo e São João do Carú
Área de Proteção Ambiental 
do Delta do Parnaíba
Decreto s/n° de 28 de agosto de 1996
313.800
Luís Corrêa, Morro da Mariana e Parnaíba (PI); 
Araioses e Tutóia (MA); Chaval e Barroquinha (CE)
Reserva Extrativista Marinha 
do Delta do Parnaíba Decreto s/n° 16 de novembro 2000 27.021 Água Doce, Araioses (MA) e Ilha Grande (PI)
Reserva Extrativista de 
Chapada Limpa
Decreto s/n° de 26 de setembro de 2007 11.971 Chapadinha
Reserva Extrativista de 
Ciriáco
Decreto n° 534 de 20 de maio de 1992 7.050 Cidelândia
Reserva Extrativista de Mata
Grande
Decreto n° 532 de 20 de maio de 1992 10.450 João Lisboa, Davinópolis, Senador LaRoque
GESTÃO FEDERAL (ICMBIO)
UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO DECRETO ÁREA (ha) MUNICÍPIOS
Reserva
Extrativista 
Marinha de
Cururupu
Decreto s/n° de 
02 de junho de 
2004
185.046
Cururupu e Serrano do
Maranhão
Reserva 
Extrativista do 
Quilombo do 
Frexal
Decreto n° 536 
de 20 de maio de 
1992
9.542 Mirinzal
TERRAS INDÍGENAS
• No século XVII, a população indígena no Estado do Maranhão era formada por 
aproximadamente 250.000 pessoas. 
• Essa população era composta por cerca de 30 etnias diferentes. 
• Povos indígenas como os Tupinambás que habitavam a cidade de São Luís, os 
Barbado, os Amanajó, os Tremembé, os Araioses, os Kapiekrã, dentre outros, 
foram simplesmente exterminados ou descaracterizados social e culturalmente. 
• Outras etnias existentes na época, como os Krikati, Canela, Guajajara-Tenetehara 
e Gavião, continuam presentes até hoje. 
• São notórias as causas do desaparecimento de cerca de 20 povos indígenas no 
Maranhão: as guerras de expedição para escravizar, as doenças importadas, a 
miscigenação forçada, a imposição de novos modelos culturais, entre outras.
• Segundo informações da FUNAI no Maranhão, atualmente existem nove povos 
indígenas no Estado, os quais derivam de três famílias linguísticas e têm juntos 
população com cerca de 27 mil pessoas.
Atualmente, o Maranhão 
possui 16 terras 
indígenas demarcadas e 
homologadas, além de 
outra em fase de 
reconhecimento
ASSENTAMENTOS
• Segundo dados do INCRA existem hoje no Maranhão 936 projetos 
de assentamento, distribuídos em 5 categorias principais: 
• assentamentos estaduais
• Projeto casulo (assentamentos municipais)
• Assentamentos federais
• Assentamentos especiais quilombolas 
• outros tipos agrupados. 
• Estes projetos abrangem uma área de 43,16 mil km2, ou seja, 13% 
do território estadual, onde vivem 117 mil famílias, com população 
estimada em 464,5 mil pessoas (considerando o tamanho médio das 
famílias de 3,97 pessoas, ou seja, 19% da população rural.
• Do total de projetos no Estado 630 são assentamentos federais, 
distribuídos por
• 136 municípios, ocupando uma área total equivalente a 28,06 mil km2 
(8,45 % da superfície territorial). 
• Estes projetos atendem a um total de 81.178 famílias (ou 
aproximadamente 322 mil pessoas), destas 1.019 famílias contam com o 
título definitivo da terra e 80.159 ainda não foram tituladas.
• A emissão de títulos constitui-se na última etapa da emancipação dos 
assentamentos, sendo que o processo todo contempla as seguintes 
etapas: aquisição de terras, georreferenciamento, investimentos em 
infraestrutura, construção das moradias, licenciamento e finalmente a 
emissão de títulos.
• O licenciamento constitui-se na etapa fundamental para a autonomia dos 
assentamentos, sem ele as atividades econômicas ficam bastante 
limitadas. 
AGRICULTURA BRASILEIRA
Agricultura
• Setor primário da economia
• Dependente de fatores naturais
• Tipos de cultivos:
• Temporários
• Permanentes
• Objetivos:
• Obtenção de alimentos
• Produção de insumos industriais
• Obtenção de matéria - prima
Fatores da Agricultura
• Terra
• Capital
• Trabalho
Diagrama da 
agricultura de precisão 
dependente do fator 
CAPITAL
Sistemas Agrícolas
• Roça tropical/ agricultura 
intinerante de 
subsistência 
• Agrossilvicultura
• Plantation
• Agronegócio/agricultura 
comercial 
Preparo da terra em roça tropical
Características da Agricultura Brasileira
• Dois tipos:
• De rico
• De pobre
• Principal fator:
• Terra
• Avanço da fronteira agrícola para aumento da
produção
• Grande produtora mundial de insumos
• Exportação para obtenção de divisas
Características da Agricultura Brasileira
• Formas de exploração da mão de obra:
• Assalariamento
• Parceria
• Arrendamento
• Escravidão
• Bóias – frias / Corumba
Principais Produtos
• Exportação:
• Soja
• Cana de açúcar
• Café
• Laranja
• Madeira
• Consumo Interno
• Milho
• Mandioca
• Feijão
• Arroz
• Importação:
• TRIGO
• Frutas de clima temperado
Desvio Padrão 
Produtividade 
239 a 485
179 a 239
128 a 179
31 a 128
Desvio Padrão da 
Produtividade (kg/ha)
Soja
Solos Brasileiros
•Maioria:
• Pouco fértil
•Manchas de fertilidade:
• Terra – roxa
• Massapê
• Salmourão
• Solo de várzea
http://www.biodieselbr.com/i/energia/agricultura-energia.jpg
Conflitos no Campo
Personagens
• Posseiro
• Grileiro
• Jagunço
• Latifundiário
• Situação
• Muita terra para pouca gente
• Mecanização e exclusão do camponês
• Falta de oportunidades nas cidades
• Ambiente democrático favorece organização
Habitação típica de POSSEIRO
Conflitos no 
campo
Principais áreas de conflito
•Bico do papagaio
•Pontal do paranapanema
•Arco do desflorestamento
•ou do “povoamento recente”
Assentamento Lagoa do Junco (continuação)
Direitos efetivados com MST
De chegar perto 
de novos direitos
4%
Aposentadoria
4%
Bloco do produtor 
rural
4%
Salário 
maternidade
8%
Direito de plantar
4%
Igualdade entre os 
homens e as 
mulheres13%
Direito de lutar por 
um pedaço de 
chão
4%
Direito à 
propriedade
4%
Lugar para morar
4%
Direito à terra
17%
Direito de 
participar
21%
Direito de ser 
cidadão
13%
MTST – Movimento Dos Trabalhadores 
Rurais Sem Terra
As conjeturas históricas da construção do MST fundamentaram os três grandes pressupostos do
Movimento, quais sejam:
1- terra;
2- reforma agrária;
3- mudanças gerais na sociedade.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra está organizado em todo o país. As instâncias
deliberativas são:
- a) Congresso Nacional – ocorre a cada 5 anos;
- b) Coordenação Nacional;
- c) Direção Nacional;
- d) Coordenação Estadual;
- e) Direção estadual;
- f) Coordenações Regionais;
g) Coordenações dos Assentamentos e Acampamentos.
A principal características do MST é a sua organização.
 O MST envolve mais de 1,5 milhões de pessoas, sendo 300 mil
famílias assentadas e 60 mil que ainda vivem em acampamentos.
No ano de 2001, teve-se a quantidade de 585 acampamentos, nos
quais participaram 75.730 famílias.
No mesmo ano, o número de assentamentos foi o de 1.490, sendo
108.849 famílias assentadas.
De lá para cá se reduziu a média de criação de assentamentos
REFORMA AGRÁRIA
Outros Problemas Fundiários
Posse da Terra
Conflitos Entre Usuários
Capacidade de Suporte
Risco Ambiental
• Desertificação
http://www2.uol.com.br/JC/_1999/imagens/deserto05.gif
Riscos da Economia Agrícola Brasileira
Características do agronegócio brasileiro
•É um sistema único
Tropical
Importância da tecnologia
Dificuldades agronômicas
Integração lavoura-pecuária
AGRICULTURA DO 
MARANHÃO 
• A agricultura maranhense vem passando por uma nova fase, com a implantação da 
agricultura comercial no centro-sul, a partir dos anos 80 com o avanço pela região dos 
cerrados, que se transformou em um novo “Eldorado” da agricultura. 
• Abriu-se uma oportunidade para uma nova frente agrícola voltada para o 
“Agribusiness”. Apoiado nos incentivos governamentais, os médios e grandes 
produtores, somados ao grande capital industrial, estão explorando esta região de 
forma intensiva e, ao mesmo tempo, agravando os problemas ambientais e sociais 
com uma ocupação sustentada no grande capital,
• O desmatamento de grandes extensões de terras que estão produzindo danos 
irreparáveis ao meio ambiente na chamada ultima fronteira agrícola dos cerrados, que 
nos traz grandes preocupações. 
• A ocupação e a exploração dos cerrados maranhenses não podem fugir da perspectiva 
do desenvolvimento sustentável, ou seja, de assegurar o bem estar dos recursos 
naturais e a preservação e conservação dos recursos hídricos da região, promovendo o 
equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade ecológica.
AS PRINCIPAIS LAVOURAS 
DE AGRICULTURA 
TEMPORÁRIA DO ESTADO 
SOJA
O cultivo da soja no Meio-Norte do Brasil, 
concentrou -se nos cerrados do Sul do 
Maranhão e do Sudoeste do Piauí, em 
função das condições ambientais favoráveis 
ao desenvolvimento da cultura e das 
politicas públicas adotadas para atração 
dos capitais oriundo do sul do Brasil. 
• A partir da década de 1980, a sojicultura passa 
gradativamente a ocupar solos que outrora seria utilizado 
pela Rizicultura e torna os Cerrados maranhenses o 
“Novo El dorado” econômico. 
• Os principais municipios produtores de soja do Estado 
são: Balsas, Tasso Fragoso, Riachão – os primeiros a se 
destacarem na produção
• no início do século XXI, outros municípios ganharam 
evidência na produção de soja, tais como: Alto Parnaíba, 
São Raimundo das Mangabeiras, Sambaíba, Fortaleza dos 
Nogueiras e Chapadinha. 
ARROZ
• As primeiras produções significativas de arroz no 
Maranhão só apareceram na segunda metade do século 
XVIII e, desde então, passou a fazer parte da economia 
maranhense para consumo interno. 
• Como item importante também para a exportação por 
muito tempo, na história do Maranhão, as áreas produtivas 
se ampliaram e avançaram pelos Vales dos rios Mearim, do 
Itapecuru e na Baixada Maranhense. 
• Atualmente, o Maranhão ao longo das safras de 2012 a 
2014, manteve a posição entre os maiores prodotores de 
Arroz do Brasil. 
• Hoje, a produção ocorre com maior intensidade nas 
microrregiões do Pindaré, Alto Mearim, Grajaú e, também, 
nas microrregiões das Chapadas do Alto Itapecuru, 
Presidente Dutra, Imperatriz, Caxias e Médio Mearim
MANDIOCA
• O Brasil ocupa a segunda posição na produção mundial de 
mandioca. 
• A mandioca é cultivada em todas as regiões do Brasil, 
assumindo destacada importância na alimentação humana e 
animal, além de ser utilizada como matéria-prima em 
inúmeros produtos industriais. 
• Tem ainda papel importante na geração de emprego e de 
renda, notadamente nas áreas pobres da Região Nordeste. 
• No Maranhão, a produção de Farinha de Mandioca estão em 
todos os seus duzentos e dezessete municípios.
• Os maiores produtores no Brasil são o Pará, Bahia, 
Paraná, Maranhão, Rio Grande do Sul e São Paulo, 
• No Maranhão, a maior produção de mandioca é 
observada na região Oeste, Norte e Nordeste. 
• Apesar do crescimento da produção de mandioca em 
outras regiões – pricipalmente na porção central do 
Maranhão – a Mesorregião Oeste permanece como 
maior taxa de produção, com dstaque para os 
Municípios de Zé Doca, Centro Novo do Maranhão, 
Bom Jardim, Nova Olinda do Maranhão, Presidente 
Médici, Pedro do Rosário e Maracaçumé. 
CANA-DE –AÇÚCAR
• No Maranhão, o cultivo da cana e a fabricação do açúcar tiveram 
papel relevante até o século XIX com a instalação de numerosos 
engenhos nos vales dos principais rios – concentrado principalmente 
no Vale do rio Itapecuru –, posteriormente com a produção 
açucareira se espalhou pelos vales dos rios Mearim e Pindaré. 
• Atualmente, o Maranhão é o quinto maior produtor de cana – de –
Açucar do Nordeste brasileiro, atrás de Alagoas, Pernambuco, 
Paraíba e Rio Grande do Norte.
• O cultivo da cana-de-açúcar embora distribuida pelo território 
maranhense, tem sua produção marcante nas Microrregiões sul e 
leste do estado, com forte presença nos municípios de São 
Raimundo das Mangabeiras, Porto Franco e Coelho Neto.
• No chamado período Brasil–Colônia, o Maranhão destacou-se 
como o principal polo produtor de algodão e se tornou um 
importante produto econômico do Estado entre período colonial 
até o inicio do século XX. 
• A cotonicultura, além de expandir a economia, deu ao Maranhão 
a condição de pioneiro no Brasil em alguns aspectos do negócio 
do algodão. 
• Em fins do século XVIII, o Maranhão foi o primeiro grande 
produtor e exportador brasileiro, o que levou o Estado, no século 
XIX, vivênciar a denominada “economia do algodão”. 
• Atualmente o Maranhão é o segundo maior produtor de de 
algoão do Nordeste brasileiro. 
ALGODÃO
Pecuária maranhense
A pecuária maranhense se caracteriza por ser o tipo extensiva, onde os 
rebanhos são criados soltos, pastando naturalmente sem cuidados 
técnicos, apresentando baixa produtividade.
Os principais rebanhos
• Bovinos: Criado em todo espaço maranhense, este rebanho desempenhou importante papel no 
povoamento do interior do Estado. Hoje é o rebanho mais importante economicamente, sendo criado 
por toda a população rural, desde o pequeno produtor, onde o gado é criado solto, ocupando 
principalmente as capoeiras o centro-leste do Estado, até as grandes fazendas do centro-oeste, onde há 
maiores cuidados e o gado é destinado a produção de carne e leite.
• Suíno: Também criado pelo pequeno e grande pecuarista, sendo o segundo principal rebanho do Estado, 
onde nos arredores das maiores cidades vem passando por um aprimoramento, aumentando a 
produtividade, no entanto a maior criação é do pequeno pecuarista, sendo a mesma criada solta, 
condicionada as pastagens naturais.
• Caprino e Ovino: Rebanhos sem grande expressão na pecuária maranhense, sendo voltado mais para o 
consumo familiar, pois os seus produtos são mais raros para o consumidor maranhense.A principal área 
de criação é o centro-leste do Estado.
• Bubalino: Rebanho criado nos campos alagados da baixada maranhense, fazendo do Maranhão o 
terceiro criador nacional. Embora não seja explorado comercialmente, o búfalo vem assumindo 
importante papel na produção alimentar, apesar do rebanho apresentar ritmo de crescimento bastante 
lento em relação aos demais.
• Aves Liderado pela galinha este é um rebanho que assume um importante papel na alimentação do 
trabalhador urbano de baixa renda, pois os baixos custos tem proporcionado a redução dos preços em 
relação às outras fontes.
• Equinos, Muares e Asininos: São rebanhos de grande importância no transporte para o pequeno 
trabalhador urbano rural, auxilia a criação dos outros rebanhos.
Localização
• Bovinos: Açailândia, Santa Luzia, Imperatriz e Riachão.
• Suíno: Caxias, Pinheiro, Codó e Santa Luzia.
• Bubalino: Pinheiro, Viana e Cajari.
• Caprino: Caxias, Chapadinha, Buriti e Codó, São Francisco do Ma, 
Barão de Grajaú.
• Equino: Codó, Caxias e Lago da Pedra.
• Asinino: Caxias, Barra do Corda, Bacabal e Lago da Pedra.
• Muares: Lago da Pedra, Bacabal, Barra do Corda e Santa Luzia.
• Aves: São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Santa Luzia, Imperatriz e 
São Luís.
EXTRATIVISMO VEGEGETAL
• O extrativismo é uma atividade econômica que faz 
referência a toda coleta animal, vegetal ou mineral 
de produtos espontaneamente gerados pela 
natureza. 
• No Brasil, essa atividade marca o início da história 
econômica com a exploração do pau-brasil e 
extração das "drogas do sertão", borracha, madeira, 
castanha, metais preciosos e cacau são outros 
importantes exemplos da atividade extrativista ao 
longo da história econômica brasileira. 
Com relação ao extrativismo 
vegetal, no território 
maranhense, podemos destacar:
 babaçu
 Jaborandi
 Extração de Madeira
O BABAÇU
• Principal fonte de renda do Extrativismo vegetal do 
Maranhão;
• Encontrada principalmente nos vales dos rios Munim, 
Itapecuru, Mearim, Grajaú, Pindaré entre outros rios 
maranhenses. 
• É um gerador de emprego e renda para milhares de 
famílias do Estado. 
• Tem no extrativismo da palmeira de babaçu grande 
força produtiva, tão importante quanto a pecuária e da 
agricultura.
O BABAÇU É MATÉRIA-PRIMA NA 
PRODUÇÃO DE:
• Estética - cremes, sabonetes. 
• Limpeza - detergentes. 
• Moda - artesanatos, brincos, pulseiras. 
• Cozinha - farinha, azeite, leite, temperos. 
MOVIMENTOS SOCIAIS PELO BABAÇU
• A luta dos movimentos sociais em defesa dos 
babaçuais e da garantia do emprego e renda, levou a 
aprovação da Lei do Babaçu livre, em 1997, no 
município Lago do Junco – localizado na região central 
• Este processo de conquista, do movimento das 
quebradeiras de coco, posteriormente, ocorreu 
também em outros municipios, que aprovaram leis 
municipais com base no livre acesso aos babaçuais. 
MUNICIPIOS:
• Lei n. 05/97 e Lei n. 01/2002 de Lago do Junco, 
• Lei n. 32/99 de Lago dos Rodrigues, 
• Lei n. 255/99 de Esperantinópolis, 
• Lei n. 319/2001 de São Luiz Gonzaga, 
• Lei n. 1.084/2003 de Imperatriz, 
• Lei n. 466/2003 de Lima Campos, 
• Lei n. 52/2005 de São José dos Basílios, 
• Lei n. 01/2005 de Cidelândia, 
• Lei n. 1.137/2005 de Pedreiras 
JABORANDI
• Típica do Brasil, da Amazônia Oriental, sendo o Maranhão o 
grande produtor nacional. 
• Desta planta extrai-se uma substância denominada policarpina, 
longamente utilizada na indústria farmacêutica. 
• A maior extração desse produto ocorre nos meses secos no 
município de Arame, Morros, Barra do Corda, Santa Luzia e São 
Benedito do Rio Preto.
EXTRAÇÃO DE MADEIRA
•Avança no oeste do Maranhão, a Pré 
Amazônia maranhense, de floresta 
menos densa, pelo fato de está 
associada ao processo de ocupação da 
porção ocidental e a implantação de 
siderúrgicas na região.
Extrativismo Mineral no Maranhão
• A formação geológica confere ao Estado o seu potencial mineral, 
cuja atividade é de pequena expressão na economia, seja pela 
concentração de minerais, ou seja pela forma de extração.
Entre os principais produtos, pode-se 
destacar:
• Calcário: Bastante difundido pelo sudoeste, avançando de oeste para leste até Presidente Dutra, partindo 
para o nordeste, destacando-se Codó, Caxias e Coroatá. É matéria-prima para a fabricação de cimento, 
fertilizantes e utilizados na correção de solos.
• Ouro: Turiaçu, Maracaçumé, Cândido Mendes, etc.
• Cobre: Pingado no Vale do Parnaíba.
• Diamante: Balsas e Carolina
• Opala: Porto Franco
• Urânio: Imperatriz
• Água Mineral: São José de Ribamar, São Luís, Caxias e Imperatriz
• Granito: No afloramento Pré-Cambriano nos municípios de Rosário, Morros e Axixá.
• Mármore: Fortaleza dos Nogueiras e Caxias
• Argila: São Luís, Paço do Lumiar, Rosário, Guimarães e Mirinzal.
• Petróleo: Ocorrências em Barreirinhas.
• Enxofre: Tutoia e Barreirinhas
• Sal Marinho: É o principal produto do extrativismo mineral, onde o Maranhão possui a quarta produção 
nacional, sendo superado pelo Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, e Ceará. A extração ocorrer 
principalmente em Tutóia, Humberto de Campos, Araioses e Primeira Cruz.
A POPULAÇÃO BRASILEIRA
O crescimento da população brasileira
De acordo com estimativas do IBGE, em 
meados de 2017 o Brasil possuía 207 
milhões de habitantes.
Com esse número, a população brasileira 
é a 5ª maior do mundo e a 2ª da América.
Essa população numerosa foi resultado:
• da entrada de muitos imigrantes entre os séculos XIX e XX;
• das altas taxas de crescimento vegetativo verificadas a 
partir de 1940.
• A intensificação da urbanização;
• a maior participação da mulher no mercado de trabalho;
• o aumento do uso de pílulas anticoncepcionais;
• o aumento do número de abortos provocados;
• a esterilização de mulheres e de homens 
São causas interligadas e que explicam a redução das taxas de 
crescimento vegetativo.
A diminuição no ritmo de crescimento da 
população é consequência da redução da 
taxa de fecundidade.
A tendência da população brasileira para o 
envelhecimento
O processo de aumento da população idosa recebe 
o nome de envelhecimento populacional. É um 
fenômeno mundial e ocorre principalmente nos 
países desenvolvidos e nos subdesenvolvidos 
industrializados.
O aumento proporcional da população com mais de 65 anos
Com a diminuição das taxas de crescimento vegetativo
Vem diminuindo gradativamente a proporção de 
habitantes com menos de 14 anos no total da população.
Vem ocorrendo uma mudança na estrutura etária da população 
brasileira, essa alteração tem se processado de forma rápida.
Da redução das taxas de mortalidade e do aumento da 
esperança de vida ao nascer.
É CONSEQUÊNCIA
Observe os gráficos a seguir.
Pirâmide etária da população brasileira (1980)
Fonte: IBGE. Síntese PNAD, 2006. p.91.
A formação do povo brasileiro
• indígenas;
• negros, trazidos como escravos 
da África; 
• europeus; 
• asiáticos
Que emigraram para o Brasil em 
grandes quantidades entre a 
segunda metade do século XIX e a 
primeira metade do século XX.
Representação das três raças: a escrava 
africana, o português e o índio nativo.
Muitos povos contribuíram para a formação da 
população brasileira: 
A emigração brasileira
Em fins da década de 1970, a economia brasileira 
passou a enfrentar uma séria crise, a mais grave de 
sua história.
Essa situação fez com que muitos brasileiros 
buscassem oportunidades de emprego fora do país. 
Assim, um movimento populacional expressivo, 
inédito em nossa história, passou a ocorrer: a 
emigração.
Imigração para o Brasil segundo a nacionalidade (1820-
1980)
Fonte: IBGE, 2000.
[S
IC
] 
C
O
M
U
N
IC
A
Ç
Ã
O
A maior concentração de brasileiros no exterior 
está nos EUA.
Loja de brasileiros em 
Massachusetts, nos 
Estados Unidos (2008).
As migrações internas
Apesar de as migrações internas terem ocorrido 
desde a época colonial, elas passaram a ser muito 
mais significativas a partir de 1930.
O Centro-Sulfoi se constituindo em uma importante área 
de atração, principalmente da população nordestina.
O primeiro grande deslocamento populacional 
interno foi motivado pela descoberta de ouro na 
região de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. 
Retirantes nordestinos no ano de 1958.
Nos anos 1960 e 1970, o governo brasileiro desenvolveu 
projetos de colonização que estimularam a ocupação de 
terras na Amazônia.
A concentração populacional próxima ao 
litoral
A ocupação do litoral teve início na época da 
colonização. 
A maior parte da população brasileira — cerca de 75% —
está concentrada numa faixa de até 300 km de distância do 
litoral.
Nessa região, localiza-se a 
maioria das metrópoles do Brasil.
A instalação de cidades na região litorânea facilitava a 
comunicação com a metrópole e, como a produção 
brasileira era voltada para a exportação, agilizava 
também o transporte dos produtos aos portos.
Brasil 
Densidade Demográfica
A população e os setores da economia
A população que exerce atividade remunerada 
constitui a população economicamente ativa (PEA) 
de um país.
Os desempregados, desde 
que estejam à procura de 
emprego, também fazem 
parte da PEA.
Os estudantes que não 
trabalham, as crianças 
de modo geral, as donas 
de casa, os aposentados 
e os idosos que não 
trabalham constituem o 
grupo chamado 
população 
economicamente inativa 
(PEI).
A PEA de um país se distribui em três grandes 
setores de atividades:
• Setor primário: 
compreende a 
agricultura, a pecuária 
e o extrativismo 
animal, vegetal e 
mineral, desde que a 
quantidade extraída 
seja pequena e os 
equipamentos 
utilizados para a 
extração sejam 
simples.
Criação de gado bovino em São 
Gabriel, RS (2008).
Mauricio Simonetti/ Pulsar Imagens
Fábrica de calçados em Ivoti, RS (2008).
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• Setor secundário: 
abrange a indústria, a 
construção civil e o 
extrativismo em geral, 
desde que nessa 
atividade sejam 
utilizados máquinas e 
equipamentos 
tecnologicamente 
avançados e a 
quantidade extraída 
seja grande.
Sede da prefeitura de Belém, PA (2003).
• Setor terciário: 
atividades que não 
produzem 
mercadorias mas são 
fundamentais à 
organização da vida 
em sociedade e da 
economia, como o 
comércio e os serviços 
(transportes, bancos, 
meios de 
comunicação, 
administração pública, 
saúde, educação).
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A mudança de um setor para o outro decorreu do 
processo de industrialização e modernização da 
economia e da sociedade brasileira.
Predominam no Brasil as atividades do 
setor terciário.
Nem sempre foi assim:
Há cerca de 50 anos, a maior parte dos trabalhadores 
brasileiros exercia atividades no setor primário.
POPULAÇÃO MARANHENSE 
• De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro Geográfico 
Estatístico (IBGE), a evolução do crescimento da população do 
Maranhão entre 1872 e 2010 foi bastante significativa. 
• Em 1872 a população maranhense era de 359.040 habitantes, 
passando para:0
• 1.583.248 (1950)
• 3.037.135 (1970)
• 5.651.475 (2000) 
• 6.574.789 (2010).
DISTRIBUIÇÃO E CRESCIMENTO DA 
POPULAÇÃO MARANHENSE
• Considerando o número total de habitantes no Maranhão, cerca de 
4.147.149 residiam na área urbana (63%) e 2.427.640 na área rural 
(36%)
• Apresentando o menor índice de urbanização dentre os estados 
brasileiros, o que indica que a estrutura econômica permanece 
fortemente ligada ao setor primário.
• A Taxa Média de Crescimento Geométrico da população maranhense 
entre 2000 e 2010 foi de 1,52%, a qual corresponde, praticamente, à 
mesma taxa média dos demais estados da federação (1,55%) e supera 
a taxa nacional (1,17%).
• São Luís, capital do Maranhão, ultrapassou a marca de 1 milhão de 
habitantes em 2010. 
MUNICÍPIOS MARANHENSES COM 
MAIORES POPULAÇÕES TOTAIS
Município População Total (hab.) População Urbana (hab.)
São Luís 1.014.837 958.522
Imperatriz 247.505 234.547
São José de Ribamar 163.045 37.709
Timon 155.460 135.133
Caxias 155.129 118.534
Codó 118.038 81.045
Paço do Lumiar 105.121 78.811
Açailândia 104.047 78.237
Bacabal 100.014 77.860
Balsas 83.528 72.771
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
• Em relação à densidade demográfica, a maioria da população maranhense esta 
concentrada em São Luis, com 1.215,7 hab./km² (15,4%) Seguida por: 
• Paço do Lumiar (842,6 hab. /km²); 
• São José de Ribamar (419,8 hab./km²); 
• Raposa (409,1 hab./km²); 
• Santa Inês (188,5 hab./km²); 
• Imperatriz (180,8 hab./km²); 
• Pedreiras (136,8 hab./km²); 
• Pindaré‐Mirim (127,3 hab./km²) 
• Timon (89,2 hab./km²). 
• Alto Parnaíba possui a menor densidade demográfica, com aproximadamente 0,97 
hab./km².
Principais Indicadores Sociais do Maranhão
Indicadores Sociais do Maranhão
População Total (2010) Habitantes
6.574.789
Densidade Populacional (2010) Hab/km²
19,8
Distribuição da População por Sexo (2010) Homens Mulheres
49,61% 50,39%
Participação de Crianças, Jovens/Adultos e Idosos (2010) Crianças Jovens/Adultos Idosos
30,94% 60,41% 8,65%
Homens Mulheres
População Urbana (%) ‐ 2010
48,13% 51,87%
População Rural (%) ‐ 2010 Homens Mulheres
52,14% 47,86%
Distribuição da População por Cor ou Raça (2010) Branca Preta Parda
22,13% 9,69% 66,52%
Amarela Indígena S/Declaração
1,13% 0,54% 0,001%
População Economicamente Ativa (2009) 2.956 (Mil Pessoas)
Média de Anos de Estudo (15 anos ou +) ‐
2009
Branca Preta Parda
6,9 6,2 5,9
PIB Per Capita ‐ (2008) Em R$ 1.000,00 6,104
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH‐2005) 0,683
Índice de Gini do Rendimento das Pessoas Ocupadas (2008) 0,521
Taxa de Analfabetismo de 15 anos ou mais de idade (2009) Branca Preta Parda
15,50% 20,10% 20,00%
A industrialização brasileira
No decorrer do século XX
A atividade industrial se 
expandiu para diversos 
lugares do globo
A partir
Dos países que se 
industrializaram 
primeiro (Reino 
Unido, França, 
Alemanha, Holanda, 
Itália, Estados Unidos, 
Japão).
Sobretudo após 1950
Linha de montagem de uma 
fábrica de automóveis, São Paulo, 
SP, no fim dos anos 1950.
Esse processo de expansão da atividade industrial foi marcado:
Pela expansão de empresas multinacionais, grandes grupos 
empresariais que haviam acumulado enormes quantias de capital e 
queriam ampliar ainda mais seus lucros instalando-se em outros países. 
Multinacionais de diversos ramos instalaram-se 
nos países subdesenvolvidos.
Investimentos do Estado em 
infraestrutura e inúmeros 
incentivos criaram condições 
para que essas empresas se 
instalassem fora de seus países.
No Brasil instalaram-se indústrias 
têxteis, alimentícias, químicas, 
farmacêuticas, de eletrodomésticos, 
cigarros, bebidas e máquinas, com 
destaque para a indústria 
automobilística.
O Estado teve participação significativa nesse processo, pois estimulou a vinda das 
multinacionais por meio de uma série de incentivos, como diminuição ou isenção de 
impostos e doação de terrenos.
Além disso, o Estado garantiu:
• fornecimento de energia, por meio da construção de usinas 
hidrelétricas;
• fornecimento de matérias-primas para a indústria, como o aço, por 
meio de construção de indústrias siderúrgicas;
• criação de infraestrutura de transporte, com modernização de portos 
e aeroportos e, principalmente, construção de rodovias;
• produção de combustíveis e matérias-primas para as indústrias 
químicas, com a formação da Petrobras, e com a construção de diversas 
refinarias;
• proteção em relação a concorrência externa por meio de impostos 
altos de importação e fixação de cotas.
• A falta de produtos durante a Segunda Guerra Mundial;
• as quedas de preço do café no mercado internacional nos anos 1930; 
• a forte dependência da economia brasileira em relação a este produto.
Também contribuíram para que o 
governo estimulasse intensamente o 
processo de industrialização.
Havia se formado um mercado consumidor, com condições de adquirir 
produtos industrializados, além de terem acesso aos benefícios da energia

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