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Relatório geometria

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA E MECATRÔNICA
DISCIPLINA: FABRICAÇÃO MECÂNICA E METROLOGIA APLICADA
PROFESSORA: ADRINE
RELATÓRIO 3: Tolerância geométrica
						
GOIÂNIA
2018
INTRODUÇÃO
Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico e das máquinas para fabricação de peças mecânicas, ainda não é possível conseguir peças exatas com uma linha linear de acabamento perfeito. Por isso existe uma norma para determinar o nível de uma tolerância, assim, é comum apareçam peças com superfícies fora dos limites de tolerância, devido as várias falhas no processo de usinagem, nos instrumentos ou nos procedimentos de medição.
A diferença entre a superfície real da peça e a forma geométrica teórica, é considerada como erro de forma. A forma de um elemento será correta quando seus pontos forem iguais ou inferior ao valor da tolerância dada. A diferença de forma deve ser medida perpendicularmente a forma geométrica teórica, tomando-se cuidado para que a peça esteja apoiada corretamente dispositivo de inspeção para não se obter um falso valor.
Em alguns casos, não são admitidos variações nas medidas das peças, como por exemplo: peças de avião e maquinas hospitalares. A tolerância das peças variam com a aplicabilidade das mesma. 
METODOLOGIA
Para a verificação da ferramenta de medição, a ferramenta foi colocada na medição de 0,00 para a verificação na calibração. Conforme a figura 1. 
Figura 1 – Medição do valor 0,00 mm.
	
Posteriormente, foi medida a peça de latão 5 vezes na mesma posição para que obtivéssemos uma melhor precisão. A imagem do peça em perfil segue na figura 2.
Figura 2- Peça de latão.
Depois foi medida cinco vezes a mesma peça em sua posição central, não mudando seu sentido de medição para que obtenhamos a tolerância geométrica. A imagem da peça de latão em sua posição central segue na figura 3. 
Figura 3 – Peça de latão posição central
Depois foi medida 5 vezes a mesma peça em mais três posições diferentes sem trocar seu sentido, para que obtivéssemos uma medida para as tolerância geométrica dessa peça. A imagem do padrão segue na figura 4. 
Figura 4 – Peça com as três ultimas posições 
RESULTADOS
 
	Posição
	Primeira 
	Segunda
	Terceira
	Quarta
	Quinta
	1
	10,53
	10,65
	10,70
	10,65
	10,60
	2
	10,53
	10,54
	10,56
	10,61
	10,58
	3
	10,58
	10,56
	10,57
	10,58
	10,60
	4
	10,60
	10,61
	10,58
	10,58
	10,60
	5
	10,61
	10,66
	10,59
	10,58
	10,58
Podemos observar nos valores da tabela que há uma variação considerável na geometria da peça. Isso se dá aos processos de fabricação da peça, gerando assim uma variação nas suas dimensões. 
	Posição
	Primeira 
	Segunda 
	Terceira
	Quarta
	Quinta
	Média
	10,57
	10,58
	10,60
	10,60
	10,59
	Desvio padrão
	0,00342
	0,00343
	0,0509
	0,0275
	0,0097
	Posteriormente calculamos as medias e desvios padrões para as cinco posições e assim conseguimos saber qual a variação das dimensões das peças. Segue os dados de valores obtidos na tebela.
CONCLUSÃO
	
Podemos concluir com os resultados obtidos em tabela, sobre a variação das tolerâncias geométricas, que após o processo de fabricação da peça, ela em sua fase de resfriamento, pode ser ocorra deformações nas suas dimensões. Com isso podemos passar a peça por um processo de usinagem ou lixa, para que possamos dimensionar suas superfícies. Em algumas aplicações essas variações não interferem, pois não afetam no funcionamento de qualquer que seja sua utilidade. 
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