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FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Variabilidade Entendemos como PROCESSO a combinação de fornecedores, produtores, pessoas, equipamentos, materiais de entrada, métodos e meio ambiente que trabalham juntos para produzir o resultado (produto/serviço), e os clientes correspondem aos elementos que utilizam o resultado. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Variabilidade Variação Ato ou efeito de variar. Não conseguimos fazer duas coisas iguais justamente pela existência da variação e ela esta presente em todas as etapas de um processo, desde o recebimento da matéria prima até a expedição. Variabilidade de processo Oscilação da média ou ponto ideal do processo. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Variabilidade Causas da Variação Material – espessura, Ø barra de aço, estrutura química, Tensão residual , etc... Método – Padrão de serviço, Instrução de trabalho, processo, dispositivos, etc... Máquina – Manutenção, folgas, desgastes, tecnologia, tensão de rede, etc... Mão de obra –Treinamento, saúde, motivação, competência, humanização, etc... Medida – Instrumentos de medição, dispositivos de medição, etc... Meio Ambiente – Ruído, temperatura, sujeira, poeira, derramamento de óleo, etc... FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Variabilidade – Causas comuns Causas COMUNS Material : Compra constante de material fora do especificado Falta de inspeção de recebimento Armazenamento inadequado da matéria prima Método: Instrução de trabalho errada Dispositivo com folga Máquina: Desgaste dos rolamentos Pressão de ar sem estabilidade Manutenção inadequada Mão de obra: Treinamento inadequado Descaso com a qualidade Medida: Instrumentos de medição descalibrado dispositivos de medição com folga Meio Ambiente: Iluminação deficiente Layout bagunçado Ruído excessivo Uma causa de variação se torna comum quando: Ocorre Frequentemente, são constantes Só são perceptíveis ao longo do tempo Referen-se a muitas fontes de variação O processo é mantido sob controle estatístico FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Variabilidade – Causas Especiais Causas ESPECIAIS Material : Uma remessa fora da especificação Erro de inspeção no recebimento Lote que recebeu estocagem incorreta Método: Padrão de serviço ilegível Uso do dispositivo errado Máquina: Súbta desregulagem quebra de alguma parte do equipamento Mão de obra: Operador substituto inexperiente Falta de cuidado devido ao mau humor Medida: Erro na leitura do micrômetro Erro no registro das medições Meio Ambiente: Aumento da temperatura ambiente Iluminação precária devido a um curto Uma causa especial de variação é dita quando: Ocorre raramente São perceptíveis imediatamente Referen-se em geral a uma fonte de grande variação O processo perde o controle estatístico e torna-se instável FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Variabilidade – Causas Comuns e causas especiais Diferenças entre Causas Comuns e Especiais Causas Comuns Causas Especiais O processo descrito ao lado sofre apenas de causas comuns de variação, tornando possível assim que possamos prever o seu comportamento ao longo do tempo. O processo descrito ao lado sofre de causas especiais de variação, o que torna impossível prever o seu comportamento ao longo do tempo. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Processo sob controle Processo sob Controle FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Processo sob Controle Causas especiais de Variação Causas especiais de Variação Processo sob Controle FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Processo sob Controle Processo sob Controle FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Processo sob Controle FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Processo sob Controle Controle Especificação FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Processos fora de controle O processo descrito abaixo sofre de CAUSAS ESPECIAIS de variação, o que torna IMPOSSÍVEL prever o seu comportamento ao longo do tempo. Desta forma, dizemos que o mesmo esta FORA de controle estatístico. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes confiabilidade do processo de medição No ambiente da indústria, os dois processos coexistem: o produtivo e o de medição. Se o processo de medição fosse perfeito teríamos sempre um retrato fiel das características do processo produtivo. Quando adentramos com as variabilidades do sistema de medição imperfeito, a análise estatística das medições obtidas revelam dados que são uma combinação das variabilidades do processo produtivo e de medição. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes confiabilidade do processo de medição Se temos um processo de medição com variação excessivas, podemos ter problemas de diagnósticos errados acerca da qualidade dos produtos e desta forma tomarmos ações incorretas para o controle do processo. Como os produtos realmente são Como a medição os enxerga O processo produtivo real é enxergado de forma errada e essa informação aparente não possibilita melhorias de qualidade nos produtos. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes confiabilidade do processo de medição Dada a importância da medição para o controle dos processos produtivos, é necessário que o comportamento do processo de medição seja bem conhecido e atenda às necessidades de controle do processo produtivo. É necessário que o processo de medição esteja sob controle e seja capaz de controlar o processo de produção. A tendência e a incerteza do processo de medição precisam ser pequenos o suficiente quando comparados com a variabilidade dos processos produtivos e suas características devem permanecer estáveis ao longo do tempo. A confiabilidade do sistema de medição é inferida por análises estatísticas das indicações que ele produz em condições controladas. A análise das medições obtidas deve revelar algumas condições básicas para que o processo de medição possa ser considerado adequado para o monitoramento e controle dos processos e produtos: O processo de medição deve ser capaz de identificar pequenas variações nas características medidas nos produtos. A variabilidade do processo de medição (erros aleatórios) deve ser pequena quando comparada com a variabilidade do processo produtivo e com limites de especificações das tolerâncias do produto; O processo de medição deve estar sob controle estatístico, o que significa que as variações do processo de medição são devidas somente às causas comuns e não às causas especiais. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes confiabilidade do processo de medição PARÂMETROS UTILIZADOS NA ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS PROCESSOS DE MEDIÇÃO Para caracterizar o comportamento do valor médio do sistema de medição utilizamos: A tendência, a estabilidade e o desvio linear da tendência (Linearidade) Para caracterizar a sua dispersão utilizamos: A repetitividade e a reprodutibilidade TENDÊNCIA A tendência corresponde à diferença entre a média das indicações obtidas de um processo de medição e um valor de referencia. O valor de referencia pode se originar de um padrão ou de um exemplar do próprio produto a medir que tenha sido previamente medido por outro processo de medição que resulte em incerteza dez vezes melhor. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes confiabilidade do processo de medição ESTABILIDADE O parâmetro estabilidade está associado à capacidade do sistema de medição em manter suas características estatísticas ao longo do tempo. De modo prático, corresponde à faixade variação da tendência ao longo do tempo. DESVIO LINEAR DA TENDÊNCIA (Linearidade) Idealmente, a tendência de um processo de medição deveria ser nula. Há casos nos quais a tendência não é nula, mas é praticamente a mesma para toda faixa de medição. Há outros casos em que o valor da tendência cresce ou decresce em função do valor da indicação. O desvio linear da tendência está associado à forma como varia a tendência em função do valor da indicação. Corresponde à inclinação da reta da figura. Se o valor da tendência não varia significativamente ao longo da faixa de medição, o desvio linear da tendência será nulo. Se a tendência aumenta com o valor da indicação, o desvio linear da tendência será um valor positivo. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes confiabilidade do processo de medição REPETITIVIDADE A repetitividade corresponde à faixa dentro da qual as indicações do processo de medição são esperadas quando é envolvido um mesmo operador, medindo uma mesma característica do produto e em condições operacionais idênticas. REPRODUTIBILIDADE A reprodutibilidade corresponde à faixa dentro da qual as indicações do processo de medição são esperadas quando são envolvidos diferentes operadores, medindo uma mesma característica do produto nas condições operacionais naturais do processo de medição. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do processo produtivo Cp = POTENCIAL DO PROCESSO O índice de CAPABILIDADE DO POTENCIAL do processo, Cp, é uma medida de o quanto o processo é CAPAZ de atender as ESPECIFICAÇÕES. Este índice é dado pela razão entre a dispersão da distribuição de valores desejada e a real determinada pelo histórico do processo. �� = ��� − ��� 6�^ LSE=Limite Superior de Especificação LIE = Limite Inferior de Especificação σ = Estimador do Desvio Padrão ^ Capacidade ou capabilidade do processo é a propriedade de atender as especificações com folga, para garantir a plena satisfação do cliente. Para a realização de um estudo de capabilidade é necessário: As leituras individuais devem estar conforme uma distribuição normal A carta de controle deve indicar o processo sob controle, ou seja sem causas especiais de variação As especificações são focadas na plena satisfação do cliente. σ = �� �� ^ FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do processo produtivo De acordo com o Cp os processos podem ser; Cp < 1 Incapaz O processo está habitualmente gerando produtos fora das especificações. A menos que um sistema de inspeção intensivo e caro seja posto em prática. O cliente receberá produtos que não atendem as especificações. Cp > 1 Capaz Nesta situação. A variabilidade do processo provou estar dentro dos limites de especificação Cp = 1 Escassamente capaz Quando a dispersão natural dos dados é igual a sua especificação. Um pequeno aumento na variabilidade do processo certamente resultará em produtos fora da especificação LSELIE LSELIE LSELIE FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do processo produtivo No caso de utilizarmos especificações unilaterais, nas quais temos apenas a especificação mínima ou máxima não podemos definir a capabilidade potencial do processo. Não deve ser esquecido que Cp é uma medida de potencial que o processo possui em atender as especificações e não se ele realmente as atende. Por exemplo, um processo com Cp de 3,3 (alto potencial) que não seja centralizado com relação aos limites de especificação, pode produzir regularmente produtos fora das especificações. Peças fora do especificado FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do processo produtivo CpK = DESEMPENHO DO PROCESSO O índice de CAPABILIDADE DO DESEMPENHO do processo, CpK, é uma medida de o quanto o processo REALMENTE atende as as ESPECIFICAÇÕES. Entende-se como o CpK é o quanto a média das amostras estão mais próximo da média da especificação, assim o processo encontra-se mais centralizado. O cálculo deste índice está descrito como: ^ ���� = �� − ��� 3σ ���� = ��� − �� 3σ^ LSE=Limite Superior de Especificação LIE = Limite Inferior de Especificação σ = Estimador do Desvio Padrão �� = �é��� ��� �é���� ^ FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do processo produtivo Exercícios: Determine os índices de Cp e Cpk para os casos abaixo: a) LSE=30 LIE=20 X� = 25 σ=1,5 b) LSE=30 LIE=20 X� = 25 σ=1,2 c) LIE=20 X� = 27 σ=1,5 b) LSE=30 LIE=20 X� =33 σ=1,5 FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do processo produtivo 1) Um processo está caracterizado por uma distribuição normal com média de 52 g e um desvio padrão de 1,5 g. Sabendo que as especificações de nosso cliente são de 50 ± 4 g. Pede-se: a) Cp e Cpk do processo c) Um esboço da representação gráfica do processo com seus limites. 2) Gráficos de controle x-barra e R são mantidos para uma importante característica da qualidade. Tamanho da amostra é n = 7; x-barra e R são calculados para cada amostra. Depois de 35 amostras, os somatórios de x-barra e de R foram 7.805 e 1.200, respectivamente. Se a característica da qualidade é normalmente distribuída e se as especificações são 220 ± 35, o processo pode atender essas especificações? 3) Um processo está sob controle com x = 100 , S =1,05 e n = 5. As especificações do processo são 95 ± 10. A característica da qualidade tem distribuição normal. a) Estime a capacidade potencial. b) Estime a capacidade efetiva Um processo está caracterizado por uma distribuição normal com média de 25 litros e um desvio padrão de 0,15 litros. Sabendo que as especificações de nosso cliente são de 25 litros ±200 ml. Pergunta-se: a) Esse processo é capaz de atender as especificações do cliente. c) Um esboço da representação gráfica do processo com seus limites. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do processo produtivo 3) Na usinagem de peças uma característica importante é o comprimento das mesmas. A Tabela abaixo apresenta as medições na produção de 20 amostras com 3 peças. Analise a performance/capacidade do processo considerando as seguintes especificações: LSE = 12 e LIE = 9. Lote Média Amplitude 1 10,69 10,80 10,39 10,63 0,41 2 10,20 10,30 10,72 10,41 0,52 3 10,42 10,61 10,54 10,52 0,19 4 10,98 10,27 10,50 10,58 0,71 5 10,61 10,52 10,67 10,60 0,15 6 10,57 10,46 10,50 10,51 0,11 7 10,44 10,29 9,86 10,20 0,58 8 10,20 10,29 10,41 10,30 0,21 9 10,46 10,76 10,74 10,65 0,30 10 10,11 10,33 10,98 10,47 0,87 11 10,29 10,57 10,65 10,50 0,36 12 10,83 11,00 10,65 10,83 0,35 13 10,35 10,07 10,48 10,30 0,41 14 10,69 10,54 10,61 10,61 0,15 15 10,44 10,44 10,57 10,48 0,13 16 10,63 9,86 10,54 10,34 0,77 17 10,54 10,82 10,48 10,61 0,34 18 10,50 10,61 10,54 10,55 0,11 19 10,29 10,79 10,74 10,61 0,50 20 10,57 10,44 10,52 10,51 0,13 Medições FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do sistema de medição Quando é feito um paralelo entre o processo de medição e um processo produtivo, é possível também classificar um processo de medição como CAPAZ ou INCAPAZ. Um processo é dito capaz se os erros de medição estão dentro da incerteza de medição admissível para uma dada aplicação. É comum considerar a incerteza de medição admissível para valores entre 1/10 a 1/20 do intervalo de tolerância. Dispersão do processo Dispersão do sistema de medição Tolerância Tolerância Tolerância PROCESSO INCAPAZ PROCESSO CAPAZ PROCESSO MUITO CAPAZ Incerteza admissível Incerteza admissível Incerteza admissível PROCESSO PRODUTIVO SISTEMA DE MEDIÇAO FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº LuizMoraes g gkCg e Cgk ≥ 1,33 = processo capaz Capacidade do sistema de medição Cg = Gage capability Dois índices são usados para exprimir numericamente a capacidade do processo de medição: �� = 2 . ����� 6 . � Índice de capabilidade BILATERAL Erros sistemáticos não significativos Índice de capabilidade UNILATERAL Erros sistemáticos significativos ��� = ����� − |��| 3 . � Onde: �� = Índice de capabilidade Unilateral ��� = Índice de capabilidade Bilateral ����� = Incerteza de medição admissível Td = Tendência do processo de medição s = Estimativa do desvio padrão associado ao processo de medição E: ����� = 1/10 a 1/20 do IT (Intervalo de tolerância) Frequentemente um décimo do intervalo de tolerância é especificado como incerteza admissível FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do sistema de medição Exemplo: Foi realizado um ensaio de capacidade de um processo de medição a ser utilizado no controle do diâmetro interno de (100,00 ± 0,04) mm. Para o ensaio, foi utilizado como referencia um anel-padrão com diâmetro calibrado de (100,00 ± 0,001) mm. Conforme figura abaixo. Nesse anel foram realizadas vinte medições pelo mesmo operador, obtendo-se as vinte indicações da tabela apresentada e as respectivas diferenças em relação ao valor de referência. ��� = ����� − |��| 3 . � �� = ∑(�� − �)̅ � � − 1 = 0,0011 �� ����ê���� �� = �� − ��� = 99,9976 − 100 = −0,0024 �� ����� = 0,10 × 0,08 = 0,008 �� (Considerando ����� = 10% do IT) ��� = 0,008 − 0,0024 3 . 0,0011 ��� = 1,696969... Então, ��� = 1,70 > 1,33 O processo de medição é considerado capaz e pode ser utilizado na aplicação. FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do sistema de medição Caso o processo de medição não se mostre capaz, algumas ações podem ser tomadas; Sem troca do sistema de medição: Melhorar o procedimento de medição Calibrar e ajustar o SM Melhorar condições ambientais Treinar os operadores Reduzir a incerteza do padrão ( limpeza, re- calibração, maior tempo de estabilização etc.) Caso o SM não atenda com as ações acima, temos que trocar o sistema de medição e poderemos tomar ações do tipo: Selecionar um SM similar, mas com incerteza menor Mudar o método de medição (por exemplo, da indicação para zeragem) Utilizar um SM mais robusto diante das condições ambientais e de utilização Selecionar um SM que opere de forma automatizada, sem interferência do operador Selecionar um SM que utilize outro princípio de medição FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Capacidade do sistema de medição Caso o processo de medição ainda permaneça incapaz, a terceira e última frente de ações recai sobre a reavaliação da necessidade de se manter tolerâncias tão apertadas. Obviamente, qualquer alteração nos valores de tolerâncias só pode ser efetuada após: Caso nenhuma das ações acima resolver o problema de capacidade do SM, não será possível garantir a qualidade da produção. É preciso ter ideia dos riscos e das consequências decorrentes de utilizar um processo não capaz. Abaixo seguem medidas, embora não resolva essa limitação, podem atenuar a gravidade da situação. Análise do produto em acordo com a engenharia, qualidade e produção Análises com o Fornecedor E principalmente com o CLIENTE. Checar frequentemente a estabilidade do SM Estabelecer controles adicionais na característica do produto que é checado por esse SM Medir periodicamente a característica em um laboratório de referência Estabelecer um tempo limite para utilização desse SM, em comum acordo com engenharia, qualidade, produção, fornecedor e cliente Reavaliar continuamente os três primeiros passos para verificar a possibilidade de tornar o SM capaz FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Exercícios 1) Para analisar a capacidade de um processo de medição de comprimentos, uma peça com dimensão calibrada de 250,004 ±0,002 mm foi medida vinte vezes, obtendo-se o conjunto de dados tabelado a seguir. Com base nesses dados, determine o índice de capabilidade Cgk do processo de medição, e verifique se este se mostra capaz de controlar o mensurando. A incerteza de medição máxima admissível para essa aplicação é de ± 10 µm. Peça Indicações (mm) Peça Indicações (mm) 1 250,008 11 250,009 2 250,009 12 250,008 3 250,010 13 250,010 4 250,009 14 250,010 5 250,010 15 250,009 6 250,008 16 250,008 7 250,009 17 250,008 8 250,007 18 250,009 9 250,010 19 250,010 10 250,011 20 250,009 2) Analise os seguintes dados de ensaios de capacidade de processos de medição e determine o índice de capacidade unilateral de cada um; R Cgk=1,67 Peça Indicações (mm) 1 100,018 2 100,011 3 100,013 4 100,014 5 100,021 6 100,012 7 100,020 8 100,012 9 100,015 10 100,012 a) Dim. De referencia 100,005 Tolerância ±0,2 b) Dim. De referencia 75,000 Tolerância ±0,005 Peça Indicações (mm) 1 74,991 2 74,994 3 74,992 4 74,991 5 74,993 6 74,991 7 74,994 8 74,992 9 74,990 10 74,991 FUNDAMENTOS DA METROLOGIA Engº Luiz Moraes Exercícios 3) Sabendo-se que o desvio padrão das medições realizadas com um sistema de medição foi de 0,025 e a tendência de +0,0013mm. Pergunta-se. Dentro das condições ideais esse sistema de medição estaria aprovado? Se sim, por que? Se não, por que? O valor de referencia é de 60��,�� ��,�� mm. 4) Um fabricante de rolamentos necessita garantir que o diâmetro de um certo modelo de rolamento sempre esteja dentro da tolerância de 312,0 ± 0,35 mm. Especifique a Incerteza da Medição (IM) para o sistema de medição apropriado: 5) Na usinagem de peças uma característica importante é o diâmetro. O controle de qualidade objetivando verificar o controle do processo de medição separou uma peça padrão com medida de (25,40 + 5)mm. para 2 operadores distintos utilizarem um equipamento de medição com uma resolução de 0,01 mm . Dos dois operadores, qual conseguiu aprovar o sistema de medição. Peça Operador A Operador B 1 25,80 25,39 2 25,20 25,72 3 25,42 25,54 4 25,98 25,50 5 25,61 25,67 6 25,57 25,50 7 25,44 24,86 8 25,20 25,41 9 25,46 25,74 10 25,11 25,98
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