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História do Pensamento Econômico - Slides de Aula - Unidade IV

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Unidade IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO 
 
 
 
 
 
Prof. Maurício Manzalli 
Objetivos da disciplina 
 Visão panorâmica dos desenvolvimentos teóricos das 
Ciências Econômicas. 
 Período do pré-capitalismo industrial até a atualidade. 
 Apresentação das teorias em um quadro cronológico. 
 Diferentes etapas da formação e da consolidação do 
capitalismo. 
Temas da Unidade I 
 Pressupostos metodológicos da concepção historiográfica. 
 Degradação do sistema feudal. 
 Novas atividades econômicas. 
 Influência do Iluminismo. 
Temas da Unidade II 
 Escola clássica: 
 Contexto científico do período. 
 Adam Smith. 
 Thomas Malthus. 
 David Ricardo. 
 Bentham, Say, Senior, Stuart Mill. 
Temas da Unidade III 
 Karl Marx e o marxismo. 
 Utilitarismo: Jevons, Menger, Walras. 
 Teorias neoclássicas: marginalismo de Marshall, 
Böhm-Bawerk, Sraffa. 
 Imperialismo: Hobson, Luxemburg, Lenin, Sweezy. 
 Economia de bem-estar: Pareto. 
Temas da Unidade IV 
 Conflitos teóricos do século XX. 
 A teoria de Keynes. 
 A escola de Chicago com Milton Friedman. 
 A Curva de Phillips. 
 A escola austríaca: Schumpeter, Von Mises, Hayek. 
 
Conflitos teóricos do século XX 
Questionamentos acerca de: 
 Importância do marginalismo. 
 Validade da teoria do valor trabalho e do valor utilidade. 
 Concorrência perfeita à concorrência imperfeita. 
 A questão do pleno emprego. 
 A crise de 1929. 
 E a “mão invisível”? 
Conflitos teóricos do século XX 
 Mercado acionário americano. 
 Euforia e decadência. 
 Superprodução e desemprego. 
 Qual a análise que economistas faziam da época? Grande 
dificuldade. 
 O que fazer diante de tal situação? 
 Presença do Governo. 
Interatividade 
Quanto à necessidade de novos desenvolvimentos teóricos a 
partir do século XX, pode-se afirmar que: 
a) A economia clássica de pleno emprego explica no novo 
capitalismo. 
b) O marginalismo explica e resolve o novo contexto de crise. 
c) Ressalta o caráter cíclico do capitalismo. 
d) Enfatiza o papel do mercado como solução para a crise. 
e) Vê a presença do Estado, dali em diante, como 
desnecessária. 
Revolução keynesiana 
John Maynard Keynes 
 Economista britânico. 
 Principal obra, 1936: “A teoria geral do emprego, do juro e da 
moeda”. 
 Diferente do que pensava a economia clássica, as economias 
capitalistas não eram capazes de promover automaticamente 
o pleno emprego. 
 Caberia ao governo direcionar a economia rumo à utilização 
total dos recursos. 
 Economia de curto prazo. 
 
Revolução keynesiana 
John Maynard Keynes 
 Sua ideia era simples: para que fosse mantido o pleno 
emprego na economia, o governo deveria gerar déficits 
orçamentários quando a economia entrasse em recessão. 
 Fornecia um quadro de referência que auxiliaria os 
formuladores de política econômica. 
 Keynes analisa o fluxo circular a partir da renda. 
 Renda, consumo, poupança e investimento. 
 Possibilidade de depressão. 
 
Revolução keynesiana 
John Maynard Keynes 
 Caberia ao governo tirar a economia do fundo do poço, 
investindo e criando empregos. 
 Criando demanda; demanda efetiva. 
 Experimentamos o período chamado de Welfare State, Estado 
de Bem-Estar Social. 
 Criação de instituições de Bretton Woods: FIM, Banco 
Mundial, Gatt-OMC. 
 
 
Revolução keynesiana 
John Maynard Keynes 
 Maior expressão para a política fiscal expansionista. 
 Problemas: 
 Déficit público elevado. 
 Inflação. 
 Perda de estabilidade econômica. 
 Nova crise: de excesso de demanda. 
 
 
Interatividade 
Sobre a teoria keynesiana é correto afirmar: 
a) Trata-se de análise da economia no longo prazo. 
b) Não foi importante para formulação de política econômica. 
c) É uma economia de estabilização econômica do ponto de 
vista financeiro. 
d) É uma teoria de crescimento econômico. 
e) Analisa a economia diante das hipóteses da concorrência 
perfeita. 
Escola de Chicago: o monetarismo de Milton Friedman 
 Milton Friedman 
 Norte-americano. 
 Principais obras: 
 “A metodologia da economia positiva”, 1953. 
 “Capitalismo e liberdade”, 1962. 
 Análise da importância da circulação da moeda na economia 
pelo lado da política monetária. 
 Análise fundamentada na teoria quantitativa da moeda. 
 
 
 
 
Escola de Chicago: o monetarismo de Milton Friedman 
Milton Friedman 
 Alterações na oferta de moeda causam impacto no 
comportamento dos agentes econômicos. 
 Comportamento do agente: previsível. 
 Comportamento do formulador de política econômica: 
previsível. 
 Quais são as suposições do monetarismo? 
 
 
 
 
Escola de Chicago: o monetarismo de Milton Friedman 
Milton Friedman 
 Suposições do monetarismo. 
a. A oferta de moeda influencia a renda nominal. 
b. No longo prazo, a influência da moeda revela-se 
nos preços e em outras variáveis nominais. 
c. No curto prazo, a oferta de moeda influencia variáveis reais e 
causa movimentos cíclicos na produção e no nível de 
emprego. 
d. O setor privado é estável, previsível, sendo a instabilidade 
econômica resultante de políticas econômicas 
governamentais. 
 
 
Escola de Chicago: o monetarismo de Milton Friedman 
Milton Friedman 
 Diferenciação entre renda: da renda corrente de Keynes à 
renda permanente de Friedman. 
 Renda permanente: riqueza humana e riqueza não humana. 
 Moeda como ativo que gera renda. 
 Agente econômico aprende com os erros do passado. 
 Expectativas adaptativas. 
Escola de Chicago: o monetarismo de Milton Friedman 
Milton Friedman 
 Análise da inflação: resulta da política monetária 
expansionista. 
 A análise do monetarismo faz com que se considere o modelo 
de William Phillips, a chamada Curva de Phillips: relação 
inversa entre taxa de inflação e taxa de desemprego. 
 
 
 
 
 
Curva de Phillips: inflação x desemprego 
 𝞹 η 
Interatividade 
Considerando a análise de Friedman do monetarismo e a Curva 
de Phillips, indique a alternativa correta. 
a) O monetarismo é uma teoria não inflacionária. 
b) A Curva de Phillips apresenta relação direta entre inflação e 
desemprego. 
c) Política fiscal é totalmente eficaz no monetarismo, bem como 
na Curva de Phillips. 
d) No monetarismo, os agentes econômicos procuram entender 
a formulação da política monetária por parte do formulador. 
e) No monetarismo, a política monetária deverá ser sempre 
contracionista. 
Escola austríaca 
 Novas teorias acerca do desenvolvimento das economias 
capitalistas. 
 Tese do Estado mínimo frente às imperfeições das políticas 
fiscais e monetárias do passado. 
 Crítica, portanto, a Keynes e ao monetarismo de Friedman. 
 Visões mais voltadas ao classicismo e ao marginalismo. 
 
 
Escola austríaca: Schumpeter 
Joseph Alois Schumpeter 
 Austríaco. 
 Principal obra: “A teoria do desenvolvimento econômico”, 
1912. 
 Dinamismo do capitalismo orientado para o crescimento. 
 Nova combinação dos meios de produção como fenômeno 
fundamental do desenvolvimento econômico. 
 Não existência do estado estacionário. 
 
Escola austríaca: Schumpeter 
Joseph Alois Schumpeter 
 Em que consiste o conceito de destruição criadora? 
 Processo espontâneo e descontínuo no fluxo 
circular da renda. 
 Empresas inovadoras influenciam demanda pelo lado 
da oferta. 
 
Escola austríaca: Schumpeter 
Joseph Alois Schumpeter 
 Novas combinações: 
 Introdução de um bem não familiar aos consumidores. 
 Introdução de novos métodosde produção. 
 Abertura de um novo mercado. 
 Conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas. 
 Estabelecimento de uma nova organização de uma 
determinada indústria. 
 
Escola austríaca: Schumpeter 
Joseph Alois Schumpeter 
 Com o que mais contribui Schumpeter? 
 Empresário inovador. 
 Empreendedor. 
 Empreendedorismo. 
 Situação temporária de monopólio ao empresário inovador. 
 Concorrência entre empresas inovadoras. 
Escola austríaca: Schumpeter 
Joseph Alois Schumpeter 
 Outra importante obra: “Capitalismo, socialismo e 
democracia”, 1942. 
 Considera o colapso do capitalismo, assim como fizera Marx. 
 Sucesso do capitalismo gera grandes corporações. 
 Em situação avançada, o capitalismo seria substituído pelo 
socialismo, sem revolução. 
 Democracia: eleição de representantes contrários ao sistema 
capitalista. 
Escola austríaca: Von Mises 
Ludwig Von Mises 
 Austríaco. 
 Principais obras: 
 “Socialismo: uma análise econômica e sociológica”, 
de 1922. 
 “Problemas epistemológicos da ciência econômica”, 
de 1933. 
 “Ação humana: um tratado de economia”, de 1949. 
Escola austríaca: Von Mises 
Ludwig Von Mises 
 Analisa o capitalismo dentro de sua própria dinâmica em que 
os mercados estão em desequilíbrio e os agentes econômicos 
não conseguem enxergar o futuro com clareza. 
 Porém, o mercado operando livremente, conseguirá de forma 
racional e ordenada permitir a perfeita alocação de recursos. 
 Intervenção do Estado da economia: irracional. 
 Acredita naquele liberalismo defendido pelos economistas 
clássicos em que os principais conceitos de liberdade, 
individualidade, propriedade privada dos meios de produção e 
liberdade comercial estão presentes. 
 
Escola austríaca: Hayek 
Friedrich August von Hayek 
 Austríaco. 
 Principal obra: “O caminho da servidão”, 1944. 
 Crítica fervorosa ao Welfare State. 
 Análise das crises capitalistas. 
 Emprego do termo neoliberalismo. 
 Reduzida participação do Estado na condução da economia 
e, em contrapartida, uma total liberdade às leis de mercado 
como aquelas que levariam as economias capitalistas ao 
equilíbrio. 
 
Interatividade 
Para Schumpeter, indique a alternativa correta. 
a) Empresário necessariamente deve ser empreendedor. 
b) O capitalismo apresenta-se como um sistema estável. 
c) A destruição criadora não explica o caráter cíclico do 
capitalismo. 
d) A inovação gera desenvolvimento econômico. 
e) A análise econômica é válida somente no curto prazo. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Objetivos da disciplina
	Temas da Unidade I
	Temas da Unidade II
	Temas da Unidade III
	Temas da Unidade IV
	Conflitos teóricos do século XX
	Conflitos teóricos do século XX
	Interatividade
	Resposta
	Revolução keynesiana
	Revolução keynesiana
	Revolução keynesiana
	Revolução keynesiana
	Interatividade
	Resposta
	Escola de Chicago: o monetarismo de Milton Friedman
	Escola de Chicago: o monetarismo de Milton Friedman
	Escola de Chicago: o monetarismo de Milton Friedman
	Escola de Chicago: o monetarismo de Milton Friedman
	Escola de Chicago: o monetarismo de Milton Friedman
	Curva de Phillips: inflação x desemprego
	Interatividade
	Resposta
	Escola austríaca
	Escola austríaca: Schumpeter
	Escola austríaca: Schumpeter
	Escola austríaca: Schumpeter
	Escola austríaca: Schumpeter
	Escola austríaca: Schumpeter
	Escola austríaca: Von Mises
	Escola austríaca: Von Mises
	Escola austríaca: Hayek
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 36

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