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Slides_Análise_das_Demonstrações_Contábeis (3)

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1
Análise das Demonstrações Contábeis
Análise das Demonstrações Contábeis
Demonstrações contábeis: caracterização das demonstrações contábeis, análise estática e dinâmica, análise horizontal, análise vertical. Capital de giro líquido e capital de giro próprio. Liquidez: comum ou corrente, seca, geral, solvência geral, investimento próprio, imobilização de recursos de terceiros, obsolescência e consumo de ativos; rentabilidade: margem bruta comercial, margem operacional, custo financeiro, margem antes dos impostos, retorno sobre os investimentos efetuados, rentabilidade sobre o patrimônio líquido, fontes de recursos, fluxo de caixa operacional. Endividamento: alavancagem operacional, riscos, financiamentos e giro.
APRESENTAÇÃO
A disciplina abordará vários temas específicos sobre as formas de elaboração do:
Balanço Patrimonial (BP).
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC).
Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
Utilizando-se destas demonstrações e demais assuntos que serão abordados, você obterá um diagnóstico da situação financeira e econômica das empresas.
Esses conhecimentos poderão lhe dar as competências necessárias para elaborar as demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 11.638/07 (nova lei das S/A), podendo assim:
Evidenciar a situação financeira das empresas.
Apresentar informações seguras em decorrência da correta elaboração das demonstrações.
Objetivos
Com relação a Unidade 1 de seu livro de estudos, os principais objetivos desta disciplina são:
Reconhecer as demonstrações contábeis;
Apresentar as demonstrações contábeis de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1);
Preparar as demonstrações contábeis;
Analisar as demonstrações contábeis.
 As demonstrações contábeis obrigatórias, segundo a Lei nº 6.404/76, eram:
balanço patrimonial; demonstrativo do resultado do exercício; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração das mutações do patrimônio líquido. As demonstrações contábeis complementam, ainda, as notas explicativas que não são consideradas relatórios contábeis, mas são obrigatórias porque esclarecem a situação patrimonial e os resultados do exercício e enumeram o mínimo necessário de cinco notas esclarecedoras a ser apresentadas. Ressalta-se que estas deverão ser ampliadas quando necessário for, permitindo que o usuário da informação contábil tenha condições de analisar a real situação da empresa. 
Com o advento da Lei nº 11.638/2007, as demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404/76 sofreram alterações e entre elas está a inserção da demonstração dos fluxos de caixa que é obrigatória (elaboração e divulgação) para as companhias abertas e para as companhias fechadas que tenham patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
Com a obrigatoriedade da DFC (Demonstração dos Fluxos de Caixa) passou a ser facultativa a DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos).
 DRA:
Esta demonstração segue as normas internacionais de contabilidade, e sua elaboração é obrigatória.
Essa demonstração apresenta as receitas, despesas e outras mutações que afetam o patrimônio líquido, mas que não são reconhecidas na DRE conforme regulam os Pronunciamentos, Interpretações etc. que regulam a atividade contábil. Segundo o CPC 26, tais receitas e despesas são identificadas como outros resultados abrangentes e compreendem itens como: variação na reserva de reavaliação; ganhos e perdas atuariais; ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior; entre outros.
A DRA pode ser apresentada como continuidade da DRE. Para melhor compreensão apresentou-se um modelo devidamente preenchido.
O CPC sugere que a DRA seja adicionada à Mutação do Patrimônio Líquido.
Balanço Patrimonial	
O quadro a seguir, apresenta segundo o entendimento de Matarazzo (1994), amparado na Lei nº 6.404/76, a estrutura do Balanço Patrimonial antes da edição das Leis nos 11.638/07 e 11.941/09.
Balanço Patrimonial
Com as modificações geradas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, os §§ 1º e 2º do artigo 178 determinam a segregação do Ativo e do Passivo nos seguintes grupos:
O balanço patrimonial também sofreu alterações. Os grupos do ativo ficaram assim constituídos: ATIVO CIRCULANTE e ATIVO NÃO CIRCULANTE; os grupos do passivo foram classificados em PASSIVO CIRCULANTE e PASSIVO NÃO CIRCULANTE. No ativo não circulante estão contemplados os seguintes itens: realizável a longo prazo; investimentos; imobilizado e intangível. No passivo não circulante estão classificados: o exigível a longo prazo e o patrimônio líquido, que não apresenta mais de forma explícita os lucros acumulados, apenas os prejuízos acumulados, e foi inserida a conta ajustes de avaliação patrimonial.
Outro item que teve grande relevância com a promulgação da Lei nº 11.638/2007 são as notas explicativas, as quais também tiveram a contribuição do CPC 26.
Contas Patrimoniais
Contas do Ativo
Ludícibus (1998) afirma que o Ativo é composto de todos os bens e direitos de propriedade e controle da empresa, que são avaliáveis em dinheiro e que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa. Assim, Iudícibus (1998, p. 41-48) exemplifica o que são bens e direitos:
• Bens: máquinas, terrenos, estoques, dinheiro (moeda), ferramentas, veículos, instalações etc.
• Direitos: contas a receber, duplicatas a receber, títulos a receber, ações, títulos de crédito etc.
Contas Patrimoniais
Contas do Passivo
O Passivo, simplificadamente, evidencia toda a obrigação (dívida) que a empresa tem com terceiros, por exemplo: contas a pagar, fornecedores de matéria prima a prazo, impostos a pagar, financiamentos, empréstimos etc.
Apuração dos Resultados
Receitas
Pode ser compreendida como a entrada de elementos para o Ativo da empresa, provenientes de venda de produtos, mercadorias ou pela prestação de serviços.
Despesas
Correspondem ao consumo de bens ou serviços que direta ou indiretamente ajudam a produzir receitas, sendo assim, o sacrifício que a empresa arca para a obtenção de receita.
Demonstração do resultado do Exercício
Segundo Zdanowicz (1998, p. 23-25), a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE – é peça relevante na dinâmica patrimonial, pois informa a receita bruta da empresa, o custo para obtê-la e demais despesas operacionais, evidenciando os lucros bruto e operacional.
Para que fique claro como deve ser elaborada a DRE – Demonstração do Resultado do Exercício , apresentam-se as principais contas, que, segundo Matarazzo (1994), são demonstradas destacando o resultado líquido do período.
Demonstração do resultado do Exercício
 Análise vertical e Análise Horizontal
Análise horizontal, segundo Reis (2009), é uma técnica de análise que compara cada item do demonstrativo, em cada ano, com o valor correspondente em determinado ano anterior, considerado como base. O objetivo da análise horizontal é mostrar a evolução de cada conta isoladamente, ou de cada grupo de contas.
Segundo Iudícibus (2007), este tipo de análise tem por finalidade avaliar a estrutura dos itens do balanço e da demonstração do resultado do exercício e sua evolução no tempo. A comparação dos números é feita com o total do ativo e do passivo (balanço patrimonial) e com as vendas líquidas (demonstrações de resultados). Então, se algum componente do ativo circulante, por exemplo, apresentar uma variação significativa em relação ao total do ativo, o analista poderá vislumbrar e, sobre essa cifra, concentrar suas atenções.
No Balanço Patrimonial, o valor em R$ do total do grupo representa 100% (cem por cento) e, a partir deste contexto, cada conta realiza
a sua relação com o grande grupo. Na DRE, a análise se inicia na receita líquida de vendas, sendo que o total em R$ desta conta representa 100% (cem por cento) e as demais contas vão diminuindo até a apuração percentual de lucro líquido.Objetivos Unidade 2 
Calcular os indicadores de liquidez;
Calcular os indicadores de estrutura de capital;
Apurar os indicadores de rentabilidade;
Calcular os índices de lucratividade;
Calcular a liquidez dinâmica.
 1.Indicadores de liquidez
Mostram a base da situação financeira da empresa.
Marion (2010) explica que são índices utilizados para avaliar se a empresa tem capacidade de saldar seus compromissos e complementa dizendo que essa capacidade pode ser avaliada a longo e curto prazo e ainda a prazo imediato.
Liquidez corrente;
Liquidez seca;
Liquidez geral;
Liquidez imediata.
Índice De Liquidez Corrente
Silva (2007) explica que o índice de liquidez corrente, indica quanto a empresa possui em dinheiro mais bens e direitos realizáveis até o término do exercício seguinte, para pagar as dívidas que vencerão no mesmo prazo.
LC = AC
 PC
Liquidez Corrente = LC
Ativo Circulante = AC
Passivo Circulante = PC
Matarazzo (2010) afirma que o índice de liquidez indica quanto a empresa possui no Ativo Circulante para cada R$ 1,00 que a empresa possui no Passivo Circulante:
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
Índice De Liquidez Seca
Padoveze e Benedicto (2007) explicam que, para fins de análise, este tipo de indicador deve considerar o “tipo de empresa”, haja vista que empresas comerciais tendem a ter estoques que mais facilmente se realizam em dinheiro, ao contrário de empresas industriais que, além de ter um ciclo operacional maior, possuem três tipos de estoques assim identificados: os estoques de materiais e embalagens; estoques em processo de elaboração; e estoques de produtos acabados.
Interpretação: Quanto maior, melhor.
 
 
 LS = AC - E
 PC
LS = Liquidez Seca
AC = Ativo Circulante
E = Estoque
PC = Passivo Circulante
Exemplo Índice de Liquidez Seca
Índice De Liquidez Geral
De acordo com Silva (2007, p. 308), o índice de liquidez geral mostra qual é o valor que a empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e a longo prazo, para fazer face às suas dívidas totais.
Interpretação: quanto maior, melhor.
 LIQUIDEZ GERAL = AC + RLP
 PC + ELP
AC = Ativo Circulante
RLP = Realizável a Longo Prazo
PC = Passivo Circulante
ELP = Exigível a Longo Prazo
Exemplo Índice De Liquidez Geral
Índice De Liquidez Imediata
Explicam Padoveze e Benedicto (2007) que este indicador é aquele que realmente se caracteriza como de liquidez, porque ele trabalha com os elementos patrimoniais do ativo circulante que podem ser disponibilizados imediatamente (caixa, bancos, aplicações financeiras), ou quase, assim denominados de disponibilidades.
 LI = Disponibilidades
 Passivo Circulante
LI = Liquidez Imediata
D = Disponível
PC = Passivo Circulante
Exemplo Índice De Liquidez Imediata
2.INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS
Aqueles que demonstram o grau de endividamento. Na análise de balanços, este é um dos itens mais relevantes porque ele demonstra as grandes linhas de financiamento escolhidas pela empresa.
Participação de capitais de terceiros:
Para Marion (2010), é através desses indicadores que se observa qual é o nível de endividamento da empresa.
 Participação de capitais de Terceiros sobre os recursos Totais= ET
 ET+ PL
ET = Exigível Total (passivo circulante + exigível a longo prazo)
PL = Patrimônio Líquido
Interpretação: quanto maior, pior.
Exemplo Índice Participação de capitais de terceiros
ET = Exigível Total (passivo circulante + exigível a longo prazo)
PL = Patrimônio Líquido
Em X1 56% dos Recursos Totais são oriundos do Capital de Terceiros enquanto em X2 este percentual cai para 52%
Composição do endividamento
A composição do endividamento se faz com participações das dívidas de curto prazo sobre o endividamento total.
 ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DAS DÍVIDAS DE = PC
 CURTO PRAZO SOBRE O ENDIVIDAMENTO TOTAL ET
PC = Passivo Circulante
ET = Exigível Total
Interpretação: quanto maior, pior.
O objetivo deste índice é avaliar o equilíbrio entre os recursos a curto prazo e longo prazo.
Imobilização do patrimônio líquido
Tem por finalidade demonstrar que percentuais do patrimônio líquido estão aplicados no Imobilizado.
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO = IMOB
 PL
IMOB = Imobilizado
PL = Patrimônio Líquido
Interpretação: quanto menor, melhor.
Segundo Padoveze e Benedicto (2007), quanto maior for a aplicação de recursos no Imobilizado, maiores serão os custos fixos da empresa, assim representados pela depreciação, seguros e despesas de manutenção, desta forma, elevando o ponto crítico ou o desequilíbrio da condição financeira da empresa.
Imobilização dos recursos Não correntes
De acordo com Matarazzo (2010), imobilização de recursos não correntes indica o percentual aplicado no Imobilizado.
 IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES = IMOB + Inv. + Int.
 PL+ ELP
IMOB = Imobilizado
Inv. = Investimentos
Int. = Intangível
PL = Patrimônio Líquido
ELP = Exigível a Longo Prazo
Interpretação: quanto MENOR, melhor.
3.Indicadores de Rentabilidade
Os índices deste grupo mostram qual a rentabilidade dos capitais investidos, isto é, quanto renderam os investimentos e qual o grau de êxito econômico da empresa.
Taxa de retorno sobre investimentos
É um índice que mostra quanto a empresa obteve de lucro líquido em relação ao valor aplicado. Poder de ganho da empresa.
RENTABILIDADE DO ATIVO (conhecida por = LL
taxa de retorno sobre investimentos) ATM
LL: Lucro Líquido
ATM: Ativo Total
Interpretação: quanto maior, melhor.
Taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido
Objetivo: Medir se o lucro auferido pela empresa é suficiente para remunerar o capital investido nela pelos sócios, se atrairia, ou não, novos investidores.
 
 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (conhecida por LL
 Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido = PLM
LL: Lucro líquido 
PLM: Patrimônio Líquido
Interpretação: quanto maior, melhor.
Objetivos Unidade 3 
 entender capital de giro;
 calcular os índices de atividade;
 elaborar o fluxo de caixa;
 calcular o fator de insolvência;
aplicar a alavancagem financeira e operacional.
Capital de Giro
Capital de giro é o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios acontecerem (girar). [...] O Capital de Giro é aquele recurso que autofinancia a atividade principal de uma empresa, ou seja, é o capital necessário para continuar a adquirir os bens que serão revendidos no volume que o seu mercado consome, e continuar a obter a sua principal fonte de renda perenemente.
Capital de Giro Próprio
Para calcularmos o capital de giro próprio utilizaremos a fórmula a seguir, proposta por Silva (2007).
 CGP = PL – ANC
 
CGP = Capital de Giro Próprio 
PL= Patrimônio Líquido 
ANC = Ativo Não Circulante
 
Capital Circulante Líquido
O conceito do capital circulante líquido está baseado na diferença entre os ativos e passivos circulantes, também conhecido por CCL, conforme Silva (2007). Para muitos estudiosos, quanto maiorfor o CCL, melhor será a condição de liquidez da empresa, entretanto, ressalta o autor, esta afirmativa dependerá do segmento em que a empresa está inserida. Em muitos supermercados, por exemplo, é possível encontrar o CCL negativo com boa liquidez, porque compram a prazo, vendem à vista, e têm o prazo de pagamento das compras superior ao prazo de rotação dos estoques.
O contrário também é verdadeiro, isto é, uma empresa pode ter o CCL positivo e apresentar dificuldade financeira, se os prazos de realização dos ativos circulantes não forem compatíveis, em face dos vencimentos de suas obrigações de curto prazo: 
 CCL = AC - PC
CAPITAL DE TERCEIROS 
Segundo Silva (2007, p. 294), é possível dizer que “[...] o capital de terceiros é formado pela soma do passivo circulante com o exigível a longo prazo”.
CAPITAL PRÓPRIO 
O capital próprio, segundo Reis (2009, p. 347), corresponde ao Patrimônio Líquido. Podemos demonstrar o capital próprio através da seguinte equação:
 Capital Próprio = Patrimônio Líquido
Índices de Atividade
Índices de atividade podem ser identificados como índices que representam a velocidade com que elementos patrimoniais de relevo se renovam durante determinado período de tempo. Em outras palavras, dizemos que são os dias que a empresa demora, em média, para receber suas vendas, para pagar suas compras e para renovar o seu estoque.
Para fins de análise, quanto maior foi a velocidade de recebimento de vendas e de renovação de estoque, MELHOR. Por outro lado, quanto maior for o prazo para pagamento das compras, melhor.
Os índices de atividade têm por objetivo: 
conhecer o ciclo operacional da empresa; 
conhecer o período de rotação da empresa, de recebimento de
vendas e de pagamento de compras.
Fluxo de Caixa
Fluxo de caixa, também conhecido por cash flow, é considerado por muitos analistas um dos principais instrumentos para a realização de análise, propiciando identificar o processo de circulação do dinheiro, através da variação de caixa e equivalentes, segundo Silva (2007).
Segundo Marion (2010, p. 54), a demonstração dos Fluxos de Caixa evidencia as modificações ocorridas no saldo de disponibilidades (caixa e equivalentes de caixa) da companhia em determinado período, por meio de fluxos de recebimentos e pagamentos. Essa demonstração será obtida de duas formas:
a) forma direta, a partir da movimentação do caixa e equivalentes de caixa;
b) forma indireta, com base no Lucro/Prejuízo do Exercício.
Calcular Fator de Insolvência
O objetivo maior do fator de insolvência é avaliar a saúde da empresa como um todo, bem como conhecer o risco de falência da empresa. Com esta análise, torna-se possível avaliar o grau de solvência de qualquer empresa, possibilitando, com um razoável grau de segurança, detectar com antecedência qual a situação financeira de uma empresa.
O primeiro passo a ser dado é determinar o fator de insolvência e, em seguida, verificar se o valor obtido coloca a empresa em grau de risco ou não.
Segundo Matarazzo (2010), a insolvência de uma empresa ocorre pela incapacidade de pagar suas obrigações, isto é, pela falta de dinheiro em caixa no momento do vencimento de uma dívida, dada a impontualidade a curto prazo.
Alavancagem Financeira e Organizacional
Alavancagem financeira é a possibilidade de os acionistas da empresa obterem maiores lucros para suas ações, utilizando em volume maior o capital de terceiros, assim entendidos os empréstimos etc.
A alavancagem financeira fundamenta-se nos juros que são custos fixos e que permitem a alavancagem. Como contrapartida negativa, explica o autor, existe o risco financeiro. O fato de os juros serem um custo fixo permite duas possibilidades de alavancagem financeira, que podem ser utilizadas conjuntamente, e as identifica:
 a) a primeira é decorrente da obtenção de custos de financiamentos de fontes externas, em percentual inferior à rentabilidade oferecida pelos ativos da empresa; 
 b) a segunda alavancagem decorre da natural possibilidade de as empresas aumentarem seu nível de atividade, com vendas e lucros operacionais maiores, e alavancando rentabilidade para os acionistas por manterem fixos os valores pagos ao capital de terceiros.
BONS ESTUDOS!
Plan1
	Convidados	Confirmado
	Deodoro	sim
	Inoemia	sim
	Josnei	sim
	Namorada	sim
	Juliana
	Marcos
	Raiane
	Suiani
	Jardel 
	Rosilene
	Eliel
	Elaine	sim
	Agenor	sim
	Lucia	sim
	Mariana
	Paulo
	Fabiana
	Carol
	Jéssica
	Márcio
	Pastor	sim
	Pastora	sim
Plan2
	cartão + carro	1510.00
	Viagem 	1230.00
	Luz	75.00
	Condomínio 	200.00
	Bradesco	100.00
	Viacredi 	10.00
	Selvi	10.00
	Niver	10.00
	Dízimo	100.00
	Dívida fixa	3245.00
	Salário	3785.00
	Saldo	540.00
	Documento casamento	120.00
	Passaporte	514.50
	Total dívida extra	634.50
	Saldo do mês	-94.50
Plan3
	BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO	PASSIVO
	ATIVO CIRCULANTE	PASSIVO CIRCULANTE
	REALIZÁVEL A LONGO PRAZO	EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
	PERMANENTE	RESULTADO DE XERCÍCIOS FUTUROS
	Investimentos
	Imobilizado
	Diferido	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
		Capital
		Reservas de capital
		Reservas de incentivos fiscais
		Reservas de reavaliação
		Reservas de lucros
		Lucros ou prejuízos acumulados
	FONTE: Matarazzo (1994)
ATIVOPASSIVO
ATIVO CIRCULANTEPASSIVO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZOEXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PERMANENTERESULTADO DE XERCÍCIOS FUTUROS
Investimentos
Imobilizado
DiferidoPATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
Reservas de capital
Reservas de incentivos fiscais
Reservas de reavaliação
Reservas de lucros
Lucros ou prejuízos acumulados
FONTE: Matarazzo (1994)
BALANÇO PATRIMONIAL
Plan1
	Convidados	Confirmado
	Deodoro	sim
	Inoemia	sim
	Josnei	sim
	Namorada	sim
	Juliana
	Marcos
	Raiane
	Suiani
	Jardel 
	Rosilene
	Eliel
	Elaine	sim
	Agenor	sim
	Lucia	sim
	Mariana
	Paulo
	Fabiana
	Carol
	Jéssica
	Márcio
	Pastor	sim
	Pastora	sim
Plan2
	cartão + carro	1510.00
	Viagem 	1230.00
	Luz	75.00
	Condomínio 	200.00
	Bradesco	100.00
	Viacredi 	10.00
	Selvi	10.00
	Niver	10.00
	Dízimo	100.00
	Dívida fixa	3245.00
	Salário	3785.00
	Saldo	540.00
	Documento casamento	120.00
	Passaporte	514.50
	Total dívida extra	634.50
	Saldo do mês	-94.50
Plan3
	BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO	PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
		PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	ATIVO CIRCULANTE	PASSIVO CIRCULANTE
	ATIVO NÃO CIRCULANTE	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	REALIZÁVEL A LONGO PRAZO	CAPITAL SOCIAL
	INVESTIMENTOS	RESERVAS DE CAPITAL
	IMOBILIZADO	AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
	INTANGÍVEL	RESERVAS DE LUCROS
		AÇÕES EM TESOURARIA
		PREJUÍZOS ACUMULADOS
	FONTE: Iudícibus et al. (2010)
ATIVOPASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ATIVO CIRCULANTEPASSIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTEPASSIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZOCAPITAL SOCIAL
INVESTIMENTOSRESERVAS DE CAPITAL
IMOBILIZADOAJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
INTANGÍVELRESERVAS DE LUCROS
AÇÕES EM TESOURARIA
PREJUÍZOS ACUMULADOS
FONTE: Iudícibus et al. (2010)
BALANÇO PATRIMONIAL
Plan1
	Convidados	Confirmado
	Deodoro	sim
	Inoemia	sim
	Josnei	sim
	Namorada	sim
	Juliana
	Marcos
	Raiane
	Suiani
	Jardel 
	Rosilene
	Eliel
	Elaine	sim
	Agenor	sim
	Lucia	sim
	Mariana
	Paulo
	Fabiana
	Carol
	Jéssica
	Márcio
	Pastor	sim
	Pastora	sim
Plan2
	cartão + carro	1510.00
	Viagem 	1230.00
	Luz	75.00
	Condomínio 	200.00
	Bradesco	100.00
	Viacredi 	10.00
	Selvi	10.00
	Niver	10.00
	Dízimo	100.00
	Dívida fixa	3245.00
	Salário	3785.00
	Saldo	540.00
	Documento casamento	120.00
	Passaporte	514.50
	Total dívida extra	634.50
	Saldo do mês	-94.50
Plan3
		BALANÇO PATRIMONIAL
		ATIVO	PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
			PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
		ATIVO CIRCULANTE	PASSIVO CIRCULANTE
		ATIVO NÃO CIRCULANTE	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
		REALIZÁVEL A LONGO PRAZO	CAPITAL SOCIAL
		INVESTIMENTOS	RESERVAS DE CAPITAL
		IMOBILIZADO	AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
		INTANGÍVEL	RESERVAS DE LUCROS
			AÇÕES EM TESOURARIA
			PREJUÍZOS ACUMULADOS
		FONTE: Iudícibus et al. (2010)
		DEMONSTRAÇÕES D O RESULTADO DO EXERCÍCIO
		OPERAÇÕES EM CONTINUIDADEFaturamento por venda e serviços prestados
		(-) Deduções da receita, abatimentos e impostos
		(=) Receita líquida de vendas e serviços prestados
		(-) Custos dos produtos vendidos e serviços prestados
		(=) Lucro bruto
		(-) Despesas com vendas
		(-) Despesas gerais e administrativas
		(-) Outras despesas
		(+) Outras receitas
		(-) Resultado financeiro líquido
		(+/-) Resultados com Coligadas e Controladas em Conjunto
		(=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro
		(-) Despesas de imposto de renda e contribuição social
		(-) Lucro (ou prejuízo) das operações em continuidade
		OPERAÇÕES EM CONTINUIDADE
		(+/-) Lucro (ou prejuízo) das operações em descontinuidade
		(=) Lucro ou prejuízo líquido do exercício
		FONTE: FIPECAFI. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
DEMONSTRAÇÕES D O RESULTADO DO EXERCÍCIO
OPERAÇÕES EM CONTINUIDADE
Faturamento por venda e serviços prestados
(-) Deduções da receita, abatimentos e impostos
(=) Receita líquida de vendas e serviços prestados
(-) Custos dos produtos vendidos e serviços prestados
(=) Lucro bruto
(-) Despesas com vendas
(-) Despesas gerais e administrativas
(-) Outras despesas
(+) Outras receitas
(-) Resultado financeiro líquido
(+/-) Resultados com Coligadas e Controladas em Conjunto
(=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro
(-) Despesas de imposto de renda e contribuição social
(-) Lucro (ou prejuízo) das operações em continuidade
OPERAÇÕES EM CONTINUIDADE
(+/-) Lucro (ou prejuízo) das operações em descontinuidade
(=) Lucro ou prejuízo líquido do exercício
FONTE: FIPECAFI. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas 
as sociedades. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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