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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
pedagogia – 6º semestre
elisangela maria dos santos
a importância do planejamento para a ação do professor e para o processo de ensino e aprendizagem
Arapiraca
2015
ELISANGELA MARIA DOS SANTOS
a importância do planejamento para a ação do professor e para o processo de ensino aprendizagem
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Organização e didática nos anos iniciais do ensino fundamental; Avaliação da aprendizagem e ação docente; Ensino de Ciências naturais e saúde infantil; Educação de Jovens e Adultos; Prática pedagógica interdisciplinar: ensinar e aprender na educação de jovens e adultos; Seminário interdisciplinar VI; Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil.
Prof: Marlizete Bonafini Steinle; Sandra Regina dos Reis; Maurílio Bergamo; Vilze Vidote Costa; Lucy Mara Conceição.
Arapiraca
2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é de suma importância para o desenvolvimento de um planejamento conforme os novos requisitos, dentro das unidades escolares o ato de planejar tem grande importância, pois é através dos planejamentos que o professor se organizar e ministra suas aulas diárias, sabemos que o processo de ensino e aprendizagem depende de um planejamento baseado na reflexão de suas ações para que possa de fato ser considerado contribuinte para o sucesso das ações escolares. Ressaltamos que o planejamento não tem a função exclusiva de determinar o sucesso das ações, o planejamento de sala de aula desemboca na prática do professor e do aluno por isso exige muito compromisso associado a algumas limitações e possibilidades. O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano.
RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA ESCOLAR
No tempo quando me formei na área do Magistério, a formação obtida era bastante fragmentada, visto que a mesma tinha como precursor principal desenvolver somente conteúdos, os quais não tinham fundamentações contextuais, o ensino dos meus professores visava na improvisação contínua, onde não havia uma preocupação educacional por parte deles. Por essa razão, as aulas não correspondiam, de fato, na interdisciplinaridade. 
Em pleno século XXI, vejo o quanto as situações no âmbito escolar mudou, agora se exige que o educador se capacite e tenha uma formalização teórica e prática naquilo que estar se empenhando para tornar-se num profissional competente e comprometido com o ensino/aprendizagem das crianças, que de certa forma, estão passando por uma transição inicial de desenvolvimento. 
Percebe-se o quanto o educador estar sendo pressionado para possibilitar os mecanismos necessários, no intuito de propiciar assuntos sistematicamente voltados para os contextos sociais, requeridos pelos novos parâmetros curriculares. No tocante, é como bem argumentou Almeida e Peixoto (2011, p. 125):
A formação de profissionais na Educação deve ter como fundamento a associação entre a teoria e a prática, inclusive mediante a capacitação em serviço e o aproveitamento da formação e das experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.
Quando o educador se preocupa em realizar sua função de maneira que integre um currículo amplificado, é fundamental que ele tenha em mente a intencionalidade e qual é a importância de ensinar alunos em decurso inicial de aprendizagem. Porque, para alguns profissionais podem idealizar que ofertar as aulas não é tão complexo assim, só precisa ter o conteúdo em mão para execução da prelação. 
Estes tipos de educadores não estão comprometidos com o ensino dos Alunos nos Anos Iniciais, muito pelo contrário, querem constituir o básico do básico, deixando de lado a estruturação metodológica para inserir aquilo que não tem nenhum valor gradativo na incorporação das conjunturas previstas no plano de aula (ALVES, 1993).
Como dar para analisar, o planejamento em quaisquer níveis de modalidades, particularmente, nos Anos Iniciais, é uma ação pedagógica que requer precaução e um delineamento voltado para conveniências apresentadas por essa turma. Para tanto, é essencial que o docente prepare uma aula envolvendo os métodos e o modo de como serão propagados as etapas interdisciplinares. 
Assim organizado, o planejamento é uma atividade mental que envolve reflexão e previsão de ações. Para ser concretizado, necessita ser transformado em um documento, ou seja, um plano ou projeto. (VAGULLA; RAMPAZZO; STEINLE, 2009, p. 25) 
Nos Anos Iniciais, o professor deverá ter a incumbência de elencar os primordiais requisitos, tais como: a inserção dos conteúdos (devem ser incorporados conforme as necessidades que cada aluno apresenta); objetivos (quais as metas que ele procura alcançar nas aulas oferecidas); recursos (estes elementos tem de estar integralizados na proposta curricular, de maneira que associalize os materiais que estarão expostos naquela prelação promovida); por fim, a avalição a qual é um requisito singular que desencadeará um plano contextualmente significativo.
Todavia, quando se fala em elaborar um plano dentro da perspectiva da Educação de Jovens e Adultos, torna-se uma ação pedagógica que necessita de um cuidado ainda maior, pois nenhum educador pode tratar tal público como se fosse crianças, deve-se sim considerá-lo como indivíduos que tiveram suas vidas influenciadas pelo trabalho para sobrevivência familiar. 
Quando os jovens e adultos adentram numa sala de aula (GADOTTI, 2001), a única intenção deles é poder aprender a ler e escrever, tentando se sentir numa sociedade, na qual exige um patamar mais elevado na questão dos estudos. Os alunos se sentem pressionados, querendo, mesmo que seja um pouco tarde, estar inserido novamente no ambiente escolar. 
O professor que ensina essa área, é cabível que:
Escolha um conteúdo programático, é proposto que seja construído a partir de temas geradores, e o conteúdo para o educando passa a ser investigado e destacado para tornar o trabalho em equipe de forma interdisciplinar. Na alfabetização (de adultos), o destaque é feito por meio de palavras geradoras, já que o objetivo é o letramento, porém de forma crítica e conscientizadora. (DURANTE, 1998, p. 47)
Tendo isso em vista, as aulas promulgadas para o referente público tem de estar condicionada na proposta contextual e cultural do mesmo, porquanto é de responsabilidade do educador propor momentos que resgate o interesse e o gosto de aprender, desse modo, ele estará, sem sombra de dúvida, contribuindo para a agregação de assuntos instigantes, a fim de que os educandos venham se sentir capacitado em enfrentar os grandes desafios postos pela sociedade. 
Portanto, a prática do planejamento é uma intervenção de suma relevância para que a aprendizagem dos alunos tanto nos Anos Iniciais quanto na Educação de Jovens e Adultos aconteça gradativamente, levando os alunados para a concretização das metas que necessitam ser alcançadas ao longo do ano letivo. Os educadores dos níveis de modalidades aludidos podem executar o plano condizente a realidade dos escolares, favorecendo metodologias abrangentes que os auxiliem na progressão estudantil, ao passo que, os façam torná-los indivíduos capazes de encarar os desafios advindos socialmente. 
PLANO DE CIÊNCIAS EFETIVADO PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
DADOS DA ESCOLA: Escola Municipal de Ensino Fundamental José Pacheco Filho
CONTEÚDO: Animais vertebrados e invertebrados
OBJETIVOS:
Explicar os dois grupos de animais através de imagens expostas no livro do aluno;
Identificar quaisanimais fazem parte do grupo dos vertebrados e dos invertebrados;
Desenvolver atividades que permitam os alunos analisar as espécies dos dois grupos trabalhados.
CARGA HORÁRIA: 4h
PROCESSO METODOLÓGICO: Na primeira ocasião explanarei o conteúdo proposto, no decorrer da aula, mostrarei especificamente cada grupo em conformidade com as espécies existentes, assim, a turma obterá uma relação interativa, principalmente com os animais que convivem diariamente. Após essa explicação, pedirei que os jovens e adultos escrevam no próprio livro didático os nomes dos animais e depois coloque o tipo de espécie que eles pertencem. Noutra, distribuirei uma atividade fotocopiada, onde os educandos deverão formar duplas para eles encontrarem no jogo de caça-palavras os animais solicitados pelas dicas.
RECURSOS DIDÁTICOS: Livro didático do aluno, cartolina, folha de sulfite, impressora (xerocar a atividade proposta), lápis de grafite, quadro negro, caderno.
AVALIAÇÃO: Os alunos da Educação de Jovens e Adultos terão a oportunidade de reconhecerem os grupos de animais conforme suas específicas espécies, os quais elencam a fauna ambiental. Durante a presente aula, a turma deverá ter em mente o que são animais vertebrados e os invertebrados, e se ela possui algum vínculo intrínseco com estes bichos. 
	ASSUNTO: ANIMAIS VERTEBRADOS E INVERTEBRADOS
1. CONFORME FOI EXPOSTO NA AULA, ESCREVA O NOME DE CADA ANIMAL CONFORME A SUA ESPÉCIE, SIGA O EXEMPLO:
 
CACHORRO – MAMÍFERO 
 
2. EM DUPLA PROCURE AS PALAVRAS DE ACORDO COM AS DICAS:
FONTE: http://www.professorzezinhoramos.com/2013/06/atividades-de-ciencias-sobre-os-animais.html. 
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcos Pires de; PEIXOTO, Reginaldo. Estrutura e funcionamento da educação básica. Maringá-PR, 2011.
ALVES, R. Conversas sobre educação. Campinas-SP: Papirus, 1993.
DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
PASSOS, Marinez Meneghello; PASSOS, Angela Meneghello. É bom aprender: Educação de Jovens e Adultos. Vol. 1. São Paulo: FTD, 2009.
VAGULA, Edilaine; RAMPAZZO, Sandra Regina dos Reis; STEINLE, Marlizete Cristina B. Organização e didática nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.