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Controle e Auditoria Pública - Slides de Aula - Unidade II

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Unidade II 
 
 
CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA 
 
 
 
 
Prof. Rubens Pardini 
Controle e auditoria pública 
Receita na administração pública 
 A receita orçamentária ou receita pública são os recursos 
pertencentes ao Estado, previsíveis na Lei Orçamentária 
Anual (LOA), sendo a fonte de recursos para financiamento 
da despesa pública. 
 
As receitas orçamentárias compreendem os seguintes grupos 
de contas (categorias econômicas): 
 receitas correntes e receitas de capital. 
Controle e auditoria pública 
Receita na administração pública 
 As receitas correntes são recursos financeiros não 
esporádicos que regularmente ingressam nos cofres públicos 
para financiar as despesas correntes (custeio da máquina 
pública, juros sobre encargos de dívida e transferências 
legais). 
Controle e auditoria pública 
As receitas correntes desdobram-se nas seguintes 
subcategorias econômicas: 
 Receitas tributárias – provenientes de impostos, taxas 
e contribuições de melhoria. 
 
Controle e auditoria pública 
 Receitas de contribuições – procedentes das seguintes 
contribuições sociais (previdência social, saúde e assistência 
social), da intervenção no domínio econômico (tarifas de 
telecomunicações) e de interesse das categorias 
profissionais, como instrumentos de intervenção nas 
respectivas áreas. 
Controle e auditoria pública 
 Receita de serviços – procedente de atividades caracterizadas 
pelas prestações de serviços financeiros, de transporte, de 
saúde, de comunicação, portuários, de armazenagem, de 
inspeção e fiscalização, judiciários, de processamento de 
dados, de vendas de mercadorias e de produtos inerentes 
a atividades da entidade e outros serviços. 
Controle e auditoria pública 
 Transferências correntes – recursos financeiros recebidos 
de pessoas jurídicas ou físicas, independentes de 
contraprestação direta em bens ou serviços e que 
serão aplicadas no atendimento de despesas correntes, 
transferências constitucionais e legais e convênios, 
doações etc. 
 Outras receitas correntes – constituídas de outras receitas 
não enquadradas nas classificações anteriores: multas, juros 
de mora, indenizações e restituições, cobranças da dívida 
ativa etc. 
Controle e auditoria pública 
As receitas de capital desdobram-se nas seguintes 
subcategorias econômicas: 
 Operações de crédito: recursos decorrentes da colocação de 
títulos públicos ou de empréstimos obtidos junto a entidades 
estatais ou particulares internas e externas. No orçamento, 
esse título representa, como regra, o déficit orçamentário e, 
no balanço, os ingressos efetivos. 
 Alienação de bens: provenientes da alienação de bens 
patrimoniais móveis e imóveis, ações etc. 
Controle e auditoria pública 
 Amortização de empréstimos: provenientes da amortização de 
empréstimos concedidos, ou seja, a receita obtida com 
o retorno dos recursos que haviam sido emprestados. 
Controle e auditoria pública 
 Transferências de capital: por identidade, as descrições das 
transferências de capital correspondem àquelas apresentadas 
em transferências correntes, salvo no que se refere à sua 
destinação, pois as receitas de capital, em sua aplicação, 
devem ser destinadas, obrigatoriamente, em gastos 
de capital, investimentos e inversões financeiras. 
Controle e auditoria pública 
 Outras receitas de capital: o que não couber nas 
classificações anteriores e outras tais como integralização de 
capital social, resultado do Banco Central, remuneração das 
disponibilidades do Tesouro Nacional. 
Controle e auditoria pública 
Receitas extraorçamentárias 
 Receitas orçamentárias são aquelas que ingressam nos cofres 
públicos, porém, não são de propriedade do Estado 
(não são receitas públicas). 
 
Possuem a seguinte característica: 
 são recursos transitórios que pertencem a terceiros, 
mas estão em posse do Estado. 
Controle e auditoria pública 
As receitas classificam-se em: 
 Receita orçamentária efetiva: aumenta o saldo patrimonial. 
 Receita por mutação: variação nula sobre o saldo patrimonial. 
 Receita extraorçamentária: não varia o saldo patrimonial. 
Controle e auditoria pública 
Exemplos de receita orçamentária efetiva: 
 tributos, multas, rendimentos de aplicações financeiras, 
aluguel, restituições, indenizações, transferências etc. 
Controle e auditoria pública 
 Quanto à receita efetiva, não há o aumento do passivo 
permanente nem diminuição de ativos não financeiros 
(ativo permanente). 
Um exemplo específico: no caso do recebimento de uma receita 
efetiva de ICMS no valor de R$ 5.000, temos 
 aumento da disponibilidade: caixa e um aumento 
do saldo patrimonial. 
Controle e auditoria pública 
 Receita orçamentária por mutação: não implica aumento 
ou diminuição do saldo patrimonial da entidade, pois o 
recebimento decorre do aumento de obrigação de longo prazo 
(operações de créditos), ou alienação de bens ou valores 
do ativo não financeiro; representa apenas permutações 
de valores nos elementos patrimoniais, ou seja, 
ingressos sem aumento do saldo patrimonial. 
Interatividade 
Uma das entidades a seguir é sociedade de economia mista. 
Assinale-a: 
a) CEF (Caixa Econômica Federal). 
b) CVM (Comissão de Valores Mobiliários). 
c) Petrobras (Petróleo Brasileiro S/A). 
d) Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). 
e) ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). 
 
Controle e auditoria pública 
Na permutação de valores ativos há recebimento de créditos 
(dívida ativa e empréstimos concedidos, alienação de bens etc.) 
Exemplo: recebimento de uma Receita Orçamentária por 
mutação, alienação de bem do ativo permanente no valor 
de R$ 5.000: 
Lançamento no sistema financeiro: 
Contas contábeis 
 Disponibilidade: caixa ........... 5.000 
 a Receitas de capital ............. 5.000 
Controle e auditoria pública 
 Lançamentos no sistema patrimonial: contas contábeis. 
 Variação patrimonial passiva..... 5.000 
 a Bens do ativo permanente.... 5.000 
Controle e auditoria pública 
 A receita orçamentária passa por fases, denominadas 
estágios, que são: previsão, lançamento, arrecadação e 
recolhimento. 
 A previsão, constante da LOA, indica a expectativa da receita 
por parte da Fazenda Pública e configura o que se pretende 
arrecadar no exercício financeiro com o objetivo de custear 
os serviços públicos programados para o mesmo período. 
Compreende as fases: metodologia de elaboração 
da estimativa e lançamento. 
Controle e auditoria pública 
O lançamento é um ato da repartição competente que verifica 
a procedência do crédito fiscal, a pessoa que lhe é devedora 
e inscreve o débito dela. O lançamento pode ser direto 
(ou de ofício) e indireto (ou misto): 
 direto – é o lançamento feito unilateralmente pela autoridade 
administrativa, sem a intervenção do contribuinte. 
Exemplos: IPTU, ITR. 
Controle e auditoria pública 
 indireto – é o lançamento feito pela autoridade administrativa, 
com a colaboração do próprio contribuinte ou de uma terceira 
pessoa obrigada a prestar informações sobre matéria de fato 
indispensável à sua efetivação. Exemplo: imposto sobre a 
renda e proventos de qualquer natureza, como ICMS e IPI. 
Controle e auditoria pública 
 Arrecadação é o ato pela qual o Estado recebe os tributos e 
demais créditos a ele devidos. Tais receitas são arrecadadas 
pelos agentes da arrecadação, que os recebem dos 
contribuintes e entregam-nos ao tesouro público. 
 Os agentes de arrecadação podem ser divididos em dois 
grupos: agentes públicos (tesouraria, coletorias, delegacias, 
postos fiscais etc.) e agentes privados (bancos autorizados). 
Controle e auditoria pública O recolhimento é constituído da entrega de numerários 
arrecadados pelos agentes públicos ou privados às 
repartições ou ao banco oficial. É o momento a partir do qual 
o valor está disponível para o tesouro do Estado. 
Controle e auditoria pública 
Despesas públicas ou orçamentárias 
As despesas na administração pública: 
 são despesas públicas os gastos fixados na lei orçamentária 
ou em leis especiais e destinados à execução dos serviços 
públicos e dos aumentos patrimoniais ou ainda a restituição 
ou pagamento de importâncias recebidas a título de cauções, 
depósitos, consignações etc. 
Controle e auditoria pública 
Despesas públicas ou orçamentárias 
 Despesa orçamentária é aquela cuja realização depende de 
autorização legislativa. Não pode se realizar sem crédito 
orçamentário correspondente ou, em outras palavras, 
é a que integra o orçamento. 
Controle e auditoria pública 
Classificação da despesa orçamentária 
As despesas orçamentárias devem ser classificadas em conformidade da Lei Federal 
4.320/64, nos seguintes critérios: 
Quadro – Classificação das Despesas Públicas 
Institucional Órgão/unidade orçamentária Ministério da saúde 
Funcional Função Saúde 
 Subfunção Assistência hospitalar e ambulatorial 
Programática 
Programa Implantação e ampliação de unidades do SUS 
Projeto/atividade Implantação e ampliação de unidades 
do SUS no estado de Pernambuco operação especial 
Regionalização Implantação e ampliação de unidades 
do SUSno município de recife 
Natureza da 
despesa 
Categoria 
econômica Despesa de capital 
Grupo Investimento 
Modalidade Estados 
Elemento da 
despesa Obras e instalações 
Fonte de recurso Recursos do tesouro 
 
R 
Controle e auditoria pública 
Classificação institucional 
 A classificação institucional corresponde aos órgãos e às 
unidades orçamentárias que constituem o agrupamento de 
serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que 
serão consignadas dotações próprias. 
 Órgão corresponde ao maior nível de agregação de serviços 
ou atribuições dos poderes constituídos. 
 Um exemplo disso é o Ministério da Saúde. 
Controle e auditoria pública 
Classificação funcional 
 A classificação funcional é composta por um rol de funções 
e subfunções que agregam as despesas por áreas da ação 
governamental nas três esferas (Federal, Estadual e 
Municipal). 
 Agrupamento das ações do governo em grandes áreas 
de atuação para fins de planejamento, programação 
e orçamentação. Compreende as funções que representam 
o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa 
que competem ao setor público. 
Controle e auditoria pública 
 As funções desdobram-se em programas e subprogramas 
que, por sua vez, desdobram-se em projetos e atividades. 
 Funções: são as ações desenvolvidas pelo governo, direta 
ou indiretamente reunidas em seus grupos maiores, por meio 
das quais o governo procurar alcançar os objetivos nacionais, 
ou seja, a função representa o maior nível de agregação das 
diversas áreas de despesa que competem ao setor público. 
 Por exemplo: Saúde , Legislativo, Agricultura, Administração, 
Transporte etc. 
Controle e auditoria pública 
 Subfunção: representa uma partição da função, a fim de 
agregar determinado subconjunto de despesas do setor 
público. 
Exemplo: 
 Ministério da Saúde: subfunção: assistência hospitalar 
e ambulatorial. 
Interatividade 
Qual alternativa corresponde à receita de capital? 
a) Receita de patrimonial. 
b) Receita de serviços. 
c) Receita de amortização de empréstimos. 
d) Receitas de impostos. 
e) Receita industrial. 
 
 
 
Controle e auditoria pública 
Classificação programática 
 A classificação programática é composta por programas que 
articulam uma série de ações que concorrem para um objetivo 
comum preestabelecido no PPA, visando à solução de um 
problema ou o atendimento de uma necessidade ou demanda 
da sociedade. 
 São exemplos dessa classificação a implantação e ampliação 
das unidades do SUS. 
Controle e auditoria pública 
Programas governamentais 
 Um programa é instrumento de organização da atuação 
governamental. Ele articula um conjunto de ações que 
concorrem para um objetivo comum preestabelecido, 
mensurado por indicadores estabelecidos no PPA 
com a finalidade de obter a solução de um problema 
ou o atendimento de uma necessidade da sociedade. 
Controle e auditoria pública 
Tipos de programas 
 São quatro os tipos de programas: finalísticos, de gestão 
de políticas públicas, de serviços ao Estado e de 
apoio administrativo. 
Controle e auditoria pública 
Programas finalísticos 
 Resultam em bens e serviços ofertados diretamente 
à sociedade e estão inseridos no PPA. 
 Um exemplo desse tipo é o Programa de Abastecimento 
Agroalimentar, do Ministério da Agricultura, Pecuária 
e Abastecimento. 
Controle e auditoria pública 
 O objetivo desse programa é contribuir com a 
sustentabilidade da atividade agropecuária mediante a 
implementação de políticas públicas e de mecanismos de 
apoio à produção, à comercialização e ao armazenamento, 
bem como manter estoques de produtos agropecuários para a 
regularidade do abastecimento interno visando ao equilíbrio 
de preços ao consumidor e à segurança alimentar da 
população brasileira. 
Controle e auditoria pública 
 O público-alvo do programa são o produtor rural, agricultores 
familiares, agroindústrias, assentados da reforma agrária, 
usuários de informação e conhecimento, instituições 
financeiras e de comercialização, agentes de transportes 
e armazenamento, famílias em situação de risco nutricional, 
governo e segmento varejista. 
Controle e auditoria pública 
Programas de gestão de políticas públicas 
 Políticas públicas compreendem as decisões de governo em 
diversas áreas que influenciam a vida de um conjunto de 
cidadãos, são as ações que o governo toma ou deixa de tomar 
e os efeitos que tais ações (ou sua ausência) 
provocam na sociedade. 
Controle e auditoria pública 
São uma forma de regulação ou intervenção na sociedade 
 Articulam diferentes sujeitos com interesses e 
expectativas diversas. 
 Correspondem ao que os governos decidem fazer ou não. 
Portanto, política pública é o conjunto de ações ou omissões 
sob a responsabilidade do Estado. 
 Se organizam a partir da explicitação e intermediação de 
interesses sociais organizados em torno dos recursos 
produzidos socialmente. 
Controle e auditoria pública 
 Exemplo: por que políticas públicas para as mulheres? 
As mulheres necessitam de políticas públicas específicas por 
diversos fatores, entre eles: 
 As mulheres têm ocupado uma posição subordinada na 
sociedade; A desigualdade entre homens e mulheres é 
construída pela sociedade ao longo da história. As políticas 
são um instrumento de construção da justiça social e de 
mudanças na vida das mulheres, para o seu empoderamento e 
autonomia. 
Controle e auditoria pública 
Programa de serviços ao Estado 
 Os programas de serviços ao Estado são os que resultam 
em bens e serviços ofertados diretamente ao Estado por 
instituições criadas para esse fim específico. 
 Exemplo: o Serpro que realiza diversos serviços de 
informática ao governo ou Estado. 
 Anvisa: atividade de fiscalização sanitária, tem o objetivo de 
monitorar o mercado e apurar irregularidades em empresas 
e produtos sujeitos à vigilância sanitária para evitar ou reduzir 
riscos à saúde da população. 
Controle e auditoria pública 
Programa de apoio administrativo 
 Programas de apoio administrativos correspondem ao 
conjunto de despesas de natureza tipicamente administrativas 
e outras que não podem ser realizadas diretamentepelos 
programas finalísticos. 
Controle e auditoria pública 
Programa de apoio administrativo 
 Embora colaborem com a consecução dos objetivos 
da administração pública e com o provimento de meios 
administrativos, o apoio para implementação dos programas 
finalísticos e gestão de políticas públicas não é passível 
de apropriação por esses programas. 
 Seus objetivos são, portanto, os de prover o órgão do governo 
de meios administrativos para a implementação e gestão de 
seus programas finalísticos. 
Controle e auditoria pública 
 Os projetos e atividades são os instrumentos orçamentários 
de viabilização dos programas. 
Estão assim conceituados: 
 Um instrumento de programação para alcançar o objetivo de 
um programa envolvendo um conjunto de operações que se 
realizam de modo contínuo e permanente. 
Controle e auditoria pública 
Ou ainda como: 
 conjunto de operações que se realizam de modo contínuo 
e que concorrem para a manutenção da ação do governo 
Projeto: 
 é instrumento de programação para alcançar o objetivo de um 
programa, envolvendo um conjunto de operações, que se 
realizam num período limitado de tempo, das quais resulta um 
produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento 
da ação do governo. 
Controle e auditoria pública 
Operação especial: 
 representam, basicamente, o detalhamento da função 
“encargos especiais”. 
 São exemplos: quitação de títulos da dívida pública 
e o pagamento de precatórios judiciais. 
Controle e auditoria pública 
Precatório é: 
 ordem judicial para que a autoridade competente pague 
ao credor o que lhe foi reconhecido por sentença. 
 Na execução contra a Fazenda Pública, é o documento 
expedido pelo juiz ao presidente do tribunal respectivo para 
que este determine o pagamento de dívida da União, de 
estado, Distrito Federal ou município, por meio da inclusão 
do valor do débito no orçamento do ano seguinte. 
Interatividade 
Como é chamada a classificação que corresponde aos órgãos e 
às unidades orçamentárias que constituem o agrupamento de 
serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição? 
a) Classificação programática. 
b) Classificação funcional. 
c) Classificação institucional. 
d) Classificação por natureza. 
e) Classificação por origem. 
 
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Despesas correntes 
 As despesas correntes são os gastos de natureza operacional 
realizados pelas instituições públicas para a manutenção 
e funcionamento dos seus órgãos. 
Controle e auditoria pública 
 São despesas efetivas, ou seja, que diminuem o patrimônio. 
 A única exceção que há é feita para despesas para formação 
de estoques, que são classificadas como despesas 
por mutação. 
Controle e auditoria pública 
 As despesas com formação de estoques são tratadas como 
despesas correntes no sistema financeiro, porém, como são 
recursos aplicados para longos e médios períodos, quando 
são incorporadas ao sistema patrimonial, são tratadas como 
ativos permanentes e a contabilização das despesas efetivas 
ocorre pelo seu consumo ou pelas requisições que são feitas 
ao longo do tempo. 
Controle e auditoria pública 
Assim, podemos identificar que as despesas correntes devem 
ser compreendidas por meio dos seguintes grupos de natureza 
de despesa: 
 pessoal e reflexos; 
 juro e encargos da dívida; 
 outras despesas correntes. 
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Despesas de capital 
Nessa categoria, podemos identificar que as despesas de 
capital devem ser compreendidas por meio dos seguintes 
grupos de natureza de despesa: 
 Investimentos: são aplicações diretas em programas que 
visem ao desenvolvimento dos serviços prestados pelo 
Estado, através de construções, inclusive a aquisição de 
terrenos e aquisição de materiais permanentes novos, bem 
como a aquisição de ações ou outros títulos representativos 
do capital das empresas. 
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 Inversões financeiras: são as aplicações para aquisição de 
bens imóveis, quando não destinados a edificações ou outros 
bens patrimoniais já em utilização, e aplicações em aumento 
de capital das empresas em que o governo é acionista. 
 Amortização da dívida: são as despesas com o pagamento 
do principal e da atualização monetária ou cambial de 
operações de créditos ou empréstimos da dívida interna 
e externa. 
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Estágios das despesas 
A despesa orçamentária, desde a edição do Código de 
Contabilidade Pública, emanado pelo Decreto nº 15.783, de 1922, 
determinou que toda a despesa do Estado deve passar por 
diversos estágios: 
 fixação; 
 programação; 
 licitação; 
 empenho; 
 liquidação; 
 pagamento. 
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 A fixação, que na realidade é a primeira etapa ou estágio 
desenvolvido pela despesa orçamentária, é cumprida por 
ocasião da edição das tabelas detalhadas que são emanadas 
pela Lei do Orçamento. 
 A Lei do Orçamento é o documento que caracteriza a fixação 
da despesa orçamentária, ou seja, é o documento por meio do 
qual são fixadas as discriminações e especificações dos 
créditos orçamentários. 
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 A etapa de elaboração do orçamento é concluída com a edição 
da Lei Orçamentária, cuja última etapa é a fixação, na qual, 
então, são escriturados os valores nas contas do sistema 
orçamentário, não havendo o reconhecimento contábil em 
outros sistemas. 
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Despesa extraorçamentária 
 É a despesa que não consta da lei do orçamento, 
compreendendo as diversas saídas de numerário decorrentes 
de levantamento de depósitos, cauções, pagamento de restos 
a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação 
da receita, bem como quaisquer valores que se revistam 
de características de simples transitoriedade, recebidos 
anteriormente e que, na oportunidade, constituíram 
receitas extraorçamentárias. 
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A seguir são detalhados os principais eventos de natureza 
extraorçamentária. 
 Restituição de depósitos – os depósitos são exigidos 
geralmente para garantias diversas. Quando cessam os 
motivos pelos quais foram exigidos, promove-se a sua 
devolução por meio de despesa extraorçamentária 
e registra-se a baixa da exigibilidade do passivo financeiro 
surgida com o seu recebimento. Exemplo: devolução de 
caução recebida. 
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 Consignações são valores retidos (descontados) das 
despesas orçamentárias por força da lei, de contratos, de 
acordos etc., que ficam nos cofres públicos para posterior 
recolhimento à instituição pública ou privada. 
Exemplo: contribuições sindicais, planos de saúde, 
previdência social externa, empréstimos consignados. 
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 Resgate de empréstimos por antecipação 
da receita orçamentária. 
 Pagamento de restos a pagar: no encerramento do exercício, 
geralmente ficam resíduos da despesa – restos a pagar. 
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Créditos adicionais 
 A autorização para a realização da despesa pública constitui 
um crédito adicional, o qual poderá ser orçamentário ou 
adicional. 
 Considera-se que o crédito é orçamentário quando 
a autorização para a despesa é dada mediante inclusão 
da respectiva dotação no orçamento público. 
Controle e auditoria pública 
Os créditos adicionais classificam-se em: 
 Suplementares – destinados a reforço de dotação 
orçamentária já existentes, geralmente ao nível de grupos de 
despesas por natureza. 
 Especiais – destinados a despesas com programas ou 
categorias de programas (projeto, atividade ou operações 
especiais) novos. 
 Extraordinários – destinados a atender despesas 
imprevisíveis e urgentes em casos deguerra, comoção 
interna ou calamidade pública. 
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 De acordo com o artigo 167 parágrafo 2º da Constituição 
Federal, a abertura dos créditos adicionais suplementares 
e especiais depende da existência de recursos disponíveis 
para realização da despesa. 
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São exemplos de recursos disponíveis: 
 superávit financeiro apurado pela diferença entre o ativo 
financeiro e passivo financeiro no balanço do 
exercício anterior; 
 excesso de arrecadação: diferença entre as receitas previstas 
e arrecadadas; 
 anulação parcial ou total de dotações orçamentárias; 
 operações de créditos: empréstimos de longo prazo. 
Interatividade 
Quais são as fases ou etapas da despesa orçamentária? 
a) Fixação, programação, licitação, empenho, 
liquidação e pagamento. 
b) Empenho, programação, licitação, 
liquidação e pagamento. 
c) Fixação, licitação, empenho, pagamento e liquidação. 
d) Fixação, empenho, liquidação e pagamento. 
e) Fixação, licitação, liquidação e pagamento. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
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