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Unidade I SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE Profa. Ma. Valdice Pólvora Objetivos da disciplina Proporcionar o conhecimento dos sistemas de informação em saúde existentes atualmente no mercado, bem como a padronização necessária e a legislação vigente de modo que possam discutir sobre sua aplicabilidade no mundo atual. Evolução histórica dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS) Os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) são instrumentos padronizados que monitoram e coletam dados a partir de várias fontes, tendo como objetivo suprir informações para a tomada de decisões nos níveis federal, estadual e municipal (BRASIL, 2008). Contexto legal e histórico O sistema de saúde brasileiro é composto por um grande sistema público, gerido pelo governo, chamado Sistema Único de Saúde (SUS), que serve à maioria da população, e pelo setor privado, gerido por fundos de seguros de saúde privados e empresários; considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, segundo informações do Conselho Nacional de Saúde. O SUS está organizado em níveis de atenção, sejam eles: básica, média e alta complexidade. A divisão em níveis permite uma melhor programação e planejamento das ações e dos serviços do sistema. Contexto legal e histórico Historicamente, as informações sobre saúde no Brasil são pulverizadas entre as diversas instituições que atuam no setor (Conferência Nacional de Saúde, 1992), bem como os recursos financeiros e o pessoal técnico, alguns são vinculados a órgãos da administração direta, outros a autarquias e fundações. Contexto legal e histórico As estatísticas de morbidade provinham, principalmente, de áreas com atendimentos com necessidades especializadas, como materno-infantil, saúde escolar, malária, tuberculose, hanseníase e controle de poliomielite. A existência de vários bancos de dados causava problemas em inúmeros níveis, principalmente na qualidade e na coordenação das informações produzidas, principalmente, por não haver padronização entre bases. Contexto legal e histórico O passado nos mostra que o SIS foi implantado por vários sistemas de informação, cada um deles com seu escopo: Epidemiológico Geográfico Produção de serviços Prioridades estratégicas A criação de sistemas que registram a experiência demográfica e de saúde, denominado “linha da vida”. Atribuição ao Departamento de Informática do SUS (DATASUS) o registro, a compilação e a difusão dos dados em saúde do Sistema Único de Saúde. Criação da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) com o objetivo de articular bases de dados e informações, promovendo consenso sobre conceitos, métodos e critérios de utilização das bases de dados na construção de conhecimento para políticas de saúde. Prioridades estratégicas Posto que a informação é fundamental para a democratização da Saúde e o aprimoramento de sua gestão, a informatização das atividades do Sistema Único de Saúde (SUS), dentro de diretrizes tecnológicas adequadas, é essencial para a descentralização das atividades de saúde e viabilização do controle social sobre a utilização dos recursos disponíveis. Para alcançar tais objetivos foi criado o Departamento de Informática do SUS – DATASUS. O papel do DATASUS A partir de 2011, o DATASUS passa a integrar a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, conforme Decreto nº 7.530 (BRASIL, 2011), que “dispõe sobre Estrutura Regimental do Ministério da Saúde”. O DATASUS também disponibiliza informações sobre assistência à saúde da população, os cadastros das redes hospitalares e ambulatoriais, o cadastro dos estabelecimentos de saúde, além de informações sobre recursos financeiros e informações demográficas e socioeconômicas. O papel do DATASUS As informações obtidas a partir dos dados produzidos pelos diferentes sistemas não constituem um fim em si mesmas, mas representam uma maneira de subsidiar melhores decisões para políticas, planejamento, administração, monitoramento e avaliação de programas de saúde, além de, obviamente, servirem para a análise e a avaliação epidemiológicas. Interatividade O escopo dos Sistemas de Informações abrange: I. Epidemiológico. II. Geográfico. III. Produção de serviços. Está(ão) correta(s): a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e III. e) I, II e III. Dados, informação e conhecimento em saúde ENTRADA (dados) PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO (classificar, filtrar, organizar) SAÍDA Informação Figura 1 – Sistema de Informação Dados, informação e conhecimento em saúde ENTRADA (dados) 23 ºC 2 de fevereiro Campo Grande/MS 5h30min PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO (classificar, filtrar, organizar) SAÍDA Informação Na cidade de Campo Grande/MS, às 5h30min, a temperatura medida foi de 23 ºC Figura 2 – Dados processados e transformados em informação Um Sistema de Informação (SI) depende (O’BRIEN, 2003): dos recursos humanos: se referem aos usuários finais e aos especialistas em sistemas de informação; de hardware: são máquinas e dispositivos de armazenamento; de software: são programas de computador que servem para seu funcionamento básico e aplicativos de uso específico; de dados: são bancos de dados e bases de conhecimento; de redes: são as mídias de comunicação e apoio de rede com infraestrutura para as telecomunicações. A figura (O’BRIEN, 2003) ilustra os principais componentes de um SI e suas atividades para tratar a entrada, processamento, saída, armazenamento e controle de dados na transformação em produtos de informação. Um SI moderno coleta dados por meio de recursos de sensoriamento e telecomunicações (entrada), utiliza hardware e software para o processamento e fornece a saída, apresentando informações úteis aos objetivos propostos. Conhecimento significa que alguém pode interpretar a informação, utilizá-la nos seus processos de decisão e identificar a que será útil para essa decisão. Relacionar as diferentes informações e ampliar o nível de entendimento sobre determinado tema, situação ou problema permite inferir probabilidades e avaliar a perspectiva de sucesso de ações. Nesse estágio, a tomada de decisões é efetuada com maior propriedade e certeza. Como em qualquer outra atividade, no setor de saúde, a informação deve ser entendida como um redutor de incertezas, um instrumento para detectar focos prioritários, levando a um planejamento responsável e à execução de ações que condicionem a realidade às transformações necessárias, logo, trata a informação como conhecimento (OLETO, 2006). De modo geral DADOS INFORMAÇÃO CONHECIMENTO A figura a seguir representa o alicerce dos SIS para atingir a melhoria da qualidade dos dados gerados Fonte: http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/artigos/Sistemas_de_Informacao/SistemasInformacaoSaude.pdf É necessário definir alguns atributos importantes da informação para se obter qualidade. São eles: Confidencialidade: limita o acesso a somente entidades autorizadas pelo proprietário da informação. Integridade: não permite que ocorram alterações na informação, ou seja, a informação manipulada deve manter todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação. Disponibilidade: garante que a informação esteja sempre disponível às entidades autorizadas pelo proprietário da informação. Autenticidade: garante a identidade do usuário por meio de registros dos eventos e/ou operações realizadas sobreelas com o intuito de efetuar auditorias e diagnósticos de problemas no sistema. SI e sua contribuição nas esferas FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL Federal Articular com os sistemas de informação existentes a inserção de ações voltadas à promoção da saúde no âmbito do SUS e divulgar sistematicamente os resultados do processo avaliativo das ações de promoção da saúde. Estadual Adotar o processo de avaliação como parte do planejamento e da implementação das iniciativas de promoção da saúde, garantindo tecnologias adequadas. Estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e a avaliação do impacto da implantação/implementação dessa política. Elaboração de materiais de divulgação visando à socialização da informação e à divulgação das ações de promoção da saúde. Divulgação sistemática dos resultados do processo avaliativo das ações de promoção da saúde. Municipal Criar uma referência e/ou grupos matriciais responsáveis pelo planejamento, implementação, articulação e monitoramento, e avaliação das ações de promoção da saúde nas Secretarias Municipais de Saúde; adotar o processo de avaliação como parte do planejamento e da implementação das iniciativas de promoção da saúde, garantindo tecnologias adequadas. Participação efetiva nas iniciativas do gestor federal e estadual no que diz respeito à execução das ações locais de promoção da saúde e à produção de dados e informações fidedignas que qualifiquem as pesquisas nessa área. Municipal Estabelecer instrumentos de gestão e indicadores para o acompanhamento e a avaliação do impacto da implantação/implementação da política. Implantar estruturas adequadas para monitoramento e avaliação das iniciativas de promoção da saúde. Divulgação sistemática dos resultados do processo avaliativo das ações de promoção da saúde. Interatividade Não permite que ocorram alterações na informação, ou seja, a informação manipulada deve manter todas as características originais, faz parte do atributo: a) Confidencialidade. b) Disponibilidade. c) Autenticidade. d) Integridade. e) Usabilidade. Etapas de um SIS Fonte: MORAES, 1994 (adaptado) A gestão de processos na área da saúde permite obter um modelo da realidade, o qual é obtido com o uso de indicadores Segundo Lessa et al. (2000, p. 9): Indicador é uma representação, numérica ou não, que, considerando as referências e os critérios, permite produzir informações, visando elaborar um conhecimento sobre uma determinada situação e assim transformar a realidade de um determinado território, historicamente produzido e em permanente transformação. Ferreira (1999, p. 6) define indicador como sendo: Uma representação numérica ou não que, considerando nossas referências e critérios, permite-nos, a partir da “preferência” que damos a determinados eventos (atividades realizadas, ocorrência de doenças), produzir informações visando a elaborar um conhecimento (quantitativo e/ou qualitativo) sobre uma determinada situação, com o propósito de tomar decisões e agir para transformar a realidade compreendida no espaço indicado. Indicadores na área de saúde Categoria Significado Uso Eficiência Utilização de recursos da melhor maneira possível Avaliação da estrutura do sistema (produtividade, capacidade instalada, capacidade operacional e distribuição dos gastos) Eficácia Alcance de melhores resultados possíveis Avaliação de processo de trabalho em saúde (cobertura, concentração de procedimentos e resolutividade) Efetividade Obtenção de transformações concretas na situação de saúde Indicadores de mortalidade, morbidade, demográficos, socioeconômicos e ambientais, refletindo avaliação de resultados Fonte: a autora Reflexões sobre os SIS As atividades identificadas no processo de gestão do Sistema de Saúde geram dados e, consequentemente, informações. As unidades de produção e/ou operacionais que compõem o Sistema de Saúde são as que realizam essas atividades e, obrigatoriamente, geram informações que auxiliam o planejamento, a direção, o controle e a avaliação (PDCA) do que for produzido. As informações produzidas nessas unidades interessam não somente para a própria unidade, como também para o Sistema de Saúde como um todo, são informações estratégicas que têm como objetivo efetuar avaliação sobre a situação de saúde. Os SIS é composto por vários subsistemas de informação em saúde Sistema Finalidade APAC MAGNÉTICO Sistema de Captação de Dados BLHWeb Sistema de Gerenciamento e Produção de Bancos de Leite Humano BPA MAGNÉTICO Boletim de Produção Ambulatorial CADSUS Sistema de Cadastramento de usuários do SUS CIHA Sistema de Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial CNRAC Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade DE-PARA SIA Utilização do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e-SUS Hospitalar Sistema de gestão hospitalar do DATASUS com foco no SIH (Sistema de Informação Hospitalar) e PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) e-SUS SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência GIL Gerenciamento de Informações Locais HEMOVIDA Sistema de Gerenciamento em Serviços de Hemoterapia PVC Programa de Volta para Casa RAAS Registro das Ações Ambulatoriais de Saúde REDOMENet Relação de Doadores Não Aparentados de Medula Óssea SARGSUS Sistema de Apoio à Construção do Relatório de Gestão SCNES/FCES Sistema de Informação do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde SIAB Sistema de Informação de Atenção Básica SIASS Sistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor SIASUS Sistema de Informação Ambulatorial do SUS SIHD Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado SIHSUS Sistema de Informações Hospitalares do SUS SIM Sistema de Informação sobre Mortalidade Fonte: http://datasus.s aude.gov.br/ Os SIS é composto por vários subsistemas de informação em saúde Sistema Finalidade APAC MAGNÉTICO Sistema de Captação de Dados BLHWeb Sistema de Gerenciamento e Produção de Bancos de Leite Humano BPA MAGNÉTICO Boletim de Produção Ambulatorial CADSUS Sistema de Cadastramento de usuários do SUS CIHA Sistema de Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial CNRAC Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade DE-PARA SIA Utilização do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e-SUS Hospitalar Sistema de gestão hospitalar do DATASUS com foco no SIH (Sistema de Informação Hospitalar) e PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) e-SUS SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência GIL Gerenciamento de Informações Locais HEMOVIDA Sistema de Gerenciamento em Serviços de Hemoterapia PVC Programa de Volta para Casa RAAS Registro das Ações Ambulatoriais de Saúde REDOMENet Relação de Doadores Não Aparentados de Medula Óssea SARGSUS Sistema de Apoio à Construção do Relatório de Gestão SCNES/FCES Sistema de Informação do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde SIAB Sistema de Informação de Atenção Básica SIASS Sistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor SIASUS Sistema de Informação Ambulatorial do SUS SIHD Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado SIHSUS Sistema de Informações Hospitalares do SUS SIM Sistema de Informação sobre Mortalidade Fonte: http://datasus.saude.gov.br/ Os SIS é composto por vários subsistemas de informação em saúde Fonte: http://datasus.saude.gov.br/ Os SIS é compostopor vários subsistemas de informação em saúde Fonte: http://datasus.saude.gov.br/ Leis Orgânicas da Saúde (LOS) As Leis nº 8.080 (BRASIL, 1990) e nº 8.142 (BRASIL, 1990) são chamadas de Leis Orgânicas da Saúde (LOS). Tratam de leis complementares que detalham a organização e o funcionamento do sistema de saúde estabelecido pela Constituição Federal: Lei nº 8.080 (BRASIL, 1990) – dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Estabelece o papel das informações em saúde e a formação dos Sistemas de Informação. Lei nº 8.142 (BRASIL, 1990) – dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Segundo documento do Ministério da Saúde, aprovado pela Portaria Ministerial nº 3, de 4 de janeiro de 1996 (apud FERREIRA, 1999, p. 7) É essencial conceber o SIS como um instrumento para o processo de tomada de decisões, seja na dimensão técnica, seja na dimensão de políticas a serem formuladas e implementadas; o sistema deve ser concebido, pois, na qualificação de suas ações, como produtor de conhecimentos e como descritor de uma realidade. Um SIS deve assegurar a avaliação permanente da situação de saúde da população e dos resultados das ações de saúde executadas, fornecendo elementos para, continuamente, adequar essas ações aos objetivos do SUS. Interatividade O sistema que trata do Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde é o: a) SIM. b) SIAB. c) SIPNASS. d) SINAN. e) SIHD. Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) A finalidade do SIH/SUS é registrar todos os atendimentos provenientes de internações hospitalares que foram financiadas pelo SUS, esse registro é efetuado pela Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e, a partir desse processamento, gerar relatórios para que os gestores possam fazer os pagamentos dos estabelecimentos de saúde. O SIH amplia a possibilidade de produção de conhecimento no campo da saúde coletiva ao fornecer informações de diagnóstico, demografia e geografia de cada internação hospitalar. Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade Sistema que controla a regulação de procedimentos da alta complexidade no âmbito interestadual, a fim de garantir o acesso à população de estados com oferta de serviços ausentes ou insuficientes. Permite o dimensionamento do fluxo migratório de pacientes entre unidades federativas. Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade O SisCNRAC foi desenvolvido pelo Departamento de Regulação, Avaliação e Controle (Derac) em parceria com o Departamento de Informática do SUS (DATASUS), a fim de contribuir para a melhoria contínua dos procedimentos relacionados ao financiamento das ações de saúde e controle de pagamentos aos prestadores de serviços que, em determinado período, realizaram procedimentos ambulatoriais e hospitalares de alta complexidade para os estados e os municípios. O sistema SisCNRAC tem como objetivos principais (BRASIL, 2016) Regular o fluxo da referência interestadual de pacientes que necessitam de assistência hospitalar de alta complexidade. Registrar as demandas dos estados com ausência ou insuficiência de oferta do elenco de procedimentos de alta complexidade com atributo CNRAC nas especialidades de cardiologia, neurologia, oncologia, ortopedia e gastroenterologia. O sistema SisCNRAC tem como objetivos principais (BRASIL, 2016) Mapear a migração dos usuários do SUS a partir de seu local de residência e do registro de seu atendimento em outro estado, por especialidade e procedimento. Disponibilizar informações para respaldar outras ações em saúde que permitam dirimir as diferenças regionais e as dificuldades de acesso de determinadas populações menos privilegiadas. O sistema SisCNRAC tem como objetivos principais (BRASIL, 2016) Para instituir o fluxo da CNRAC nos estados e nos municípios, foram implantadas as Centrais Estaduais de Regulação de Alta Complexidade (Cerac), que interagem diretamente com a Central Nacional, estabelecendo o fluxo regulatório final. As informações tramitam integralmente em meio informatizado, restrito aos agentes do processo estabelecido, contemplando desde o cadastro do paciente que necessite de um procedimento de alta complexidade inexistente ou insuficiente em seu estado, até o seu deslocamento e realização do procedimento no estado executante. O sistema SisCNRAC tem como objetivos principais (BRASIL, 2016) Cabe à CNRAC promover a comunicação entre as diversas CERAC, sejam elas solicitantes ou executantes do procedimento e se relacionar com os hospitais consultores, a fim de estabelecer critérios de inclusão, avaliação de suficiência, pareceres técnicos e protocolos, que visam a otimizar o fluxo de informações de pacientes. Fluxo de informações de pacientes Fonte: http://www.saude.sc.gov.br/Eventos/encontro%20de%20regulacao/manuais/ManualCNRAC.pdf Os benefícios do sistema SisCNRAC são Garantir o acesso à população de estados com oferta de serviços ausentes ou insuficientes a um elenco de procedimentos em alta complexidade. Explicitar e permitir a negociação de políticas públicas de saúde, relacionadas à implementação de parques tecnológicos de alta complexidade. Comprometer os gestores locais do SUS com a garantia do acesso, incrementando instrumentos de qualificação da capacidade do poder público em responder às demandas assistenciais de alta complexidade. Os benefícios do sistema SisCNRAC são Dimensionar o fluxo migratório de pacientes entre Unidades Federadas (na alta complexidade). Permitir captar, por meio da organização do fluxo na rede regulada, a movimentação espontânea e não programada da população em busca de assistência médica, dispensando a busca aleatória de hospitais em outros estados. Interatividade São benefícios do sistema SisCNRAC: I. Garantir o acesso à população de estados com oferta de serviços ausentes ou insuficientes a um elenco de procedimentos em alta complexidade. II. Explicitar e permitir a negociação de políticas públicas de saúde, relacionadas à implementação de parques tecnológicos de alta complexidade. III. Comprometer os gestores locais do SUS com a garantia do acesso, incrementando instrumentos de qualificação da capacidade do poder público em responder às demandas assistenciais de alta complexidade. IV. Dimensionar o fluxo migratório de pacientes entre Unidades Federadas (na alta complexidade). V. Permitir captar, por meio da organização do fluxo na rede regulada, a movimentação espontânea e não programada da população em busca de assistência médica, dispensando a busca aleatória de hospitais em outros estados. Interatividade Está(ão) correta(s): a) I e II. b) II, III e V. c) IV e V. d) I, III, IV e V. e) I, II, III, IV e V. ATÉ A PRÓXIMA!
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