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Unidade IV DIREITO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Prof. Ricardo Calasans Conteúdo Licenciamento ambiental brasileiro. Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro). Fonte: http://www.crmeioambiente.com.br/files/pub/56/03-licenciamente-ambiental.jpg Possibilidade jurídica e características do licenciamento ambiental: o licenciamento ambiental pode ser considerado uma ferramenta que visa garantir a correta aplicação da avaliação de impactos ambientais. Licenciamento ambiental brasileiro Fonte: http://www.thegraduateschronicle.it/wp- content/uploads/2014/09/lauree-scienze-agrarie1.jpg A avaliação de impactos ambientais e o licenciamento ambiental estão previstos em nosso ordenamento jurídico. Artigo 9º, incisos III e IV, da Lei n° 6.938/1981. Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. Processo de identificar as consequências futuras de uma ação presente ou proposta. Licenciamento ambiental brasileiro Fonte: http://www.ambientelegal.com.br/wp- content/uploads/licenciamento-ambiental.jpg Licenciamento ambiental brasileiro Constituição Federal de 1988, artigo 23, inciso VI, parágrafo único: é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas. As normas para cooperação entre os entes federados deveriam atender ao equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional, devendo ser fixadas por meio de lei complementar. Licenciamento ambiental brasileiro A avaliação de impacto ambiental e o licenciamento ambiental continuaram sendo realizados por meio da obrigatoriedade “juridicamente” precária, estabelecida pelas Resoluções Conama nº 01/86 e nº 237/97. A Lei Complementar nº 140/2011 tratou especificamente da cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora. Fonte: http://www.ilidh.org/Portals/0/coop.jpg Licenciamento ambiental brasileiro Segundo o artigo 2º, inciso I da Lei Complementar nº 140/2011, considera-se como licenciamento ambiental: “O procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental”. Fonte: http://toradv.com.br/wp-content/uploads/2011/05/Artigos-900x251.jpg Licenciamento ambiental brasileiro Resolução Conama nº 237/97, artigo 1º, inciso I – Licenciamento Ambiental: “Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso”. Fonte: http://www.arquiambiental.com.br/imagens/imglicenciamento.jpg Licenciamento ambiental brasileiro Resolução Conama nº 237/97, artigo 1º, inciso II – Licença Ambiental: “Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades que utilizem dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental”. Fonte: http://vsambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/04/Servi%C3%A7os_ambientaisjpg.jpg Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental: a) Licença Prévia (LP); b) Licença de Instalação (LI); e c) Licença de Funcionamento ou Operação (LO). Estudo Prévio de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA / Rima). Fonte: http://www.aguadoce.sc.gov.br/uploads/688/imagens/1189685.png Licenciamento ambiental brasileiro A natureza jurídica do licenciamento ambiental está na previsão contida no artigo 9º, incisos III e IV, da Lei nº 6.938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente, sendo um instrumento de caráter preventivo de proteção do meio ambiente. Fonte: http://www.canalabertobrasil.com.br/wp-content/uploads/2015/04/licenciamento-ambienta.jpg Interatividade As etapas que envolvem o licenciamento ambiental são, respectivamente, as licenças: a) Prévia, de Funcionamento, de Instalação. b) Prévia, de Instalação, de Funcionamento. c) De Instalação, Preventiva, de Operação. d) Inicial, de Instalação, de Construção. e) Preventiva, de Construção, de Operação. Procedimentos administrativos para o licenciamento ambiental: todo o procedimento de licenciamento ambiental deverá ser elaborado de acordo com os princípios do devido processo legal; alguns aspectos legais principais devem ser protegidos na realização do Estudo de Impacto Ambiental e no Relatório de Impacto Ambiental. Licenciamento ambiental brasileiro Fonte: https://ilheusconsultic.files.wordpress.com/2011/10/image.png Licenciamento ambiental brasileiro a) ser realizado por órgão neutro; b) ser realizadas notificações adequadas para cada ação proposta e de sua classe; c) serem criadas oportunidades para a apresentação de objeções ao licenciamento; d) ser garantido o direito de produzir e apresentar provas, incluindo o direito de apresentar testemunhas, caso necessário; Fonte: http://rrmeioambiente.com.br/projetos-ambientais.JPG Licenciamento ambiental brasileiro e) o direito de conhecer a prova contrária e ter acesso a ela; f) o direito de contraditar (invalidar) testemunhas; g) garantir que a decisão sobre conflitos seja baseada somente nos elementos constantes da prova produzida no procedimento administrativo; h) o direito de se fazer representar durante todos os atos oficiais; Fonte: http://www.sinergiaengenharia.com.br/wp-content/uploads/2013/05/licenca-ambiental_previa_lp2-270x190.png Licenciamento ambiental brasileiro i) o direito a elaboração de autos (processo) escritos para acompanhamento de todos os procedimentos; j) o direito de receber do Estado auxílio técnico e financeiro; k) o direito a uma decisão escrita fundamentada e motivada. Fonte: http://www.crasp.gov.br/crasp/manager/show .aspx?show_arquivo=institucional&show_ca mpo=institucional_imagem_pq&show_chave =institucional_id=5348 Licenciamento ambiental brasileiro Assegurados esses aspectos, estaremos diante de um licenciamento ambiental que será regido pelos princípios de: moralidade ambiental; legalidade ambiental; publicidade; finalidade ambiental; supremacia do interesse difuso sobre o privado; indisponibilidade do interesse público; dentre outros, que, independentemente da decisão de ser concedida ou não a licença, garantem a lisura do procedimento do licenciamento. Licenciamento ambiental brasileiro Etapas do licenciamento A Licença Prévia (LP) está prevista no artigo 8º, inciso I, da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 237/97. Ela é concedida na fase preliminar do projeto para ser atendida nas próximas fases de implementação. Conforme dispõe o artigo 18, inciso I, da mesma Resolução, a Licença Prévia tem prazo de validade de até cinco anos. Fonte: http://www.ecocasa.com.br/acpu_img/servico-licenciamento-ambiental.jpgLicenciamento ambiental brasileiro Etapas do licenciamento A Licença de Instalação (LI) deve ser solicitada imediatamente após a Licença Prévia, de acordo com a previsão do artigo 8º, inciso II, da Resolução Conama nº 237/97. Esta licença em que se “autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante”. A Licença de Instalação também possui prazo de validade, que não poderá ser superior a seis anos, conforme dispõe o artigo 18, inciso II, da mesma Resolução. Licenciamento ambiental brasileiro Etapas do licenciamento A Licença de Operação (LO), também conhecida como Licença de Funcionamento, sucede a de Instalação e, conforme dispõe o artigo 8º , inciso III, da Resolução Conama nº 237/97, tem por finalidade autorizar a “operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação”. Podendo ter validade mínima de quatro anos e máxima de dez anos, de acordo com o artigo 18, inciso III, da mesma Resolução. Licenciamento ambiental brasileiro O licenciamento ambiental e a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios A Lei Complementar nº 140/2011 indicou seus objetivos específicos no exercício da competência comum, que pode ser verificada no artigo 3º, incisos I a IV: 1. proteger, defender e conservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado, promovendo gestão descentralizada, democrática e eficiente; Fonte: http://www.ezute.org.br/ezute/imagens/projetos/img-txt-gestao-ambiental.jpg Licenciamento ambiental brasileiro 2. garantir o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico com a proteção do meio ambiente, observando a dignidade da pessoa humana, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais e regionais; 3. harmonizar as políticas e ações administrativas para evitar a sobreposição de atuação entre os entes federativos, de forma que evite conflitos de atribuições e garanta uma atuação administrativa eficiente; 4. garantir a uniformidade da política ambiental para todo o país, respeitadas as peculiaridades regionais e locais. Fonte: http://www.sener.es/EPORTAL_IMGS/GENERAL/SENERV2/IMG-cw499e82b3aa3e0/sener-politica-ambiental.jpg Interatividade Os prazos estabelecidos na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 237/97 para as licenças Prévia, de Instalação e de Funcionamento são, respectivamente: a) Não superior a seis anos; até cinco anos; mínima de quatro anos e máxima de dez anos. b) Até cinco anos; não superior a seis anos; mínima de quatro anos e máxima de dez anos. c) Até seis anos; não superior a cinco anos; mínima de quatro anos e máxima de oito anos. d) Mínima de quatro anos e máxima de oito anos; até dez anos; não superior a oito anos. e) Até dez anos; superior a cinco anos; mínima de dois anos e máxima de seis anos. Licenciamento ambiental brasileiro O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) Constituem um dos mais importantes instrumentos de proteção do meio ambiente na atualidade. Sua filosofia é essencialmente preventiva. A Resolução Conama nº 01/86 exemplifica situações em que o Estudo de Impacto Ambiental se faz necessário, tornando-o obrigatório em algumas hipóteses descritas no artigo 2º da Resolução, por considerá-las significativamente impactantes ao meio ambiente. Fonte: https://encrypted- tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQdeoMME8 mdf56R9CRZ3XKIP2D3EU5OGeVhfG3vXr9R1GlIhP_ Licenciamento ambiental brasileiro O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) O diagnóstico, além de levar em consideração os aspectos ambientais gerais, deve estabelecer medidas que possam ser mitigadoras (diminuidoras) dos impactos previamente previstos, bem como deve prever, por meio de um programa, o acompanhamento e o monitoramento das medidas mitigadoras. Todos os gastos com as atividades realizadas pela equipe técnica necessária para a realização do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental correrão a custa do proponente do projeto, conforme prevê o artigo 8º da Resolução Conama nº 01/86. Licenciamento ambiental brasileiro O Relatório de Impacto Ambiental tem por finalidade tornar compreensível para o público o conteúdo do Estudo de Impacto Ambiental que, por sua natureza, deve ter sido elaborado a partir de critérios técnicos e, as vezes, não muito inteligíveis. Deve ser claro e acessível, retratando fielmente o conteúdo do estudo de modo compreensível e menos técnico. Fonte: http://www.birding.com.br/Imag ens/Eia%20Rima.gif Licenciamento ambiental brasileiro Aspectos constitucionais para a realização do Estudo de Impacto Ambiental Está previsto na Constituição Federal de 1988, no seu artigo 225, parágrafo 1º, inciso IV, que assim estabelece: “§ 1º. Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: [...] IV – exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, Estudo Prévio de Impacto Ambiental, a que se dará publicidade”. Fonte: http://www.viveiroambiental.com.br/backend/timthumb/timthumb.php?src=backend/midias/imagens/06102014111204.jpg&w=1420&h=440 Licenciamento ambiental brasileiro O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental devem ser realizados por uma equipe técnica multidisciplinar, contando com profissionais das mais diferentes áreas – por exemplo, geólogos, físicos, biólogos, psicólogos, sociólogos, dentre outros –, os quais avaliarão os impactos ambientais positivos e negativos do empreendimento pretendido, com o objetivo de se obter um estudo completo e profundo a respeito da pretensa atividade. Fonte: http://lautecengenharia.com.br/images/slides/lautec.jpg Licenciamento ambiental brasileiro A Resolução Conama nº 237/97, artigo 11, estabelece: “Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor. Parágrafo único. O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos no caput deste artigo serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais”. Fonte: http://www.stabra.com.br/visita_20tecni ca.jpg?v=2drstc1e21tolq0x Licenciamento ambiental brasileiro Quanto à obrigatoriedade de realização de audiência pública durante os procedimentos de licenciamento, ela poderá ou não acontecer, não tendo cunho obrigatório. A sua formação ocorrerá nas seguintes hipóteses: a) quando o órgão competente para a concessão da licença julgar necessário; b) quando um número mínimo de 50 (cinquenta) cidadãos requerer ao órgão ambiental a sua realização; c) quando for solicitada a sua realização pelo Ministério Público. Fonte: http://segurogaucho.com.br/wp- content/uploads/2015/06/1705032014202326au diencia-publica.jpg Licenciamento ambiental brasileiro Caso a audiência pública não seja realizada mesmo diante das hipóteses anteriores, a licença concedida não será considerada válida. Caso a audiência pública seja solicitada das maneiras anteriormente elencadas, ela devera ser marcada e realizada em local acessível, principalmente para o público que será atingido pelo empreendimento, com o propósito de facilitar a participaçãoda sociedade. Os aspectos procedimentais da audiência pública são regulamentados pelas Resoluções Conama nº 01/86 e nº 09/87. Interatividade Conforme determina a Resolução Conama nº 237/97, em seu artigo 11, os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados: a) por órgãos públicos previstos em Lei. b) apenas pelas pessoas jurídicas certificadas por órgão competente, às expensas do empreendedor. c) por auditores fiscais de órgãos federais. d) por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor. e) pelo próprio empreendedor. Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) Noções introdutórias sobre a mudança da legislação florestal brasileira A Lei nº 12.651/2012 pretende estabelecer normas gerais sobre: a proteção da vegetação; áreas de preservação permanente; áreas de Reserva Legal; exploração florestal; suprimento de matéria-prima florestal; controle da origem dos produtos florestais; controle e prevenção dos incêndios florestais. Prevendo instrumentos econômicos e financeiros para o alcance destes objetivos. Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) Para os ambientalistas, a nova lei acabou por diminuir a obrigação de restauração não só das áreas de preservação permanente historicamente degradadas, mas também daquelas que ainda não foram desmatadas, como é o caso das que protegem nascentes, além de alegarem que nenhum dos campos de altitude degradados terá de ser restaurado, anistiando possíveis infratores históricos. Para os ruralistas, uma nova possibilidade de legalização diante do histórico de penalidades atribuídas pelo antigo Código Florestal, além de torná-los expostos a procedimentos mais rigorosos de controle por meio do georreferenciamento e do Cadastro Ambiental Rural. Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) Histórico da proteção florestal O Código Florestal, antes previsto na Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, era uma norma fundamental para a proteção das florestas. A nova legislação florestal trouxe uma evolução, dando maior independência aos municípios e delegando-lhes poderes para determinar o percentual de área verde que deve ser observado em empreendimentos urbanos, conforme previsão do artigo 25, inciso III, da Lei nº 12.651/12. Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) O primeiro Código Florestal brasileiro foi criado por Getúlio Vargas em 1934. A matriz energética que vigorava no Brasil era à base de carvão e lenha. Os proprietários deveriam manter um quarto ou 25% da área de seus imóveis com a cobertura de mata original. Fonte: http://static.wixstatic.com/media/54712c_c16 81ea2090e4f4dae3ef96e62ff4eae.jpg_srz_350 _293_75_22_0.50_1.20_0.00_jpg_srz Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) Em 1965, a função das reservas florestais privadas já não era mais a mesma, e a lenha não tinha mais importância como fonte estratégica. Demandas internacionais que passam a se adequar a uma maior preocupação em relação ao papel ambiental da manutenção florestal. Reserva Legal, sendo estabelecido o percentual de 50% na Amazônia e 20% no restante do país. Fonte: http://www.sistemafaep.org.br/wp-content/uploads/2013/11/vitrine_servico-reservalegal.jpg Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) No Código Florestal de 1965 também foi reformulada a figura jurídica criada pelo Código de 1934, denominada de florestas protetoras, que passariam a se chamar Áreas de Preservação Permanente (APP), sendo sua manutenção necessária para garantir a saúde dos recursos hídricos, tais como rios e lagos, e áreas de risco, como encostas íngremes e dunas. Fonte: http://www.pinedaekrahn.com.br/sites/default/files/carrossel/APP.jpg Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) Apenas na Constituição Federal de 1988 se confere caráter constitucional à preservação ambiental, atribuindo a todos o direito ao meio ambiente equilibrado e o dever de preservá-lo, passando a ser comum a todos os entes federativos a competência administrativa de preservar as florestas, conforme dispõe o artigo 23, inciso VII, da Constituição Federal de 1988. Fonte: http://ipco.org.br/ipco/wp-content/uploads/2012/06/Mapa-verde.jpg Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) Principais discussões relacionadas ao Código Florestal de 1965 (Lei nº 4.771/65): o Decreto nº 6.514/08 passou a regulamentar a Lei nº 9.605/98 – Lei de Crimes Ambientais. Foi fixado o prazo de 180 dias para que todos os donos de imóveis rurais averbassem na matrícula do imóvel junto aos cartórios as áreas destinadas como Reserva Legal, atendendo as determinações do Código Florestal; realizar a averbação da Reserva Legal não era tarefa simples; demandava, além de custos com a contratação dos técnicos habilitados, demasiado tempo pela demora no diálogo com os órgãos ambientais; Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) averbar a Reserva Legal implicaria vários outros “prejuízos”, pois os imóveis onde essa área estivesse gerando produtos agrícolas deixaria de fazê-lo, além de a medida da fixação da Reserva Legal requerer do produtor a iniciação do processo de recuperação da vegetação natural nessas áreas ou a compensação pelo dano ambiental historicamente consolidado; Fonte: http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/c_44_44_11672.jpg Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) a primeira grande consequência da histórica inobservância do Código Florestal é que grande parte da produção agrícola (grãos, fibras, pecuária, florestas plantadas, biocombustíveis etc.) foi consolidada em áreas que deveriam ser protegidas sob as regras da Reserva Legal e/ou de Áreas de Preservação Permanente. Fonte: http://biton.uspnet.usp.br/bios/wp-content/uploads/2010/09/brasil2.jpg Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) Principais alterações trazidas pela Lei nº 12.651/2012 ao Código Florestal: a pequena propriedade ou posse rural familiar ficou estabelecida como a propriedade responsável pelo pagamento de quatro módulos fiscais, conforme regulamentação trazida pelo artigo 3º da Lei nº 11.326/06; embora a definição das Áreas de Preservação Permanente não tenha sido modificada, as de Reserva Legais foram; antes eram excluídas as Áreas de Preservação Permanente do cômputo das Reservas Legais; agora não há mais essa limitação; Legislação florestal brasileira (Código Florestal brasileiro) houve a ampliação das possibilidades de atividades que podem ser consideradas de utilidade pública e interesse social, permitindo a supressão de Áreas de Preservação Permanente para o desempenho de tais atividades; houve a inclusão de algumas novas definições, como: área rural consolidada, sendo área de imóvel rural com ocupação pelo homem, desde que preexistente a 22 de julho de 2008; as Áreas de Preservação Permanente não foram reduzidas; ao contrário, foram criadas mais hipóteses, ampliando o rol de áreas declaradas de interesse social por ato do chefe do Poder Executivo. Interatividade No que tange à Reserva Legal, considerando a nova Lei Florestal, alterada pela Lei nº 12.727, é correto afirmar que: a) impõe que deve ser de 80% da área, sem contar APP. b) diferencia região Amazônica da Mata Atlântica, determinando 80% e 50%, respectivamente. c) determina porcentagens diferentes para áreas que foram desmatadas antes e após 2008. d) considera 35% para áreas em geral. e) determina de 0% a 20%, incluindoAPP, a depender do tamanho do imóvel e data do desmatamento para qualquer região do Brasil. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Conteúdo Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Interatividade Resposta Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Interatividade Resposta Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Licenciamento ambiental brasileiro Interatividade Resposta Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Legislação florestal brasileira�(Código Florestal brasileiro) Interatividade Resposta Slide Number 50
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