Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Equipamentos Eletromecâmicos Professora: Maria Antonieta Cavalcanti de Oliveira Alunos: Emilly Cristine Pereira da Silva, Francisco Souto Maior, Rafael Jucá de Queiroz Mendes, Robson Oliveira Souza, Samir José Nunes Gonçalves, Sandino Lamarca Santos Souza. * Material elaborado pelos alunos com nome está em itálico RENDIMENTO E PERDAS EFEITO JOULE É o fenômeno de aquecimento do condutor ao ser percorrido por uma corrente elétrica, ou seja, há transformação de energia elétrica em térmica (calor). Que ocorre devido o encontro dos elétrons da corrente elétrica com as partículas do condutor. Os elétrons sofrem colisões com átomos do condutor (que se encontram em repouso), parte da energia cinética (energia de movimento) do elétron é transferida para o átomo aumentando seu estado de agitação, consequentemente sua temperatura. O aquecimento no fio pode ser medido pela Lei de Joule, que é matematicamente expressa por (esta relação é valida desde que a intensidade da corrente seja constante durante o intervalo de tempo de ocorrência): I = Intensidade da corrente R = Resistência do condutor T = Tempo pelo qual a corrente percorre o condutor. Então, como potência é a grandeza que determina a quantidade de energia concedida por uma fonte a cada unidade de tempo, podemos calcular a potência dissipada nos resistores elétricos como: ⁄ CORRENTES DE FOUCAULT Também chamada de Corrente Parasita, é o nome dado à corrente induzida em um material condutor, relativamente grande, quando sujeito a um fluxo magnético variável. O nome foi dado em homenagem a Jean Bernard Léon Foucault, que estudou esse efeito. Devido à suas dimensões consideráveis, a superfície sofre dissipação de energia por efeito Joule, causando grande aumento de temperatura, o que torna possível utilizar estas correntes como aquecedores, por exemplo, em um forno de indução, que têm a passagem de correntes de Foucault como princípio de funcionamento. Em circuitos eletrônicos, onde a dissipação por efeito Joule é altamente indesejável, pois pode danificar seus componentes. É frequente a utilização de materiais laminados ou formados por pequenas placas isoladas entre si, a fim de diminuir a dissipação de energia. HISTERESE MAGNÉTICA Histerese é a tendência de um material ou sistema de conservar suas propriedades na ausência do estímulo que as gerou. A palavra, que deriva do grego, significa 'retardo' ou „atraso‟, e foi cunhada pelo Sir James Alfred Ewing em 1890. A histerese magnética é um fenômeno característico das substâncias ferromagnéticas, que se imantam facilmente quando na presença de um campo magnético. Observando-se que, quando a temperatura de um material ferromagnético é elevada acima de certo valor crítico, conhecido como ponto Curie (por exemplo, o PC do ferro é 770°C), o material deixa de ser ferromagnético e torna-se paramagnético*, ou seja, o fenômeno de histerese não é mais observado. Esta temperatura é normalmente inferior ao ponto de fusão da substância. Domínios magnéticos O material ferromagnético é dividido em domínios magnéticos, são pedaços microscópicos da matéria que possuem uma orientação magnética (são ímãs responsáveis pela magnetização do material). Quando esse material está desimantado / desmagnetizado, esses domínios estão orientados aleatoriamente em todas as direções de modo que tendem a cancelar-se mutuamente, resultando em magnetização total nula. Exposição a um campo magnético externo Então quando o material ferromagnético é colocado num campo magnético externo, ele se comporta como a agulha da bússola ao seguir a orientação do campo magnético terrestre. Ou seja, se alinha ao campo magnético, e faz isso através de dois efeitos: 1) Os domínios favoravelmente orientados no campo magnético aumentam de tamanho, com consequência de mais movimento em uma determinada direção do que em outra, fazendo com que os demais domínios também adquiram o mesmo tipo de orientação magnética. 2) Os outros domínios tendem a mudar sua orientação para direções cada vez mais próximas da direção do campo aplicado, “respeitando” o campo magnético. É importante destacar que o alinhamento nunca é total, o que falamos aqui é em termos de médias. E que os domínios, ao inverterem sua orientação, precisam superar o atrito e a inércia; dissipando uma certa quantidade de potência na forma de calor, que é chamada de perda por histerese. (a) Inicialmente o material está desimantado. De (b) até (d) a intensidade do campo magnético é aumentada gradualmente a partir de zero. À medida que a intensidade do campo magnético aumenta, os domínios magnéticos tendem a seguir a orientação do campo externo. Naturalmente, em (e) há um limite para esse crescimento, chamado de ponto de saturação, dito quando todos os domínios magnéticos estão alinhados com o campo externo, isto é, tornou-se um ímã. Se retirarmos a influência do campo, os domínios alterados tendem a se fixar (produzindo ímãs permanentes), logo, o material não é desmagnetizado completamente. A esse acontecimento denominamos histerese magnética. * Os materiais paramagnéticos necessitam de um campo magnético intenso para terem seus domínios alinhados. Já os materiais denominados diamagnéticos respondem ao campo magnético com uma fraca repulsão, ou seja, seus domínios magnéticos se orientam em sentido contrário ao do campo externo. Permeabilidade magnética (μ) Podemos observar a permeabilidade magnética de um material a partir da curva de magnetização, também chamada curva BH ou curva de histerese. Um gráfico em que o eixo horizontal indica o campo magnético e o eixo vertical indica a indução magnética. Nota-se que o comportamento da curva é praticamente linear no início da curva. E à medida que o campo H (produzido por um solenóide com núcleo do material ferromagnético) aumenta, a indução magnética B aproxima-se de um valor máximo assintoticamente, o nível de saturação para a substância. Desse modo, a magnetização inicialmente será fácil, até quando se aproxima da saturação, passando a ser difícil. ⁄ Núcleos ferromagnéticos são fundamentais para o funcionamento de diversos equipamentos elétricos, tais como geradores, motores, transformadores, etc. Geralmente o ponto de magnetização do núcleo destes equipamentos é na região linear superior, devido aos seguintes fatores: - Na região de saturação, a proporcionalidade entre a intensidade magnética e a indução magnética é variável; - A operação na região de saturação aumenta as perdas do equipamento, devido ao aumento da intensidade magnética, sem refletir aumento considerável na indução magnética; - A operação na região linear superior permite um melhor aproveitamento do núcleo além de atenuar as consequências de uma elevação da intensidade magnética acima do valor de projeto. Desmagnetização Um material imantado pode ser desmagnetizado desde que seus domínios fiquem desalinhados. No caso de materiais paramagnéticos, isso pode ser obtido diminuindo a ação do campo magnético externo. No caso dos materiais ferromagnéticos, isso pode ser obtido por meio de aquecimento do material, fazendo com que seus átomos e seus domínios magnéticos fiquem fora de alinhamento; a temperatura mínima em que ocorre a desmagnetização será a temperatura Curie. A desmagnetização também pode ser obtida pela ação de um campo externo em oposição ao magnetismo original do material, ou com pequenas pancadas em um material magnetizado. Ciclo de histerese magnética É a curva que relaciona a intensidade magnética e a indução magnética (B x H) em um determinado material. 0 –1 Supondo o material ferromagnético desmagnetizado, o aumento progressivo (a partir de zero) da intensidade de H até o valor de saturação Bs produz a curva inicial - tracejada. 1 – 2 Se o valor de H é reduzido até zero, o material não retorna à condição inicial (na qual a magnetização é nula); observa- se que o caminho difere do inicial. Pois a densidade de B não diminui tão rapidamente quanto o campo H, dessa forma quando H chega à zero ainda existe uma magnetização remanescente/residual Br. 2 – 3 Para levar o material ao estado de magnetização nula (para desfazer o magnetismo residual), é necessário inverter o sentido do campo externo e aumentar sua intensidade até um valor conhecido como campo coercivo ou coercividade. Note que a magnetização atinge o valor nulo quando o campo externo chega a esse valor, então o material está totalmente desmagnetizado. 3 – 4 Se a intensidade de H continuar sendo aumentada no sentido negativo, o material é magnetizado com sentido oposto até o valor de saturação. 4 – 5 Reduzindo-se a intensidade do campo novamente a zero, o material conservará um magnetismo residual, de módulo igual ao anterior, porém de polaridade inversa. 5 – 6 Para reduzir B a zero deve-se aplicar uma nova força coercitiva no sentido positivo, eliminando-se novamente o magnetismo residual. 6 – 1 Aumentando-se ainda mais a intensidade magnética alcança-se, novamente, o ponto de saturação com polaridade inicial. A existência da magnetização remanescente implica que uma parte dos momentos magnéticos permanece orientada. Ou seja, no retorno rumo à magnetização nula o material não devolve (imediatamente) toda a energia que gastamos no processo inicial, parte dessa energia fica temporariamente armazenada e é dissipada / devolvida imediatamente ou após algum tempo sob a forma de calor. Que é a perda de energia por histerese, cuja quantidade é proporcional à área interna englobada pelo ciclo de histerese (área da curva 1234561). No aspecto termodinâmico, pode-se dizer que a histerese representa as irreversibilidades do processo de magnetização e desmagnetização do material. As proporções do ciclo de histerese dependem da composição do material magnético e têm influência na sua aplicação. (a) Uma curva estreita (menor área), de um material com alta permeabilidade. É adequada para, por exemplo, núcleos de transformadores, onde se requer a menor perda possível de energia devido à histerese do material (naturalmente, um núcleo ideal para transformador teria histerese nula e a curva BH seria uma simples reta). (b) Uma curva mais larga (maior área), de um material com baixa permeabilidade. É apropriada para ímãs permanentes devido à elevada magnetização residual e ao também elevado campo coercitivo, significando que ele não pode ser facilmente desmagnetizado. Uma família de curvas de histerese medida com uma densidade de fluxo modulada sinusoidalmente com frequência de 50 Hz e campo magnético variável de 0,3 T a 1,7 T. B = Densidade de fluxo magnético H = Campo magnético BR = Remanescência HC = Coercividade RENDIMENTO O rendimento define a eficiência com que é feita a transformação de energia elétrica em mecânica (no motor) e de energia mecânica em elétrica (no gerador). Representado pela letra grega minúscula eta (η), o rendimento é a razão entre a potência restituída (saída) e absorvida (recebida ou de entrada). Como geralmente é expressa em valor percentual, é multiplicada por 100. Ps = Potência útil na saída Pe = Potência total na entrada Na prática é difícil de medir a potência de saída para os motores e a potência de entrada para os geradores, por isso usa-se o conceito de rendimentos convencionais. , mais indicada para MOTORES , mais indicada para GERADORES Pretende-se que o rendimento de uma máquina seja o mais próximo possível da unidade (100%), mas a maioria das máquinas elétricas tem um rendimento superior a 80%. Lembrando que essa energia dissipada não é perdida, ela é transformada em outros tipos de energia (Lei de Lavoisier). O rendimento aumenta com a carga da máquina até um certo limite, sendo necessariamente menor do que um. Se a máquina gira sem carga, o rendimento é igual a zero. O rendimento máximo aumenta com a potência da máquina. O rendimento pode se determinado por testes de carga ou pela determinação das perdas. PERDAS As perdas que ocorrem nos geradores e motores elétricos podem ser classificadas de duas formas: Perdas Fixas Praticamente não dependem do carregamento do sistema Ocorrem nos núcleos da armadura e do estator e nos contatos São as perdas mecânicas e magnéticas Perdas Variáveis Depende da carga do sistema Ocorre nos enrolamentos da armadura e do campo São as perdas elétricas 1. Perdas Elétricas Perdas no Cobre São as perdas por Efeito Joule no cobre dos condutores dos circuitos elétricos, ou seja, nos enrolamentos de campo (rotor) e de armadura (estator) da máquina. Estas perdas estão presentes, porque os condutores têm uma resistência não nula, logo é consumida uma certa potência quando se faz passar uma corrente através dessa resistência, o que provocará perdas caloríficas. 1) No enrolamento da armadura - 25 a 50% das perdas totais Frequentemente, são denominadas perdas: Ia = Corrente no induzido Ra = Resistência do enrolamento do induzido. Obs 1: Para circular uma corrente 𝑎 neste circuito é necessário uma voltagem 𝑎 * 𝑎. Obs 2: Para os equipamentos trifásicos, basta multiplicar por 3, ou seja, 2) Nos enrolamentos de campo - 15 a 25% das perdas totais São perdas por efeito Joule que ocorrem na gaiola do rotor e dependem da carga, do material do condutor da gaiola, da área da ranhura e do comprimento das barras. i) no campo em derivação (perda na excitação “shunt”) ii) no campo em série ⁄ raramente excede os 3% da corrente 𝑎. Solução - Escolher materiais de baixas resistividades - Limitar o comprimento dos condutores - Aumentar a seção dos condutores (bitola) - Limitar a intensidade da corrente Resistência de contato da escova (com o comutador) Às vezes se considera essa resistência como parte de 𝑎, porém esta resistência varia com 𝑎 (é aproximadamente inversamente proporcional a 𝑎). A perda no contato das escovas será então: Ed = Queda de voltagem em um contato de escova A resistência de contato das escovas produz uma queda de voltagem de cerca de 1 volt por escova, ou 2 volts por circuito. 2. Perdas Magnéticas (no ferro) - 15 a 30% das perdas totais Os dois tipos de perda no ferro são provenientes do fato do campo magnético ser variável (girante). Considerando-se que a tensão e a frequência de alimentação sejam constantes em regime, as perdas no ferro são praticamente constantes e independentes da carga. Enrolamento de Campo Enrolamento da Armadura Assim obtemos menor resistência nos enrolamentos e menor perda. Naturalmente, isso pode contribuir também para o aumento das dimensões da carcaça. Perdas por histerese (no núcleo e dentes da armadura) As perdas por Efeito de Histerese ocorrem quando um material magnético é magnetizado inicialmente num sentido e em seguida no sentido oposto. Fazendo-se uma analogia ao funcionamento do motor/gerador, observamos então que essas perdas serão provenientes da orientação alternada do campo magnético na estrutura dosdomínios magnéticos do núcleo de ferro. E ainda, essas perdas serão proporcionais à velocidade de rotação. Perdas por corrente de Foucault ou correntes parasitas São provenientes das tensões e respectivas correntes induzidas na massa dos núcleos ferromagnéticos, ou seja, no estator (núcleo estacionário) e rotor (núcleo rotativo). À medida que a armadura gira no campo magnético, produz-se uma fem induzida no ferro, e esta permite a passagem de correntes parasitas ou de Foucault, que aquecem o ferro representando assim um desperdício de energia. Se o ferro for de bloco maciço, circulariam grandes correntes parasitas, resultando então em grandes perdas. Por isso, de modo a diminuir consideravelmente estas perdas, os núcleos são geralmente feitos de chapas de aço laminado que são isoladas entre si por um isolante. Como a carcaça é a parte que sustenta os pólos da máquina e pela qual se faz a fixação. Dado que o fluxo magnético é constante, não é necessário que esta peça seja folheada para evitar as perdas por correntes de Foucault. Neste sentido, esta peça pode ser fabricada em ferro fundido ou em aço. Essa perda é proporcional ao quadrado da velocidade de rotação e ao quadrado do fluxo: Ke = Constante cujo valor depende do material e da espessura das lâminas que compõem o núcleo Solução ESTATOR / ARMADURA ROTO R Carcaça Núcleo - Escolher materiais com boas características ferromagnéticas / Outro procedimento adotado para redução destas perdas é a utilização de material magnético de melhor qualidade. - Escolher materiais com elevada resistividade (ferro com 3% de silício). - Laminar os núcleos ferromagnéticos (lâminas finas e isoladas entre si). - As perdas por histerese e correntes parasitas podem ser reduzidas pela diminuição da densidade de fluxo. Isto pode ser conseguido aumentando-se o comprimento do pacote magnético ou través de um melhor projeto do circuito magnético. 3. Perdas Mecânicas Se dá pelo atrito e corresponde de 2 a 15% das perdas totais, mas em geral quando o equipamento está operando em carga nominal, elas são as menores parcelas das perdas totais. Atrito nos mancais e rolamentos Resultantes do atrito entre as peças fixas e as peças móveis. Solução: - Boa manutenção - Utilização rolamentos de baixas perdas - Melhor lubrificação (por exemplo, lubrificantes sintéticos) Atrito com o ar (ventilação) Atrito do movimento do rotor com o ar, essas perdas são dão devidas aos sistemas utilizados na remoção do calor do interior da máquina. Ou seja, quantificada pela potência requerida pelo ventilador próprio, necessária para a autoventilação do motor. Podem ser reduzidas pela otimização do projeto do ventilador; uma consequência indireta da menor necessidade de ventilação é a redução do nível de ruído produzido. Atrito nas escovas (perdas por deslizamento das escovas sobre o comutador) As escovas podem ser de diversos materiais (carvão, metal, etc.) e de diversos tipos (macias, duras, etc.), mas atualmente empregam-se quase exclusivamente escovas grafíticas ou de carvão e metal. Devendo ser de material bom condutor de eletricidade, já que transferem a corrente elétrica de uma parte estática para uma parte rotativa. As escovas são sustentadas por um porta-escovas, e é comprimida por meio de uma mola, de forma a estarem em contato permanente com o comutador e/ou anéis coletores, para assim evitar os arcos elétricos e carbonizações decorrentes da interrupção do circuito elétrico. Mas esta compressão não deverá ser excessiva, para evitar o seu rápido desgaste bem como um aumento das perdas mecânicas da máquina (150 a 250 gf/cm2). Estrutura típica das escovas e seu conjunto de suporte. 4. Perdas Suplementares São as outras perdas não consideradas anteriormente, e são de difícil determinação. Normalmente, as perdas suplementares são desprezíveis com o equipamento em operação e sem solicitação de carga, mas como regra prática, elas são admitidas geralmente como 1% da saída. As perdas suplementares são apresentadas em duas parcelas principais, mas também vale destacar a última: Nos Enrolamentos As perdas Joule já determinadas nos enrolamentos do estator e do rotor, são inferiores às perdas que efetivamente se desenvolvem nos enrolamentos do equipamento em carga. Em operação, os enrolamentos são submetidos a correntes alternadas, e na presença do efeito pelicular, sucede substancial aumento da resistência ôhmica em corrente alternada. As perdas que efetivamente ocorrem em operação são aquelas desenvolvidas com resistência ôhmica em CA. Efeito peculiar: Efeito caracterizado pela repulsão entre linhas de corrente eletromagnética, criando a tendência desta fluir na superfície do condutor elétrico, ocorre quando os enrolamentos não estão bem alojados nas ranhuras, ou seja, as bobinas não estão bem enroladas e os fios fixos uns aos outros. No Ferro As perdas determinadas no ferro são maiores que as definidas anteriormente. Pois na região do entreferro (espaçamento entre o estator e o rotor), as ranhuras do rotor e estator produzem campos magnéticos de alta frequência, causando perdas adicionais no ferro; este tipo de perda é desprezível quando o rotor feito de ímãs permanentes e o estator não contém ferro. Ou seja, as forças magnetomotrizes de reação de armadura modificam as distribuições de induções próximas do entreferro. As correntes de carga, também, no que diz respeito aos fluxos dispersos que atingem partes estruturais (parafusos, suportes, tirantes, tampas, eixos). Imperfeições e tolerâncias construtivas Por exemplo, excentricidade (folga desigual existente entre o estator e o rotor). Esquematização das Perdas O circuito equivalente da máquina de corrente contínua em regime permanente com representação das perdas em um gerador CC. O diagrama do motor é idêntico invertendo-se a entrada e a saída.
Compartilhar