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Roteiro teórico-prático Osteologia, artrologia e miologia Cabeça e Pescoço M ó d u lo I I Bibliografia básica VSOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 24ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. Figuras utilizadas foram retiradas ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda. McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical https://www.imaios.com/br/e-Anatomy Moore e cols. Anatomia Orientada para a Clínica 4ªed Moore e cols. Anatomia Orientada para a Clínica 7ªed; TORTORA & NIELSEN. Princípios de Anatomia Humana 12ª ed. Módulo desenvolvido com a colaboração dos acadêmicos de medicina: André dos Santos da Silva (med 22) Fábio Henrique Sobrinho Pael (med 23) Flavia Nezi (med 23) Lílian Faria de Castro (med 22) Mariana de Souza Peçanha (med 22) Udenilson Nunes da Silva Junior (med 23) Vanessa Natachi Penteado Franco (med 22) Profª Drª Roberta Cavalcanti Manual do roteiro teórico-prático de anatomia Ao longo do roteiro teremos diversos tipos de páginas que possuem finalidades distintas e seu uso também deve ser feito no momento correto. Páginas texto (páginas em azul) – contém informações teóricas básicas que servem de guia para o estudo mas, em hipótese alguma, substitui o uso do livro texto. Roteiro prático – contém as estruturas que serão cobradas nas peças anatômicas. Estas páginas devem estar sempre com o aluno nas aulas práticas. Correlações clínicas (páginas em verde) – contém algumas das correlações clínicas mais frequentes associadas ao tema. Créditos ao pesquisador (páginas em amarelo) – Uma sessão onde trazemos informações dos principais epônimos relacionados ao conteúdo apresentado, contando um pouco da história do pesquisador e dos estudos que fizeram com que seu nome fosse atribuído a determinadas estruturas ou patologias. Atividades fixadoras - Questões ou ilustrações anatômicas para serem utilizadas como exercício de fixação das atividades do módulo. Oficina – aulas práticas interativas que colocam o aluno como protagonista de seu conhecimento. E que permitem a produção de modelos anatomicos de baixo custo. Profª Drª Roberta Cavalcanti TBL 2 3 Bibliografia Moore. Anatomia Orientada para a Clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan (Moore, K.L.;DALLEY, A.F.; AGUR,A.M.R.) Cap. 7 Cabeça – pág. 814 Considerações gerais sobre a cabeça Crânio – pág. 816 Vistas do crânio Fossas Cranianas Forames, outras aberturas das fossas e conteúdo do crânio Paredes da cavidade do crânio Regiões da cabeça Olho, órbita, região orbital e bulbo do olho – pág. 881 Órbita Região temporal, fossas infratemporal e pterigopalatina – pág. 906 Região temporal Fossa infratemporal Fossa Pterigopalatina – pág. 941 Nariz – pág. 945 • Sobotta. Sobotta atlas de anatomia humana. 21ª ed. Guanabara Koogan Cabeça e pescoço Bibliografia complementar: TORTORA, GJ and Nielsen, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed, 2012. Cap. 7 Sistema esquelético; Cap. 9 Articulações Dake, RL.VOGL,W. and MITCHELL,AWM.Gray’sAnatomia para estudantes. 2ªed. Elsevier. Cap. 8 Cabeça e pescoço Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 4 Bibliografia Moore. Anatomia Orientada para a Clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan (Moore, K.L.;DALLEY, A.F.; AGUR,A.M.R.) Cap. 7 Cabeça – pág. 814 Músculos da face e do couro cabeludo – pág. 836 Nervos da face e do couro cabeludo – pág. 842 Vasculatura superficial da face e do couro cabeludo – pág. 847 Cap. 8 Pescoço – pág. 970 Fáscia do pescoço – pág. 974 Tela subcutânea cervical e músculo platisma – pág. 974 Fáscia Cervical – pág. 976 Região esternocleidomastoidea – pág. 978 Trígonos cervicais Região cervical posterior – pág. 981 Região cervical lateral – pág. 981 Região cervical anterior – pág. 988 Músculos supra-hioideos Músculos infrahióideos Estruturas profundas do pescoço – pág. 1000 Músculos pré-vertebrais e Raíz do pescoço • Sobotta. Sobotta atlas de anatomia humana. 21ª ed. Guanabara Koogan Cabeça e pescoço Bibliografia complementar: TORTORA, GJ and Nielsen, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed, 2012. Cap. 11 Sistema muscular Dake, RL.VOGL,W. and MITCHELL,AWM.Gray’sAnatomia para estudantes. 2ªed. Elsevier. Cap. 8 Cabeça e pescoço M ó d u lo I I Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy Profª Drª Roberta Cavalcanti TBL 2 5 Objetivos Aula 1 do módulo II • Reconhecer os ossos do crânio e suas classificações morfológicas • Compreender a organização do crânio e diferenciar os ossos do viscerocrânio e neurocrânio • Identificar os principais acidentes anatômicos nas normas frontal, lateral, posterior e inferior, de acordo com o roteiro prático. • Identificar os principais pontos craniométricos, suas localização e correlacionar com as estruturas intracranianas. • Identificar as principais diferenças do crânio do recém-nascido e do adulto • Reconhecer as fossas cranianas, quais ossos as compões, seus limites e quais estruturas permitem suas comunicações. • Identificar os forames da base do crânio e seus conteúdos • Identificar as principais articulações do crânio Aula 2 do módulo II • Identificar os músculos responsáveis pela mímica facial e compreender suas funções e inervações; • Compreender a organização periférica do nervo facial (a partir do forame estilomastóide) • Identificar os músculos responsáveis pela mastigação e compreender suas funções e inervações; • Compreender a organização periférica do ramo mandibular do nervo trigêmeo (a partir do forame oval) • Identificar as estruturas que compõem a ATM. Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti Osteologia do crânio Aula Prática 01 Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípiosde anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti Roteiro prático 7 Identificar e diferenciar os ossos pertencentes ao neurocrânio e ao viscerocrânio. 1)Neurocrânio: é divido em base e calvária. É formado por 14 ossos: 2)Viscerocrânio: é formado por 19 ossos irregulares: 3) Suturas: ▪ Coronal ▪ Sagital ▪ Lambdóide ▪ Escamosa ▪ Esfenofrontal ▪ Esfenoescamosa ▪ Esfenozigomática ▪ Esfenoparietal ▪ Frontozigomática ▪ Frontolacrimal ▪ Temporozigomatica ▪ Parietomastoídea ▪ Occiptomastoídea ▪ ▪ mandíbula (1) ▪ vômer (1) ▪ etmóide (1) – exceto a lâmina cribriforme ▪ maxila (2) ▪ concha nasal inferior (2) ▪ zigomático (2) ▪ palatino (2) ▪ nasal (2) ▪ lacrimal (2) ▪ Esfenóide (1) – processo pterigóide ▪ Temporal (2) – parte timpânica e processo estilóide ▪ Hióide (1) ▪ Frontal (1) ▪ esfenoidal (1) – asas maior e menor e corpo ▪ etmóide (1) – lâmina cribriforme ▪ occipital (1) ▪ parietal (2) ▪ Temporal (2) – partes escamosa e petrosa ▪ Ossículos da audição (6) – martelo bigorna e estribo Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I • Lacrimomaxilar • Nasomaxilar • Zigomaticomaxilar • Intermaxilar • internasal • Frontolacrimal Profª Drª Roberta Cavalcanti 8 Escama frontal Sutura frontal – fechamento aos ~6 -8 anos (sutura metópica) Túber frontal Arcos superciliares Glabela - área ligeiramente deprimida entre os arcos superciliares Órbita e cavidade orbital Cavidade orbital - limites Teto – face orbital do osso frontal Parede lateral – zigomático Parede posterior – asa maior do osso esfenoide Parede medial – lacrimal e etmoide Assoalho – zigomático, maxila e palatino Margem supra-orbital Forame/incisura supra-orbital Interior Espinha troclear (face superior e medial da cavidade orbital) Fóvea troclear (face superior e medial da cavidade orbital) Fossa da gl. Lacrimal (face superior e lateral da cavidade orbital) Fossa do saco lacrimal Aberturas Fissura orbital superior Canal óptico Fissura orbital inferior Sulco infraorbital Canal infraorbital Forame infraorbital Forame zigomático-orbital (entra n. zigomático (V2)) Forame zigomáticofacial (sai n. zigomáticofacial (V2)) Forame etmoidal anterior Forame etmoidal posterior Canal lacrimonasal Ducto lacrimonasal Processo zigomático do osso frontal Processo maxilar do osso frontal Ossos nasais Processo frontal do zigomático Processo temporal do zigomático Processo maxilar do zigomático Forame zigomáticofacial Processo frontal da maxila Processo zigomático da maxila Processos alveolares da maxila Abertura piriforme Espinha nasal anterior Roteiro prático Norma frontal do crânio Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Incisura nasal Processos alveolares da mandibula Forame mentual N. mentoniano Vasos mentonianos N. incisivo Protuberância mentual Tubérculo mentual Profª Drª Roberta Cavalcanti Aberturas da órbita Forame ou incisura supra orbital localização estruturas Função das estruturas parte superior da órbita ou parte medial e intermédia da margem supra-orbital. a. supra-orbital Vascularização e inervação do tegumento e parte da fronte. v. supra-orbital n. supra-orbital (n oftálmico (V1) → n. frontal → n. supra-orbital) Fissura orbital superior Fenda alongada que permite a comunicação entre a fossa média do crânio e a cavidade orbital. Participa da formação da parede lateral e numa vista interna da órbita está localizada entre as asas maior e menos do esfenóide. n. Oculomotor (III par) – nervo motor Origem na fossa interpeduncular Núcleo oculomotor (mesencéfalo) - Núcleo de Edinger-Westphal (mesencéfalo) - parassimpático Inervação da maioria dos mm extraoculares (músculos reto medial, reto superior, reto inferior, elevador da pálpebra superior e oblíquo inferior) é responsável também pela inervação dos músculos intrínsecos do bulbo ocular. n. Troclear (IV par) – nervo motor Origem no véu medula superior Núcleo do nervo troclear inervação de apenas um músculo extraocular, o oblíquo superior do olho. n. Oftálmico (ramo V) – n. sensitivo Origem no g. trigeminal n. lacrimal n. frontal n. nasociliar Núcleo sensitivo do trigêmeo Gl. lacrimal Fronte (nn. supra-orbital e supra- troclear) Nariz e cavidade nasal n. Abducente (VI) par – nervo motor Origem no sulco bulbopontino Núcleo do nervo abducente inervação de apenas um músculo: reto lateral do olho. v. Oftálmica superior Drenagem de parte da cavidade orbital Fissura orbital inferior - conecta fossa pterigopalatina com cavidade orbital n. infra-orbital(V2) Maxilar (V2) → n. infra-orbital se origina na fossa pterigopalatina, penetra na fissura orbital inferior e canal infra-orbital e emerge pelo forame infra-orbital. a. infra-orbital v. infra-orbital N. zigomático (V2) Maxilar (V2) → n. zigomático Fibras parassimpáticas provenirntes do g. pterigopalatino. Forma o ramo comunicante para o n. lacrimal (VI1) para fazer a inervação da gl. Lacrimal. Também dá origem aos nn. zigomático facial e temporal V. Oftálmica inferior Drenagem de parte da cavidade orbital Rr. Orbitais (V2) Profª Drª Roberta Cavalcanti Aberturas da órbita Forame zigomáticofacial n. Zigomáticofacial Maxilar (V2) → n. zigomático → n. zigomático facial inerva a região zigomática, pálpebras inferiores e lábios superiores Forame zigomaticotemporal n. Zigomáticotemporal Maxilar (V2) → n. zigomático → n. zigomático temporal inervação da região temporal Forame zigomáticoorbital n. Zigomático (V2) Maxilar (V2) → n. zigomático O ramo zigomático do V2 penetra neste forame e emerge no forame zigomático facial como n. zigomáticofacial. Canal lacrimonasal Ducto lacrimonasal Drena a secreção lacrimal para o meato nasal médio Profª Drª Roberta Cavalcanti 11 O crânio, observado de lado, pode ser subdividido em três zonas: região da face anteriormente, região temporal ao centro e região occipital posteriormente Região temporal Pode ser dividida em uma fossa temporal superiormente e uma fossa infratemporal inferiormente, separadas pelo arco zigomático. Fossa temporal Limite superior e posterior – linhas temporais superior (fixação da fáscia temporal) e inferior (fixação do músculo temporal) Limite anterior – ossos frontal e zigomático Limite inferior – arco do zigomático e crista infratemporal Fossa infratemporal – espaço pós-maxilar irregular e profundo abaixo do arco do zigomático e da mandíbula e posterior à maxila. Limite superior – arco do zigomático e crista infratemporal e seu teto é a face infratemporal da asa maior do esfenoide. Limite anterior – maxila Limite lateral – ramo da mandíbula Limite posterior – processo estilóide Limite medial – lâmina lateral do processo pterigóide Não apresenta assoalho anatômico Fossa pterigopalatina – junção entre as fossas média do crânio, órbita e cavidade nasal Fossa pterigóidea – aloja o gânglio pterigopalatino Aberturas Fissura pterigomaxilar – conecta a fossa infratemporal com a fossa pterigopalatina. Dá passagem a a. maxilar. Forame redondo – conecta a fossa média do crânio com a fossa pterigopalatina. Passa por ele o ramo maxilar (V2) do nervo trigêmeo. Canal pterigóideo – tem origem na base do crânio. Permite a passagem da a. do canal pterigóide e de suas veias acompanhantes e do n. do canal pterigóideo. Este nervo é formado pelos nervos petroso maior (VII) que traz fibras parassimpáticas para o gânglio pterigopalatino e pelo n. petroso profundo, originado no plexo carótico e que traz fibras simpáticas pós-ganglionares. Canal palatino maior – conecta a fossa pterigopalatina com o palato, permitindo a passagem da a. e n. palatinos maiores. Canal palatino menor – conecta a fossa pterigopalatina com o palato, permitindo a passagem da a. e n. palatinos menores. Forame esfenopalatino – conecta a fossa pterigopalatina com a cavidade nasal. Dá passagem a a. esfenopalatina e vv. acompanhantes e aos ramos nasais do n. nasopalatino (V2) que farão a inervação da cavidade nasal, faringe, gengiva, mucosa e gl do palato duro. Fissura orbital inferior – conecta a fossa pterigopalatina com a cavidade orbital. Dá passagem ao n. infraorbital, (V2) n. zigomático (V2), rr. orbitais (V2), a. infraorbital e vv. acompanhantes e a v. oftalmica inferior. Roteiro prático Norma lateral do crânio Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 12 Asa maior do esfenóide Processo temporal do zigomático Processo zigomático do temporal Arco zigomático Tubérculo articular - proporciona uma superfície sobre a qual o processo condilar da mandíbula desliza durante movimentos mandibulares Poro acústico externo Meato acústico externo Anel timpânico Processo mastóide Processo estiloide Mandíbula Ângulo da mandíbula tuberosidade massetérica Processo Coronóide Processo Condilar (articula-se com o disco articular da ATM) cabeça da mandíbula colo da mandíbula fóvea pterigóidea (vista medial) Incisura da mandíbula Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti Roteiro prático 13 Fossa temporal Fossa infratemporal Fossa pterigopalatina Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Fonte da imagem: Dr. A. Micheau; http://www.imaios.com/br/e-Anatomy Profª Drª Roberta Cavalcanti 14 FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO A fossa anterior do crânio é formada anterior e lateralmente pelo osso frontal. Seu assoalho é composto pelas lâminas orbital do osso frontal, lâmina cribriforme e crista etmoidal do osso etmoide, asas menores e a parte anterior do corpo do esfenoide. Ao contrário das outras fossas do crânio, ela não se comunica diretamente com a face inferior do crânio. É ocupada pelas partes anterior e inferior dos lobos frontais do cérebro. Osso frontal Partes orbitais do osso frontal Crista frontal Forame cego – veia emissária que drena a partir da mucosa nasal para o seio sagital superior Osso etmóide Crista etmoidal ou crista gali Lâmina cribriforme do etmoide Forames cribriformes do etmóide - conectam a fossa anterior do crânio com a cavidade nasal nervos olfatórios (I par) Forame etmoidal anterior – conecta a fossa anterior do crânio com a cavidade nasal a., v. e n. etmoidais anteriores Forame etmoidal posterior – conecta a fossa anterior do crânio com a cavidade nasal a., v. e n. etmoidais posteriores Asa menor do osso esfenoide Limbo esfenoidal Processos clinóides anteriores – fixação à margem livre do tentório do cerebelo e diafragma da sela. Canal óptico – comunica a fossa anterior com as órbitas N. óptico (II par) A. oftálmica Roteiro prático Vista interna ou encefálica do crânio Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Nota: Os processos clinoides anterior e médio podem ser conectados por uma barra óssea fina, formada por ossificação, quer do ligamento carótico-clinóideo, quer de uma prega dural que se estende entre os processos, o forame carótico-clinóideo circunda a artéria. (fonte: Gray’s). Profª Drª Roberta Cavalcanti 15 FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO A fossa média do crânio é mais profunda e mais extensa do que a fossa anterior, sobretudo lateralmente, onde sustenta os lobos temporais do cérebro. É delimitada anteriormente pelas asas menores e parte do corpo do esfenoide, atrás pelas bordas superiores da parte petrosa do osso temporal e dorso da sela turca do osso esfenoide, e lateralmente pelas partes escamosas do osso temporal, osso parietal e asas maiores do esfenoide. Sela turca Sulco pré-quiasmático - O quiasma óptico, em geral, reside póstero-superiormente a ele Tubérculo da sela Fossa hipofisária Dorso da sela Processos clinóides posteriores Abertura interna do canal carótico Sulco carótico – abriga a artéria carótida interna Lígula esfenoidal – limita lateralmente o canal e o sulco carótico Espinha esfenoidal – processo caudal ao forame espinhoso Fissura orbital superior – Comunica a fossa média do crânio com as órbitas N. oculomotor (III par) N. troclear (IV par) N. abducente (VI par) Nervo oftálmico (V par; ramos lacrimal, frontal e nasociliar) Veia oftálmica superior Ramo orbital da artéria meníngea média Ramo recorrente da artéria lacrimal Fibras simpáticas (filamentos do plexo carótico interno) Forame redondo – comunicação horizontal da fossa média com a fossa pterigopalatina N. maxilar (V2 par) Forame oval – comunica a fossa média com a fossa infratemporal N. mandibular (V3 par) A. meníngea acessória N. petroso menor (ocasionalmente) Forame espinhoso - comunica a fossa média com a fossa infratemporal A. e vv. meníngea média Ramo meníngeo do n. mandibular (V3) Roteiro prático Vista interna ou encefálica do crânio Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 16 Continuação FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO Forame lacerado Impressão trigeminal – acomoda o gânglio trigeminal Parte petrosa do temporal (limita as fossas média e posterior) – sulcada pelo seio petroso superior Processos clinóides posteriores – inserção da tenda do cerebelo e diafragma da sela Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Nota: O forame oval é por vezes dividido em dois ou três componentes. Forames venoso (de Vesalius) e forame cavernoso. O pequeno forame venoso ocorre em cerca de 20% dos crânios: é consistentemente simétrico e situa- se anteromedial ao forame oval e lateral ao forame redondo e canal pterigóideo. Ele transmite uma veia emissária através da qual o seio cavernoso e o plexo pterigóideo comunicam-se. Fonte: Gray’s. Profª Drª Roberta Cavalcanti 17 FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO A fossa posterior do crânio, a maior e mais profunda das fossas do crânio, contém o cerebelo, ponte e bulbo. É delimitada anteriormente pelo dorso da sela, aspectos posteriores do corpo do esfenoide e parte basilar do osso occipital; atrás pela parte escamosa do osso occipital; lateralmente pelas partes petrosa e mastóidea do osso temporal e pelas partes laterais do osso occipital; e acima e atrás pelos ângulos mastóideos dos ossos parietais (Fonte Gray’s). Osso occipital Forame magno - característica mais proeminente no assoalho da fossa posterior Bulbo/medula espinhal Menínges Aa. Vertebrais Ramos meníngeos das aa. Vertebrais Raízes espinhais do n. acessório (XI par) Clivo - superfície inclinada formada pela parte basilar do osso occipital, parte posterior do corpo e depois o dorso da sela do osso esfenoide, está situado em posição anterior ao forame magno. O clivo é suavemente côncavo de um lado ao outro. De cada lado, é separado da parte petrosa do osso temporal por uma fissura petroccipital, que é preenchida por uma lâmina fina de cartilagem e limitada atrás pelo forame jugular. Suas margens são sulcadas pelo seio petroso inferior. A sincondrose esfenoccipital é evidente sobre o clivo de uma criança em crescimento. Forame jugular - grande abertura situada na extremidade posterior da fissura petroccipital, acima e lateral ao forame magno. Seio petroso inferior N. glossofaríngeo (IX par) N. vago (X par) N. acessório (XI par) Seio sigmóide - A borda inferior do forame jugular é lisa. Posteriormente, é sulcada pelo seio sigmóideo, que continua em direção ao forame como veia jugular interna. A. meníngea posterior Canal do hipoglosso – medial a e abaixo da borda inferior do forame jugular n. hipoglosso e seu ramo recorrente ramo meníngeo da artéria faríngea ascendente veia emissária que liga o plexo basilar (intracraniano) com a veia jugular interna (extracraniano) Canal condilar - Quando presente, o seu orifício interno é posterolateral ao do canal do nervo hipoglosso V. emissária sigmóidea (associada às veias occipitais) Ramo meníngeo da a occipital Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Roteiro prático Vista interna ou encefálica do crânio Os nervos XI, X e IX atravessam a parte anterior do forame jugular de trás para a frente, e pode sulcar o tubérculo jugular quando entram no forame. Situam-se entre o seio petroso inferior e seio sigmóideo. Profª Drª Roberta Cavalcanti 18 Continuação FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO A parte escamosa do osso occipital apresenta uma crista occipital interna vertical e mediana. Esta faz um percurso posteriormente a partir do forame magno até uma protuberância occipital interna e pode ser sulcada pelo seio occipital. A protuberância occipital interna fica perto da confluência dos seios. É sulcada bilateralmente pelos seios transversos que se curvam lateralmente com uma convexidade ascendente para os ângulos mastóideos dos ossos parietais. Protuberância occipital interna – fixação da foice do cerebelo Eminência cruciforme Crista occipital interna Fossas cerebelares – abaixo do sulco do seio transverso e separadas inferiormente pela crista occipital interna Fossa cerebral – *acima da fossa posterior A região mastóidea do osso temporal situa-se atrás da parte petrosa do osso temporal na parede lateral da fossa posterior do crânio. Anteriormente, apresenta o grande sulco do seio sigmóideo. Superiormente, onde o sulco toca o ângulo mastóideo do osso parietal, torna-se contínuo, com um sulco que transmite o seio transverso do occipital. Sulcos dos seios petrosos superiores – sua margem superior promove ancoragem para a margem anexa do tentório do cerebelo. Sulcos do seio sigmóide – termina no forma jugular Sulcos do seio transversos – sua margem superior promove ancoragem para a margem anexa do tentório do cerebelo. Sulcos do seio sagital superior * O sulco para o seio transverso, em geral, é mais profundo à direita, onde normalmente é uma continuação do seio sagital superior, enquanto que à esquerda é frequentemente uma continuação do seio reto. Em ambos os lados sulco do seio transverso é contínuo com o sulco do seio sigmóideo. Região da confluência dos seios Osso temporal A face posterior da parte petrosa do osso temporal forma grande parte da parede anterolateral da fossa posterior do crânio e contém o meato acústico interno. Meato acústico interno – situa-se anterossuperior ao forame jugular N. facial (VII par) N. vestibulococlear (VIII par) N. intermédio A. e Vv. do labirinto Foramemastóide (inconstante) v. emissária a partir do seio sigmóide Ramo meníngeo da a. occipital Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 19 Continuação FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 20 Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Fonte da imagem: Dr. A. Micheau; http://www.imaios.com/br/e-Anatomy Profª Drª Roberta Cavalcanti 21 Parte anterior da base do crânio ➢ Palato ósseo - é arqueado sagital e transversalmente: a sua profundidade e largura são variáveis, mas são sempre maiores na região molar. Processo palatino da maxila Lâminas horizontais do palatino Fossa incisiva – atrás dos dentes incisivos centrais Forame incisivo Nn. nasopalatinos Forame palatino maior – comunica fossa pterigopalatina com cavidade oral A., v. e n. palatinos maiores Forame palatino menor A., v. e n. palatinos menores Espinha nasal posterior Processo piramidal do palatino ➢ Cavidade nasal - situam-se acima do palato duro e são separadas pelo septo nasal na linha mediana. Estendem-se da abertura piramidal até os cóanos. Lâmina perpendicular do etmóide Vômer Cóano/coanas Crista coanal do vômer Asas do vômer Lâmina vertical do palatino (parede lateral) Roteiro prático Norma basilar do Crânio Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Estende-se desde os dentes incisivos superiores anteriormente até as linhas nucais superiores do osso occipital posteriormente. A face inferior pode ser convenientemente subdividida em porções anterior, média, posterior e lateral. A parte anterior contém o palato duro e a dentição da maxila e fica em um nível inferior em relação ao restante da base do crânio. As partes média e posterior podem ser arbitrariamente divididas por um plano transversal que passa através da margem anterior do forame magno. A parte média é ocupada principalmente pela base do osso esfenoide, os ápices das partes petrosas dos ossos temporais e a parte basilar do osso occipital. A parte lateral contém os arcos zigomáticos, fossa mandibular, parte timpânica e processos estiloide e mastoide. A parte posterior encontra-se na linha mediana e é formada exclusivamente a partir do osso occipital. Embora as partes média e posterior estejam diretamente relacionadas com a cavidade do crânio (as fossas média e posterior do crânio), a parte anterior (o palato) é um pouco distante da fossa anterior do crânio, sendo separada dela pelas cavidades nasais. Profª Drª Roberta Cavalcanti 23 Parte média da base do crânio A parte média da base do crânio é composta do corpo do esfenoide, da parte petrosa dos ossos temporais e do occipital. Estende-se desde os cóanos anteriormente até uma linha artificial traçada transversalmente através da margem anterior do forame magno posteriormente. Esfenóide Processos pterigoides do osso esfenóide Lâmina pterigoidea medial Fossa pterigoidea Lâmina pterigoidea lateral Incisura pterigoidea Fossa escafoide (navicular): - origem de uma parte do m. tensor do véu palatino. Canal pterigoideo: - perfura ântero-posteriormente a base do processo pterigoide e dá passagem ao n. do canal pterigoideo. Hâmulo pterigoideo: - origem da rafe pterigomandibular Crista infratemporal – fixação da parte superior do m. pterigoide lateral Asas maiores do osso esfenoide Forame oval Nervo mandibular (V3) Nervo petroso menor Ramo acessório da artéria meníngea média Veia emissária que liga o seio cavernoso ao plexo venoso pterigoideo na fossa infratemporal Forame espinhoso A. meníngea média Ramo meníngeo recorrente da nervo mandibular Espinha do esfenoide – posterolateralmente ao forame espinhoso Forame Venoso (de Versalius) – ocasionalmente entre o forame oval e a fossa escafóide Veia emissária que liga o plexo venoso pterigoide na fossa infratemporal ao seio cavernoso na fossa média. Parte petrosa do osso temporal Fossa mandibular Processo estiloide Bainha do processo estiloide Sulco da tuba auditiva Entre a parte petrosa e a asa maior do esfenoide O ápice da parte petrosa não encontra a sutura esfenoccipital e o déficit, assim produzido, forma o forame lacerado. Abertura externa do canal carótico - situa-se atrás e posterolateral ao forame lacerado na parte petrosa do osso temporal. A. carótida interna Plexo nervoso simpático Parte basilar do osso occipital Tubérculo faríngeo Fixação da rafe faríngea e mm constritor da faringe Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 24 Parte posterior da base do crânio A parte posterior da base do crânio é largamente formada pelo osso occipital. Características proeminentes são o forame magno e os côndilos occipitais associados, o forame jugular, a incisura mastóidea e a parte escamosa do osso occipital até a protuberância occipital externa e linhas nucais superiores, o canal do nervo hipoglosso e o canal condilar. Parte basilar do osso occipital Forame magno Extremidade innferior do bulbo, meninges, artérias vertebrais nervo acessório Ligamento do ápice do dente membrana tectória Côndilo do occipital Canaldo nervo hipoglosso N. hipoglosso Ramo meníngeo da artéria faríngea ascendente Veia emissaria do plexo basilar Fossa condilar – posterior ao côndilo. Acomoda a margem posterior do atlas, quando a cabeça está completamente estendida. por vezes, contém um canal condilar (posterior) para uma veia emissária a partir do seio sigmóideo (V. emissária condilar) Parte escamosa do osso occipital Protuberância occipital externa Crista occipital externa Linha nucal suprema, superior e inferior Osso temporal Fossa jugular V. jugular interna Forame jugular - está na extremidade posterior da sutura occipitomastóidea Seio petroso inferior N. glossofaríngeo (IX) N. vago (X) N. acessório (XI) Seio sigmoide / V. jugular interna Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 25 Parte lateral da base do crânio A parte lateral da base do crânio consiste no arco zigomático e fossa infratemporal anteriormente e fossa mandibular, parte timpânica e processos mastoide e estiloide posteriormente. Osso temporal Fossa mandibular Eminência articular – anterior à fossa Três fissuras podem ser distinguidas por trás da fossa mandibular. A fissura timpanoescamosa - espinha do esfenoide até a margem anterior do meato acústico externo. Uma cunha fina de osso que forma a margem inferior do tegme timpânico situa-se dentro da fissura e divide a fissura timpanoescamosa em fissuras petrotimpânica e petroscamosa. A fissura petrotimpânica transmite o ramo da corda do tímpano do nervo facial a partir da cavidade intracraniana na fossa infratemporal. A parte timpânica forma o assoalho do meato acústico externo. Processo mastoide Incisura mastoide – fixação do ventre posterior do m. digástrico Forame mastoideo V. emissária mastoidea Forame estilomastoideo N. facial A. estilomastoidea Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 26 Ao nascimento, o crânio é grande em proporção a outras partes do esqueleto. O viscerocrânio é relativamente pequena e representa apenas cerca de um oitavo do crânio neonatal, em comparação com a metade do crânio na vida adulta. O tamanho pequeno da face ao nascimento é, em grande medida, devido ao estágio rudimentar de desenvolvimento da mandíbula e maxilas, em função dos dentes ainda não terem erupcionado. O nariz fica quase inteiramente entre as órbitas. O tamanho grande do neurocrânio, reflete maturação cerebral precoce. Os túberes frontal e parietal são proeminentes; A glabela, arcos superciliares e processos mastoides e estilóide não estão desenvolvidos e a base do crânio é relativamente curta e estreita. O frontal é dividido em duas metades, cuja união começa no 2º ano. Na maioria dos casos, a sutura frontal se fecha por volta do 8º ano. Entretanto, cerca de 8% das pessoas têm um remanescente da sutura frontal, a sutura metópica. Em um número muito menor de casos, há persistência de toda a sutura. A sutura persistente não deve ser interpretada como fratura em uma radiografia ou outra técnica de imagem. As metades da mandíbula fundem-se no início do 2o ano de vida. Em geral, não há fusão das duas maxilas e dos ossos nasais. Os ossos da abóbada craniana são unilaminares e falta díploe. Além disso, a ossificação está incompleta e grande parte dos ossos ainda estão unidos por tecido fibroso ou cartilagem. A membrana fibrosa que forma a abóbada craniana antes da ossificação não é ossifi cada nos ângulos dos ossos parietais, produzindo seis fontículos: dois pares medianos, o fontículo anterior e o fontículo posterior e dois pares laterais o fontículo esfenoidal/anterolateral e o fontículo mastóideo/posterolateral). O fontículo anterior tem formato rombóide e ocupa a junção entre as suturas sagital, coronal e frontal. É o maior, medindo aproximadamente 4 cm anteroposteriormente e 2,5 cm de dimensões transversais. e. O fontículo posterior é triangular e situa-se no cruzamento entre as suturas sagital e lambdóidea. Os fontículos anterolateral e posterolateral são pequenos, irregulares e ocorrem nos ângulos esfenoidal e mastóideo dos ossos parietais, respectivamente. A palpação dos fontículos durante a lactância, sobretudo do anterior e do posterior, permite determinar: . O avanço do crescimento do frontal e dos parietais. . O grau de hidratação de um lactente ( depressão do fontículo pode indicar desidratação). . O nível de pressão intracraniana (a saliência do fontículo pode indicar aumento da pressão intracraniana). O crânio ao nascimento Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 27 Fontículo anterior – bregma - 30 meses (Fonte: Gray’s) Fontículo posterior – lambda – 2 meses (Fonte: Gray’s) Fontículo ântero-lateral – ptério – 6 meses Fontículo póstero-lateral – astério – 18 meses (Fonte: Gray’s) Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Fonte da imagem: Dr. A. Micheau; http://www.imaios.com/br/e-Anatomy estrutura Período de desenvolvimento (aproximado) Processo mastóide 2 anos Espinha nasal 3 anos Canal do hipoglosso 4 anos Fusão da sutura metópica 4 anos Forame de Huschke 5 anos Ossificação do dorso da sela turcica 5 anos fusão das diferentes partes do osso occipita 7 anos Fusão da sincondrose esfenoccipital 11-16 anos ♀ e 13-18 ♂ Fusão do vômer e o etmoide 20-30 anos placa de crescimento jugular, uma pequena área triangular situada posterolateral ao forame jugular na sutura occipitotemporal. 22-34 anos Profª Drª Roberta Cavalcanti O fechamento prematuro das suturas cranianas (craniossinostose primária) acarreta várias malformações craniana. Não se conhece a causa, mas os fatores genéticos parecem ser importantes. A hipótese prevalente é de que o desenvolvimentoanormal da base do crânio gera forças exageradas sobre a, que compromete o desenvolvimento normal das suturas cranianas. O tipo de malformação varia de acordo com as suturas que se fecham prematuramente. . O fechamento prematuro da sutura sagital - resulta em um crânio longo, estreito e cuneiforme, distúrbio denominado escafocefalia. . O fechamento prematuro da sutura coronal ou lambdóidea é unilateral, há torção e assimetria do crânio, um distúrbio chamado de plagiocefalia. . O fechamento prematuro da sutura coronal resulta em um crânio alto, conhecido como oxicefalia ou turricefalia - mais comum nas mulheres. Em geral, o fechamento prematuro das suturas não afeta o desenvolvimento encefálico. Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Craniossinostose e Malformações Cranianas Profª Drª Roberta Cavalcanti 29 Os pontos craniométricos são pontos referenciais sobre o crânio, definidos por Broca no século XIX. Sobre a linha mediossagital encontram-se os seguintes pontos craniométricos Násio – intersecção do ossos frontal e nasal (ponte nasal); Correspondência interna: crista etmoidal Glabela – área lisa e ligeiramente deprimida entre os arcos superciliares; Correspondência interna: seio frontal, seio sagital superior e a fissura inter-hemisférica Bregma – junção das suturas coronal e sagital. Correspondência interna: seio sagital superior Vértice – ponto mais alto da calvária, próximo ao ponto médio da sutura sagital; Correspondência interna: seio sagital superior Lambda – junção das suturas sagital e lambdóidea; Ínion – extremidade da protuberância occipital externa; Correspondência interna: confluência dos seios Opístio: localizado no ponto médio da borda posterior do forame magno. Gnátio – porção anterior e inferior da mandíbula Sobre a face lateral do crânio, identificam-se os seguintes pontos craniométricos: Ptério – união dos ossos frontal, parietal, asa maior do esfenóide e temporal (H); Correspondência interna: sulco da artéria meníngea média Astério – união do temporal, parietal e occipital Correspondência interna: transição do seio transverso para seio sigmóide Stefânio: ponto na junção da sutura coronária com a linha temporal superior. Corresponde na superfície cerebral à interseção dos sulcos pré-central e frontal inferior. Eurio: localizado na extremidade do maior diâmetro transverso da cabeça, no ponto mais proeminente da tuberosidade parietal. Corresponde na superfície cortical ao giro supramarginal; Opistocrânio: corresponde ao ponto craniano occipital mais proeminente. Gônio – vértice do ângulo da mandíbula Roteiro prático Pontos craniométricos Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 30 Roteiro prático Pontos craniométricos Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Fonte da imagem: Greenberg, Handbook of Neurosurgery. Profª Drª Roberta Cavalcanti O p ís ti o S te fâ n io E u ri o Fonte da imagem: Dr. A. Micheau; http://www.imaios.com/br/e-Anatomy Profª Drª Roberta Cavalcanti Ponto craniométrico importante em referência clínica, o ptério está localizado na junção dos ossos frontal, parietal, esfenoide e temporal. O ptério corresponde internamente ao ramo frontal da artéria meníngea média. A artéria meníngea média, que corresponde ao maior ramo da artéria maxilar, penetra no crânio pelo forame espinhoso e é responsável pelo suprimento sanguíneo da dura-máter craniana. A separação da dura-máter do periósteo subjacente exige força significativa e, consequentemente, acontece apenas quando sangramento arterial de alta pressão ocorre no espaço virtual. Isso pode resultar de dano a qualquer vaso arterial, comumente após fratura do crânio. O local clássico para essa lesão é ao longo do curso da artéria meníngea média, em especial na região do ptério, onde um golpe direto que provoca fratura óssea pode causar ruptura da artéria e um acúmulo rápido de um hematoma extradural (entre a dura-máter e o crânio). Essa hemorragia na artéria ou também na veia meníngea média, se não tratada, pode levar a morte em algumas horas visto que o hematoma está sob uma pressão considerável Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I 124 Fratura de Ptério .. Figura: Hematoma epidural (ou extradural) em sua localização mais freqüente, a nível do lobo temporal, entre o osso e a dura-máter. Deve-se à ruptura da artéria meníngea média (seta verde), geralmente por uma fratura do osso temporal, como a demonstrada na fig. à D. A artéria corre na face externa da dura, alojada num sulca da tábua interna do osso. A fratura pode pinçar ou cortar a artéria, originando o hematoma. Fonte: http://anatpat.unicamp.br/bineuhematomatraum.html. devido à pressão arterial que o alimenta e a resistência oferecida pela forte aderência entre a dura-máter e o periósteo. Um hematoma extradural, portanto, funciona como uma lesão de massa intracraniana que se expande rapidamente, é uma emergência médica clássica que requer diagnóstico imediato e cirurgia. Figura: Relações do encéfalo e do crânio com a artéria meníngea média e com os seios transverso e sigmóideo. Área delimitada em círculo amarelo ilustra o ptério e sua relação com o ramo frontal da artéria meníngea média e sulco lateral do cérebro; área delimitada no círculo verde ilustra a relação do astério com o seio transverso e sigmóideo. Profª Drª Roberta Cavalcanti 33 Osso Frontal Forame ou incisura supra orbital localização estruturas Função das estruturas parte superior da órbita ou parte medial e intermédia da margem supra-orbital. a. supra-orbital ramo da a.oftálmica Vascularização e inervação do tegumento e parte da fronte. v. supra-orbital n. supra-orbital ramoterminal do ramo V1 do n. trigêmeo (n. Oftálmico) Roteiro prático Forames e seus componentes Forame: orifício que veicula a passagem de nervos, artérias e/ou veias. Anosmia: ausência do olfato Osso Ocipital localização estruturas Função das estruturas Forame Magno entre a parte basilar e a escama do osso occipital Conexão ME/bulbo SNC Aa. Vertebrais Vascularização do encéfalo e ME Raízes espinhais do XI par N. motor Aa. Espinhais Vascularização da ME Vv. espinhais Drenagem venosa da ME Canal do hipoglosso lateral e anteriormente aos côndilos occipitais n. Hipoglosso (origina-se no bulbo e deixa o crânio através do canal) Inerva os músculos que movimentam a língua, sendo por isso, considerado como o nervo motor da língua. Consequência lesão: paralisia e atrofia unilateral da lingua Canal condilar posteriormente ao côndilo occipital v. Emissária condilar Osso etmóide localização estruturas Função das estruturas Forames crivosos ou olfatórios Lâmina horizontal do osso etmóide Nervos olfatórios (I par) Olfato.Consequência da lesão do N. I par: Anosmia Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 34 Osso Temporal localização Estruturas Função das estruturas Forame estilomastóide entre o processo estiloide e o processo mastoide Nervo facial (VII) Responsável pela inervação dos músculos da face (mímicos) e das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual, além da sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da língua.Consequência da lesão: paresia/paralisia facial a. estilomastóidea Forame mastóide processo mastoide. v. Emissária mastóidea Ramo meníngeo da a. occipital Vascularização da dura-máter Canal carótico O início do canal tem origem no interior da porção petrosa, a abertura interna localiza-se internamente na parte petrosa do temporal ( próximo ao forame lacerado). a. Carótida interna Vascularização do encéfalo Fissura petrotimpânica passagem ao ramo timpânico da artéria maxilar passagem ao n. corda do tímpano sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da língua e pela inervação motora da glândula submandibular e glândulas salivares menores aloja o processo anterior do martelo Fissura tímpanomastóidea n. Auricular (ramo do X) Inervação do meato acústico externo Meato acústico interno n. Facial (VII) Responsável pela inervação dos músculos da face (mímicos) e das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual, além da sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da língua. n. Vestibulococlear (VIII) Equilíbrio e audição. Consequência lesão: deficiência auditiva e vestibular a. do labirinto Vascularização da orelha média Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 35 Osso Temporal (continuação) localização estruturas Função das estruturas Canal músculo-tubário Tuba auditiva ou de Eustáquio canal que liga o ouvido médio à faringe ajudando a manter o equilíbrio da pressão do ar entre os dois lados da membrana timpânica. Forame jugular delimitado pelo osso occipital e parte petrosa do temporal. Localizado na base do crânio. n. Glossofaríngeo (IX) inervação sensitiva do 1/3 posterior da língua, as tonsilas palatinas, a faringe, o ouvido médio e os corpos carotídeos e leva fibras motoras para os m. estilofaríngeo e para os mm. superiores da faringe. Consequência lesão: perda dos reflexos de náusea n. Vago (X) Inervação parassimpática da maior parte das vísceras torácicas e abdominais. Consequência lesão: paralisia dos mm. da laringe e alguns mm. do palato, perda do reflexo da tosse n. Acessório (XI) Inervação de mm esqueléticos. Consequência da lesão: Incapacidade de encolher os ombros n. Petroso inferior Seio sigmóide Drenagem venosa do encéfalo Ramos meníngeos das aa. Faríngea ascendente e occipital Vascularização da dura-máter Forame lacerado Nada(a. Carótida interna passa sobre a cartilagem do lacerado) Em vida é fechado por uma lâmina de cartilagem. Osso Palatino localização estruturas Função das estruturas Forame palatino maior – conectam a fossa pterigopalatina com a cavidade oral próximo ao segundo molar superior a. palatina maior destinados ao tecido mole e ao tecido ósseo da região palatina entre o primeiro e o terceiro pré-molar superior ao lado correspondente. v. palatina maior n. palatino maior Forame palatino menor – conectam a fossa pterigopalatina com a cavidade oral posteriormente ao forame palatino maior. a. palatina menor destinados ao tecido mole e ao tecido ósseo da região do palato mole. v. palatina menor n. palatino menor Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 36 Osso Esfenóide localização estruturas Função das estruturas Canal óptico entre a asa menor e o corpo do esfenoide. n. Óptico (II par) Visão. Consequência da lesão: amaurose a. Oftálmica Artéria originada a partir da artéria carótida interna. Ramo terminal da artéria Carótida interna e vai irrigar o globo ocular e estruturas anexas. Forame redondo Asa Maior do Osso Esfenóide, na fossa média do crânio e imediatamente á Fissura Orbital Superior. n. Maxilar (V2) nervo exclusivamente sensitivo e suas ramificações são responsáveis por inervar a pele da face, da pálpebra inferior, da bochecha e do lábio superior, parte da mucosa nasal, a mucosa do palato e véu palatino, todos os dentes do arco superior e a região gengival da maxila. De acordo com as regiões que atravessa, apresenta quatro setores topográficos: fossa média do crânio, forame redondo, fossa pterigopalatina e canal infra-orbital, em cuja abertura facial se divide em filetes terminais. Consequência lesão: perda do reflexo do espirro a. Maxilar Maior ramo terminal da artéria carótida externa. Se origina no interior da glândula parótida, contorna medialmente o colo da mandíbula e assume um trajeto anterior e superior, na fossa infratemporal. Em seu trajeto, a artéria pode estar situada superficial ou profundamente ao músculo pterigóideo lateral. Após passarpela fossa infratemporal, a artéria maxilar penetra na fossa pterigopalatina, situada posterior e inferiormente à órbita. Forame oval Asa Maior do Osso Esfenóide, na fossa média do crânio, localizado atrás e ligeiramente ao forame redondo. n. Mandibular (V3) na sua porção descendente, próximo da língula da mandíbula, se bifurca em nervo milo-hióideo, que inervará o músculo milo-hióideo e o ventre anterior do músculo digástrico. E o nervo alveolar inferior que por sua vez dá ramos nervosos radiculares, ossos e ligamentares para os dentes molares e pré-molares de um hemi arco inferior. Então se bifurcam em nervos incisivo e mentual. O nervo incisivo dá ramos radiculares, ossos e ligamentares para canino e incisivos (central/lateral) de um hemi arco inferior. Já o nervo mentual irá inervar a gengiva vestibular de pré-molares para frente e emerge pelo forame mentual dando dois ramos, um para a cuti do mento e um para o lábio inferior. Consequência da lesão:Paralisia da mastigação, perda do reflexo massetérico a. Meníngea pequena Vascularização da dura-máter Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Amaurose: perda da visão Profª Drª Roberta Cavalcanti 37 Osso Esfenóide (continuação) localização estruturas Função das estruturas Forame espinhoso Asa Maior do Osso Esfenóide, na fossa média do crânio, se localiza próximo á espinha do osso esfenoide. a. Meníngea média ramo da artéria maxilar que se percorre o espaço virtual entre a dura máter (meninge mais externa e espessa) e osso temporal e seus ramos alcançam o osso parietal. A artéria se divide em dois ramos: frontal e parietal. Consequência lesão: hematoma extradural Ramo meníngeo do n. mandibular (V3) Inervação da dura-máter v. meníngea média Drenagem da dura-máter Canal pterigóideo n. Do canal pterigóideo Fissura orbital superior cavidade orbital participando da formação da parede lateral e numa vista interna entre as asas maior e menos do esfenoide. *Fissura Orbital Superior: uma fenda alongada que permite a comunicação entre a fossa média do crânio e a cavidade orbital. n. Oculomotor (III par) Inervação da maioria dos mm extraoculares (músculos reto medial, reto superior, reto inferior, elevador da pálpebra superior e oblíquo inferior) é responsável também pela inervação dos músculos intrínsecos do bulbo ocular. Consequência da lesão: Oftalmoplegia n. Troclear (IV par) inervação do m. oblíquo superior .Consequência da lesão: Incapacidade para olhar para baixo e para fora n. Oftálmico (ramo V1) Consequência da lesão unilateral: perda do reflexo corneano. n. Abducente (VI) par Inervação do .. Reto lateral do olho. Consequência da lesão: incapacidade de abduzir o olho/estrabismo convergente v. oftálmica Fissura orbital inferior - conecta fossa pterigopalatina com cavidade orbital n. infra-orbital(V2) se origina na fossa pterigopalatina, penetra na fissura orbital inferior e canal infra-orbital e emerge pelo forame infra-orbital.a. infra-orbital v. infra-orbital N. zigomático (V2) V. orbitária inferior Drenagem de parte da cavidade orbital Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 38 Osso Esfenóide (continuação) localização estruturas Função das estruturas Forame esfenopalatino – conecta fossa pterigopalatina com cavidade nasal n. nasopalatino nn. Nasais posteriores superiores (V2) a. esfenopalatina v. esfenopalatina Fissura pterigomaxilar – conecta a fossa pterigopalatina com a fossa infratemporal n. Alveolares posteriores superiores 3ª parte da a. maxilar vv. Que formarão o plexo pterigóide Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 39 Osso Mandíbula localização estruturas Função das estruturas Forame mentoniano ou mentual abaixo do alvéolo do segundo pré- molar inferior, a meia distância entre a base da mandíbula e o processo alveolar n. mentual inervar a gengiva vestibular de pré- molares para frente e emerge pelo forame mentual dando dois ramos, um para a cuti do mento e um para o lábio inferior. n. incisivo Inervação dos caninos e incisivos (central/lateral) de um hemi arco inferior. Forame mandibular no centro da face medial do ramo da mandíbula. n. Alveolar inferior (ramo do V3) Inervação dos dentes inferiores de incisivo central a terceiro molar inferior do lado correspondente, estruturas de suporte (osso alveolar, periodonto e gengiva vestibular), lábio inferior e mento. É importante observar que a inervação sensitiva da gengiva vestibular da região correspondente aos molares inferiores é conferida pelo Nervo Bucal. Forame retromentoniano superior acima das espinhas mentonianas na parte medial do corpo da mandíbula. Ramo da a. sublingual Osso zigomático localização estruturas Função das estruturas Forame zigomáticofacial n. Zigomáticofacial* inerva a região zigomática, pálpebras inferiores e lábios inferiores Forame zigomaticotemporal n. Zigomáticotemporal* inervação da região temporal Forame zigomáticoorbital n. Zigomáticoorbital* Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I *são ramo do n. maxilar(V2) Profª Drª Roberta Cavalcanti 40 Osso Maxila localização estruturas Função das estruturas Forame infra-orbital parede lateral e inferior da órbita. a. infra-orbital v. infra-orbital n. infra-orbital (ramo do V2) O nervo infra-orbital é uma continuação do nervo maxilar, ramo do trigêmeo. Passa pelo forame infra-orbital em direção aos lábios e sofre ramificações para inervar a pele da parte superior da bochecha,a túnica mucosa do seio maxilar, os dentes incisivo, canino e pré- molar, parte superior da gengiva, pele e túnica conjuntiva da pálpebra inferior, parte do nariz e pele e túnica mucosa do lábio superior. Antes de sua exteriorização pelo forame infra-orbital, o nervo infra-orbital emite um ramo colateral no seu trajeto pelo canal infra- orbital denominado Nervo Alveolar Anterior (NASA), destinado a inervação sensitiva dos nervos anteriores superiores (incisivo central superior, incisivo lateral superior e canino superior), estruturas de suporte relacionadas (osso alveolar, gengiva e periodonto) e tecido mole da região vestibular dos dentes citados. Em muitos procedimentos cirúrgicos e/ou anestésicos, a localização precisa do forame infra-orbital é importante. Forame incisivo região anterior de sutura palatina mediana encontramos a fossa incisiva, que possui na sua profundidade dois forames incisivos. a. esfenopalatina é uma artéria da face que passa pela cavidade nasal, faz parte de uma ramificação da artéria maxilar. n. nasopalatino inervação sensitiva ao tecido mole e ao ósseo do palato duro na região correspondente aos dentes incisivo central superior, incisivo lateral superior e canino superior. Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti Material complementar Descrição específica de ossos Profª Drª Roberta Cavalcanti Descrição de ossos - Neurocrânio 42 1)Osso Frontal O osso frontal relaciona-se com a cavidade nasal (auxilia a formação do teto da cavidade nasal), com a fossa temporal (auxilia a formação do limite superior da fossa temporal) e com a órbita (teto). Articula-se com os ossos etmóide, com os dois parietais, esfenóide, lacrimal, nasais, maxilar e zigomático. A articulação com o osso temporal é variável e discutível. Embriologicamente, o osso frontal é formado a partir de duas metades, que estão separadas, até cerca dos 6 anos de idade, pela sutura frontal. Em alguns crânios, a linha de separação persiste na vida adulta e é conhecida como sutura metópica. O osso frontal possui os seios frontais (seios paranasais), que, habitualmente, são dois e que se abrem no meato médio da cavidade nasal. Pode, portanto, ser classificado como um osso pneumático. Face externa: Margem supraorbital Incisura ou forame supraorbital A. v. e n. supra-orbitais Arco superciliar Túber frontal Glabela Processo zigomático Incisura nasal Espinha nasal Face interna: Crista frontal - dá inserção a uma prega da dura-máter, a foice do cérebro. Forame cego Face orbital Espinha troclear Fóvea troclear Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 43 2) OssoTemporal O osso temporal é importante, particularmente, porque ele contém as porções interna e média da orelha, relacionando-se intimamente com o órgão da audição e do equilíbrio. O osso temporal articula-se com os ossos occipital, zigomático, parietal, esfenóide e com a mandíbula. A articulação com o osso frontal é variável e discutível. Cabe ainda considerar a participação do osso temporal na formação de dois forames: o forame jugular e o forame lácero. No forame jugular transitam a veia jugular interna ( na verdade, o forame jugular marca o início desta veia), o nervo glossofaríngeo (IX par craniano), o nervo vago (X par craniano), o nervo acessório (XI par craniano) e o seio petroso inferior. O forame lácero acha-se obliterado por uma cartilagem, permitindo apenas a passagem do nervo do canal pterigoídeo (que, segundo alguns autores, é formado na altura do forame). Vista lateral e inferior Processo estilóide inserção dos mm. estiloglosso, estilofaringeo, e. estilo-hioídeo Inserção do ligamento estilomandibular. Processo mastóide Inserção dos mm. digástrico, esternocleidomastóideo, Forame estilomastóide: passagem do nervo facial (VII) Incisura mastóidea - inserção do ventre posterior do m. digástrico. Forame mastóideo - dá passagem a uma veia emissária. Processo zigomático: articula-se com o processo temporal do osso zigomático, formando o arco zigomático, Inserção do m. masséter (na borda inferior) Inserção da fáscia temporal (na borda superior). Tubérculo articular - repousa a cabeça do processo condilar da mandíbula quando a boca está aberta. Meato acústico externo - também chamado de conduto auditivo externo. Canal carótico - dá passagem à artéria carótida interna, permitindo que ela entre no crânio. Fissura petrotimpânica: trânsito do nervo corda do tímpano, que é um ramo do nervo facial (VII par). Fossa jugular: forma um dos limites do forame jugular. Face inferior da parte petrosa do osso temporal – inserção do m. levantador do véu palatino. Trígono suprameático Fossa mandibular - articula-se com a cabeça da mandíbula. Sulco da artéria temporal média Sulco da artéria occipital - dá passagem à artéria occipital. Fissura timpanomastoídea: dá passagem ao ramo auricular do nervo vago (X par crânico). Crista supramastóidea Caderno de estudos das disciplinas Anatomia humana I (Fisioterapia) e Morfofisiologia humana básica (anatomia; Medicina). Figuras retiradas e/ou modificadas de: HANSEN, JT. Netter Anatomia para Colorir. 2010 Elsevier Editora Ltda.; McCANN S & WISE E. Anatomy Coloring Book. 2005. Kaplan Medical; MOORE, KL and DALLEY AF. Anatomia orientada para a clínica. Granabara Koogan 4ª ed.; TORTORA, GJ and NIELSEN, MT. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan, 12ª ed.2012.; https://www.imaios.com/br/e-Anatomy M ó d u lo I I Profª Drª Roberta Cavalcanti 44 2) OssoTemporal (continuação) Vista medial: Poro acústico interno Sulco do seio sigmóide - é a impressão deixada no osso pelo seio sigmóide. Meato (poro) acústico interno - dá passagem ao nervo facial (VII par) e ao nervo vestíbulo-coclear (VIII par). Sulco do seio petroso superior: é a impressão deixada no osso pelo seio petroso superior. Impressão trigeminal: é a impressão deixada no osso pelo gânglio do nervo trigêmio (V par). Canal músculo-tubáreo: - passagem da tuba auditiva e do m. tensor do tímpano. 3) Osso parietal Faces Face externa - um ou mais forames parietais, linha temporal superior Face interna - impressão dos vasos meníngeos médios, um ou mais forames parietais (dão passagem a veias emissárias) e sulco do seio sagital. Bordas superior, sagital ou parietal anterior, frontal ou coronal - articula-se com o osso frontal. posterior, occipital, lambdóidea -articula-se com osso occipital. inferior, temporal ou escamosa -articula-se com o osso temporal, também
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