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Escassez e Curva de Possibilidades de Produção

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Aula 1- A Escassez e a Curva de Possibilidades de Produção ( CPP 
Introdução
Ao analisarmos os vários mercados específicos de milhares de produtos, as alternativas 
de escolha são inúmeras. Neste sentido, dada a escassez existente de bens, serviços e 
de fatores de produção, a Curva de Possibilidades de Produção ( CPP ) mostra o máximo 
de combinações de produtos que uma dada organização social pode produzir utilizando 
todos os recursos existentes.
O conceito de escassez na economia
A ESCASSEZ é o princípio fundamental da ciência econômica. 
Quantidade finita de Recursos
Necessidades humanas ilimitadas 
Escolha racional de prioridades 
Plena utilização de fatores produtivos. 
Recursos Produtivos
Recursos produtivos ou fatores de produção, são elementos não proporcionais às 
necessidades humanas ilimitadas, que sempre se renovarão em função do crescimento 
numérico da população do desenvolvimento - intrínseco desejo humano de ascender 
socialmente através do crescimento continuo de seu padrão de vida
• Trabalho ( Mão de Obra )
• Recursos naturais ( Terra / Natureza ) 
• Capital físico ( Máquinas, Equipamentos, Edificações )
• Capacidade empresarial ( Competência empreendedora )
• Tecnologia ( Processos de Produção )
Questões Fundamentais
• O que e quanto produzir ?
• Como produzir e distribuir ?
• Onde produzir ?
• Para quem produzir ?
Para ajudar as unidades econômicas a fazer escolhas e para melhor ilustrar o problema 
da escassez de recursos, os economistas desenvolveram o modelo da Curva de 
Possibilidades de Produção. 
A CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO 
( CPP ) 
Representa os valores máximos factíveis que uma economia pode produzir, ou seja, é a 
fronteira máxima de produção que uma economia está apta a produzir, de forma 
otimizada ( maximizada ) diante de recursos limitados distribuídos dentre alternativas 
possíveis e sempre supondo que os insumos de produção estejam empregados de forma 
plena.
A CPP ilustra como a questão da escassez dos insumos obriga a sociedade a optar entre 
as várias alternativas de produção.
Supondo que uma economia só produza dois tipos de produtos ( bens ), onde se utiliza de 
insumos de produção – Mão-de-obra, Matérias-Primas, Capital, Tecnologia, Competência 
Gerencial ... - assim dispostos :
Cinco pontos hipotéticos sobre a fronteira de possibilidades de produção de 
Computadores e Automóveis
Custo de Oportunidade
O modelo da curva de possibilidade de produção demonstra claramente a principal lição 
de que a elevação na produção de um bem “ X “ somente pode ocorrer com a redução na 
produção de um bem “ Y “ e vice-versa, em virtude da limitação dos recursos produtivos e 
a tecnologia utilizada pela organização social. 
Em outras palavras, a redução na produção de uma determinada quantidade de um 
produto pode gerar oportunidade no aumento da produção de outro produto. A este 
movimento, dá-se o nome de CUSTO DE OPORTUNIDADE. Explicando-se assim, o 
principio de que tudo tem um determinado custo.
O custo de oportunidade é, portanto, o grau de sacrifício que se faz ao optar pela 
produção de um bem, para a produção de outro bem. 
Deslocamento da CPP por incremento de recursos na economia
Exercicio
Entre as fontes de deslocamento das curvas de possibilidades de produção, estão :
a) o avanço tecnológico
b) o aumento da força de trabalho
c) o aumento da quantidade de capital
d) o aumento da produtividade do trabalho
e) todas as respostas anteriores estão corretas
Um ponto externo à curva de possibilidade de produção indica que a economia :
a) produz, permanentemente, além das suas possibilidades
b) utiliza plenamente seus recursos produtivos
c) produz ineficientemente, desperdiçando recursos
d) é um ponto que representa uma impossibilidade, indicando um nível de produção 
impossível de se alcançar no momento
Uma curva de possibilidade de produção destina-se a mostrar :
como a mudança tecnológica permitirá obter uma certa quantidade de um bem afim de 
garantir maior quantidade de um segundo bem; 
b) a mais valiosa combinação de dois bens que uma economia poderá produzir;
c) as combinações alternativas de bens que se poderão obter com uma quantidade fixa 
de recursos produtivos e uma dada tecnologia;
d) como ocorre o processo de escolha do consumidor.
Aula 2 – Demanda, Oferta e Mercado : 
 Princípios de Microeconomia 
Introdução
Microeconomia 
É o ramo da ciência econômica que se preocupa com a análise do comportamento das 
unidades econômicas como os consumidores, as famílias e as empresas , por exemplo, 
na formação dos preços em mercados específicos. 
Informações Fundamentais sobre a Microeconomia
Mercados Especificos
Mercado
Preços ( formação e relatividade ) 
Funções ( demanda e oferta )
Equilibrio
Hipotese Coeteris Paribus 
 (efeito líquido ou puro que cada variável tem em
 relação à outra )
Aspectos abordados na Microeconomia
Comportamento do consumidor 
Teoria da produção
Teoria dos custos de produção 
Estudo das estruturas de mercado 
Teoria dos jogos
Teoria de Mercado
Um mercado específico é o encontro entre ofertantes de produtos e demandantes de um 
produto especifico.
Contatos : diretos ( mercado físico ) e 
 indiretos ( e-commerce 
Sistema de Mercado 
Demanda 
Oferta
Equilíbrio
Demanda
Ou procura de um determinado consumidor ou grupo de consumidores por um 
determinado produto “ X “ indica o quanto este(s) agente(s) econômico(s) estão dispostos 
a consumir, a um determinado preço desse produto, num determinado período de tempo. 
Lei geral da Demanda de mercado
 
A quantidade demandada varia inversamente com o preço, permanecendo constantes a 
RENDA NOMINAL e os preços dos demais produto ou serviços.
 
Preço  Quantidade 
 
Preço  Quantidade 
Curva da Demanda
 
A relação entre a quantidade demandada e o preço do produto, chamada de curva de 
demanda, apresenta uma relação inversamente proporcional entre as variáveis preço e 
quantidade, pois à medida que os preços aumentam, os consumidores tendem a diminuir 
a demanda por quantidade de bens e serviços e vice-versa.
Demanda de Mercado
Exemplo : Quando o preço de um produto está em nível elevado, a demanda pelo produto 
é menor, ou seja, uma boa parte dos consumidores não está disposta a adquirir o produto 
a este nível de preço. No gráfico, ao preço P0 = 12,00 teremos Q0 = 10.000 unidades 
serem consumidas. Se o preço está em nível mais baixo, a demanda pelo produto será 
maior, pois mais consumidores estarão dispostos a adquirir o produto àquele nível de 
preço. Nota-se no gráfico que ao preço P1 = 6,00 haverá Q1 = 15.000 unidades a serem 
compradas.
Preço
Exemplo : Quando o preço de um produto está em nível elevado, a demanda pelo produto 
é menor, ou seja, uma boa parte dos consumidores não está disposta a adquirir o produto 
a este nível de preço. No gráfico, ao preço P0 = 12,00 teremos Q0 = 10.000 unidades 
serem consumidas. Se o preço está em nível mais baixo, a demanda pelo produto será 
maior, pois mais consumidores estarão dispostos a adquirir o produto àquele nível de 
preço. Nota-se no gráfico que ao preço P1 = 6,00 haverá Q1 = 15.000 unidades a serem 
compradas
Características da Curva de demanda
 
A curva de demanda é negativamente inclinada. 
Se o preço de um bem aumenta haverá a queda da quantidade demandada.
 
Ocorrendo um aumento na renda do consumidor e mantendo-se as outras condições, a 
curva de demanda do deslocar-se-á para a direita, mostrando que, aos mesmos preços, 
os consumidores estariam dispostos a demandar maiores quantidades do bem ou serviço 
D1.
Oferta
A oferta de um determinado produto num determinado mercado, é a quantidade de um 
produto “X “ ( Qx ) que um produtor ou conjunto de produtores está disposto a oferecer 
ao referido mercado, a determinado preço, em um período de tempo. Pelo gráfico abaixo 
podemos observar o comportamento da quantidade ofertada de um produto “ X “ ( Qx)
Objetivo Econômico da Empresa
Partindo-se de uma análise tradicional e seguindo o princípio da racionalidade, o 
empresário sempre busca maximizar o lucro total, otimizando a utilização de todos os 
recursos que dispõe
Lei geral da Oferta
A quantidade ofertada varia diretamente com o preço, o que quer dizer que o produtor só 
oferecerá quantidades maiores se os preços se elevarem. Ao contrário de demanda, onde 
preços e quantidades variam diretamente.
 
Preço  Quantidade  
 
Preço  Quantidade  
Exemplo : Quando o preço de um produto está em nível mais elevado, os produtores 
tendem a ofertar uma quantidade maior deste produto. Ao preço P0 = 6,00, a quantidade 
a ser colocada no mercado será de Q0 = 10.000 unidades. Mas, se o nível de preço se 
elevar para P1 = 12,00 muitos produtores tenderão a ofertar mais produtos e a este preço 
e teremos uma oferta de Q1 = 15.000 unidades.
Características da Curva de oferta
 
A curva de oferta é positivamente inclinada, refletindo um comportamento semelhante 
entre as variáveis Preço e Quantidade. 
Se o preço de um bem aumentar isto estimulará as empresas a produzirem mais, 
aumentando sua receita, de outra forma se os custos de produção de um bem aumentam, 
a empresa deverá elevar seus preços para continuar produzindo o mesmo que antes.
Além do preço de um determinado produto, outros fatores poderão influenciar no nível da 
oferta deste, no mercado :
Custos com os fatores de produção
Alterações no nível de tecnologia
Aumento da quantidade de empresas no mercado
Qualquer modificação do Preço poderá gerar modificações na quantidade ofertada ( 
modificações do nível da oferta ao longo da própria curva ) e toda e qualquer variação 
nos custos dos fatores e no nível tecnológico, por exemplo, coeteris paribus, podem 
acarretar um deslocamento da curva de oferta ( ou modificações na oferta de mercado ), 
tais como, os custos com os pagamentos de salários, preços das matérias primas etc
Equilíbrio de Mercado
A interseção entre as curvas da oferta e da demanda, determina em que preço e 
quantidades ocorrerá o equilíbrio de um bem ou serviço, num determinado mercado.
 
Este ponto “ E “ mostra a quantidade que os demandantes estão dispostos a comprar e 
a quantidade que os ofertantes estão dispostos a ofertar, de um determinado bem ou 
serviço. Exatamente neste ponto, não ocorrerá excesso ou escassez de demanda ou de 
oferta
 Regra 
A um determinado preço, 
quantidade demandada 
é igual à 
quantidade ofertada 
Numa economia de mercado em concorrência, o equilíbrio ocorre por si só, diante das 
forças de demanda e oferta. 
No caso da ocorrência de excesso de demanda por um bem ou serviço, isto indica que 
demandantes estarão dispostos a pagar mais pelos produtos que a oferta não 
disponibiliza ao mercado.
Neste dois casos acima, ocorrerá um movimento natural de ajustes rumo ao equilíbrio, 
pois as pressões por tais ajustes forçará aumento ou diminuição do preço e assim, sem 
qualquer interferência externa, os agentes econômicos tenderão a encontrar o ponto ideal 
de comercialização dos produtos ofertados e demandados, atendendo aos pressupostos 
estabelecidos pelas leis de Demanda e Oferta
Q
D
Q0
P2
Excesso de 
Oferta
Excesso de 
Demanda
3 Aula- Escassez ou Excedente de Mercado: estabelecimento de preços máximos e 
mínimos
Introdução
A incidência de um imposto acaba funcionando como um custo adicional para os 
produtores ( vendedores ), gerando um deslocamento a curva de oferta para a esquerda e 
para cima, igual, ao montante do imposto ( I )
Com a incidência de imposto específico, ocorrerá :
Aumento do preço pago pelos consumidores em 
ΔP1 = P1 - P0
Diminuição do valor recebido pelos produtores em 
 ΔP2 = P0 – P2
Redução da quantidade transacionada no mercado de Q0 para Q1.
Em caso de incidência de imposto ad valorem ( ex: ICMS ), o valor do imposto depende 
do preço do produto, pois o mesmo incide sobre o valor das vendas. 
O percentual do imposto também aumenta o preço de mercado e reduz a quantidade de 
equilíbrio. 
Os produtores receberão i% menos, independentemente do preço de vendas e os 
consumidores pagarão mais pelo produto, recebendo menor quantidade do produto no 
mercado, conforme o gráfico a seguir.
Por exemplo, se o imposto ( i% ) for 20%, os produtores receberão efetivamente apenas 
80% do preço de mercado
Neste caso, o que se modifica é , sentido da curva, para cima e para a esquerda, e não o 
intercepto da curva de oferta de mercado, S1 tende a se tornar mais vertical do que S0 , 
sendo que o seu coeficiente é dado pela taxa do imposto (i%).
Controle de Preços
Em situações excepcionais, o controle de preços é aplicado quando os formuladores de 
políticas econômicas acreditam que o preço de mercado de um bem ou serviço é injusto 
para o comprador ou mesmo para o produtor,
Desta forma, tal controle é realizado através da fixação de preços, pelo governo de duas 
formas :
Através da fixação de um teto (ou preço) máximo legal para o preço de venda de um bem, 
 ou
Pelo estabelecimento de um piso ( preço mínimo ) para o preço de venda desse mesmo 
bem.
Política de Preço Máximo
Esta política de preços tem como objetivo proteger o consumidor através do tabelamento 
de preços abaixo do preço de equilíbrio. 
O chamado preço teto é o preço máximo admitido, ou tabelado, que pode ser cobrado por 
um determinado bem. 
 Preço Máximo abaixo do Ponto de Equilíbrio
Como consequências desta política, podem ocorrer : 
Escassez de oferta do produto 
Degradação da qualidade do produto, com consequente surgimento de mercado 
paralelo 
Política de Preço Mínimo
Esta política tem por objetivo proteger o produtor aumentando a sua lucratividade pela 
imposição de um preço acima do preço de equilíbrio. 
Ao adotar tal política, o governo estabelece que o preço cobrado por determinado produto 
não ficará abaixo de um determinado valor.
Como consequências desta política, podem ocorrer 
Compra do excesso de mercadorias disponíveis no mercado realizadas pelo governo. 
P2
Excesso de Demanda
P2
Esta politica é definida como uma política de compras e é sempre aplicada quando há 
uma diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade que os consumidores estão 
dispostos a comprar.
Política de subsídios e neste caso, o governo permite que os produtores agrícolas 
vendam toda a sua produção no mercado, gerando a queda do preço, até o nível de 
preços que o consumidor paga no mercado e o governo, então, paga ao produtor a 
diferença entre os valores de P0 e P1, subsidiando assim o produtor agrícola.
Aula 4 -Demanda e Comportamento do Consumidor 
As curvas de demanda, mostram o resultado das decisões que os consumidores tendem 
a tomar sobre a alocação da sua renda 
Nossa intenção nesta aula é ampliar a análise da demanda e examinar os princípios 
básicos das condutas do consumidor para a inclusão de bens e serviços na sua cesta de 
consumo. 
Destaca-se que a teoria da demanda é derivada de hipóteses sobre a escolha do 
consumidor entre os diversos bens que o seu orçamento lhe permite adquirir.
O consumidor tende a escolher os produtos que mais valorizam, que lhes ofereçam 
maior nível de satisfação, ou seja , que lhes tragam maior nível de utilidade. 
Assim sendo, a tendência do consumidor é maximizar sua renda, através da da melhor 
maneira possível, dos elementos que fazem parte da sua cestas de mercadorias. 
Define-se como utilidade,ao sentimento de satisfação que o consumidor individualmente 
experimenta ao consumir determinado bem. 
Existe um diferença entre demanda individual e demanda de mercado.
A demanda de mercado é o somatório de todas as demandas individuais existentes por 
uma determinada mercadoria (ou produto), num determinado mercado. 
A demanda de mercado é explicada como sendo a quantidade demandada a cada preço 
por cada um dos compradores. 
A Curva de Demanda Individual 
e 
O Excedente do Consumidor
A figura a seguir, mostra uma curva de demanda individual (D) formada através da 
relação entre os preços (P) e as quantidades a serem consumidas (Q) por um 
consumidor.
 A área verde hachurada neste gráfico é que chamamos de excedente do consumidor. 
O excedente do consumidor mede, o benefício (ou ganho) que o consumidor tende a 
receber ao comprar uma mercadoria, para atender suas necessidades de consumo.
Comportamento do Consumidor
Como um consumidor racional distribui os seus recursos entre os diferentes bens de 
forma a maximizar o seu nível de utilidade (ou satisfação) ? 
A utilidade total, derivada do consumo do bem, cresce à medida que o consumidor 
aumenta a quantidade a ser consumida ao longo do tempo.
Para se efetuar uma analise de como o consumidor toma suas decisões na preparação da 
sua cesta de consumo, é preciso serem avaliadas 
as Preferências do Consumidor, 
a Utilidade do produto ( bens ou serviços )
 
 e
 
as Restrições Orçamentárias às quais a família está atrelada
O Consumidor dita as regras sobre o tipo e a quantidade de produtos que a Empresa 
colocará no mercado.
É importante determinar como os produtos podem trazer beneficio ou satisfação pelo 
consumo das Famílias, assim como a utilidade total dos produtos demandados, através 
do conhecimento sobre os níveis maiores ou menores de satisfação 
– ponto de saturação – 
de cada produto ou grupo de produtos.
A Utilidade Total e Marginal do consumo, indicam o tal ponto de saturação para cada 
produto especifico.
O eixo vertical mostra as unidades de utilidade.
A teoria da utilidade marginal é calcada em 4 premissas:
• O consumidor consegue utilidade ou satisfação, provenientes dos bens ou serviços 
que consome;
• A cada unidade adicional de consumo, maior a utilidade total adicional;
• A cada acréscimo de quantidade consumida, a 
 utilidade marginal diminui;
• O objetivo principal do consumidor é maximizar a 
 utilidade total. 
A Lei da Utilidade Marginal ( Utilidade Adicional ) confirma que é grande a utilidade 
derivada pelo primeiro uso de um determinado produto e assim o consumidor está 
disposto a pagar um valor mais alto por tal produto.
No entanto, à medida em que sua utilidade diminui, o consumidor pagará menos, até 
chegar a um nível de saturação, quando já estará satisfeito e então estará disposto a 
pagar um valor ínfimo por aquele mesmo produto.
Assim sendo, a Utilidade Marginal é sempre decrescente, daí a inclinação negativa da 
curva de demanda do consumidor 
Se a cada unidade adicional consumida acrescentar-se cada vez menos satisfação para o 
consumidor, espera-se que ele estará disposto a pagar um preço cada vez menor pelas 
unidades adicionais.
Curvas de Indiferença
São Curvas que representam um conjunto de Cestas de Consumo que geram o mesmo 
nível de satisfação do consumidor
A Função da Utilidade 
É a relação matemática que associa níveis de utilidade a cestas de consumo individuais.
Supondo uma Função Utilidade : μ( A,V ) = A + 2V
 
onde : A = 8 A = 6
 V = 3 V = 4
μ( A,V ) = 8 + 2*3 = 14 ou 
μ( A,V ) = 6 + 2*4 = 14
 
Ocorre indiferença do consumidor por qualquer das duas cestas de consumo
Mas, se : A = 4 
 V = 4 
 μ( A,V ) = 4 + 2*4 = 12
 
Qualquer das cestas anteriores será aceita em detrimento desta última
Restrições Orçamentárias
Determinam as combinações de bens que o consumidor pode comprar com a sua renda 
limitada.
Ele só poderá comprar menos do que a renda auferida, porque se comprar mais, 
extrapola a própria renda.
Restrições Orçamentárias dos Consumidores
Renda Mensal = 1.000 ( $ 10 produto Y - $ 5 produto X ); 
em qualquer ponto da curva o consumidor gastará $ 1.000;
Por Exemplo :
 
I = Renda Mensal Fixa
A = Alimento
V = Vestuário
Pa = Preço do Alimento
Pv = Preço do Vestuário
PaA = Preço do Alimento x Quantidade
PvV = Preço do Vestuário x Quantidade 
 I = PaA + PvV 
Exemplo :
I = R$ 800,00.
Pa = R$ 10,00 @ unidade. 
Pv = R$ 20,00 @ unidade.
De acordo com a função Utilidade : 
μ ( A,V ) = A . V 
Desenhe a curva de indiferença associada a um nível de utilidade igual a 12 e a curva de 
indiferença associada a um nível de utilidade igual a 24.
Suponha que o alimento custe $1 por unidade, o vestuário custe $3 por unidade, e que 
Caio e Gisele disponham de $12 para as despesas com os dois bens. Desenhe a linha 
do orçamento com a qual eles se defrontam
Aula 5- Elasticidades
INTRODUÇÃO 
Conforme já estudamos anteriormente, já entendemos que quaisquer modificações 
ocorridas nos preços dos produtos, automaticamente as quantidades demandadas 
também se alterarão
Agora, precisaremos entender qual será o grau de sensibilidade, ou grau de resposta do 
consumidor, diante da alteração do preço de um produto. 
Em outras palavras, o estudo da Elasticidade-Preço permitirá estimar o grau de 
sensibilidade do consumidor em função da variação do preço de um determinado produto. 
Uma Aplicação : nos últimos anos, a nossa economia tem se mostrado bastante 
dinâmica, com elevação constante e significativa da renda da população. Isto tem 
provocado uma série de alterações de preços, como por exemplo nas atividades de 
serviço. 
As remarcações de preços de serviços aceleraram em agosto, com alta de 0,50% em 
agosto, ante 0,42% em julho, e sobem bem acima da inflação oficial. Com isso, a taxa de 
variação chegou a 6,83% no ano e a 8,93% em 12 meses, maior patamar anual desde 
agosto de 1997 quando bateu 9,18%. 
G1 – 06 set 2011
Outra Aplicação : Você possui uma loja comercial que comercializa cartuchos de 
impressoras. 
Neste momento você não possui concorrência na sua área, mas acaba de saber que um 
concorrente seu está montando uma loja bem perto da sua. 
Até hoje, você trabalha com lucros bastante satisfatórios, mas diante desta futura 
concorrência, você estará disposto a diminuir o preço dos seus produtos. 
Se baixar seus preços em 5% qual será a quantidade de cartuchos você passará a 
vender, ou seja, qual será a resposta dos seus clientes diante deste novo preço ? 
O cálculo da Elasticidade-Preço, permite às empresas aferir a previsão de vendas 
através da estimativa da reação dos consumidores por conta das variações dos 
preços dos bens e serviços dos produtos concorrentes, mantendo-se constantes as 
outras variáveis ( concorrência e salários ).
Para analisarmos estas questões, é preciso quantificar o grau de resposta da demanda, 
seja em relação ao preço do produto, em relação ao preço de um produto concorrente ou 
em relação à renda do consumidor. Assim sendo, a forma que a microeconomia propõe 
para medir tal resposta do consumidor, em função das modificações de preço de um dado 
produto, é o estudo da Elasticidade, que mostra a magnitude numérica destas reações 
ocorridas no mercado
Tipos de cálculo da Elasticidade-preço pela Microeconomia : 
Elasticidade-Preço da Demanda : é a variação percentual da quantidade demandada, 
devido à uma variação percentual do preço de um determinado produto, mantendo-se 
constantes as outras variáveis
Elasticidade-Preço da Oferta : é a variação percentual da quantidade ofertada, devido à 
uma variação percentual do preço de um determinado produto, mantendo-seconstantes 
as outras variáveis.
Elasticidade-Renda da Demanda : é a variação percentual da quantidade demandada, 
devido à uma variação percentual na renda, mantendo-se constantes as outras variáveis
Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda : é a variação percentual da quantidade 
demandada, devido à uma variação percentual no preço de outro bem, mantendo-se 
constantes as outras variáveis
Exemplos de cálculo da Elasticidade-preço pela Macroeconomia :
Elasticidade das Exportações, relativa à Taxa de Cambio : é a variação percentual das 
exportações, devido a uma variação percentual da taxa de cambio, mantendo-se 
constantes as outras variáveis.
Elasticidade da Demanda de Moeda, relativa à Taxa de Juros : é a variação percentual 
da demanda por moeda, devido à uma variação percentual da taxa de Juros, mantendo-
se constantes as outras variáveis .
Elasticidade-preço da Demanda 
Conceito
É a resposta relativa da quantidade demandada em função das variações de preço de um 
bem ou serviço, ou seja, é a variação percentual na quantidade demandada de um 
determinado bem em relação a uma variação percentual em seu preço, mantendo-se 
constantes as outras variáveis.
Vamos trabalhar com a Elasticidade-Preço em dois pontos de Demanda.
Assim sendo, a fórmula abaixo fornece o calculo da EpD :
EpD = Elasticidade-preço da Demanda
∆% = Variação Percentual
EpD = ─ ( ∆% Q ÷ ∆% P )
Exemplo :
Po = Preço Inicial = $ 50 
 
P1 = Preço Final = $ 40 
 
Qo = Quant demandada Inicial = 60
Q1 = Quant demandada Final = 78
Variação % da quantidade
( Q1 – Qo ) ÷ Qo = 
( 78 – 60 ) ÷ 60 = 18 ÷ 60 = 0,3 = 30%
 
Variação % do preço
( P1 – Po ) ÷ Po = 
( 40-50 ) ÷ 50 = -10 ÷ 50 = - 0,2 = - 20%
Valor da Elasticidade-preço da demanda
 
EpD = - (0,30 ÷ - 0,20) = - ( - 1,5 ) = 1,5
Este valor encontrado ( 1,5 ) demonstra que a quantidade demandada cresce 1,5 vez em 
relação à queda no preço de 20%, ou seja, 30%. 
O consumidor deste produto tem grande sensibilidade a variações de preço. Isto nos traz 
indicações quanto aos tipos de elasticidade existentes :
Demanda Elástica 
 A variação percentual da quantidade demandada,
 supera a variação percentual do preço, ou seja : 
 │EpD │> 1,0
No caso de aumentos significativos do preço deste produto sua quantidade demandada 
cai drasticamente e quando há diminuição do preço, ocorre automaticamente um aumento 
em seu consumo. 
Demanda Inelástica 
 
A variação percentual do preço, provoca uma variação percentual menor na quantidade 
demandada, ou seja : 
│ EpD │< 1,0 ou 0 < EpD < 1,0
Os consumidores deste tipo de produto, oferecem pouca reação quanto às quantidades 
demandadas, em função de variações de preço no referido produto
Exemplo numérico : 
 
Po = Preço Inicial = $ 50 
P1 = Preço Final = $ 40 
Qo = Quant demandada ao preço Inicial = 60
Q1 = Quant demandada ao Preço Final = 66
 
EpD = 0,5
Demanda Unitária 
 
A variação percentual do preço e da quantidade demandada, são de 
mesma ordem de grandeza, ou seja : | EpD │= 1,0
Os consumidores deste tipo de produto, oferecem reação quanto às quantidades 
demandadas, igualmente em função de variações de preço no mesmo. 
No caso de aumento do preço deste produto em determinado percentual, sua quantidade 
demandada cai exatamente no mesmo percentual e vice versa
Exemplo : 
 
Po = Preço Inicial = $ 50 
P1 = Preço Final = $ 40 
Qo = Quant demandada ao preço Inicial = 60
Q1 = Quant demandada ao Preço Final = 72
 
EpD = 1,0
Fatores mais relevantes que influenciam o grau de elasticidade-preço da demanda
1) Disponibilidade de bens substitutos 
Quanto maior a quantidade de produtos substitutos para um bem ou serviço, mais elástica 
será a sua demanda. Quaisquer pequenas variações para cima em seu preço, farão com 
que sua demanda passe a ser dedicada ao produto seu substituto, provocando diminuição 
de sua demanda desproporcionalmente à variação de seu preço. Assim sendo, quanto 
mais especifico o mercado, maior a elasticidade-preço da demanda.
2) Essencialidade do bem ou serviço 
 Sendo um bem essencial, o consumidor apresentará pouca sensibilidade em relação à 
variação de preço, portanto, possuirá demanda inelástica.
3) A importância dos gastos do bem dentro da renda do consumidor 
Quanto maior a sua representação percentual dentro da cesta de produtos 
necessários ao consumo do individuo ( orçamento doméstico ), maior será a 
elasticidade-preço da demanda, ou seja, maior será a sensibilidade do consumidor 
quando ocorrem alterações de preço. 
Uma aplicação da Elasticidade-preço em relação à RECEITA DA EMPRESA
 
O significado do conceito de elasticidade para a empresa.
 
É de fundamental importância para uma empresa, o conhecimento do coeficiente 
resultante do calculo da elasticidade-preço da demanda para um determinado produto por 
ela processado, devido à sua relação direta com a Receita Total ( RT ) gerada pela venda 
deste produto
Tal Receita ( RT ), pode ser considerada como desembolso do consumidor e é resultante 
de :
 
 RT = P x Q
 
Onde :
 
RT = Renda Total
P = Preço de Venda do Produto
Q = Quantidade Vendida deste Produto
Sendo tal receita uma função direta do Preço e Quantidade e que a Elasticidade-Preço da 
demanda mede a variação relativa na quantidade pelo efeito da variação relativa do 
Preço, há então uma relação direta entre elasticidade e preço.
Por exemplo, se a demanda for inelástica, uma queda no preço gerará um aumento na 
quantidade demandada. 
Neste caso, a Receita Total será reduzida com uma queda brusca no preço.
Para Produtos que apresentam demanda inelástica, a RT seguirá o sentido do preço, ou 
seja :
 
 Para P  Qd  RT  
 P  Qd  RT 
Por analogia :
 
Para Produtos que apresentam demanda elástica, a RT seguirá o sentido da 
quantidade, ou seja :
 
Para P  Qd  RT  
 P  Qd  RT 
Exemplo :
 Para o caso de produtos agrícolas, com demanda relativamente inelástica, a relação 
entre elasticidade-preço e receita dos produtores, ao preço original Po de R$ 150,00 
por tonelada, os produtores são capazes de vender 5 milhões de toneladas Qo aos 
consumidores gerando uma RT de R$ 750 milhões. Em P1 igual a R$ 100,00 por 
tonelada, os produtores podem vender uma quantidade maior de carne de frango, ou seja, 
6 milhões de toneladas Q1.
A EpD para este caso é igual a 0,60, apresentando portanto, uma demanda inelástica. 
Prova-se neste caso, que a RT diminuirá em R$ 150 milhões, pelo fato de que a redução 
percentual no preço é maior do que a variação percentual da quantidade. Sendo então 
uma demanda inelástica, um aumento na quantidade e uma queda no preço estão 
associados a uma receita em menor quantidade.
Aponte a única alternativa CORRETA: 
a Δ% preço provoca uma Δ% menor na quantidade ofertada, portanto a oferta é 
elástica;
B) a Δ% preço é absolutamente igual à variação percentual na quantidade 
demandada, portanto a oferta é elástica; 
C) a Δ% preço é superada pela Δ% quantidade, portanto, conclui-se que a demanda é 
elástica;
D) a Δ% preço, provoca uma Δ% maior na quantidade ofertada, portanto a oferta é 
inelástica;
Para um preço inicial de $ 40 a quantidade demandada é de 50. Uma redução de $ 10 no 
preço faz com que a quantidade demandada aumente 20%. Calcular o coeficiente da 
Elasticidade-preço da demanda. 
Sabendo-se que a elasticidade-preço da demanda por um determinado produto é igual a 
1,8 , com um aumento de 36% na quantidade : 
 
O preço, aumentará em 20% com demanda elástica;
B) O preço, diminuirá em 36% com demanda inelástica;C) O preço, diminuirá em 20% com demanda elástica;
D) O preço, aumentará em 36% com demanda elástica.
Uma empresa ensacadora de arroz vende 2.000 sacas mensais ao supermercado da 
região. O preço unitário da saca é de $ 50. O gerente de compras do supermercado 
propõe ao gerente comercial da ensacadora um aumento de 40% na quantidade mensal 
fornecida. Sabe-se que o coeficiente de EpD do arroz é 0,50. 
A priori e considerando a teoria da Elasticidade-Preço qual será a variável ( Preço ou 
Quantidade ) que influirá na formação da Receita Total da Ensacadora ? 
Qual será deverá ser a melhor decisão do Gerente Comercial da ensacadora, quanto à 
proposta do Gerente do Supermercado ? 
Aula6 - Análise da Teoria da Produção
Introdução : 
Introdução: a função de produção
 
A partir de agora, vamos analisar o comportamento de uma empresa) numa economia de 
mercado, tendo em vista relacionado à sua quantidade de produção. 
Esta produção é uma função da utilização dos fatores (ou recursos) utilizados no 
processo produtivo.
A função de produção é uma função que mostra a relação entre o volume de recursos de 
produção utilizados no processo produtivo, relacionado com o volume do produto final 
que pode ser obtido. 
Comportamento da Empresa 
A empresa é uma unidade de produção que atua de maneira racional, no seu respectivo 
setor e no mercado em que atua. 
Desta forma, um de seus objetivos é maximizar os resultados relativos à sua produção e 
consequentemente ao seu lucro – objetivo principal é remunerar o investimento de seus 
acionistas.
A função de produção na análise microeconômica pressupõe eficiência técnica, ou seja, a 
empresa deve produzir o máximo possível, através os seus níveis de trabalho, capital e 
tecnologia
O processo produtivo refere-se à melhor técnica utilizada para misturar eficientemente os 
fatores de produção, 
Teoria da Produção
Tecnologia da Produção 
A Função de Produção
Fatores de Produção Fixo e Variáveis, Curto e Longo Prazos
Tecnologia da Produção
 
É a relação física que mostra como insumos de produção ( mão-de-obra, matéria-prima, 
capital, tecnologia, capacidade gerencial ... ) são transformados em produtos:
Comportamento dos Produtores;
 
Organização Eficiente da Produção em função das modificações de preços dos insumos e 
nos níveis de produção;
 
Processo de tomada de decisão da função de Produção, minimizando custos e sua 
variação de acordo com o volume produzido.
O processo de produção pode ser de 
Mão-de-Obra Intensivo, 
Capital Intensivo
 
Terra Intensivo.
A escolha do processo de produção é determinado pela sua eficiência, que pode ser 
medida :
Eficiência técnica ou tecnológica 
Escolhido entre dois ou mais processos, é aquele que permite produzir uma mesma 
quantidade de produto com a menor quantidade física possível de insumos.
Eficiência econômica
Opção entre processos de que minimize o custo de produção – microeconomia.
A Função de Produção
Descreve o produto máximo que a empresa pode gerar para cada combinação especifica 
de insumos. 
Em outras palavras, é a relação entre a quantidade de fatores de produção utilizados para 
a fabricação de um bem e sua quantidade produzida.
A Função Cobb-Douglas
Após uma analise do processo de produção de uma empresa, pode-se determinar o 
comportamento desta produção sua empresa. Tendo feito isto, pode-se determinar o 
comportamento da produção, utilizando-se a função de Cobb-Douglas, que considera a 
relação entre a quantidade de mão-de-obra e de maquinário disponível. 
Analises de “Curto “ e “ Longo “ Prazos 
Curto Prazo: refere-se ao período de tempo onde pelo menos um dos recursos de 
produção está fixo, ou seja, não varia em função do nível de produção.
Em Microeconomia, utiliza-se, Capital ( K ) como fator fixo e Trabalho (N) o fator variável 
a curto prazo.
Longo Prazo: refere-se ao período de tempo que demonstra quando todos os fatores de 
produção são variáveis, em função do aumento do tamanho da empresa.
Curto e Longo prazos são diferentes para cada tipo de indústria 
( Metalurgia x Fabrica de Alimentos )
quaisquer alterações em equipamentos ou instalações fabris na primeira, demandam 
muito mais tempo do que na segunda.
Produção com um fator Fixo e outro Variável Uma analise de curto prazo
Supondo : Q = ʄ ( k , N ) 
 
onde K é fixo, ou seja, o nível do produto varia apenas em função de alterações de 
Mão-de-Obra.
Q = ʄ ( N )

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