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Licenciamento ambiental - Histórico, conceitos, objetivos e tipos

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Prévia do material em texto

Licenciamento ambiental - Histórico, 
conceitos, objetivos e tipos
Apresentação
Em território nacional, o licenciamento ambiental foi implantado objetivando o controle prévio, 
bem como a realização e o acompanhamento de atividades que se beneficiam de uma forma ou 
outra dos recursos naturais, podendo ocasionar poluição ou mesmo causar a degradação do meio 
ambiente. Esse instrumento é um processo administrativo que resulta, ou não, na emissão de uma 
licença ambiental pelo órgão ambiental competente. Mas como surgiu essa necessidade de 
realização do licenciamento ambiental? 
Após vários acidentes graves, os quais provocaram diversos passivos ambientais, bem como a 
própria cobrança internacional, o Brasil se viu na obrigação de criar ferramentas que visam a não 
somente proteger o meio ambiente, mas também a conciliar o desenvolvimento da forma mais 
sustentável possível. Sendo assim, pode-se dizer que o marco inicial do licenciamento ambiental 
ocorreu com a implantação da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei no 6.938/1981). No 
entanto, as diretrizes para a aplicação desse processo pelos órgãos ambientais somente foram 
publicadas cinco anos após, com a Resolução CONAMA no 1/86. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender como ocorreram o aprimoramento das 
normativas ambientais com o passar do tempo e a definição dos objetivos do licenciamento 
ambiental. Além disso, serão apresentados os diferentes tipos de licenças ambientais existentes. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Explicar o histórico do licenciamento ambiental em território nacional.•
Definir licenciamento ambiental e seus objetivos.•
Identificar os tipos de licenças ambientais e seus objetivos.•
Desafio
A função principal do licenciamento ambiental é garantir que não ocorram impactos ambientais 
negativos no meio ambiente, ou então que estes sejam minimizados por meio de ações que devem 
ser descritas e respeitadas. Para isso, diferentes tipos de licenças são implantadas, cada uma 
apresentando diferentes funções e exigências.
 
 
1- Com base nas informações obtidas na área, seu chefe quer saber se a licença prévia será 
deferida ou indeferida. Justifique sua escolha. 
2- Quais serão os impactos ambientais que podem ocorrer na área com a implantação do 
empreendimento? Apresente três impactos ambientais positivos e três impactos ambientais 
negativos.
Infográfico
O licenciamento ambiental é uma obrigação legal, exigida antes que determinada atividade/obra se 
instale, para qualquer empreendimento que cause poluição ou degradação ao meio ambiente, 
sendo um dos instrumentos principais da Política Nacional do Meio Ambiente.
Esse processo engloba três tipos de licença (licença prévia, licença de instalação e licença de 
operação), que cobrem desde o planejamento até a execução da atividade regulada, englobando 
todos os aspectos tanto do ambiente natural (meio físico e meio biótico) como do ambiente 
humano (meio social e meio econômico).
Para saber mais a respeito dos diferentes tipos de licenças ambientais, veja o Infográfico a seguir.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/5439696a-2c31-4e32-9c94-391ef5d82e65/006d4fc9-d26d-43e5-b29a-18f7790d16fa.jpg
Conteúdo do livro
A primeira manifestação política relacionada ao tema impacto ambiental surgiu com a criação do 
NEPA (National Environmental Policy Act), em 1969, nos Estados Unidos. No ano seguinte, o 
processo de avaliação de impacto ambiental (AIA) foi criado, exigindo que para todos os 
empreendimentos com potencial impactante os seguintes critérios fossem observados: 
identificação dos impactos ambientais positivos e dos impactos ambientais negativos, modos de 
compensação, relação dos sistemas ambientais utilizados no curto prazo e a manutenção, ou 
mesmo melhoria, do seu padrão no longo prazo e a definição clara sobre possíveis 
comprometimentos dos recursos ambientais no caso de a proposta ser aprovada. Mais tarde, esse 
instrumento também foi adotado por França, Canadá, Holanda, Grã-Bretanha e Alemanha. Em 
junho de 1972, ocorreu a Conferência de Estocolmo, que passou a fazer parte das políticas de 
desenvolvimento adotadas nos países mais avançados e, também, naqueles em processo de 
desenvolvimento.
Para entender sobre o surgimento do licenciamento ambiental em território brasileiro, leia o 
capítulo Histórico e importância do licenciamento ambiental no Brasil, que faz parte do livro 
Licenciamento ambiental, base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL 
Ronei Stein
Histórico, conceitos, 
objetivos e tipos de licença
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Apresentar o histórico do licenciamento ambiental em território
nacional.
 Conceituar licenciamento ambiental e apresentar os seus objetivos.
 De� nir os tipos de licenças ambientais e os seus objetivos.
Introdução
O licenciamento ambiental foi implantado no País com o objetivo de acom-
panhar e controlar previamente a realização de atividades que se beneficiam 
dos recursos naturais e podem poluir ou degradar o meio ambiente. Este 
instrumento é um processo administrativo que pode resultar, ou não, na 
emissão de uma licença ambiental pelo órgão ambiental competente.
Mas de onde veio a necessidade de realizar licenciamentos ambien-
tais? Após vários acidentes graves provocarem grandes passivos ambien-
tais — que resultaram, inclusive, na cobrança internacional —, o Brasil se 
viu obrigado a criar e implementar ferramentas de controle e proteção, 
que hoje visam não apenas proteger o meio ambiente, mas também 
conciliar o desenvolvimento da forma mais sustentável possível.
O marco inicial do licenciamento ambiental ocorreu com a implanta-
ção da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA, Lei nº. 6.938, de 
31 de agosto de 1981), mas as diretrizes para a aplicação desse processo 
pelos órgãos ambientais somente foram publicadas cinco anos depois, 
com a Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº. 
001, de 23 de janeiro de 1986.
Neste capítulo, você vai saber como ocorreu o aprimoramento das 
normativas ambientais com o passar do tempo, conhecer a definição e 
os objetivos do licenciamento ambiental, bem como os diferentes tipos 
de licenças ambientais que existem no Brasil.
Preocupação ambiental
A partir da Revolução Industrial, as cidades cresceram exponencialmente 
e, com isso, nasceram novos formatos urbanos, sem planejamento prévio. 
Em todo o mundo, o meio ambiente foi explorado incessantemente sem 
qualquer preocupação — no Brasil, não foi diferente. Arraes, Mariano e 
Simonassi (2012) ressaltam que, desde o início da década de 1970, altas 
taxas de desmatamento são observadas na Amazônia. Em 1995, essa taxa 
de desmatamento atingiu o seu maior nível e, nos anos seguintes, apresen-
tou oscilações decorrentes de diversas causas, como incêndios, comércio 
de madeiras, expansão de atividade agropecuária, aumento da densidade 
populacional e incentivos fi scais. Além disso, os recursos hídricos acabaram 
virando verdadeiros esgotos a céu aberto, interferindo negativamente na 
fauna e na fl ora. 
Infelizmente, a ocorrência de diversos passivos ambientais foi necessária 
para que o Governo e a população tomassem consciência da importância da 
preservação. Apesar dos enormes avanços em legislações ambientais que 
pretendem garantir o uso e a ocupação do ambiente de forma sustentável, ainda 
há um enorme caminho a ser percorrido, uma vez que o desenvolvimento é 
necessário e o ambiente continua sendo o mesmo.
Na maioria dos casos, a preocupação com o meio ambiente surgiu apenas 
após a ocorrência de acidentes que provocaram enormes passivos ambientais. 
Com isso, as normas, leis, diretrizes e padronizações foram criadas para evitar 
ou mesmo diminuir esses acidentes.A seguir, vamos conhecer o histórico do 
licenciamento em território nacional.
Histórico do licenciamento ambiental
Durante muitos anos, o desenvolvimento econômico decorrente da Revolu-
ção Industrial impediu que os problemas ambientais fossem considerados. 
Conforme o Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2009), a poluição e 
os impactos ambientais do desenvolvimento desordenado eram visíveis, 
mas os benefícios proporcionados pelo progresso eram justifi cados como 
Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença2
um “mal necessário”, algo que dava à humanidade o direito de poluir em 
troca do desenvolvimento.
Por incrível que pareça, o termo meio ambiente foi usado pela primeira vez apenas da 
década de 1960, em uma reunião do Clube de Roma. O objetivo central dessa reunião 
foi discutir métodos de reconstrução dos países no pós-guerra, sendo estabelecida a 
polêmica sobre os problemas ambientais. 
Em território nacional, as primeiras tentativas de aplicação de metodologias 
para avaliação de impactos ambientais foram decorrentes de exigências de 
órgãos financeiros internacionais para aprovação de empréstimos a projetos 
governamentais. Com a crescente conscientização da sociedade, principalmente 
internacional, tornou-se cada vez mais necessária a adoção de práticas ade-
quadas de gerenciamento ambiental em quaisquer atividades modificadoras 
do meio ambiente (BRASIL, 2009).
Em 1988 surgiu a Constituição Federal, documento que estabelece normas 
a todas as esferas da federação, entre elas a preservação do meio ambiente. O 
Ministério do Meio Ambiente ressalta que o documento remete à cooperação 
entre os responsáveis e à gestão compartilhada, fortalecendo a ação municipal 
e a ação cooperada entre os entes federados (BRASIL, 2009).
Com a gestão compartilhada, a União, os Estados e os municípios devem estar unidos 
na proteção ao meio ambiente. Para que isso aconteça, existem órgãos reguladores 
em cada um desses locais.
O art. 225 da Constituição Federal prevê que “todos têm direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à 
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever 
de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 
1988). Dessa forma, o meio ambiente é um direito fundamental de todo cidadão, 
e cabe ao Estado e a cada indivíduo da comunidade o dever de resguardá-lo.
3Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença
 O art. 10 da PNMA (BRASIL, 1981) estabelece que:
a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e 
atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou poten-
cialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar 
degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento por órgão estadual 
competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente — SISNAMA, 
e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis 
— IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis. 
As diretrizes para o processo de licenciamento só foram estabelecidas em 1986. Até 
então, processos similares aos de licenciamento eram realizados apenas pelas capitais 
ou mesmo em nível federal, em grandes obras. Foi a Resolução CONAMA nº. 001/1986, 
que definiu como impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, 
químicas e biológicas do meio ambiente que seja causada por qualquer forma de 
matéria ou energia resultante das atividades humanas.
Mais tarde, em 1997, por meio da Resolução CONAMA nº. 237, de 19 de 
dezembro de 1997, surgiu o conceito de licenciamento ambiental, definido como:
[...] procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente 
licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos 
e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou po-
tencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar 
degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares 
e as normas técnicas aplicáveis ao caso (BRASIL, 1997).
Reforçando a PNMA, surgiu, em 12 de fevereiro de 1998, a Lei nº. 9.605, 
que dispõe sobre as sanções penais e administrativas lesivas ao meio ambiente. 
No art. 60, ela estabelece a obrigatoriedade do licenciamento ambiental das 
atividades degradadoras da qualidade ambiental e define as penalidades 
aplicadas ao infrator (BRASIL, 1998).
Os arts. 66 e 67 da mesma legislação descrevem como crime ambiental 
quando um funcionário público faz afirmação falsa ou enganosa, omite a 
verdade ou sonega informações ou dados técnico-científicos em procedimentos 
de autorização ou de licenciamento ambiental, definindo que pode ser punido 
com reclusão de um a três anos e multa (BRASIL, 1998).
Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença4
Este capítulo não aborda todas as legislações, porque são muitas. Porém, 
é importante que você saiba que cada Estado e os municípios apresentam 
legislações próprias, que podem ser mais restritivas que as federais, mas 
nunca podem passar sobre as legislações impostas pela União. Como exemplo, 
podemos citar a Lei nº. 11.520, de 3 de agosto de 2000, que institui o Código 
Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras 
providências, e cujo art. 55 descreve que:
A construção, instalação, ampliação, reforma, recuperação, alteração, 
operação e desativação de estabelecimentos, obras e atividades utiliza-
doras de recursos ambientais ou consideradas efetivas ou potencialmente 
poluidoras, bem como capazes, sob qualquer forma, de causar degrada-
ção ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental 
competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis (RIO 
GRANDE DO SUL, 2000).
Definições e objetivos 
do licenciamento ambiental
O licenciamento ambiental é o procedimento (processo) administrativo 
pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, 
ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras dos 
recursos ambientais, que podem ser consideradas efetivas ou potencialmente 
poluidoras. Em outras palavras, o licenciamento busca analisar atividades e 
empreendimentos que podem causar degradação ambiental, considerando as 
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso 
(BRASIL, 2009).
Já a licença ambiental é a autorização emitida pelo órgão público com-
petente. Ela é fornecida ao empreendedor para exercer o seu direito à livre 
iniciativa, desde que atendidas as precauções requeridas que resguardem 
o direito coletivo ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Devido à 
natureza autorizativa da licença ambiental, ela apresenta um caráter precário. 
Ou seja, a licença pode ser caçada caso as condições estabelecidas pelo órgão 
ambiental não sejam cumpridas.
A licença ambiental é um documento com prazo de validade definido no 
qual o órgão ambiental estabelece regras, condições, restrições e medidas de 
controle ambiental a serem seguidas pela atividade que está sendo licenciada. 
Ao receber a licença ambiental, o empreendedor assume os compromissos para 
a manutenção da qualidade ambiental do local onde se instala.
5Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença
Nem toda atividade demanda licença ambiental, somente aquelas que tenham potencial de 
causar poluição ou degradação ambiental e/ou utilizam recursos naturais (STRUCHEL, 2016).
Conforme o art. nº 225 da Constituição Federal (BRASIL, 1988), que ressalta 
que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, o licencia-
mento ambiental visa exatamente proteger o meio ambiente, mas sem colocar em 
risco o desenvolvimento, que é inevitável e essencial para o avanço da sociedade. 
O licenciamento ambiental tem como objetivo encontrar o convívio equili-
brado entre a ação econômica do homem e o meio onde a atividade é permitida 
pelos instrumentos técnicos e legais existentes. Por isso toda concessão busca 
sempre a compatibilidadedo desenvolvimento econômico e da livre iniciativa 
com o meio ambiente, prevenindo os impactos ambientais provocados por 
atividades e empreendimentos que utilizam recursos naturais ou que sejam 
considerados efetiva ou potencialmente poluidores, a ponto de causar degra-
dação ambiental e inconvenientes ao bem-estar público.
O licenciamento ambiental é um instrumento da PNMA), que age preventivamente 
para proteger um bem comum do povo (no caso, o meio ambiente). A preservação é 
conciliada com o desenvolvimento econômico-social para garantir direitos constitu-
cionais fundamentais em dois setores: economia e sociedade. O cuidado é para que 
o exercício de um direito não comprometa o outro, igualmente importante. 
Dessa forma, o licenciamento ambiental visa evitar ou minimizar ao má-
ximo os impactos ambientais que podem ocorrer em determinada atividade 
ou obra. Mas o que é exatamente um impacto ambiental? De acordo com a 
Resolução CONAMA nº. 001/1986, é considerado impacto ambiental quando 
há qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio 
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das 
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam (BRASIL, 1986):
  a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
  as atividades sociais e econômicas;
Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença6
 a biota;
 as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
 a qualidade dos recursos ambientais.
Ou seja, com base nos extratos acima, podemos concluir que qualquer pro-
jeto ou atividade que possa desencadear impactos ambientais negativos (Figura 
1) precisa ser submetido a um processo de licenciamento. O licenciamento
ambiental é a principal ferramenta da sociedade para controlar a manutenção
do meio ambiente, que está diretamente ligada com a saúde pública e com
boa qualidade de vida para toda a população. Assim, podemos concluir que
o licenciamento ambiental é o principal instrumento do Poder Público para
controlar e preservar o meio ambiente para as sociedades atuais e futuras.
Figura 1. Exemplos de impactos ambientais negativos no meio ambiente.
Fonte: Shutterstock.com.
O licenciamento ambiental é uma exigência legal e uma ferramenta do Poder Público 
para o controle ambiental que, em muitos casos, é vista como um desafio para o setor 
empresarial. É obrigação de todo empreendedor buscar o licenciamento ambiental 
junto ao órgão competente desde as etapas iniciais do seu planejamento até a instalação 
e efetiva operação.
7Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença
Diferentes tipos de licenciamento ambiental
Existem diferentes tipos de licenciamento ambiental, expedidos pelo Poder 
Executivo. A Resolução CONAMA nº. 237/1997, art. 8º — precedida pelo 
Decreto nº. 99.274, de 6 de junho de 1990, art. 19 — desdobra as licenças em 
três subespécies (BRASIL, 1997):
 licença ambiental prévia (LP);
 licença ambiental de instalação (LI);
 licença ambiental de operação (LO).
A LP é concedida na fase preliminar do planejamento da atividade ou do 
empreendimento. Aprova a localização e concepção, atesta a viabilidade ambien-
tal e estabelece os requisitos básicos e condicionantes que devem ser atendidos 
nas próximas fases de implementação (FIORILLO, 2014). A finalidade da LP 
é definir as condições para que o projeto seja compatível com a preservação 
do meio ambiente. É também um compromisso que o empreendedor assume 
ao aceitar os requisitos determinados pelo órgão ambiental (BRASIL, 2007). 
Assim, pode-se dizer que a LP funciona como um alicerce para a edificação de 
todo o empreendimento. Vale ressaltar que essa licença não permite a instalação 
do projeto, mas apenas autoriza a viabilidade ambiental, ao mesmo tempo em 
que estabelece exigências técnicas para que o projeto possa ser desenvolvido.
Nessa etapa, são definidos todos os aspectos referentes ao controle ambiental 
da empresa. Inicialmente, o órgão licenciador determina se a área sugerida 
para a instalação é adequada com base no zoneamento municipal. Em caso 
de relevante impacto ambiental, nesta etapa o responsável deve providenciar 
o Estudo de Relatório de Impacto Ambiental (EIA). Apenas após os estudos o 
órgão licenciador define as condições nas quais a atividade deverá se enquadrar 
a fim de cumprir as normas ambientais vigentes.
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o seu respectivo Relatório de Impacto Am-
biental (RIMA), instituído pela Resolução CONAMA nº. 001/1986, são instrumentos 
da PNMA criados para identificar e avaliar os impactos ambientais de um projeto. A 
Constituição determina que, para conceder o licenciamento ambiental a atividades ou 
empreendimentos potencialmente causadores de significativa degradação, o Poder 
Público deve exigir o EIA/RIMA. Após a aprovação do EIA/RIMA, o órgão responsável 
estará autorizado a outorgar as licenças requeridas pelo empreendedor.
Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença8
A LI, de acordo com Fiorillo (2014), obrigatoriamente é precedida pela LP 
e consiste na autorização para a instalação do empreendimento ou atividade 
de acordo com as especificações dos planos, programas e projetos aprovados, 
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes. 
Em outras palavras, nessa etapa, o projeto do futuro empreendimento 
deverá demostrar o cumprimento da totalidade das condições e restrições 
impostas na LP. É importante comentar que a LI deve ser solicitada antes do 
início das obras e no prazo de validade da LP, para que o órgão ambiental tenha 
condições de verificar se o projeto apresentado é suficiente para atender todas 
as condições e restrições necessárias na implantação do empreendimento. 
A LI, que dá direito à implantação do empreendimento na área aprovada, somente é 
concedida se o órgão ambiental aprovar os planos e projetos de controle ambiental.
Já a LO também denominada licença de funcionamento, sucede a de 
instalação, tendo como finalidade autorizar a “operação da atividade ou em-
preendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das 
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes 
determinadas para a operação”, conforme dispõe o art. 8º, III, da Resolução 
CONAMA nº. 237/1997 (BRASIL, 1997).
Todo empreendimento só pode iniciar as suas atividades após a expe-
dição da LO. E é fundamental lembrar que ela não tem caráter definitivo, 
o que faz com que empreendedores precisem estar atentos a períodos de
renovação.
A LO deve ser lida, compreendida e cumprida pelo empreendedor. O seu descumpri-
mento poderá gerar penalizações administrativas, multas, interdição, suspensão, não 
renovação da licença, entre outras. Além disso, pode acarretar em punições na esfera 
civil e criminal (art. 60 da Lei de Crimes Ambientais). 
9Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença
De acordo com a Lei Complementar nº. 140, de 8 de dezembro de 2011, art.14 
(BRASIL, 2011), a renovação da LO deverá ser requerida com antecedência mínima 
de 120 dias da expiração do seu prazo de validade, registrado na respectiva licença. 
Caso esse prazo não seja respeitado, há risco de penalidades administrativas, 
cíveis e criminais. A licença será expedida apenas se todas as condicionantes 
estabelecidas na LO do empreendimento estiverem sendo cumpridas.
Outros tipos de licenças ambientais
Segundo o art. 8º da Resolução CONAMA nº. 237/1997 (BRASIL, 1997), as 
licenças devem ser requeridas na fase em que se encontra o empreendimento. 
Dessa forma, existem alguns outros tipos de licenças ambientais que os órgãos 
ambientais podem exigir, sendo que o Instituto da Defesa Agropecuária e 
Florestal (IDAF) do Espírito Santo (ESPÍRITO SANTO, 2017), destaca:
Licença ambiental simplifi cada (LS) — ato administrativo de procedimento 
simplifi cado pelo qual o órgão ambiental emite apenas uma licença, que en-
globa todas as fases do licenciamento, estabelecendo as condições, restrições e 
medidas de controle ambiental que deverão serobedecidas pelo empreendedor 
para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades 
utilizadoras de recursos ambientais consideradas de baixo impacto ambiental, 
que se enquadrem na classe simplifi cada conforme normas legais. O prazo de 
validade da LS é de, no mínimo, quatro anos, não podendo ultrapassar seis anos.
Licença ambiental de regularização (LAR) ou licença de operação-regulari-
zação (LOR) — ato administrativo pelo qual o órgão ambiental emite uma única 
licença que engloba todas as fases do licenciamento. Aplica-se a atividades que 
já se encontram em fase de implantação ou que já estejam em funcionamento, 
estabelecendo as condições, restrições e medidas de controle ambiental em 
respeito às exigências próprias das licenças prévia, de instalação e de operação. 
Licença ambiental única (LAU) — ato administrativo expedido quando a 
atividade, por sua natureza, constituir-se tão somente na fase de operação e 
possuir limite temporal, além de não se enquadrar na hipótese de Licença 
Simplifi cada ou Autorização Ambiental. 
Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença10
Autorização ambiental (AA) — ato administrativo no qual o órgão compe-
tente estabelece as condições de realização ou operação de empreendimentos, 
atividades, pesquisas e serviços de caráter temporário ou para execução de 
obras que não caracterizem instalações permanentes e obras emergenciais de 
interesse público, transporte de produtos e resíduos perigosos ou, ainda, para 
avaliar a efi ciência das medidas adotadas pelo empreendimento ou atividade.
11Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença
Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença12
ARRAES, R. A.; MARIANO, F. Z.; SIMONASSI, A. G. Causas do desmatamento no Brasil 
e seu ordenamento no contexto mundial. Revista de Economia e Sociologia Rural, 
Piracicaba, v. 50, n. 1, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/resr/v50n1/
a07v50n1.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2017.
BRASIL. Lei complementar nº. 140, de 8 de dezembro de 2011. Fixa normas, nos termos dos 
incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, 
para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas 
ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à 
proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate 
à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da 
flora; e altera a Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Caderno de licenciamento ambiental. Brasília: 
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BRASIL. Tribunal de Contas da União. Cartilha de licenciamento ambiental. 2. ed. Bra-
sília: TCU, 2007.
BRASIL. Lei nº. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e admi-
nistrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras 
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htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 237, de 19 de dezembro 
de 1997. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.
html>. Acesso em: 22 nov. 2017.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: 
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BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n.º 001, de 23 de janeiro de 
1986. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.
html>. Acesso em: 22 nov. 2017.
BRASIL. Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providên-
cias. 1981. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. 
Acesso em: 22 nov. 2017.
13Histórico, conceitos, objetivos e tipos de licença
ESPÍRITO SANTO. Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo. Licen-
ciamento ambiental. Disponível em: <https://idaf.es.gov.br/licenciamento-ambiental>. 
Acesso em: 22 nov. 2017.
FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
RIO GRANDE DO SUL. Lei nº. 11.520, de 3 de agosto de 2000. Institui o Código Estadual do 
Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. 2000. Dis-
ponível em: <http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?idNorma=11&tipo=pdf>. 
Acesso em: 22 nov. 2017.
STRUCHEL, A. C. O. Licenciamento ambiental municipal. São Paulo: Oficina de 
Textos, 2016. 
Leituras recomendadas
MACHADO, A. Q. Licenciamento ambiental: atuação preventiva do Estado à luz da Cons-
tituição da República Federativa do Brasil. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012. 
MANZOLI, A. Análise das emissões veiculares em trajetos urbanos curtos com localização 
por GPS. Tese (Doutorado) — Universidade de São Carlos, Escola de Engenharia de 
São Carlos, 2009.
Dica do professor
O licenciamento ambiental é uma obrigação legal para empreendimentos e atividades que utilizam 
recursos ambientais e/ou que são capazes de causar degradação ambiental. Mas não são todos os 
empreendimentos que são obrigados por lei a terem o licenciamento, apenas as atividades que 
constam na Resolução CONAMA no 237, de 1997, e ainda aquelas previstas de forma 
complementar pelos órgãos competentes.
Para que o desenvolvimento ocorra, é necessário retirar recursos da natureza. Dessa forma, o 
licenciamento ambiental objetiva achar soluções para essa extração ser o menos agressiva possível 
ao ambiente, além de seguir as legislações em vigor. Para saber mais sobre licenciamento 
ambiental, acompanhe o vídeo a seguir.
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Exercícios
1) Dentre as alternativas a seguir, qual está correta em relação ao licenciamento ambiental? 
A) O licenciamento ambiental é um ato administrativo pelo qual o órgão judiciário competente 
licencia empreendimentos que possam causar degradação ambiental.
B) O licenciamento ambiental é um ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente 
licencia empreendimentos que possam causar degradação ambiental.
C) O principal objetivo do licenciamento ambiental é garantir um ambiente equilibrado para as 
gerações presentes.
D) Os projetos de licenciamento ambiental são analisados por órgãos ambientais federais e 
estaduais.
E) O licenciamento ambiental é um procedimento judicial pelo qual o Ministério Público 
competente licencia empreendimentos que possam causar degradação ambiental.
2) Qual destes é considerado um estudo/documento fundamental que deve ser entregue na 
licença de instalação (LI)? 
A) Diagnóstico ambiental da área.
B) Definição das medidas mitigadoras.
C) Planta baixa da edificação.
D) Contrato social do empreendimento.
E) Análise dos impactos ambientais do projeto.
3) O desenvolvimento econômico e social trouxe consigo diversos passivos ambientais. Com o 
passar do tempo, em razão das cobranças internacionais e do avanço de tecnologias e 
legislações, o licenciamento surgiu como uma ferramenta que visa a conciliar o 
desenvolvimento com o meio ambiente. Dessa forma, qual alternativa melhor descreve o 
conceito de impactos ambientais? 
A) Retirada total ou parcial das árvores, florestas e demais vegetações de uma região, ou seja, da 
cobertura vegetal.
B) Acúmulo de detritos, lixo, entulho ou outros materiais no leito de recursos hídricos.
C) Qualquer alteração nas propriedades físicas, químicas e biológicas no meio ambiente, as quais 
podem ser tanto positivas como negativas.
D) É o processo de degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, 
resultantes das atividades humanas ou de fatores naturais (variações climáticas).
E) É o processo de desgaste, transportee sedimentação do solo, dos subsolos e das rochas, 
como efeito da ação dos agentes erosivos, tais como a água, os ventos e os seres vivos.
4) Em se tratando do licenciamento ambiental em território nacional, qual a alternativa correta? 
 
A) O licenciamento ambiental é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), 
sendo o objetivo principal favorecer o desenvolvimento, visando ao aumento da economia e 
da qualidade de vida da sociedade.
B) De acordo com a Resolução CONAMA no 1/86, o impacto ambiental ocorre quando há, 
principalmente, alterações da biota e da qualidade dos recursos ambientais.
C) O licenciamento ambiental é a única ferramenta que a sociedade tem para controlar a 
manutenção da qualidade do meio ambiente.
D) A cobrança internacional foi um dos principais motivos para o início do licenciamento 
ambiental no Brasil.
E) Todo e qualquer tipo de empreendimento necessita de licenciamento ambiental.
5) Complete a lacuna: 
 
O prazo de validade da licença de operação (LO) é de ____________, devendo sua renovação 
ser requerida com antecedência mínima de _________ dias antes de expirar seu prazo de 
validade. 
A) no mínimo, 5 anos e, no máximo, 8 anos; 120 dias. 
B) no mínimo, 5 anos e, no máximo, 8 anos; 200 dias. 
C) no mínimo, 4 anos e, no máximo, 10 anos, 200 dias. 
D) no mínimo, 4 anos e, no máximo, 10 anos, 120 dias. 
E) no mínimo, 4 anos e, no máximo, 8 anos; 120 dias.
Na prática
Os profissionais da área ambiental precisam estar cientes dos temas que regem o licenciamento 
ambiental e dos diferentes tipos de licenças. Apesar de as licenças prévia, de instalação e de 
operação serem mais comumente empregadas, existem outros tipos de licenças, como é o caso da 
licença de operação-regularização (LOR), em que um determinado empreendimento já está 
devidamente instalado e trabalhando, porém, não tem o licenciamento ambiental. Outro caso é o 
empreendimento que visa a se instalar em um prédio já edificado.
Acompanhe, a seguir, uma situação prática que normalmente ocorre com os profissionais 
envolvidos com questões de licenciamento ambiental.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Licenciamento ambiental de grandes empreendimentos: 
conexão possível entre saúde e meio ambiente
Visando à construção de territórios mais sustentáveis, ambientalmente e socialmente, o setor de 
saúde vem buscando oportunidades para participar dos processos de licenciamento de grandes 
empreendimentos. Veja no artigo a seguir um estudo acerca da importância da participação do 
setor de saúde nos processos de licenciamento ambiental.
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Impactos ambientais da mineração no Estado de São Paulo
Neste artigo, você verá um pouco sobre o impacto causado ao meio ambiente pelo 
desenvolvimento da atividade de mineração e da respectiva supressão de vegetação para tal 
atividade.
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Gestão do conhecimento em empresas de consultoria ambiental
Visando explorar como as empresas de consultoria especializadas em avaliação de impacto 
ambiental promovem gestão do conhecimento, foram levantadas práticas adotadas por oito 
empresas desse ramo. O estudo procurou verificar se há relação entre a classificação das empresas 
segundo o grau de complexidade e a inovação em sua carteira de projetos, com práticas e 
ferramentas de gestão do conhecimento mencionadas na literatura, com os repositórios internos de 
conhecimento e com suas experiências relacionadas à criação, troca e retenção de conhecimento. 
Leia o artigo a seguir e saiba mais.
https://www.scielo.br/pdf/csc/v19n9/1413-8123-csc-19-09-3829.pdf
https://www.scielo.br/j/ea/a/TNzjZ3HD8K6rCvSSWPtsZgC/?lang=pt
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https://www.scielo.br/j/prod/a/HsyCKHSR4JNtnB4qkPDvFfv/?format=pdf&lang=pt

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