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AULA 13 - Estrutura e Interpretação de Balanços

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Estrutura e Interpretação de 
Balanços 
 
Aula 13 
Balanço Patrimonial 
ATIVO 
CIRCULANTE 
DISPONÍVEL 
APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
REALIZÁVEL A CURTO PRAZO 
ESTOQUES 
NÃO CIRCULANTE 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
INVESTIMENTOS 
IMOBILIZADO 
INTANGÍVEL 
PASSIVO 
CIRCULANTE 
NÃO CIRCULANTE 
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Capital social 
Reservas de capital 
Reservas de lucros 
Ajustes de Avaliação 
Patrimonial 
Prejuízos acumulados 
Ações em tesouraria 
Balanço Patrimonial 
• Passivo: 
– No passivo relacionam-se todas as exigibilidades e 
obrigações da empresa, que são distribuídas em 
ordem decrescente do grau de exigibilidade: 
• Passivo circulante: quando devem ser pagas até o final 
do exercício seguinte ao do encerramento do balanço 
• Passivo não circulante: quando devem ser pagas a 
partir do final do exercício seguinte ao do 
encerramento do balanço 
 
 
 
 
Balanço Patrimonial 
• Passivo: 
– Passivo circulante: 
• Inclui todas as operações a curto prazo da empresa, 
exemplificativamente as obrigações operacionais 
(fornecedores, salários e outras remunerações, etc.), 
sociais (INSS, FGTS, etc.), fiscais (IRPJ, CSLL, IPI, ICMS, 
ISS, etc.), societárias (dividendos, juros sobre o capital 
próprio), bancárias (financiamentos e empréstimos) 
 
 
 
 
Balanço Patrimonial 
• Passivo: 
– Passivo não circulante: 
• Inclui todas as operações a longo prazo da empresa, 
exemplificativamente as obrigações bancárias 
(financiamentos e empréstimos), creditícias não 
bancárias (debêntures), operacionais (fornecedores) 
 
 
 
 
Balanço Patrimonial 
• Patrimônio líquido: 
– Qualitativamente, identifica os recursos próprios 
da empresa, sendo formado pelo capital investido 
pelos sócios/acionistas e os lucros gerados nos 
exercícios e que foram retidos pela empresa 
– Quantitativamente, representa a diferença entre o 
total do ativo e do passivo em determinado 
momento 
 
 
 
Balanço Patrimonial 
• Patrimônio líquido: 
– Capital social: 
• Inclui os valores investidos pelos sócios/acionistas da 
sociedade 
– Capital social subscrito e integralizado 
– Bens, direitos ou dinheiro 
– Valor nominal e ágio 
– Reservas de capital: 
• Inclui, basicamente, os valores aportados pelos 
sócios/acionistas a título de ágio 
 
 
 
Análise do endividamento 
 
– Os principais objetivos do estudo do endividamento são: 
 
• Identificar as decisões financeiras adotadas pela empresa em termos de obtenção e aplicação 
de recursos 
 
• Identificar a relação de dependência da empresa com relação a capitais próprios e de terceiros 
 
– Os indicadores de endividamento são índices que estão relacionados à 
composição dos capitais (próprios e de terceiros) e medem os níveis de 
imobilização de recursos, buscando identificar as diversas relações na 
estrutura da dívida da empresa 
 
 
Análise do endividamento 
 
– A estrutura do passivo (exigível) deve fornecer condições à empresa de, pelo 
menor custo possível e considerando a necessária sincronização entre 
pagamentos e recebimentos, financiar as aplicações de ativo não satisfeitas 
pelos recursos próprios 
 
– Assim como no estudo dos demais indicadores, não existem padrões 
universais para os índices de endividamento 
 
• A melhor forma de interpretá-los é compará-los com a média setorial e avaliar o impacto que a 
estrutura pode acarretar no resultado da empresa, ao incorporar eventuais despesas 
financeiras 
 
Análise do endividamento 
 
– A análise da estrutura de capital deverá levar em conta o custo dos recursos 
captados junto a terceiros, pois empresas com o mesmo perfil de indicadores 
de endividamento podem ser avaliadas de forma diversa em razão de fatores 
como taxa de juros e moeda em que os recursos foram captados 
Análise do endividamento 
• ÍNDICE GERAL DE ENDIVIDAMENTO 
 
– É obtido pela relação entre o capital de terceiros (curto e 
longo prazos) e o ativo total 
 
 
 
• Resultado maior que 0,50 significa que a empresa possui 
maior proporção de capitais de terceiros do que próprios 
investidos em seu ativo 
 
 
= Passivo Total / Ativo Total 
Análise do endividamento 
• CAPITAIS DE TERCEIROS EM RELAÇÃO AO CAPITAL PRÓPRIO – GRAU 
DE ENDIVIDAMENTO 
 
– É obtido pela relação entre o capital de terceiros (curto e longo 
prazos) e o capital próprio 
 
 
 
• Resultado maior que 1 significa que a empresa possui maior 
proporção de capitais de terceiros do que próprios investidos em 
seu ativo 
 
• Exemplo: ENDIVIDAMENTO = 2.500.000 / 2.200.000 = 1,14 => Para 
cada R$ 1,00 de capital próprio aplicado, a empresa assumiu R$ 
1,14 de dívidas com terceiros 
 
= Passivo total / Patrimônio líquido 
Análise do endividamento 
• CAPITAIS DE TERCEIROS EM RELAÇÃO AO CAPITAL PRÓPRIO 
 
– Também pode ser definido pela relação somente das 
dívidas de curso prazo ou de longo prazo em comparação 
com o patrimônio líquido, indicando o endividamento 
conforme a maturidade do passivo: 
 
 
 
 
 
 
= Passivo circulante / Patrimônio líquido 
= Passivo não circulante / Patrimônio líquido 
Análise do endividamento 
• CAPITAIS DE TERCEIROS EM RELAÇÃO AO CAPITAL PRÓPRIO 
 
• Sob a perspectiva estritamente financeira, quanto maior a relação 
Capitais de Terceiros/Patrimônio Liquido, menor a liberdade de 
decisões financeiras da empresa ou maior a dependência a esses 
terceiros 
 
• Sob a perspectiva da obtenção de lucro, pode ser vantajoso para a 
empresa trabalhar com Capitais de Terceiros, se a remuneração 
paga a esses capitais for menor do que o lucro conseguido com a 
sua aplicação nos negócios 
 
 
 
 
Análise do endividamento 
• CAPITAIS DE TERCEIROS EM RELAÇÃO AO PASSIVO 
CIRCULANTE 
 
– Perfil de dívidas de curto prazo: refere-se às dívidas que precisam ser 
pagas com recursos já disponíveis ou que venham a ser gerados em 
curto prazo 
 
• O analista deverá levantar a composição desta dívida (onerosa ou não 
onerosa), possibilitando, assim, a identificação do volume dos custos com os 
encargos que incidirão até o pagamento 
 
– Perfil de dívidas de longo prazo: a empresa dispõe de maior prazo para 
gerar recursos para quitá-la 
 
• Geralmente, aqui são classificadas as dívidas onerosas e captadas para 
investimentos de caráter permanente, a exemplo do Ativo Imobilizado. 
 
 
 
 
 
Análise do endividamento 
• CAPITAIS DE TERCEIROS EM RELAÇÃO AO PASSIVO CIRCULANTE – 
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO 
 
– É obtido pela relação entre o capital de terceiros (curto e longo 
prazos) e o passivo circulante 
 
 
 
• Resultado maior que 0,50 significa que a empresa possui maior 
proporção de dívidas de curto prazo do que de longo prazo 
 
• Exemplo: ENDIVIDAMENTO = 600.000 / 1.000.000 = 0,60 => Para 
cada R$ 1,00 de dívidas, a empresa deve R$ 0,60 a curto prazo 
 
 
 
= Passivo Circulante / Passivo Total 
Análise do endividamento 
• IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES 
 
– É apurado pela relação entre o ativo não circulante e o passivo 
permanente (exigível a longo prazo e patrimônio líquido) 
 
 
 
 
• Resultado maior que 1 significa que o patrimônio líquido e o exigível a 
longo prazo não são suficiente para cobrir os investimentos em ativos 
não circulantes, indicando desequilíbrio financeiro 
 
• Exemplo: IMOBILIZAÇÃO = 600.000 / 1.000.000 = 0,60 => Para cada R$ 
1,00 de passivo permanente, a empresa aplicou 60% no ativo não 
circulante e 40% no ativo circulante, financiando o capital de giro 
 
= Ativo não circulante / Patrimônio líquido + Exigível a longo 
prazo 
Análise do endividamento 
•IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
– É apurado pela relação entre o ativo não circulante e o patrimônio 
líquido 
 
 
 
 
• Resultado maior que 1 significa que o patrimônio líquido não é 
suficiente para cobrir os investimentos em ativos não circulantes e, 
ainda, que o capital de giro está sendo financiado por capitais de 
terceiros 
 
• Exemplo: IMOBILIZAÇÃO = 600.000 / 1.000.000 = 0,60 => Para cada R$ 
1,00 de patrimônio líquido, a empresa aplicou 60% no ativo não 
circulante e 40% no ativo circulante, financiando o capital de giro 
 
= Ativo não circulante / Patrimônio líquido

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