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Sistemas de Informação na Área de Saúde - Livro- Texto - Unidade IV

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE
Unidade IV
7 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES: PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE
7.1 Planejamento e gestão em saúde
A complexidade das organizações de saúde e a relevância dos serviços prestados à sociedade exigem 
novos modelos de gestão para se alcançar a excelência na prestação de serviços.
Não há um único modelo de gestão que se aplique a todas as instituições de saúde; os níveis 
de eficiência, eficácia e efetividade somente serão alcançados levando em consideração a história, a 
missão, a visão e valores, bem como a cultura organizacional para que a entidade se torne um único 
organismo, demandando ações específicas de gestão (TAMADA; BARRETO; CUNHA, 2013).
O Modelo de Excelência em Gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) estimula e apoia 
as organizações no desenvolvimento e evolução em sua gestão para que se tornem sustentáveis, 
cooperativas e gerem valor para a sociedade e outras partes interessadas. Esse modelo possibilita a 
avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados institucionais, 
além de contribuir na compreensão do mercado e do cenário onde a entidade se localiza. Ao adotar o 
modelo, a organização alinha seus recursos, identifica os pontos fortes e as oportunidades de melhoria, 
aprimora a comunicação, a produtividade e a efetividade de suas ações, além de se preparar para que os 
seus objetivos estratégicos sejam atingidos (FNQ, 2015).
Este modelo, é embasado em treze fundamentos de excelência reconhecidos internacionalmente:
• pensamento sistêmico;
• atuação em rede;
• aprendizado organizacional; 
• inovação; 
• agilidade;
• liderança transformadora; 
• olhar para o futuro; 
• conhecimento sobre clientes e mercados; 
• responsabilidade social; 
• valorização das pessoas e da cultura; 
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• decisões fundamentadas; 
• orientação por processos; 
• geração de valor.
Possui oito critérios de excelência que compõem o modelo para garantir melhor compreensão de 
seu sistema gerencial:
• liderança; 
• estratégia e planos; 
• clientes; 
• sociedade; 
• informações e conhecimento; 
• pessoas; 
• processos; 
• resultados.
A figura seguir representa a visão sistêmica da gestão organizacional do Modelo de Excelência em 
Gestão segundo a Fundação Nacional da Qualidade – FNQ (2015):
Clientes
Liderança
Pessoas
Processos
Resultados
Sociedade
Estratégias 
e planos
Inform
ações e conhecimento
Informações e conhecime
nto
Figura 16 – Modelo de excelência em gestão, uma visão sistêmica da gestão organizacional
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE
Para a área da saúde, existem ferramentas para a avaliação da qualidade em saúde, com destaque 
para o Prêmio Nacional em Gestão em Saúde (PNGS), prêmio anual que reconhece e qualifica as 
organizações da área da saúde que buscam excelência em sua gestão, ocasionando em um atendimento 
adequado à população e em resultados superiores de desempenho (CQH, 2012a). A visão do PNGS é 
servir como modelo de referência para avaliação e orientação da gestão das instituições de saúde em 
todo o Brasil. 
 Saiba mais
A Sala de Apoio à Gestão Estratégica (Sage) do Ministério da Saúde 
disponibiliza informações para subsidiar a tomada de decisão, a gestão e a 
geração de conhecimento, além de demonstrar a atuação governamental 
no âmbito do SUS. A Sage possibilita projeções e inferências setoriais e 
contribui com a transparência na área da saúde. Acesse o site:
<http://sage.saude.gov.br/>.
7.2 Indicadores
Acima de fundamentos e critérios, como passo inicial para alcançar uma gestão com níveis de 
eficiência, eficácia e efetividade, deve-se acompanhar indicadores adequados, de modo a identificar a 
dimensão de ocorrências das situações, conhecer fatores motivadores, coeficientes e taxas percentuais 
que permitam avaliar não apenas os custos relacionados à produção dos serviços de saúde, mas também 
os resultados que esses serviços proporcionam.
Indicadores servem como ligação entre dados específicos a fim de permitir análises e comparação 
que conduzam à gestão em sua melhoria no desempenho. Quando são analisados em conjunto, 
transformam-se em informações que serão os instrumentos na avaliação da eficiência e qualidade 
dos serviços prestados pela instituição. Um indicador é útil para confrontar resultados, estabelecer 
parâmetros a serem seguidos e elaborar planos de melhoria.
 Lembrete
Dados de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, qualidade 
da atenção, condições de vida e fatores ambientais passaram a ser 
métricas utilizadas na construção de indicadores de saúde, que se 
traduzem em informação relevante para a quantificação e a avaliação 
das informações em saúde.
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Os sistemas de informações na área hospitalar utilizam os indicadores em sua implantação, 
juntamente com os dados obtidos no dia a dia em um hospital. Alguns indicadores são relacionados a 
seguir para que um SI possa alcançar seus objetivos.
• Taxa de ocupação: também conhecida como “taxa de ocupação hospitalar instalada” ou 
“percentagem de ocupação”, corresponde a um cálculo que envolve o número de pacientes-dia 
e o número de leitos-dia do hospital dentro de um período de tempo específico, incluindo 
os leitos extras e excluindo os leitos bloqueados (seja por motivo de infecção, seja por 
necessidades de manutenção). É um indicador representado em forma de porcentagem que 
reflete como estão sendo usados os leitos do hospital, podendo relevar informações sobre o 
perfil de utilização, intervalo de substituição e média de permanência. O leito hospitalar é 
um recurso caro; quando gerido com eficiência, permite que o hospital aumente sua oferta 
de leitos. Daí a importância de acompanhar esse indicador cuja periodicidade de envio dos 
dados costuma ser mensal.
• Leito de UTI: o indicador evidencia o quanto o hospital se utiliza desse tipo de leito, também 
esclarecendo quanto ao intervalo de substituições e à média de permanência.
• Horas utilizadas no centro cirúrgico por dia e percentual/ociosidade: revela o tempo de ociosidade 
de um leito entre a saída de um paciente e o ingresso de outro.
• Tempo médio de permanência: determina a média de tempo que um paciente fica internado no 
hospital. Trata-se de um indicador clássico, que tem relação com boas práticas clínicas e mostra 
se o leito hospitalar é gerido com eficiência.
• Rentabilidade: é o lucro sobre o patrimônio líquido. Avaliar a rentabilidade é saber quanto a 
empresa ganhou por cada quantia investida. Para isso, é possível acompanhar indicadores de 
rentabilidade por procedimento, por médico, por convênio, por especialidade ou mesmo por setor.
— Por procedimento: verifica quais ações são mais rentáveis para o hospital e por qual motivo.
— Por médico: muitas vezes, há pacientes que buscam o hospital porque estão interessados em 
receber atendimento de um determinado profissional. É interessante conhecer esse movimento 
para descobrir quais médicos influenciam mais diretamente a rentabilidade da instituição.
— Por convênio: a cobertura por convênios responde pelo atendimento de uma porcentagem de 
pacientes do hospital. Trata-se de averiguar os convênios mais rentáveis para o hospital.
— Por especialidade: muitasvezes, o hospital torna-se referência em uma ou mais especialidades 
médicas, como pediatria, geriatria ou obstetrícia. Ainda que não exista uma em destaque, a 
instituição deve avaliar a rentabilidade das especialidades que disponibiliza, sabendo qual o 
retorno financeiro que elas proporcionam.
— Por setor: permite ter uma ideia ampla sobre o desempenho dos diversos setores.
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Vejamos outras características.
• Faturamento: esse processo se inicia na solicitação de atendimento e termina na conclusão 
do serviço, e é de suma importância que o registro dos procedimentos seja realizado de forma 
adequada no prontuário para que o indicador seja confiável.
• Composição de contas: o acompanhamento das contas a pagar, a receber, a faturar 
por convênio e contas não faturadas por convênio, o conhecimento da participação de 
itens como diárias, materiais, medicamentos, honorários médicos e procedimentos de 
diagnósticos e terapia podem resultar em números absolutos ou percentuais que mostram 
o desempenho financeiro.
• Inadimplência: deve-se controlar o índice de ocorrência do problema, avaliando se é preciso 
buscar novas soluções para lidar melhor com a falta e os atrasos de pagamento.
• Glosas: permite acompanhar e compreender essas ocorrências.
Diante desses exemplos de indicadores, percebe-se que a função é avaliar dados quantitativos e 
qualitativos para obter uma visão mais ampla e chegar a resultados.
Alguns aspectos devem ser consideradas ao definir um indicador:
• ele deve ter um padrão; 
• deve ser específico; 
• precisa ter um nome;
• deve possuir uma fórmula, dependendo de seu tipo, um percentual, um índice, um número 
absoluto, uma taxa ou até mesmo um fato.
Além disso, devem ter:
• definida sua fonte de informação;
• fixado qual o setor responsável;
• estabelecida sua frequência de coleta dos dados;
• registrado uma rotina de coleta dos dados que deve ser seguida;
• especificado o número de vezes que será medido, dentro de cada período de tempo;
• seus objetivos e metas definidos claramente.
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A instituição, ao criar indicadores, demonstra comprometimento com a qualidade e o bom 
atendimento, além da preocupação com a eficiência na gestão. Coeficientes, índices e fatos são 
elementos significativos que os indicadores trazem para a gestão da instituição.
Juntamente com a tecnologia, por meio de desenvolvimento de ferramentas que coletam, 
armazenam e efetuam combinações dos dados, os indicadores fornecem subsídios para uma gestão 
efetiva da instituição de saúde. O sistema irá permitir o acompanhamento efetivo dos indicadores.
Hoje são gerados milhões de dados e o uso de Big Data tem se mostrado como solução para 
análises e descobrimento de tendências nos negócios, possibilitando uma visão exata de eventuais 
problemas na gestão. A expressão Business Intelligence (BI) é o conceito mais abrangente do Big 
Data e significa “inteligência nos negócios”, refere-se ao processo de coleta, organização, análise, 
compartilhamento e controle de informações que oferecem suporte à gestão de negócios. É o 
conjunto de teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma 
grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomadas de decisões estratégicas 
(NOVATO, 2014).
 Observação
Big Data é o termo que descreve um imenso volume de dados, um 
conjunto de dados, estruturados ou não estruturados, sobre qualquer 
assunto que influencie a tomada de decisões em uma empresa e, por 
esse motivo, necessita de uma ferramenta que possibilite que qualquer 
informação possa ser extraída, analisada e aproveitada. É a análise de 
grandes quantidades de dados para a geração de resultados importantes 
que, em volumes menores, dificilmente seriam alcançados.
A composição da estrutura de BI é um conjunto entre a gestão do negócio e a TI, e todos estes 
setores integrados formam o BI. A figura a seguir representa essa composição: 
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Dados
Informação
Indicador
Documentos
Planilhas
Data Mining
Data 
Warehouse
Bases 
distribuídas
Bases 
locais
TextosMetadados
BI
Figura 17 – Composição de um BI
Os indicadores são instrumentos gerenciais capazes de fornecer informação útil à gestão e influenciar 
a tomada de decisão. Quando combinados a um sistema de gestão automatizado, esse acompanhamento 
passa a ser mais simples e dinâmico, elevando os níveis de qualidade, assegurando que os recursos sejam 
aproveitados ao máximo, com o intuito de assistência com o mínimo de risco.
 Saiba mais
O Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH) é um programa de 
adesão voluntária, cujo objetivo é contribuir para a melhoria contínua da 
qualidade hospitalar. Estimula a participação e a autoavaliação e possui 
um componente educacional muito importante: o incentivo à mudança 
de atitudes e de comportamentos. Incentiva o trabalho coletivo, sobretudo 
o de grupos multidisciplinares, no aprimoramento dos processos de 
atendimento. Consultar:
COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR (CQH). Quem somos. 
[s.l.], 2006. Disponível em: <http://www.cqh.org.br/portal/pag/area.php?p_
narea=95>. Acesso em: 18 ago. 2016. 
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7.3 Tasy
O sistema Philips Tasy é um software para a gestão em saúde na área administrativa da instituição de 
saúde. Disponibiliza o Suporte à Decisão Clínica (SDC), pois cada entidade pode cadastrar suas variáveis 
deflagradoras, particularizando conforme diretrizes do seu corpo clínico e/ou literatura específica. Por 
vezes pode parecer complexo porque exige disponibilidade dos profissionais envolvidos, principalmente 
dos médicos. Porém, o envolvimento pode ser facilitado com o trabalho do consultor médico junto 
aos pares. O prontuário do paciente, no formato eletrônico, representa o diferencial no sucesso da 
implementação do SDC (FARRIS, 2016).
Esse sistema permite o ingresso utilizando a rede de dados para acessar o histórico do paciente, 
o prontuário e todos os exames que porventura tenha sido realizado na instituição. Além do mais, o 
sistema Tasy pode ser ligado aos principais laboratórios de pesquisa, auxiliando no desenvolvimento de 
pesquisas e posteriores tratamentos eficazes, dentre outros benefícios. Também utilizado por empresas 
operadoras de planos de saúde que consigam controlar efetivamente todos os dados de seus clientes 
e por hospitais, auxiliando e agilizando qualquer tratamento que seus pacientes estejam enfrentando 
(SISTEMA..., 2016).
As soluções que o sistema Tasy oferece são: 
• Gestão hospitalar. 
• Gestão de operadora. 
• Gestão de clínicas.
• Gestão de laboratório. 
• Gestão de centro de diagnóstico por imagem. 
• Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).
A computação móvel no segmento da saúde é contemplada no sistema Tasy, e essas organizações 
disponibilizam aos seus profissionais o acesso às informações em qualquer lugar, mas, principalmente, 
no local de cuidado do paciente (point of care), o acesso aos dados no point of care representa um novo 
paradigma e uma mudança cultural que traz consigo inúmeros benefícios.
Os benefícios da mobilidade são:
• acesso, coleta e documentação dos registros sobre o paciente no leito, aumentando a segurança 
e agilidade noatendimento;
• redução no tempo despendido na documentação das atividades prestadas ao paciente; 
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• diminuição da probabilidade de perda das informações (armazenadas diretamente no sistema, e 
não em papéis para posterior transcrição);
• maior flexibilidade, dinamismo e produtividade aos profissionais, através da redução no tempo 
aplicado em atividades relacionadas à escrituração.
O Hospital Samaritano de São Paulo, desde 2011, utiliza dispositivos móveis, como tablets e carrinhos 
para notebooks, com total acesso ao PEP e certificação digital disponíveis no Tasy. Essa tecnologia 
também permite a atualização dos dados no prontuário eletrônico na beira do leito, conferindo maior 
rapidez e segurança para a atividade assistencial.
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), de São Paulo, prioriza a TI no sentido de ser móvel para 
estar presente nos momentos em que o acesso às informações é fundamental para a segurança dos 
pacientes. O carrinho para notebooks está sendo utilizado no centro cirúrgico e terá seu uso ampliado 
para toda a área assistencial.
O Hospital Beneficência Portuguesa de Campinas também investiu em carrinhos para notebook 
nas duas Unidades de Terapia Intensiva. Além do investimento em mobilidade, o hospital já está 
implementando a interface entre os equipamentos de monitoração com o Tasy.
O Hospital e Maternidade Christóvão da Gama, de Santo André, em São Paulo, implantou o 
PEP até a beira do leito e também há múltiplos pontos de acesso ao sistema Tasy nas demais 
áreas do hospital.
 Saiba mais
Nos Estados Unidos, a Healthcare Information Management Systems 
Society (HIMSS) – Sociedade de Sistemas de Informação e Gestão em Saúde – 
criou uma certificação internacional para isso, a Electronical Medical Record 
Adoption Model (EMRAM) – Modelo de Adoção do Registro Médico Eletrônico. 
É também uma estratégia complementar às acreditações, com grande ênfase 
em automação e foco em aumento da produtividade. Consultar:
MV INFORMÁTICA NORDESTE. A revolução do hospital digital. Recife, 8. 
jul. 2016. Disponível em: <http://www.mv.com.br/pt/blog/a-revolucao-do-
hospital-digital>. Acesso em: 18 ago. 2016. 
7.4 MV Sistemas
A empresa MV Empresarial tem como atividade principal o desenvolvimento de softwares e, 
complementado por serviços de consultoria, padroniza e integra processos de gerenciamento 
de dados e informações. Fornece soluções para a saúde, atendendo a hospitais, operadoras de 
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plano de saúde, centro de medicina diagnóstica e toda a rede pública. Inclui também a gestão de 
unidades, atenção primária, complexo regulador, transporte sanitário e assistência farmacêutica. 
Atua nos segmentos: hospitalar, operadora de planos de saúde, saúde pública, medicina diagnóstica 
e gestão estratégica.
A plataforma MV integra diversas soluções para responder às necessidades de gestão de informação 
na saúde. Este sistema padroniza e gerencia todos os processos de unidade públicas e privadas, 
disponibilizando informações confiáveis para apoio à tomada de decisão. Utiliza o recurso de certificação 
digital para eliminar a necessidade de impressão e guarda física de documentos. Está disponível para os 
equipamentos tablets, handhelds e smartphones a fim de garantir a mobilidade das atividades médicas, 
assistenciais e administrativas. Integra ainda ferramentas que permitem o controle de tendências e 
indicadores de desempenho.
A solução MV Sistemas, em seu módulo hospitalar, facilita o fluxo de dados entre os setores e integra 
os processos de um hospital. As informações gerenciadas são clínicas, assistenciais, administrativas, 
financeiras e estratégicas. Com essa integração, é possível:
• reduzir as taxas de absenteísmo nas consultas e exames, por meio da otimização do fluxo de 
agendamento; 
• eliminar a ociosidade das salas, consultórios e equipamentos de diagnóstico;
• subtrair a probabilidade de erros médicos por meio do PEP;
• otimizar a identificação dos procedimentos glosados de modo a facilitar a conciliação de extratos 
dos convênios e recuperação da receita de contas rejeitadas indevidamente;
• mitigar as filas de pacientes na urgência e emergências;
• diminuir as taxas de cancelamentos e transferências de cirurgia através da automação dos 
processos e áreas envolvidas; 
• otimizar o processo de compras em relação ao estoque e histórico de consumo, aumentando o 
capital de giro e redução de custos;
• reduzir o tempo de fechamento de contas, elevando o faturamento e evitando perdas financeiras 
por meio do controle automático das regras dos planos e convênios;
• assegurar o correto ciclo de compras com a eliminação de desperdícios e melhorar a gestão de 
materiais, sejam produtos, equipamentos, medicamentos ou serviços.
O Grupo Meridional é composto de cinco hospitais, quatro deles distribuídos na Grande 
Vitória e um no norte do Estado: Hospital Meridional e Hospital São Francisco, situados no 
município de Cariacica; Hospital Praia da Costa e Hospital São Luiz, localizados em Vila Velha; 
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e o Hospital Meridional São Mateus (no município de São Mateus) utilizam a solução de gestão 
de estoque.
O Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira, mais conhecido como Hugol, também 
emprega a gestão de estoque.
A Secretaria Municipal de Saúde do município de Osório, no Rio Grande do Sul, a partir de um projeto 
de informatização iniciado em 2008, junto à Consulfarma, empresa do grupo MV, utiliza a solução 
para monitorar a regulação de consultas, exames e internações; organizar a logística do transporte 
sanitário; gerir prontuários eletrônicos; controlar processos de vigilância sanitária; analisar dados para 
elaboração de relatórios estatísticos; executar integração com os programas do Ministério da Saúde; e, 
principalmente, conectar todos os dados da rede.
O Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, contratou o Sistema de Gestão Hospitalar (SGH) 
desde 2007.
O Hospital Hoftalon, em Londrina, no Paraná, contratou a MV Sistemas, inicialmente, para revisão 
de processos, para, posteriormente, implantar o Sistema de Gestão Hospitalar, incluindo o PEP, o 
faturamento e o controle de estoque.
A Rede São Camilo, em São Paulo, que integra as unidades Pompeia, Santana e Ipiranga, já 
contava com o sistema MV para controle de processos administrativos e financeiros de maneira 
integrada. Para a área assistencial, optou-se então por mais uma solução MV, o PEP. Com o 
processo assistencial totalmente informatizado, as unidades contam com outras soluções que 
auxiliam em todos os processos relacionados à admissão do paciente, como a classificação de 
risco, que organiza o fluxo de atendimento de acordo com a prioridade do paciente; o painel 
de chamada, que viabiliza ao paciente maior compreensão sobre as etapas do atendimento; e a 
solução de gestão de fluxo, que permite à instituição o controle de cada fase do atendimento 
do pronto-socorro.
A Santa Casa de Barra Mansa, no Vale do Paraíba, no Rio de Janeiro, adotou o sistema de estoque e 
implantou a Central de Armazenagem da Farmácia (CAF), além do PEP e da Gestão Hospitalar.
O Hospital 9 de Julho (H9J), localizado em São Paulo, substituiu métodos analógicos por 
digitais, e há anos utiliza a TI para otimizar diversas áreas, por exemplo, o Centro de Diagnóstico 
por Imagem, que opera com um conjunto de soluções para gestão de laudos e imagensmédicas. 
Implantadas em 2009, as soluções Radiology Information System (RIS) e Picture Archiving and 
Communication System (Pacs) são utilizadas por cerca de 150 radiologistas do H9J, e têm como 
objetivo padronizar, digitalizar e integrar toda a área de medicina diagnóstica do hospital. Após 
a radiologia digital, substituindo completamente os filmes radiológicos por outros meios de 
armazenamento de imagem digital (como os CDs), outras vantagens também são destacadas 
pelos profissionais que usam as soluções, entre elas: o laudo ditado, sistema de reconhecimento 
de voz que transcreve o que é dito; e a tecnologia web, que possibilita a análise de exames a 
distância. O próximo passo é oferecer mais facilidade aos pacientes, por meio do portal de 
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exames, o objetivo é disponibilizar, pela internet, acesso a imagens de exames realizados e seus 
respectivos laudos.
O Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, Minas Gerais, desde 2006 utiliza a integração dos dados no 
faturamento, cobranças, glosas e contabilidade, e implantou a solução de gestão clínica e assistencial 
com auxílio de indicadores estratégicos para a área médica.
O Instituto Biocor, para garantir uma gestão eficiente, implantou o sistema MV a fim de integrar 
todos os setores, padronizar os processos, melhorar o atendimento ao paciente e acompanhar on-line os 
seus dados e informações, possibilitando a consistência e a segurança que a direção e a administração 
do hospital precisavam. Assim, automatizou a área médica, econômica e financeira com a utilização do 
sistema de gestão MV, do PEP e do portal de indicadores.
Entre tantos outros hospitais, institutos e estabelecimentos na área da saúde que adotaram os 
sistemas da MV, cita-se o Hospital das Clínicas de Botucatu; o Hospital Unimed de Vitória, Recife e 
Sorocaba; a Prefeitura de Mogi das Cruzes em suas 44 unidades; a Secretaria de Saúde do Estado do 
Paraná, que implantou as soluções de saúde pública nas instituições do SUS; o Hospital Adventista do 
Pênfigo; o Hospital do Trauma (IOT), em Passo Fundo (RS); a Santa Casa de Votuporanga, a Unidade de 
Pronto Atendimento (UPA), de Imbiribeira (PE).
 Saiba mais
Após implantação do sistema informatizado em hospitais e consultórios 
médicos, um novo cenário de gestão passa a fazer parte da realidade da 
instituição: modernidade, agilidade nos processos, melhor desempenho, 
sustentabilidade financeira e, sem dúvida, um atendimento mais 
humanizado para o paciente. 
MV INFORMÁTICA NORDESTE. Entregamos resultados. Recife, 2015. 
Disponível em: <http://www.mv.com.br/pt/cases>. Acesso em: 26 ago. 2016. 
8 O FUTURO: PERSONAL HEALTH RECORD (PHR)
8.1 Histórico pessoal de saúde
Os SIS, em sua maioria, têm como objetivo principal a excelência na gestão da instituição, mas pesquisas 
e investimentos na melhoria do atendimento ao paciente, tanto em clínicas quanto em hospitais, no sentido 
de obter dados históricos de saúde de cada paciente, ainda estão em sua fase inicial. Entretanto, têm sido 
discutidas intensivamente, porém encontram dificuldades, seja pela enorme quantidade de dados, seja pela 
segurança e acesso às informações que esses registros devam conter.
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Em uma situação de consulta médica, é comum e desejável que se entregue para o médico os 
resultados e exames realizados anteriormente, mas também é comum esquecer ou perder tempo 
procurando esses documentos. 
Imagine-se em um consultório médico onde você e seu médico tenham acesso às suas informações 
de saúde, seu histórico sobre quais medicamentos está fazendo uso ou já fez, alergias, doenças crônicas, 
exame já realizados e/ou solicitados, internações, cirurgias, histórico familiar, entre outras ocorrências. 
Os benefícios, a princípio, seriam agilidade no atendimento de rotina ou de emergência e análise mais 
assertiva por parte do médico.
Essa ideia já existe, trata-se do Histórico Pessoal de Saúde (HPS) ou, em inglês, Personal Health 
Record (PRH). Tenório et al. (2013) e Toledo (2013) definem o PHR:
O PHR trata-se, por definição, de um registro longitudinal da história de 
saúde individual, com a utilização de ferramentas para o controle individual 
de acesso e gerenciamento das informações em saúde pelo indivíduo 
(TENÓRIO et al., 2013, p. 92).
Um registro pessoal de saúde (PHR) é um conjunto de informações 
relacionadas com a saúde que são documentadas e mantidas pelo 
próprio indivíduo que detém a informação. Os dados mantidos em um 
PHR variam de uma pessoa para outra e dependem de cada sistema, mas 
incluem informações sobre alergias, história familiar, imunizações, visitas a 
profissionais de saúde, internações hospitalares, medicações, dentre outras 
(TOLEDO, 2013).
O cenário ideal seria o uso de um único aplicativo que permitisse o registro de todas as ocorrências 
sobre a saúde do indivíduo, o que seria realizado pelos profissionais de saúde envolvidos e também pela 
própria pessoa. As necessidades de cuidados com a saúde seriam fixadas no aplicativo, assim como os 
cuidados das mais variadas origens, tanto públicas quanto privadas.
A motivação para se investir em aplicativos desse porte dá-se no sentido do próprio paciente 
gerenciar sua saúde e conseguir praticar hábitos saudáveis para administrar seu tratamento de modo 
mais eficiente.
Pelo fato de os dados históricos do paciente estarem disponíveis em um só aplicativo e passíveis de 
serem compartilhados, seja com o médico, seja com quem o próprio paciente autorizar, a utilização do 
PHR traz vantagem para o paciente, para o médico e para os gestores. Outros pontos a favor do uso do 
PHR relacionam-se com:
• informações de saúde adaptadas de acordo com cada pessoa;
• segurança de acesso aos dados;
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• melhoria na comunicação com o médico, diminuindo barreiras;
• diagnósticos e tratamento de doenças com maior prontidão;
• melhoria da qualidade do cuidado médico;
• redução de custos;
• compreensão por parte do paciente sobre o seu papel ao gerenciar a sua própria saúde.
Evidente é a necessidade de um sistema que permita o armazenamento e controle dos dados do 
paciente, visto que é interessante que os pacientes tenham a possibilidade de acessar os dados para 
consulta e manter atualizados seus dados médicos e pessoais. É essencial que os médicos e profissionais 
envolvidos tenham acesso e possam, inclusive, manusear esses dados.
Esse modelo de gerenciamento da saúde do paciente tem seu lado negativo quando comparado com 
o nível de conscientização de importância e na velocidade de absorção da execução do PHR, causando 
o desinteresse dos usuários. Outro aspecto que deve ser considerado são os atributos da informação 
relacionados à confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade, além dos aspectos legais, 
sociais e éticos.
 Observação
Disponibilidade: garante que a informação esteja sempre disponível às 
entidades autorizadas pelo proprietário dela.
Integridade: não permite que ocorram alterações nos dados, ou seja, 
o registro manipulado deve manter todas as características originais 
estabelecidas pelo proprietário da informação. A criptografia é utilizada 
para garantir que os dados sejam protegidos contra modificação acidental 
ou deliberada. A integridade, geralmente, é fornecida por códigos de 
autenticação de mensagem ou hashes. 
Confidencialidade: limita o acesso a somente entidades autorizadas 
pelo proprietário da informação.A criptografia é utilizada para garantir que 
os dados permaneçam privados. Os algoritmos de criptografia são usados 
para converter texto sem formatação em texto codificado, e o algoritmo de 
descriptografia equivalente é usado para converter o texto codificado em 
texto sem formatação novamente.
Autenticidade: garantia da identidade dos usuários. Propriedade de 
que a informação foi produzida, expedida, modificada ou destruída por 
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uma determinada pessoa física, ou por um determinado sistema, órgão 
ou entidade. Garantia de que os dados são verdadeiros e fidedignos tanto 
na origem quanto no destino. A criptografia é utilizada para garantir que 
os dados se originem de uma parte específica. Os certificados digitais são 
usados para fornecer autenticação.
 Saiba mais
EHR avança lentamente no Brasil, diz estudo. EHR é o registro eletrônico 
de informações dos prontuários do paciente: 
GOOGLE e PwC entram na briga para contrato de saúde com Pentágono. 
SaúdeBusiness, 16 jan. 2015. Disponível em: <http://saudebusiness.com/
noticias/google-e-pwc-entram-na-briga-para-contrato-de-saude-com-
pentagono/>. Acesso em: 18 ago. 2016. 
NUNES, N. Pacientes poderão inserir dados em seu histórico médico. 
SaúdeBusiness, 30 jan. 2015. Disponível em: <http://saudebusiness.com/
noticias/pacientes-poderao-inserir-dados-em-seu-historico-medico/>. 
Acesso em: 18 ago. 2016. 
8.2 Funcionamento de um histórico pessoal de saúde
Ter acesso rápido às informações do histórico médico pessoal, como internações, vacinas, exames 
laboratoriais, alergias, cirurgias, laudos, medicamentos, entre outros, durante toda a vida, em um só 
lugar, é o que se espera na qualidade de atendimento no dia a dia.
Existem softwares no mercado, principalmente nos Estados Unidos, que tratam de PHR. De acordo 
com a pesquisa realizada por Tenório et al. (2013), que trata de uma revisão integrativa da literatura 
para verificar que modelos eletrônicos de PHR estão sendo desenvolvidos. Por meio da análise dos 
experimentos realizados, ainda destaca que aspectos influenciam na sua adoção. A metodologia utilizada 
foi a busca nas bases de dados PubMed e Lilacs para a seleção de artigos publicados entre 2010 e 2012. 
Foram identificados quatorze modelos e três aplicativos, sendo o estudo categorizado em termos de 
desenvolvimento e usabilidade, compartilhamento, impacto, atitudes dos consumidores e barreiras.
Algumas funcionalidades nos modelos de PHR pesquisados estão relacionadas a seguir (TENÓRIO et 
al., 2013):
• interoperabilidade com o PEP; 
• acesso a informações e/ou educação on-line;
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• gerenciamento de lista de medicamentos;
• solicitação de consultas, encaminhamentos, agenda;
• envio de mensagens seguras ou e-mail;
• controle do compartilhamento do PHR com permissão de acesso.
Segundo a pesquisa de Tenório et al. (2013, p. 93), em relação aos dados compartilhados e 
funcionalidades específicas dos aplicativos:
Os dados gerais compartilhados com o Prontuário Eletrônico do Paciente 
(PEP) são referentes à história clínica, lista de diagnósticos, estatísticas 
de dados vitais, alergias, lista de medicamentos, resultados de exames 
de laboratórios e imunizações. Algumas funcionalidades identificadas 
com avaliações positivas pelos usuários são específicas de alguns 
modelos: fórum, diário de sintomas, acompanhamento de fatores de 
risco e personalização de serviços preventivos, alertas exclusivos para 
PHRs aplicados a usuários com diabetes e hipertensão e ferramentas 
para análise dos dados clínicos.
Exemplificando, um determinado aplicativo tem as seguintes funcionalidades:
• Minha saúde – nesta categoria, devem-se informar os medicamentos de que se faz uso, alergias 
e doenças, fraturas, cirurgias efetuadas, vacinas e um histórico médico social e familiar.
• Exames – neste espaço, é possível armazenar os exames, que estarão organizados e salvos em um lugar 
seguro para que seja possível compartilhá-los com o médico e com outros profissionais de saúde.
• Minhas consultas – nesta área, é possível visualizar e incluir as consultas médicas, assim como 
acrescer informações sobre o diário de saúde, para que o médico saiba o que está acontecendo 
no dia a dia. Haverá, futuramente, uma agenda para anotações referente aos dias de consultas, 
exames e até doses de vacinas a serem tomadas.
• Painel do usuário – nesta seção, há o cadastro do plano de saúde, contatos que devem ser 
avisados em caso de emergência, além de preencher e imprimir o cartão de emergência, em que 
poderá ser liberado o acesso ao médico para que ele visualize o prontuário.
• Gerenciar conta – esta divisão trata do cadastro do usuário, em que é permitido alterar dados 
para que o prontuário esteja completo com informações pessoais, e-mail e senha.
Esses aplicativos trazem para o usuário de um PHR benefícios como:
• Carteira de vacinação on-line – avisa o usuário sobre suas próximas vacinas perto do prazo de 
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validade, e as de seus filhos ou pais, via mensagem para celular e/ou por e-mail, proporcionando 
ações preventivas eficientes. É uma excelente ferramenta de controle do calendário vacinal 
completo, armazenando informações da vida inteira.
• Agenda de consulta/remédios – o usuário marca suas consultas e horários para tomar medicamentos, 
e o sistema o notifica por meio de mensagens no celular e/ou no e-mail. Ação muito importante 
para portadores de doenças crônicas como asma, diabetes, hipertensão e alzheimer, por exemplo.
• Arquivamento de exames – o usuário armazena os exames, em qualquer formato (3-D, digitalizado 
etc.), em um único local, eliminando papéis e facilitando o acesso pelos seus médicos.
• Emergências médicas – o usuário imprime o cartão de identificação, que contém um código de 
emergência para acesso ao seu histórico médico completo, incluindo exames, últimas consultas, 
pessoas a contatar e seus principais dados médicos. São informações que podem salvar sua vida 
em caso de emergência.
• Cadastro de viagens – o usuário informa dados temporários como hotel e telefone, pessoas a 
contatar no local/país em que está, companhia aérea e outros, além do número do passaporte e 
informações importantes. Acessíveis também pelo código de emergência.
• Histórico de familiares – o usuário tem a possibilidade de criar um histórico médico digital para 
seus filhos e/ou pais, e para que os registros e avisos possam ser controlados pelo titular, garantindo 
as vacinas, tratamentos e consultas de seus entes.
• Informações e artigos de saúde – coloca à disposição dos usuários e visitantes uma gama de 
matérias e artigos de qualidade de vida, saúde e exercícios, a fim de promover o incentivo a uma 
vida mais saudável.
Para os profissionais de saúde, os seguintes benefícios são apontados:
• Em relação ao PEP, organiza os informes, melhorando a qualidade do diagnóstico através da 
comparação de informações antigas e atuais.
• Melhora o fluxo de trabalho, aumenta a eficiência e efetividade, diminuindo o tempo de cada 
consulta.
• Na prevenção, permite o controle de imunizações e doenças crônicas e/ou com tratamentos 
complexos.
• Com o cartão de identificação, o médico tem acesso fácil aos dados do paciente, através de seu 
histórico médico pessoal completo, sendo mais uma ferramenta de ajuda em casos de emergência.
A seguir, algumas imagens das telas de uma ferramentade PHR, como esclarecimento, a fim de 
fornecer uma noção da quantidade de informações a serem incluídas no aplicativo PHR. 
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A figura a seguir apresenta um resumo de todo o cadastro: alergias, contatos médicos, contatos 
pessoais, planos de saúde, medicamentos, doenças, cirurgias, fraturas, vacinas, histórico familiar e 
histórico social.
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Figura 18 – “Meu Resumo”
A figura a seguir destaca os dados sobre a saúde do usuário. É o início dos registros de saúde em 
relação aos medicamentos, alergias, doenças, fraturas, cirurgias, vacinas e histórico, e o preenchimento 
correto auxiliará os profissionais de saúde em caso de atendimento médico.
Figura 19 – “Minha Saúde”
Em “Meus Exames”, há duas opções: “Meus Exames” e “Envio de Dados”, e a representação da figura 
a seguir permite selecionar arquivos contendo os exames.
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Figura 20 – “Meus Exames”, “Exames”
Para o envio dos exames, deve-se selecionar o arquivo desejado de acordo com o assunto e indicar 
o médico.
Figura 21 – “Meus Exames”, “Envio de Dados”
Na seção “Minhas Consultas”, além de o usuário e os médicos cadastrados terem acesso aos registros 
das consultas, este poderá incluir apontamentos das alterações de sua saúde durante o dia a dia, 
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permitindo ao médico maiores informações no momento da consulta. A figura a seguir apresenta a tela 
de cadastramento das consultas.
Caso o médico não esteja cadastrado, será permitido incluir as informações transmitidas por ele no 
dia da consulta.
Figura 22 – “Minhas Consultas”, “Consultas”
No espaço do “Diário”, é possível relatar o dia a dia caso ocorram alterações na saúde, como dores, 
febres ou qualquer outro evento. Dessa forma, os médicos poderão diagnosticar e prescrever mais 
acertadamente na próxima consulta. A figura a seguir demonstra também a possibilidade de impressão 
do diário.
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Figura 23 – “Minhas Consultas”, “Meu Diário”
Em “Ferramentas”, é possível monitorar os índices mais importantes para a saúde e/ou resultados 
obtidos em provas e treinos. A figura a seguir destaca os principais indicadores para a saúde pessoal: 
IMC, IAC, frequência cardíaca, pressão arterial e glicemia.
Figura 24 – “Ferramentas”, “Meu Monitoramento”
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No espaço de exercícios, na figura a seguir, é possível armazenar e controlar os principais resultados 
obtidos em treinos e provas, tais como “Teste de Cooper”, “Teste PAR-Q”, “Teste de Fator de Risco”, “Meus 
Treinos e Minhas Provas”.
Figura 25 – “Ferramentas”, “Meus Exercícios”
Alguns questionamentos importantes que podem ser considerados como fatores positivos de um PHR:
• Você sabe quantas pessoas morrem diariamente vítimas de erros médicos relacionados a 
prescrições incorretas?
• Quando um médico questiona sobre a sua saúde, você lembra dos fatos que ocorreram durante 
toda a sua vida?
• Você tem todo o seu histórico de saúde armazenado em um local seguro e disponível a 
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qualquer momento?
• No caso de emergência, quando você estiver inconsciente, como saberão sobre seu histórico 
clínico, alergias e medicamentos?
Nos aplicativos pesquisados, ocorre a unificação e o armazenamento com privacidade e segurança 
do histórico clínico do usuário, pois seguem os padrões internacionais de Segurança da Informação, 
utilizando a criptografia com chave de 256-bit.
O acesso é realizado por meio de senha individual criada pelo usuário. Assim como existe o cartão 
do SUS, estes aplicativos geram um cartão de identificação e usam acessórios com as informações de 
saúde e um código de emergência. Este código é aplicado em situação crítica, em que o profissional de 
saúde insere no site e tem acesso ao histórico médico, permitindo agilidade no diagnóstico e na tomada 
de decisões clínicas. Nesse momento, um alarme é enviado simultaneamente para os familiares e para 
os médicos cadastrados.
Segundo Tenório (2013, p. 94-5), a conclusão sobre o uso de PHRs requer algumas considerações:
Os aspectos positivos constam ainda da possibilidade de uso do PHR para 
comunicação com os médicos, educação e informação em saúde, acesso 
a informações confiáveis, utilização de ferramentas como lembradores 
e alertas, além da disponibilização de aplicativos para análise dos dados 
clínicos do PHR [...].
É necessário investigar a relação da equipe de profissionais com o PHR, principalmente pela questão 
do “poder do paciente” na transparência dos registros de saúde enfocado pelo PHR. Outra questão a 
ser discutida é a remuneração de serviços médicos virtuais por meio do PHR: O PHR deve ser prescrito 
pelo médico? Que conjunto de ações deve ser realizado pelo médico para a adoção efetiva do PHR 
pelo paciente? A questão da diversidade cultural também deve ser abordada nos estudos sobre o 
relacionamento dos usuários (médicos, pacientes e gestores) com o PHR, considerando o sistema de 
saúde adotado no país.
 Resumo
O planejamento e gestão em saúde é complexo e de suma importância 
para a sociedade. Aplicar um modelo de gestão para alcançar a excelência 
nos serviços prestados requer envolvimento de todos os participantes da 
instituição, a começar pela história, missão, visão e valores, bem como 
a sua cultura organizacional. O Modelo de Excelência em Gestão (MEG)
da Fundação Nacional da Qualidade estimula e apoia as organizações no 
desenvolvimento e evolução em sua gestão. Para a área da saúde, existem 
ferramentas para a avaliação da qualidade em saúde, com destaque para o 
Prêmio Nacional em Gestão em Saúde. A Sala de Apoio à Gestão Estratégica 
do Ministério da Saúde disponibiliza informações para subsidiar a tomada 
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de decisão, a gestão e a criação de conhecimento. 
A maioria dos modelos de gestão utiliza indicadores de modo a 
identificar a dimensão de ocorrências das situações, conhecer fatores 
motivadores, coeficientes e taxas percentuais que permitam avaliar não 
apenas os custos relacionados à produção dos serviços de saúde, mas 
também os resultados que esses serviços proporcionam. Um indicador é 
útil para confrontar resultados, estabelecer parâmetros a serem seguidos e 
elaborar planos de melhoria. Os sistemas de informações na área hospitalar 
usam os indicadores em sua implantação, juntamente com os dados obtidos 
no dia a dia em um hospital: taxa de ocupação, leito de UTI, utilização 
do centro cirúrgico, rentabilidade, faturamento, composição de contas, 
inadimplência, glosas. 
Aplicar um modelo de gestão eficiente gera milhões de dados e o uso 
de Big Data tem se mostrado como solução para análises e descobrimentode tendências nos negócios, possibilitando uma visão exata de eventuais 
problemas na gestão. Há Sistemas de Informação com tais objetivos no 
mercado, por exemplo, o sistema Philips Taxy e o MV Sistemas. São soluções 
que oferecem gestão hospitalar, gestão de operadoras, gestão de clínicas, 
gestão de laboratório, gestão de Centro de Diagnóstico por Imagem e PEP, 
integrando os processos e gerenciando informações clínicas, assistenciais, 
administrativas, financeiras e estratégicas. 
Os benefícios dessa integração são: reduzir as taxas de absenteísmo 
nas consultas e exames, por meio da otimização do fluxo de 
agendamento; eliminação da ociosidade das salas, consultórios e 
equipamentos de diagnóstico; subtrair a probabilidade de erros 
médicos por meio do PEP; otimizar a identificação dos procedimentos 
glosados de modo a facilitar a conciliação de extratos dos convênios 
e recuperação da receita de contas rejeitadas indevidamente; redução 
de filas de pacientes na urgência e emergências; diminuição de taxas 
de cancelamentos e transferências de cirurgia através da automação 
dos processos e áreas envolvidas; otimizar o processo de compras em 
relação ao estoque e histórico de consumo, aumentando o capital de 
giro e baixando os custos; redução do tempo de fechamento de contas, 
aumentando o faturamento e evitando perdas financeiras por meio do 
controle automático das regras dos planos e convênios; e assegurar o 
correto ciclo de compras, com a eliminação de desperdícios e melhora 
na gestão de materiais, sejam produtos, equipamentos, medicamentos 
ou serviços.
O Histórico Pessoal de Saúde (HPS) ou Personal Health Record 
(PHR) é um conjunto de informações relacionadas com a saúde que 
são documentadas e mantidas pelo próprio indivíduo que detém a 
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informação; é a ideia de um único aplicativo, que permite o registro 
de todas as ocorrências sobre a saúde do paciente, e esse registro é 
realizado pelos profissionais de saúde envolvidos e também pela 
própria pessoa.
A cada necessidade de cuidados com a saúde, são arquivados no 
aplicativo os cuidados das mais variadas origens, tanto públicos quanto 
privados. Pelo fato de os dados históricos do paciente estarem disponíveis 
em um só aplicativo e passíveis de serem compartilhados, seja com o 
médico, seja com quem o próprio paciente autorizar, a utilização do PHR 
traz vantagem para o paciente, para o médico e também para os gestores, 
pois as informações de saúde são adaptadas de acordo com cada pessoa. O 
PHR ainda é útil nos seguintes aspectos: na segurança de acesso aos dados; 
na melhoria na comunicação com o médico, diminuindo barreiras; no 
diagnósticos e tratamento de doenças com maior prontidão; na melhoria 
da qualidade do cuidado médico; na redução de custos; na compreensão 
por parte do paciente sobre o seu papel ao gerenciar a sua própria saúde. 
Esse modelo de gerenciamento da saúde do paciente tem seu lado negativo 
quando comparado com o nível de conscientização de importância e na 
velocidade de absorção do funcionamento do PHR, causando o desinteresse 
dos usuários. Outro fator que deve ser considerado são os atributos da 
informação relacionados à confidencialidade, integridade, disponibilidade, 
autenticidade, além dos quesitos legais, sociais e éticos.
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REFERÊNCIAS
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São Paulo: Atheneu, 2003. v. 1.
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BRASIL. Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Resolução Normativa RN nº 305, de 9 de outubro de 
2012. Esta Resolução estabelece o Padrão obrigatório para Troca de Informações na Saúde Suplementar – 
Padrão TISS dos dados de atenção à saúde dos beneficiários de Plano Privado de Assistência à Saúde; revoga 
a Resolução Normativa - RN nº 153, de 28 de maio de 2007 e os artigos 6º e 9º da RN nº 190, de 30 de abril 
de 2009. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task
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___. CNRAC – Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade. Notícias, [s.d.]a. Disponível em: 
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