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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Conceitos fundamentais de internet, intranet e redes de computadores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos de informática. . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos, planilhas e apresentações utilizando-se a suíte de escritório Microsoft 
Office 2010 e LibreOffice 5 ou superior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Conceitos e modos de utilização de sistemas operacionais Windows 7. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Noções básicas de ferramentas e aplicativos de navegação (Google Chrome, Firefox e Internet Explorer) e correio eletrônico (Webmail e 
Microsoft Outlook 2010). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Programas de correio eletrônico (Microsoft Outlook e Mozilla Thunderbird); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Sítios de busca e pesquisa na internet; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Computação na nuvem (cloud computing). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Noções básicas de segurança da informação e proteção: vírus, worms e outros tipos de malware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
1
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE INTERNET, INTRANET 
E REDES DE COMPUTADORES. 
O que é a internet e como ela funciona?
A internet é uma rede global de computadores interligados 
que utilizam uma série de regras de comunicação para trocarem 
informações entre si. Ela surgiu em 1974, quando alguns pesqui-
sadores criarem o Internet Protocol Suite ou TCP/IP, que um pro-
tocolo de comunicação entre computadores.
Com esse protocolo, cada computador possui um endereço 
único que servirá para que outros computadores o localizem. Esse 
endereço, chamado de IP, é o ponto fundamental para conectar 
um dispositivo à internet. O IP também é utilizado em redes lo-
cais, como por exemplo quando você tem um roteador em casa: 
esse dispositivo tem um IP próprio com o qual ele se conecta à 
internet e o seu computador tem um outro IP com o qual ele se 
conecta ao roteador.
Para trocar informações, todos esses dispositivos utilizam 
uma série de protocolos que nada mais são do que regras de co-
municação. Um dos protocolos mais comuns é o TCP, considerado 
uma das bases da internet sendo que várias regras de comunica-
ção dentro desse contexto baseiam-se nele.
Qual a diferença entre internet e web?
A internet é a rede de computadores, a Web que é um siste-
ma de documentos interligados que acessamos na internet atra-
vés de um navegador, é o famoso www (World Wide Web). Ao 
utilizar um navegador, você está, na prática, fazendo uma série de 
pedidos de informação para servidores na internet. Esses pedidos 
são feitos utilizando regras específicas que permitem que os ser-
vidores e seu navegador troquem informações. Logo, quando co-
locamos um endereço na barra do navegador, como por exemplo 
http://gitbook.io, ele gera um pequeno pacote com informações 
e envia para a internet. Este arquivo é utilizado para encontrar o 
servidor (dependendo do porte do site, podem ser vários servido-
res!) onde se encontram os arquivos do gitbook que então envia 
para seu computador, de usuário, as informações pedidas e que 
são exibidas pelo seu navegador.
De onde vem as informações dos sites?
Enviar arquivos para a internet quer dizer que estes arquivos 
estão sendo disponibilizados na rede através da placa de rede do 
seu computador. Ela envia o dado que é capturado pelo seu pro-
vedor de internet, que em seguida envia para servidores que con-
têm um sistema chamado DNS (Sistema de Nomes de Domínios), 
que, por sua vez, descobrem o servidor que contém as informa-
ções e arquivos do site que você está buscando. Estes tais servido-
res DNS são computadores que possuem o endereçamento de vá-
rios outros servidores e ajudam a mapear as informações da rede.
Ao receber todas as informações do servidor, seu navegador 
realiza sua leitura e as exibe em formato de página web. Essas 
informações vêm em vários formatos, como texto, imagem e ví-
deos. A informação textual divide-se em duas partes: uma que 
descreve como a página web deve se apresentar e se comportar e 
outra que contém o conteúdo a ser exibido.
Arquitetura cliente/servidor
A arquitetura Cliente/Servidor é aquela em que o usuário 
utiliza um terminal para acessar sistemas ou dados que estão ar-
mazenados em um computador conectado à internet, chamado 
de servidor.
Fica fácil entender esta arquitetura quando pensamos, por 
exemplo, em um sistema como um site de ouvir música, no qual 
um terminal - cliente - pode ser um celular ou um navegador web, 
os dados são as músicas, o sistema é um gerenciador de “playlists” 
e ambos estão armazenados no servidor.
Mas, e a relação com a expressão Cliente/Servidor?
Bem, nessa arquitetura, cliente é o terminal de acesso e ser-
vidor é o computador que contém os arquivos. A conexão entre 
os dois é realizada via internet, sendo que os servidores estão lo-
calizados em diversos lugares do mundo. A informação que o usu-
ário está acessando de seu terminal pode estar armazenada em 
qualquer continente, inclusive na mesma cidade em que ele está, 
dependendo de onde o sistema tiver sido hospedado.
Um servidor pode atuar de diversas formas, sendo que seu 
funcionamento básico é o envio de informações pedidas em um 
dado terminal que está conectado a ele, localmente ou não. Um 
servidor pode receber diversos parâmetros enviados pelo cliente 
por ações do usuário e a resposta que o servidor retornará ao 
cliente será baseada no processamento dessas informações.
De onde vem a internet ?
A internet surgiu lá na época da Guerra Fria (1947 – 1991). Foi 
desenvolvida pelos norte-americanos com o intuito de se comu-
nicarem com seu exército durante a guerra caso os meios de co-
municação tradicionais da época fossem destruídos em ataques.
Originalmente, a Internet era uma rede militar dos EUA (co-
nhecida como ARPANET). O objetivo era criar uma rede resistente 
à ataques: se um ponto da rede fosse destruído, as informações 
deveriam continuar a circular.
A agência norte-americana Advanced Research and Projects 
Agency (ARPA) objetivava conectar os computadores dos seus de-
partamentos de pesquisa. A Internet nasceu à partir da ARPANET, 
que interligava quatro instituições: Universidade da Califórnia, LA 
e Santa Bárbara; Instituto de Pesquisa de Stanford e Universidade 
de Utah, tendo início em 1969.
Assim, a Internet foi projetada, desde o início, como uma teia 
de aranha.
Se um ponto da rede é destruído, as outras partes da rede 
podem continuar a se comunicar entre elas, pois as informações 
utilizam, automaticamente, outro caminho.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
2
Este sistema ainda está ativo hoje: ao enviar ou receber infor-
mações pela Internet, os pacotes de dados passam por dezenas de 
computadores diferentes e podem até utilizar caminhos diferentes. 
(Um programa como o traceroutepode ver os computadores 
através dos quais transitam os pacotes.)
É a “teia de aranha” que está na origem da palavra “web” 
(que literalmente significa “aranha”) e “World Wide Web” (“World 
Wide Web”, um termo que geralmente usado para se referir a pá-
ginas HTML ligados entre si). 
Entre 1970 e 1980, a internet deixou de ser uma ferramen-
ta usada somente pelo governo e passou a ser utilizada para fins 
acadêmicos. A partir de 1990, começou a ser usada pela popula-
ção em geral, através de serviços de empresas que começaram a 
oferecer conexão de internet empresarial e residencial.
No mesmo ano, o inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu o World 
Wide Web, o famoso WWW, um sistema que dá acesso às infor-
mações apresentadas em documentos em forma de hipertexto. 
Ou seja, um site que você acessa, como mostra o exemplo abaixo!
Junto com esse sistema, também começaram a surgir os na-
vegadores, como, por exemplo, o Internet Explorer.
Os pesquisadores e estudiosos do assunto receberam o pro-
jeto à disposição, para trabalhar. Deste estudo que perdurou na 
década de 70, nasceu o TCP/IP (Transmission Control Protocol / 
Internet Protocol), grupo de protocolos que é a base da Internet 
desde aqueles tempos até hoje.
A Universidade da Califórnia de Berkley implantou os proto-
colos TCP/IP ao Sistema Operacional UNIX, possibilitando a inte-
gração de várias universidades à ARPANET.
Nesta época, início da década de 80, redes de computadores 
de outros centros de pesquisa foram integrados à rede da ARPA. 
Em 1985, a entidade americana National Science Foundation 
(NSF) interligou os supercomputadores do seu centro de pesqui-
sa, a NSFNET, que no ano seguinte entrou para a ARPANET. A AR-
PANET e a NSFNET passaram a ser as duas espinhas dorsais (back-
bone) de uma nova rede que junto com os demais computadores 
ligados a elas, era a INTERNET.
Dois anos depois, em 1988, a NSFNET passou a ser mantida 
com apoio das organizações IBM, MCI (empresa de telecomuni-
cações) e MERIT (instituição responsável pela rede de computa-
dores de instituições educacionais de Michigan), que formaram 
uma associação conhecida como Advanced Network and Services 
(ANS).
Em 1990 o backbone ARPANET foi desativado, criando-se 
em seu lugar o backbone Defense Research Internet (DRI); em 
1991/1992 a ANSNET, que passou a ser o backbone principal da 
Internet; nessa mesma época iniciou-se o desenvolvimento de 
um backbone europeu (EBONE), interligando alguns países da Eu-
ropa à Internet.
A partir de 1993 a Internet deixou de ser uma instituição de 
natureza apenas acadêmica e passou a ser explorada comercial-
mente, tanto para a construção de novos backbones por empre-
sas privadas (PSI, UUnet, Sprint,...) como para fornecimento de 
serviços diversos, abertura essa a nível mundial.
Como Funciona a Internet
Uma das dúvidas mais freqüentes sobre a Internet é: quem 
controla seu funcionamento? É inconcebível para a maioria das 
pessoas que nenhum grupo ou organização controle essa ampla 
rede mundial. A verdade é que não há nenhum gerenciamento 
centralizado para a Internet. Pelo contrário, é uma reunião de 
milhares de redes e organizações individuais, cada uma delas é 
administrada e sustentada por seu próprio usuário. Cada rede 
colabora com outras redes para dirigir o tráfego da Internet, de 
modo que as informações possam percorrê-las. Juntas, todas 
essas redes e organizações formam o mundo conectado da In-
ternet. Para que redes e computadores cooperem desse modo, 
entretanto, é necessário que haja um acordo geral sobre alguns 
itens como procedimentos na Internet e padrões para protocolos. 
Esses procedimentos e padrões encontram-se em RFCs (requests 
for comment ou solicitações para comentários) sobre os quais os 
usuários e organizações estão de acordo.
Diversos grupos orientam o crescimento da Internet ajudan-
do a estabelecer padrões e orientando as pessoas sobre a manei-
ra adequada de usar a Internet. Talvez o mais importante seja a 
Internet Society, um grupo privado sem fins lucrativos. A Internet 
Society suporta o trabalho da Internet Activities Board (IAB), a 
qual controla muitas das emissões por trás das cenas e arquitetu-
ra da Internet. A Internet Engineering Task Force da IAB é respon-
sável pela supervisão do envolvimento dos protocolos TCP/IP da 
Internet. A Internet Research Task Force da IAB trabalha na tec-
nologia da rede. A IAB também é responsável pela designação de 
endereços IP da rede através de Internet Assigned Numbers Au-
thority. Além disso, dirige a Internet Registry (Central de Registros 
da Internet), que controla o Domain Name System (Sistema de 
Nomes de Domínio) e trata da associação de nomes de referên-
cia a endereços IP World Wide Web Consortium (W3 Consortium, 
Consórcio da Teia Mundial) desenvolve padrões para a evolução 
da parte de crescimento mais rápido da Internet, a Teia Mundial 
(World Wide Web). Um consórcio da indústria, controlado pelo 
Laboratory for Computer Science no Massachusetts Institute of 
Technology, colabora com organizações por todo o mundo, como 
o CERN, os originadores da Teia. Ele serve como um depósito de 
informações sobre a Teia para desenvolvedores e usuários; im-
plementa padrões da Teia e realiza protótipos, e usa aplicações 
exemplo para demonstrar nova tecnologia.
Enquanto essas organizações são importantes como um tipo 
de “cola” para manter a Internet unida, no coração da Internet 
estão redes locais individuais. Essas redes podem ser encontradas 
em empresas privadas, universidades, agências governamentais 
e serviços comerciais. São fundadas separadamente uma das ou-
tras através de várias formas, como taxas de usuários, suporte de 
associados, impostos e doações.
As redes são conectadas de vários modos. Para fins de efici-
ência, as redes locais unem-se em consórcios conhecidos como 
redes regionais. Uma variedade de linhas arrendadas conecta re-
des regionais e locais.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
3
As linhas arrendadas que conectam redes podem ser tão sim-
ples como uma única linha telefônica ou tão complexas com um 
cabo de fibra ótica com enlaces de microondas e transmissões de 
satélite.
Backbones (alicerces) - linhas de capacidade extremamente 
alta - transportam grandes quantidades tráfego da Internet. Esses 
backbones são sustentados por agências governamentais e por cor-
porações privadas. Alguns backbones são mantidos pela National 
Science Foundation.
Como a Internet é uma organização livre, nenhum grupo a 
controla ou a mantém economicamente. Pelo contrário, muitas 
organizações privadas, universidades e agências governamentais 
sustentam ou controlam parte dela. Todos trabalham juntos, numa 
aliança organizada, livre e democrática. Organizações privadas, va-
riando desde redes domésticas até serviços comerciais e provedo-
res privados da Internet que vendem acesso à Internet.
O governo federal sustenta alguns backbones de alta velocida-
de que transportam o tráfego da Internet pelo país e pelo mundo, 
através de agências como o National Science Foundation. O vBNS 
extremamente rápido (very high-speed Backbone Network Servi-
ces), por exemplo, fornece uma infra-estrutura de alta velocidade 
para a comunidade da pesquisa e educação unindo centros de su-
percomputadores e que possivelmente, também fornecerá um ba-
ckbone para aplicações comerciais.
Redes regionais fornecem e mantêm acesso dentro de uma 
área geográfica. Redes regionais podem consistir de pequenas re-
des e organizações dentro da área que se uniram para oferecer um 
serviço melhor.
Os Centros de Informações em Rede (Network Information 
Centers), ou NICs, ajudam as organizações a utilizar a Internet. O 
InterNIC, uma organização mantida pela National Science Founda-
tion, auxilia os NICs em seu trabalho.
O Internet Registry registra os endereços e conexões entre 
endereços e nomes de referências. Os nomesde referências são 
nomes fornecidos às redes conectadas à Internet.
A Internet Society é uma organização privada, sem fins lucra-
tivos, que elabora recomendações tecnológicas e de arquitetura 
pertinentes à Internet, como sobre como os protocolos TCP/IP e 
outros protocolos da Internet devem funcionar. Esse órgão orienta 
a direção da Internet e seu crescimento.
Os provedores de serviços da Internet vendem conexões men-
sais à Internet para as pessoas. Eles controlam seus próprios seg-
mentos da Internet e também podem fornecer conexões de longa 
distância chamadas backbones. As companhias telefônicas tam-
bém podem fornecer conexões de longa distância à Internet.
Basicamente, o funcionamento da Internet nada mais é do que 
uma sucessão de pedidos e entregas de informação, que precisa de 
uma pequena tradução no meio do caminho.
O cliente, a partir do navegador, faz suas requisições. Por 
exemplo, ele digita na barra de navegação que quer entrar num site 
de notícias ou no Google. Por mais que não percebamos, quando 
digitamos o endereço do site o navegador traduz esse pedido numa 
linguagem específica para que o site entenda o pedido do usuário. 
Nesse caso, a requisição é feita utilizando o protocolo HTTP.
“HTTP” é a sigla para para “HyperText Transfer Protocol”, ou 
“Protocolo de Transferência de Hipertexto”, em português. Esse é 
o tal sistema de pedidos que a Internet utiliza, e ele nada mais é do 
que o estabelecimento de algumas “regrinhas” para essa troca de 
dados. Em outras palavras, é como se fossem as regras para envio 
de uma correspondência comum, nos correios.
Todo o conteúdo dos sites é armazenado em servidores, que 
são, basicamente, computadores capazes de servir informações, 
por isso o nome, servidores. Quando digitamos o endereço de um 
site no navegador, estamos fazendo uma requisição: o navegador 
busca nos servidores de domínios (chamados DNS) o endereço 
correspondente ao nome(URL) que digitamos (esse endereço se 
chama IP). Se o servidor DNS não conhecer aquele endereço, ele 
pergunta para o próximo, até encontrar o servidor que tem a in-
formação. Com o endereço IP identificado, o navegador consegue 
fazer a requisição para um outro tipo de servidor que armazena o 
conteúdo do site. Em resposta a essa requisição, recebemos o có-
digo que corresponde ao conteúdo do site que estamos procuran-
do. E como não navegamos por código, o trabalho do navegador 
é justamente organizar e traduzir esse código recebido na forma 
de textos, animações, imagens, vídeos… Enfim, nos mostrar o site 
com “cara de site”.
Assim, o código HTML é a linguagem “virtual” que tanto o 
servidor quanto o navegador entendem. O que vemos, portanto, 
é o código “traduzido”. Uma das funções da programação, portan-
to, é construir os códigos que vão ser lidos pelos navegadores e 
serão vistos, finalmente, como sites.
E onde entra a programação?
Os mais diversos tipos de sites e páginas para os usuários 
também são criados por meio da programação. É a programação 
do “visual” do site, chamada de front-end. Existe também códigos 
que interferem em outras etapas desse processo de comunicação, 
que não são visíveis ao usuário, a chamada programação back-
-end.
Os códigos podem criar páginas estáticas – como a que ve-
mos quando digitamos www.programaria.org, por exemplo –, ou 
ainda criar páginas dinâmicas, que são diferentes para cada usu-
ário. Um exemplo disso são os álbuns de fotografia do Facebook 
– único para cada usuário.
Em outras palavras, programar significa criar linguagens jus-
tamente para traduzir e personalizar as requisições de cada usuá-
rio. Quanto mais dominamos essa linguagem, aumentamos nosso 
leque para criar opções de sites, cada vez com mais recursos.
Como a internet é fornecida
Antigamente, o meio mais utilizado para fornecer internet 
era o cabo de cobre. Porém, esse recurso não oferece para o sinal 
de internet a proteção necessária contra as interferências de ou-
tras redes. Isso faz com que a conexão de internet sofra bastante 
oscilações de sinal e velocidade de conexão.
De lá pra cá, com o avanço da tecnologia, as empresas que 
fornecem internet descobriram um novo meio para oferecer seus 
serviços, a fibra óptica. Esse recurso é composto por um mate-
rial dielétrico, ou seja, imune a ondas eletromagnéticas de outras 
redes que podem causar interferências no seu sinal de internet. 
Dessa forma, a fibra óptica oferece estabilidade e mais qualidade 
de conexão e velocidade para a sua internet.
TCP/IP
O TCP/IP é um conjunto de protocolos de comunicação que 
tem por função identificar os computadores de uma forma única. 
Desta forma, quando você conecta seu computador à internet, 
ele recebe um número de IP, esse número é único e desta forma 
os sistemas de comunicação podem identificar seu computador 
permitindo enviar e receber informações sem correr o risco de 
enviar uma coisa e receber outra.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
4
O número do IP é formado por quatro grupos, sendo que cada 
grupo identifica uma rede, sendo que o primeiro grupo identifica 
a rede maior e os demais as redes menores ou subordinadas. Um 
exemplo de IP seria: 186.250.215.5
Se por algum motivo precisar saber qual é o número do IP 
que foi atribuído à sua conexão, você poderá usar o site www.
meuip.com.br. Basta acessá-lo para ele mostrar qual IP você está 
usando.
Sistemas de Comunicação
Os sistemas de telecomunicação são os transmissores de 
toda a informação que circula na internet. No Brasil sistemas da 
Embratel, Telefônica, Brasil Telecom, entre outras são os princi-
pais responsáveis pelo transporte das informações.
O modelo é parecido com o telefone, diferenciando que na 
internet são trafegados dados, enquanto que para os telefones o 
tráfego é de voz.
Programas de Computadores
Alguns programas foram desenvolvidos justamente para 
serem usados na internet. Esses programas não são a internet, 
como alguns usuários novatos imaginam, mas usam a internet 
para desempenharem o fim para que foram programados. Os 
principais programas são:
Navegadores: Internet Explorer, Firefox, Chrome, Safari, Ope-
ra, entre outros.
Programas de e-mail: Outlook Express, Windows Mail, Win-
dows Live, etc.
Comunicadores instantâneos: MSN Messenger, Google Talk, 
Skype, etc.
Outros: Programa do Imposto de Renda, Sistemas de Empre-
sas para envio de cobranças para o banco ou informações para a 
Receita Federal, entre outros.
Protocolos
A Internet funciona através de protocolos como o IPv4 e o 
IPv6, que são combinações numéricas que estabelecem conexões 
entre computadores. Quando você abre a janela do seu provedor 
de banda larga para entrar no modo online, milhares de números 
e valores mantêm você na rede.
Assunto do momento, os protocolos IPv4 e IPv6 ainda cau-
sam dúvidas para quem utiliza a Internet. Antes de tudo, é preciso 
saber que o padrão IPv4 está desde a criação da rede e logo será 
excluído para o uso do IPv6. Confira, abaixo, no que consiste cada 
um deles.
O que é o IPv4?
IPv4 significa Protocol version 4, ou versão 4 de protocolos. 
É a tecnologia que permite que nossos aparelhos conectem na 
Internet, seja qual for o tipo de gadget – pode ser PC, Mac, smar-
tphones ou outros aparelhos. Cada um que estiver online terá um 
código único, como 99.48.227.227 por exemplo, para enviar e re-
ceber dados de outros que estiverem conectados.
O que é o IPv6?
O IPv6 é a sexta revisão dos protocolos na Internet e é o su-
cessor natural do IPv4. Essencialmente, ele faz a mesma coisa que 
outras tecnologias desse tipo, mas em 128 bits.
Por que estamos usando IPv4?
O IPv4 transfere endereços de protocolos de 32 bits. Sustenta 
aproximadamente 4,29 bilhões de IPs pelo mundo todo, o que 
nos fez chegar na crise atual: O sistema não suportará mais ende-
reços do que isso.
Como o IPv6 resolveria esse problema?O novo sistema suportaria algo como 340.282.366.920.938
.000.000.000.000.000.000.000.000 endereços. Você consegue 
calcular isso? Pois é, nem eu. Mas é muito mais do que 4 bilhões 
atuais e conseguiria suportar a demanda do crescimento da inter-
net por mais muitos anos. E isso acontece apenas porque os IPs 
trabalham em 128 bits.
Por que não substituímos os sistemas, simplesmente?
Os protocolos já começaram a ser substituídos na última dé-
cada. Essencialmente, os dois sistemas funcionam paralelamente. 
No entanto, o teste de verdade com o IPv6 será em 8 de junho 
desse ano, batizado de “World IPv6 Day“. Google, Facebook e 
outros grandes companhias farão a substituição para testar se os 
novos IPs vão funcionar.
Como isso vai me afetar?
Aparentemente, isso não vai te afetar. Sistemas operacionais 
contam com IPv6. O problema está nos aparelhos roteadores. 
Neste caso, você terá, que fazer a substituição dessa peça por ou-
tra mais atual para se manter online. Alguns bugs também preci-
sam ser ajustados para a grande massa. E ninguém sabe quanto 
vai demorar para a transição completa entre os sistemas. De qual-
quer maneira, não há motivo para entrar em pânico.
INTRANET
A intranet é um espaço restrito a um determinado público 
que é utilizado para o compartilhamento de informações especí-
ficas de uma empresa. As intranets geralmente são utilizadas por 
meio de servidores locais instalados na própria empresa.
As empresas utilizam as redes de computadores para usufruí-
rem dos inúmeros benefícios. A intranet funciona em um servidor 
local de uma empresa que tenha o serviço web ativado. 
O serviço web se resume na utilização dos mesmos serviços 
disponíveis na internet, porém utilizados especificamente pela 
empresa, como por exemplo: páginas web, correio eletrônico, 
agenda corporativa, etc.
Não há dúvida de que as empresas reduzem muitos gastos 
com a utilização de uma intranet, tudo fica muito mais fácil de 
encontrar e a informação é imediata.
Quem lida com a internet diariamente é fácil entender o fun-
cionamento de uma intranet, observe o modelo proposto:
Baseada no protocolo TCP/IP que é um protocolo de uso pa-
drão na internet, a intranet é composta por um computador ser-
vidor, no qual realiza o provimento de páginas web ou aplicações 
da mesma maneira como é feito na internet, ou seja, utilização de 
softwares gerenciadores de serviços de rede.
Caberá ao servidor a maior parte do trabalho, pois é ele o 
responsável pelo processamento das informações arquivadas, 
esse atenderá todas as solicitações de páginas realizadas pelos 
diversos departamentos da empresa.
O servidor tem o papel mais importante em uma intranet, 
sendo capaz de gerenciar todos os demais recursos de rede e da 
intranet, é claro que depende muito do profissional que fará a 
administração desse servidor.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
5
O uso da Internet
A Internet possui várias formas de uso, como o e-mail (cor-
reio eletrônico), as salas de bate-papo pelo teclado ou viva-voz, 
as vídeo conferências e várias outras. Cada uma dessas formas 
possui seu atrativo e suas limitações.
World Wide Web
Dentre todas as maneiras de utilização da Internet, a que 
mais atrai e possui maior abrangência junto aos internautas é sem 
dúvida a World Wide Web (Rede de Alcance Mundial) ou www, 
ou apenas web. Porque a web apresenta uma interface gráfi-
ca amigável ao usuário, de fácil utilização e que suporta simulta-
neamente quase todos os serviços que a Internet pode oferecer 
atualmente.
As informações na Web são organizadas na forma de páginas 
de Hipertexto (no padrão HTML), cada uma com seu endereço 
próprio, conhecido como URL (Universal Resource Locator). O 
URL do servidor TERRA por exemplo é http://www.terra.com.br .
Para começar a navegar, é preciso digitar um endereço virtual 
no campo chamado Endereço do Browser (navegador).
Quando você digita no browser http://www.meuamigo.com.
br, ele faz a seguinte operação:
Protocolo de transferência de hipertexto (http://)>ativar>um 
documento que está na world wide web (www) > que pertence 
a > meuamigo > que é um endereço > comercial (com) > que se 
encontra hospedado no > Brasil (br).
A sigla .com indica que se trata de um site comercial e .br 
indica que se trata de um site registrado no Brasil.
Outras siglas são importantes como:
SIGLAS DESCRIÇÃO
agr.Br Empresas agrícolas, fazendas
am.br Empresas de radiodifusão, sonora
art.br Artes: músicas, pintura, folclore
edu.br Entidades de ensino superior
com.br Comércio em geral
esp.br Esportes em geral
far.br Farmácias, drograrias
fm.br Empresas de radiodifusão sonora
g12.br Entidades de ensino de primeiro e Segundo grau
gov.br Entidades do governo federal
imb.br Imobiliária
ind.br Indústrias
nif.br Meios de Informação (rádios, jornais, bibliotecas, 
etc.)
mil.br Forças armadas brasileiras
net.br Provedor de meios físicos de comunicação
org.br Entidades não governamentais sem fins lucrativos
Quando carrega uma página da Web o usuário descobre que, 
clicando em determinadas palavras, novas páginas são mostradas 
no navegador. Essas palavras especiais são destacadas com uma 
cor diferente ou sublinhadas e são chamadas de “links” ou vín-
culos.
Algumas imagens também contêm estas ligações para ou-
tras páginas. Quando o cursor é posicionado sobre o vínculo, ele 
transforma-se em uma “mãozinha”. É de alcance mundial. É pos-
sível passear por servidores de muitos países diferentes apenas 
clicando em sucessivos links.
Manipulação dos Navegadores
A manipulação dos navegadores (browsers) é bem simples, 
existindo alguns comandos e botões básicos.
A barra fica na parte essencial do navegador com a Barra de 
Menu, os Botões e a Barra de Endereços.
BARRAS
Barra de Endereços: é identificada por uma caixa onde se in-
sere o endereço do site que queremos acessar (URL).
Barra de Menus: onde encontra-se menus com diversos co-
mandos.
Obs.: por padrão, esta barra pode estar oculta em alguns na-
vegadores, normalmente podendo ser acessado pressionado o 
botão Alt do teclado ou alterar sua visualização ou não nas confi-
gurações do mesmo.
BOTÕES
 Botão Voltar ou Retornar: Leva ao último docu-
mento visitado.
Botão Avançar: da mesma forma, o botão avançar conduz ao 
site seguinte (caso de se ter voltado de páginas anteriores com o 
botão Voltar).
 Botão Parar: identificado por um sinal de um “X” ou pelo 
desenho de um semáforo, é utilizado para interromper o carrega-
mento de uma página. É muito utilizado quando ocorrem proble-
mas de carregamento da página, demorando a processar.
Botão Página Inicial ou Inicial: identificado pelo dese-
nho de uma casa, carrega a página inicial que está definida na 
configuração do Browser.
No Internet Explorer, essa configuração pode ser alterada 
escolhendo-se o item Exibir/Opções da Internet/ e depois a guia 
Geral onde o usuário deve escrever o endereço da sua home page 
preferida no campo Endereço da Página Inicial.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
6
Botão Imprimir: Serve para imprimir o conteúdo que está 
sendo mostrado pelo browser.
Botão Favoritos: Serve para incluir um site (endereço) na 
lista de marcadores, basta clicar no botão Adicionar que o site 
acionado passa constar desse menu e pode ser rapidamente aces-
sado com um clique do mouse.
Correio Eletrônico
O Correio Eletrônico é o meio mais prático de comunicação 
pessoal da Internet. O remetente escreve o texto em seu com-
putador, faz uma conexão e, em pouco tempo, a mensagem é 
entregue. O destinatário não precisa estar ligado à Internet no 
momento em que a correspondência é enviada. O texto fica guar-
dado numa caixa postal eletrônica até que ele se conecte a rede 
e o leia. Para enviar e receber mensagens pode-se utilizar várias 
formas: Entrar em um Site que promova e-mails ou configurar sof-
twarede e-mail em seu computador como o Outlook, o Eudora 
ou outros.
Para enviar uma mensagem, deve-se fornecer o e-mail com-
pleto do destinatário. O endereço do CETEP-VR, por exemplo, é 
cetep-vr@faetec.gov.br, onde cetep-vr é o nome do usuário e fa-
etec.gov.br é o nome do servidor onde fica sua caixa postal. O 
símbolo @ separa essas duas partes e indica que o nome está 
contido no servidor de e-mail.
Grupos de discussão
Grupo ou Fórum de discussão é uma ferramenta usada em 
páginas da Internet destinada a promover o debate entre utiliza-
dores, através da publicação de mensagens sobre o mesmo tema.
O fórum é um espaço utilizado como local para interação en-
tre pessoas que desejam discutir um problema específico ou um 
tema em particular e, apesar desta expressão estar muito ligada 
ao mundo virtual, a verdade é que um fórum de discussão pode 
ser um espaço físico em que os indivíduos se reúnem presencial-
mente. Aliás, tradicionalmente, na sociedade romana, um fórum 
era um lugar onde se estabelecia o mercado localizado numa das 
quatro entradas da cidade e onde eram discutidos temas de índo-
le política, religiosa, judicial, social, administrativa e económica.
Sites de Busca
A Internet é uma rede com inúmeros serviços e arquivos; é 
um grande banco de dados de informação sem um padrão de ca-
talogação. Por isso, foram criados sites que oferecem serviços de 
procura, para ajudar a encontrar o que você necessita na rede.
80% dos usuários Internet encontram a informação que pro-
curam através de sites de busca (a maior parte consegue fazê-lo 
de 10 a 15 minutos).
A aprendizagem de técnicas, e familiarização dos Mecanis-
mos de Busca, são itens essenciais para a economia de horas em 
uma pesquisa.
A localização, com precisão, de documentos (páginas ou ar-
quivos) que contenham o termo que você deseja depende, basi-
camente, de 2 fatores:
Assunto disponível e indexado ou selecionado por algum me-
canismo de busca.
As palavras chaves (argumento da pesquisa) são suficiente-
mente específicas para obtenção de um resultado satisfatório.
O que é o Mecanismo de Busca?
É um grande índice (catálogo de biblioteca).
Faz todo trabalho de organização das páginas espalhadas 
pela Web.
Faz o trabalho de pesquisa nos mais de 800 milhões de do-
cumentos.
São os grandes “culpados” pelo crescimento exponencial da 
Internet.
Garimpa a Internet em busca da informação e organiza em 
um único local (banco de dados).
Dica: Os sites de busca mais utilizados são o Google e o Bing 
da Microsoft.
Como pesquisar no Google
Confira dicas e truques para ajudar você a encontrar facil-
mente informações no Google.
Dica 1: comece com o básico
Não importa o que você esteja procurando, comece com uma 
pesquisa simples, por exemplo, onde fica o aeroporto mais próxi-
mo?. Adicione algumas palavras descritivas, se necessário.
Se você estiver procurando um lugar ou produto em um local 
específico, adicione o local. Por exemplo, padaria Campinas. 
Dica 2: pesquise usando sua voz
Cansado de digitar? Para pesquisar por voz, diga “Ok Google” 
ou selecione o microfone . 
Dica 3: escolha as palavras com cuidado
Quando estiver decidindo quais palavras colocar na caixa de 
pesquisa, tente escolher palavras que tenham mais probabilidade 
de aparecer no site que você está procurando. Por exemplo, em 
vez de dizer minha cabeça dói, diga dor de cabeça, porque essa é 
a palavra que um site com informações médicas usaria.
Dica 4: não se preocupe com as pequenas coisas
Ortografia. O corretor ortográfico do Google usa automatica-
mente a grafia mais comum de uma palavra, mesmo que você não 
tenha digitado corretamente. 
Letras maiúsculas. Uma pesquisa por New York Times é o 
mesmo que uma pesquisa por new york times.
Dica 5: encontre respostas rápidas
Em muitas pesquisas, o Google mostra uma resposta à sua 
pergunta nos resultados da pesquisa. Alguns recursos, como in-
formações sobre equipes esportivas, não estão disponíveis em 
todas as regiões. 
Tempo: pesquise clima para ver a previsão do tempo do seu 
local ou adicione um nome de cidade, como clima Campinas, para 
encontrar a previsão do tempo de um lugar específico.
Dicionário: coloque definição de na frente de qualquer pala-
vra para ver sua definição. 
Cálculos: digite uma equação matemática como 3*9123 ou 
resolva equações gráficas complexas.
Conversões de unidades: digite qualquer conversão, como 3 
dólares em euros.
Esportes: procure o nome do seu time para ver a programa-
ção, os resultados de jogos e muito mais. 
Fatos rápidos: pesquise o nome de celebridades, locais, fil-
mes ou músicas para encontrar informações relacionadas.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
7
Referencias:
http://www.copeltelecom.com/site/blog/o-que-e-internet/
https://brasilescola.uol.com.br/informatica/internet.htm
https://br.ccm.net/faq/10056-o-que-e-a-internet
https://www.educacao.cc/tecnologica/o-que-e-internet-e-
-as-redes-de-computadores/
https://jeancarloscunha.wordpress.com/2010/02/15/o-que-
-e-internet-conceitos-de-internet-internet-e-suas-funcionalida-
des-como-usar-internet-introducao-a-internet-funcoes-para-in-
ternet/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/
informatica/o-que-e-e-como-funciona-a-intranet/37552
https://www.programaria.org/internet-e-seus-conceitos-
-basicos/
QUESTÕES
01. (BANPARÁ - Contador - FADESP – 2018)
Sobre os protocolos de Internet é correto afirmar que
A) o protocolo HTTP define o padrão de comunicação entre o 
navegador de Internet e o servidor Web. No entanto, o HTTP não 
assegura que navegadores e servidores possam operar de forma 
não ambígua. Para isso, foi criado o protocolo HTTPS, que define 
o formato exato das mensagens trocadas entre o navegador e o 
servidor.
B) um dos protocolos mais antigos ainda em uso na Inter-
net, o SSH foi criado para permitir que um computador cliente 
acesse um terminal virtual hospedado num servidor. Ou seja, os 
comandos digitados no teclado e que aparecem na tela do cliente 
são processados num servidor distante. O SSH transmite dados de 
forma não segura e com fluxo em linha de texto, garantindo uma 
comunicação básica. 
C) VPN é um protocolo da camada de rede do modelo TCP/
IP responsável por garantir conexões privadas entre computado-
res por meio de um meio público de comunica o, geralmente a 
Internet.
D) o protocolo POP é um dos protocolos que suportam o pro-
cesso de envio de mensagens eletrônicas via Internet. Este proto-
colo utiliza o TELNET para autenticação e, uma vez que o cliente 
seja autenticado, realiza uma sequência de comandos para o en-
vio do correio eletrônico (e-mail) para o servidor.
E) considerando um servidor de correio eletrônico que supor-
ta o protocolo IMAP, o usuário pode ter acesso às suas mensagens 
e pastas que ficam armazenadas no servidor por meio de qual-
quer computador conectado à Internet, tanto por um navegador 
de Internet como por um software cliente de correio eletrônico.
GABARITO: LETRA E
02. (Câmara de Dois Córregos - SP - Diretor Contábil Legisla-
tivo - VUNESP – 2018)
Texto associado
Conforme o autor do texto, a internet possibilitou
A) a eliminação da ineficiência do trabalho no campo e na 
indústria, mas teve menos sucesso nos resultados do setor de 
serviços.
B) ganhos econômicos com soluções tecnológicas que garan-
tiram maior eficiência na produção de bens de consumo como 
automóveis. 
C) novas formas de produção, fornecendo soluções tecnoló-
gicas que tornaram os carros mais eficientes e os imóveis mais 
confortáveis. 
D) novas maneiras de gerar riqueza a partir de bens impro-
dutivos ou subutilizados, por meio dos aplicativos de comparti-
lhamento.
E) a abolição de vagas de trabalho e em áreas específicas de 
prestação de serviços, arruinando a geração de riquezas e com-
prometendo economias.
GABARITO: LETRA D03. (UEM - Técnico em Informática - UEM – 2018)
Os navegadores de internet são ainda a principal porta de 
entrada da internet para o usuário comum de computadores 
desktop.
Assinale a alternativa que contém somente navegadores de 
internet. 
A) Opera, FTP, HTTPs e Firefox 
B) Filezilla, Chrome, Internet Explorer e Edge 
C) Chrome, Opera, Firefox e Safari 
D) Edge, Netbeans, Opera e Firefox 
E) Apache, Mysql, Edge e Chrome 
GABARITO: LETRA C
04. (CS-UFG - Assistente em Administração - CS-UFG – 2018)
Qual é o serviço na Internet que converte endereços IP em 
nomes?
A) DNS
B) SMTP
C) PROXY
D) DHCP
GABARITO: LETRA A
05. (CS-UFG - Câmara de Goiânia - GO - Assistente Técnico 
Legislativo - Agente Administrativo – 2018)
Navegador de Internet diz respeito a programas que permi-
tem que o usuário tenha acesso a documentos (por exemplo, do-
cumentos do tipo HTML) que estão hospedados em um servidor 
da rede. Assim, é um navegador de Internet de uso difundido:
A) Google Chrome.
B) Google Translator.
C) Google Chromecast.
D) Google Drive.
GABARITO: LETRA A
Redes de computadores. 
Comunicação de dados
Conforme Forouzan (2006), comunicação de dados é a troca 
de informação entre dois dispositivos através de algum meio de 
comunicação como, por exemplo, um par de fi os (Figura 1.1).
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
8
Figura 1.1: Comunicação de dados
Um sistema básico de comunicação de dados é composto por cinco elementos:
Mensagem: é a informação a ser transmitida. Pode ser constituída de texto, números, fi guras, áudio e vídeo – ou qualquer combina-
ção desses elementos;
Transmissor: é o dispositivo que envia a mensagem de dados. Pode ser um computador, uma estação de trabalho, um telefone, uma 
câmera de vídeo, entre outros; 
Receptor: é o dispositivo que recebe a mensagem. Pode ser um computador, uma estação de trabalho, um telefone, uma câmera de 
vídeo, etc.; 
Meio: é o caminho físico por onde viaja uma mensagem dirigida ao receptor; 
Protocolo: é um conjunto de regras que governa a comunicação de dados. Ele representa um acordo entre os dispositivos que se 
comunicam.
Transmissão de dados
Segundo Torres (2004), existem três tipos de transmissão de dados:
Simplex: nesse tipo de transmissão de dados, um dispositivo é o transmissor e o outro é o receptor. A transmissão de dados simplex 
é, portanto, unidirecional;
Half-duplex: esse tipo de transmissão de dados é bidirecional, mas, por compartilharem o mesmo canal de comunicação, os dispositi-
vos não transmitem e recebem dados ao mesmo tempo;
Full-duplex: é a verdadeira comunicação bidirecional. A e B podem transmitir e receber dados ao mesmo tempo (Figura 1.2). 
Classificação das redes
De acordo com Dantas (2002), uma das características mais utilizadas para a classificação das redes é a sua abrangência geográfica. 
Assim, é convencionada a classifi cação das redes em locais – LANs (Local Area Networks), metropolitanas – MANs (Metropolitan Area 
Networks) e geograficamente distribuídas – WANs (Wide Area Networks).
LAN- Segundo Dantas, ([s.d], p. 246) a rede local – LAN “é uma facilidade de comunicação que provê uma conexão de alta velocidade 
entre processadores, periféricos, terminais e dispositivos de comunicação de uma forma geral em um único prédio ou campus”.
LAN é a tecnologia que apresenta uma boa resposta para interligação de dispositivos com distâncias relativamente pequenas e com 
uma largura de banda considerável. (DANTAS, [s.d], p. 249)
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
9
MAN- As redes metropolitanas podem ser entendidas como 
aquelas que proveem a interligação das redes locais em uma área 
metropolitana de uma determinada região.
 
WAN- Quando as distâncias envolvidas na interligação dos 
computadores são superiores a uma região metropolitana, po-
dendo ser a dispersão geográfica tão grande quanto a distância 
entre continentes, a abordagem correta é a rede geograficamente 
distribuída (WAN).
 
Topologias 
De acordo com Augusto ([s.d., não paginado]), a topologia 
pode ser entendida como a maneira pela qual os enlaces de co-
municação e dispositivos de comutação estão interligados, pro-
vendo efetivamente a transmissão do sinal entre nós da rede. [...]
Podemos dizer que a topologia física de uma rede local com-
preende os enlaces físicos de ligação dos elementos computa-
cionais da rede, enquanto a topologia lógica da rede se refere à 
forma através da qual o sinal é efetivamente transmitido entre um 
computador e outro.
Barramento 
Segundo Silva Júnior (2009, p. 4), “nesse tipo de topologia 
todos os micros são ligados fi sicamente a um mesmo cabo, com 
isso, nenhum computador pode usá-lo enquanto uma comunica-
ção está sendo efetuada”, conforme apresenta a Figura.
 
Estrela 
A topologia em estrela utiliza um periférico concentrador, 
normalmente um hub, interligando todas as máquinas da rede, 
conforme Figura.
Anel 
Nesta topologia, cada computador, obedecendo um determi-
nado sentido, é conectado ao computador vizinho, que por sua 
vez, também é conectado ao vizinho e assim por diante, forman-
do um anel (AUGUSTO, [s.d.]), como mostra a Figura.
 
Meios de transmissão
De acordo com Tanembaum (1997), existem vários meios fí-
sicos que podem ser usados para realizar a transmissão de dados. 
Cada um tem seu próprio nicho em termos de largura de banda, 
retardo, custo e facilidade de instalação e manutenção. Os meios 
físicos são agrupados em meios guiados, como fios de cobre e 
fibras ópticas, e em meios não guiados, como as ondas de rádio e 
os raios laser transmitidos pelo ar.
TCP-IP
Em uma rede, os equipamentos precisam se comunicar. Para 
isso, surgiram protocolos de comunicação e modelos para eles. 
Entre eles, existe o modelo TCP/IP. O nome vem de dois de seus 
protocolos o TCP e o IP.
De uma maneira simples, pode-se dizer que protocolo é a 
“língua” que os equipamentos ligados em uma rede utilizam para 
se comunicarem. Dessa forma se permite que equipamentos de 
diferentes tecnologias, fabricantes e finalidades possam se enten-
der.
Sem os protocolos de comunicação padronizados, seria difí-
cil, por exemplo, que existisse um rede de alcance mundial como 
a Internet.
Para padronizar a criação de protocolos, foi criado em 1971 e 
formalizado em 1983 o modelo OSI (Open Systems Interconnec-
tion). Este modelo define uma arquitetura de protocolos para re-
des. Com ele, diferentes fabricantes podem produzir seus equipa-
mentos de maneira a se comunicarem, interpretar a informação 
contida na comunicação e executar a tarefa solicitada.
O modelo OSI prevê que uma rede deve possuir 7 camadas:
Aplicação – Funções especializadas no nível de aplicação
Apresentação – Formatação de dados e conversão de carac-
teres e códigos
Sessão – Negociação e estabelecimento de conexão com ou-
tro nó
Transporte – Meios e métodos para a entrega de dados pon-
ta-a-ponta
Rede – Roteamento de pacotes por através de uma ou várias 
redes
Enlace – Detecção e correção de erros introduzidos pelo meio 
de transmissão
Física – Transmissão dos bits através do meio de transmissão
O TCP/IP
O TCP/IP é um conjunto de protocolos de comunicação. O 
nome vem de dois protocolos TCP (Transmission Control Protocol) 
e o IP (Internet Protocol). Ele tem por objetivo padronizar todas as 
comunicações de rede, principalmente as comunicações na web.
Esse modelo foi desenvolvido em 1969 pelo Departamento 
de Defesa dos Estados Unidos, como recurso de comunicação da 
ARPANET, precursora da Internet. Ele tinha a função de permitir 
a troca de um grande volume de informações entre um número 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
10
imenso de sistemas computacionais envolvendo empresas, uni-
versidades e órgãos do governo, tudo isso com grande velocidade 
e confiabilidade.
Ele deveria possuir a capacidade de decidir qual a melhor 
rota a seguirdentro da malha de rede formada pelas organizações 
envolvidas. Em 1983, com a formalização do modelo OSI, o TCP/IP 
foi adequado ao modelo e definido como padrão de comunicação 
de redes. Depois, expandindo-se para a interligação externa des-
sas redes e constituindo o padrão de comunicação da Internet.
O modelo TCP/IP possui apenas 4 camadas que englobam as 
7 camadas do modelo OSI. As camadas mais acima recebem in-
formações e as distribui para as camadas inferiores, atribuindo 
a cada uma delas a função que exercerá durante a comunicação.
Comparação com modelo OSI
Comparativamente ao modelo OSI, pode-se observar como 
se relacionam as 4 camadas TCP/IP e suas funções:
Aplicação (Camada 4)
Aqui encontra-se todos os protocolos de serviço que efetuam 
a comunicação direta com o software para identificar o tipo de 
requisição que está sendo realizada.
Assim, encontramos o HTTP que permite a navegação na 
web, o DNS que realiza a conversão da url do navegador em um 
número único (IP) utilizado para identificar a localização na rede 
do meio que quer conectar, o SMTP utilizado no envio de e-mails, 
o SSH que permite uma conexão remota de maneira segura e mui-
tos outros.
Após a comunicação entre software e a camada de Aplicação, 
a informação é codificada dentro do padrão do protocolo e repas-
sada para as camadas inferiores.
Transporte (Camada 3)
Responsável pela comunicação entre os pontos (hosts) en-
volvidos. Ela tem como função a manutenção da confiabilidade e 
integridade da comunicação, verificando se o pacote alcançou seu 
destino e se os dados nele contidos chegaram de maneira integra.
Aqui encontramos o TCP, utilizado na conexão ponto-a-ponto. 
Sendo um protocolo de conexão mais confiável, ele é utilizado em 
aplicações que não possuem muita tolerância à perda de pacotes.
Também encontramos o protocolo UDP (User Datagram Pro-
tocol), um protocolo com conexão não tão confiável. Ele não ve-
rifica a confiabilidade e a integridade da informação, porém, por 
não possuir as características de controle que são pertinentes ao 
TCP, permite a transmissão mais rápida da informação.
Assim, temos o TCP como principal protocolo para conexão 
entre aplicações e o UDP para tráfego de mídias (vídeos e áudios), 
onde a velocidade é mais importante do que a integridade.
Portas
Essa camada utiliza portas lógicas para garantir que a aplica-
ção (software) que iniciou a conversação encontrará no seu des-
tino a aplicação desejada. Essas portas lógicas são canais virtuais 
aleatórios, geralmente definidos pelo Sistema Operacional, que 
se abrem conforme o tipo de aplicação executando, como por 
exemplo, o HTTP utiliza a porta 80, o FTP a porta 21, etc.
Esse canal virtual garante que uma aplicação que iniciou uma 
chamada pela porta 80, como por exemplo, o uso de um navega-
dor para abrir uma página HTTP no computador A, encontre, no 
destino, o servidor web que fornecerá a página HTTP solicitada 
também por uma porta 80. Assim se evita que a informação seja 
direcionada erroneamente para outra aplicação, como por exem-
plo, um servidor FTP (porta 21).
Ataques
Alguns tipos de ataque hacker, como o DDoS (negação de ser-
viço), utilizam a sobrecarga de requisições sobre uma determina-
da porta, causando a queda do serviço. Por exemplo, milhões de 
pedidos de conexão simultâneas sobre a porta 80 de um servidor 
web é capaz de provocar a desconexão do serviço e, consequen-
temente, a retirada das páginas que ele hospeda para os usuários.
Para evitar isso, a camada Transporte tenta continuamente 
analisar e mensurar o quanto a rede está carregada e efetua um 
“balanceamento da carga”, reduzindo a taxa de envio dos pacotes 
para evitar a sobrecarga.
Pacotes
Outra função importante é a entrega adequada dos pacotes 
de informação, verificando a sequência de chegada dos pacotes, 
pois, durante o tráfego, algum pode se perder. Para ilustrarmos, 
digamos que uma informação produzida no equipamento A, des-
tinada ao equipamento B, dado o seu tamanho, foi particionada 
na origem em 10 pacotes e encaminhadas ao ponto B.
Ao chegar ao ponto B, a camada transporte, através do TCP, 
verifica a sequência e, caso um pacote tenha se perdido pelo ca-
minho, ela requisita à origem o seu reenvio.
Assim, se o ponto B recebeu os pacotes 1, 5, 3 e 2, o TCP re-
ordena a sequência, verifica a ausência do pacote 4, solicita o re-
envio desse pacote e, ao chegar, coloca-o na sequência correta de 
maneira que o destino interprete a informação em sua plenitude.
Internet ou Rede (Camada 2)
Pode-se dizer que aqui está o GPS do pacote TCP/IP, pois den-
tro dessa camada é que encontramos os endereços de origem e 
destino de uma conexão.
Durante todo o tráfego do pacote pela rede ele encontra di-
versos equipamentos que o direcionam para a melhor rota afim 
de atingir seu destino. Esses equipamentos são chamados de 
roteadores e pode-se, em uma analogia, defini-los como nós de 
uma rede.
O roteador ao receber o pacote efetua a leitura da camada 
de Internet (ou Rede), verifica o endereço de destino, checa a lista 
interna de rotas que possui, e direciona o pacote para o caminho 
adequado, que pode ser o caminho mais longo com menor tráfe-
go ou o mais curto.
Ao chegar ao destino, o equipamento armazena o endereço 
de origem do pacote recebido, aciona a aplicação solicitada na 
camada de Transporte, realiza a ação pedida na camada de Apli-
cação, formula a resposta, encapsula a resposta em outro pacote 
TCP/IP, coloca como destino o endereço de origem armazenado e 
insere seu endereço como o de origem.
Dentro dessa camada podemos encontrar os protocolos 
ICMP e o IGMP. O primeiro é utilizado para transmitir diagnósti-
cos sobre a rede que está trafegando. O segundo é utilizado para 
o gerenciamento do multicast de dados.
Outra função dessa camada é transportar protocolos de rote-
amento. Por exemplo, o BGP, o OSPF e o RIP, que entregam aos ro-
teadores, durante a passagem do protocolo por eles, informações 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
11
capturadas sobre o tráfego na rede. Isso permite que esses equi-
pamentos aprimorem suas listas de rotas. Além disso, direcionem 
os próximos pacotes de maneira mais adequada.
Enlace ou Física (Camada 1)
Tem por função identificar a conexão física da rede pela qual 
o pacote trafega. Por exemplo, Ethernet, Wi-Fi, Modem discado, 
ATM, FDDI, Token Ring, X.2. Além disso, carrega consigo a identi-
dade do hardware que deu origem ao envio do pacote armaze-
nando o seu endereço MAC.
Responsável por adequar o pacote ao meio físico pelo qual 
está trafegando. Permite que o pacote trafegue por diferentes 
meios, por interconexões diversas e interoperações de redes alta-
mente heterogêneas. Essa é uma das maiores qualidades do TCP/
IP. Protocolos mais antigos permitiam o tráfego apenas em um 
mesmo meio físico.
É por meio desta camada que um notebook ou smartphone, 
conectado à internet através do Wi-Fi, tem uma solicitação en-
viada pela frequência de rádio, pode ter o sinal convertido para 
trafegar na fibra óptica do equipamento de internet cedido pela 
operadora e chega ao destino.
Outra característica dessa camada é a tradução de nomes e 
endereços lógicos em endereços físicos, além de gerenciar o trá-
fego e as taxas de velocidade dos canais de comunicação.
Por fim, outra função é o particionamento da informação em 
pacotes menores, como citamos no exemplo dado na camada de 
Transporte.
Enquanto a camada de Transporte é responsável pelo sequen-
ciamento correto dos pacotes da informação subdividida, a cama-
da de Enlace é a responsável pela divisão e dessa informação.
Tem ainda as seguintes características:
Estabelecer e encerrar conexões;
Notificar e corrigir falhas;
Utilizar sinais analógicos ou digitais nas conexões;
Utilizar meios guiados (cabos) ou não guiados (rádio, micro-
-ondas);
Emissãode mais de um sinal em um mesmo meio físico;
Mapear endereços lógicos em físicos;
Converte endereços físicos em lógicos (endereço IP);
Comutar pacotes dentro de um equipamento;
Permite que o TCP/IP seja implementado em diferentes har-
dwares.
Elementos ativos de rede
Hub
Segundo Torres (2004), os hubs são dispositivos concentra-
dores, responsáveis por centralizar a distribuição dos quadros de 
dados em redes fisicamente ligadas em estrela. Todo hub é um re-
petidor responsável por replicar, em todas as suas portas (Figura 
4.1), as informações recebidas pelas máquinas da rede.
Switch 
Segundo Torres (2004), os switches são pontes que contêm 
várias portas (Figura 4.2). Eles enviam os quadros de dados so-
mente para a porta de destino, ao contrário do hub, que transmi-
te os quadros simultaneamente para todas as portas. Com isso, os 
switches conseguem aumentar o desempenho da rede.
Roteador
Roteadores são pontes que operam na camada de rede do 
Modelo OSI. Eles são responsáveis por tomar a decisão de qual 
caminho percorrer para interligar redes diferentes.
 
Repetidor
De acordo com Gallo (2003) a função do repetidor é recupe-
rar um sinal. Os repetidores também são chamados de concen-
tradores e são usados em redes locais, aumentando seu alcance.
 
A ponte é um repetidor inteligente. Ela opera na camada de 
enlace do modelo OSI. Isso significa que ela tem a capacidade de 
ler e analisar os quadros de dados que estão circulando na rede.
Obs.- Veja mais sobre redes em “Internet e Intranet”, no ini-
cio de nossa apostila.
Referências:
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_infor_
comun/tec_man_sup/081112_fund_redes_comp.pdf
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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https://www.infonova.com.br/artigo/o-que-e-tcp-ip-e-co-
mo-funciona/
www.qconcursos.com
Questões
01. (CFBio - Agente Administrativo - Quadrix – 2018)
Julgue o item seguinte quanto aos conceitos básicos de redes 
de computadores, aos conceitos de organização e de gerencia-
mento de arquivos e aos procedimentos de segurança da infor-
mação. 
As redes de computadores proporcionam que determinados 
dispositivos como, por exemplo, pendrives sejam compartilhados 
entre computadores interligados por meio delas.
( ) Certo
( ) Errado
GABARITO: CERTO
02. (CS-UFG - Técnico de Laboratório - Área: Informática - CS-
-UFG – 2018)
O dispositivo de rede de computadores que garante a comu-
tação de pacotes em camada 2 e 3 e possibilita a configuração de 
redes virtuais é
A) hub
B) bridges
C) switch
D) router
GABARITO: LETRA C
03. (CS-UFG - Técnico de Laboratório - Área: Informática - CS-
-UFG – 2018)
Em redes de computadores, um servidor (sistema de compu-
tador ou uma aplicação) que atua como um intermediário entre 
os computadores de uma rede e a Internet é conhecido como 
A) servidor de aplicação.
B) servidor dhcp. 
C) servidor proxy.
D) servidor dns.
GABARITO: LETRA C
04. (STJ - Técnico Judiciário - Telecomunicações e Eletricida-
de - CESPE – 2018)
Acerca de arquitetura de redes de computadores e seus com-
ponentes, julgue o item a seguir.
O roteador é um equipamento de rede cuja principal funcio-
nalidade é a implementação da camada de redes (IP) do TCP/IP.
( ) Certo
( ) Errado
GABARITO: CERTO
05. (BANRISUL - Gestão de TI - FAURGS – 2018)
Qual é o protocolo que permite acesso seguro à transferência 
de dados entre redes de computadores na Internet, garantindo a 
segurança dos dados enviados e recebidos pelo usuário? 
A) Dynamic Host Configuration Protocol – DHCP 
B) File Transfer Protocol – FTP 
C) Secure Shell – SSH 
D) Hypertext Transfer Protocol Secure – HTTPS 
E) Hypertext Transfer Protocol – HTTP 
GABARITO: LETRA D
CONCEITOS BÁSICOS E MODOS DE UTILIZAÇÃO DE 
TECNOLOGIAS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS E PROCE-
DIMENTOS DE INFORMÁTICA. 
HARDWARE E SOFWARE
Hardware são as partes físicas do equipamento e software é 
o conjunto de programas ou aplicativos, instruções e regras que 
permitem ao equipamento funcionar.
O que é hardware?
Hardware são as partes que podemos ver do computador, ou 
seja, todos os componentes da sua estrutura física como o moni-
tor, o teclado, o gabinete e o mouse.
O que é software?
São os programas que nos permitem realizar atividades espe-
cíficas num computador. Por exemplo, os programas como Word, 
Excel, Power Point, os navegadores, os jogos, os sistemas opera-
cionais, entre outros.
Esses dois elementos sempre trabalham de mãos dadas. En-
quanto o software faz as operações, o hardware é a parte física 
com a qual essas funções podem ser realizadas.
Embora não tenhamos ideia de como as coisas vão evoluir, 
essa combinação continuará funcionando como base do desen-
volvimento tecnológico.
Tipos de computadores
Existem muitos tipos de computadores com diferentes for-
matos e tamanhos e cada um deles oferece características que se 
encaixam às diversas necessidades.
Computadores de mesa ou desktops
Os computadores de mesa ou desktops são os mais comuns 
nas casas e nos escritórios.
Esse tipo de computador não é muito fácil de ser transpor-
tado porque dependem de energia elétrica e possuem muitas 
partes. Além disso, eles podem ser atualizados adicionando mais 
peças ou periféricos como WebCam, impressora, fones de ouvido, 
microfones, etc.
Um dos benefícios dos Desktops é seu baixo custo. Se faze-
mos uma comparação de seu preço com o de um notebook com 
as mesmas características, as diferenças são claramente notadas.
Notebooks ou portáteis
São computadores que você pode transportar com facilidade 
porque todas suas partes estão integradas: monitor, teclado, tou-
chpad (que substitui o mouse), alto-falantes e câmera numa só 
peça com tamanho e peso menor que um desktop.
Estes computadores não permitem muitas modificações por-
que é mais difícil acessar seus componentes internos, com exce-
ção da sua bateria que é recarregável e pode ser trocada.
Muitos deles estão desenvolvidos para executar softwares e 
arquivos pesados assim como um desktop. Por conta dos note-
books serem desenvolvidos para serem transportados facilmente 
de um lugar para outro, existem algumas vantagens e diferenças 
importantes quando os comparamos com os desktops.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
13
Quais são as partes de um notebook?
- Touchpad: Também conhecido como trackpad, é um pad 
sensível ao tato que permite controlar o cursor fazendo movimen-
tos com os dedos.
Muitos touchpads incluem sensibilidade multi-toque que têm 
funções específicas para toques com mais de um dedo.
- Bateria: Quando conectamos a bateria do Notebook a uma 
tomada elétrica, ele é recarregada. Outro benefício de poder con-
tar com uma bateria é que, se acabar a luz podemos ter uma reser-
va de energia. Cada notebook possui uma bateria que nos permite 
utilizá-lo quando não estamos conectados à uma tomada.
- Adaptador de CA: Um notebook geralmente possui um cabo 
de alimentação especializado.
Ele é feito para ser usado com este tipo de computadores. 
Alguns destes cabos possuem conectores magnéticos que se des-
conectam com segurança em caso de acidentes. Isto ajuda evitar 
danos no cabo e no notebook.
- Entradas: A maioria dos notebooks tem os mesmos tipos de 
entradas que outros computadores como as entradas USB, porém, 
em menor quantidade por conta de seu tamanho menor. Algumas 
entradas podem ser diferentes e as vezes é necessário um adapta-
dor para poder usá-las.
Tablets
Os tablets possuem uma tela sensível ao toque para que pos-
samos escrever e navegar pela internet rapidamente. São caracte-
rizados por serem leves, e mais baratos que um computador. São 
mais práticos que os notebooks porque usamos os dedos para fa-
zer tudo, o iPad por exemplo, é um tablet. Da mesma forma que 
os notebooks, os tablets também foram desenvolvidos para serem 
transportadas facilmente.Muitos possuem a função de editar textos de arquivos como 
o Word ou planilhas com fórmulas matemáticas como as do Excel, 
desta maneira você não dependerá do seu desktop.
Para economizar espaço, os tablets possui poucas entradas. 
Mas se for necessário usar um teclado externo ou outros periféri-
cos, podemos usar uma conexão sem fio ou um Bluetooth.
Smartphone ou telefone inteligente
A maioria dos aparelhos celulares podem fazer as mesmas 
coisas que um computador. Neles podemos editar documentos, 
navegar na internet, compartilhar informações com amigos no Fa-
cebook e até jogar.
Estes aparelhos são mais conhecidos como telefones inteli-
gentes ou smartphones e seu teclado está integrado com a tela e 
só aparece quando indicamos que vamos escrever algo.
A maior vantagem dos telefones inteligentes e tablets é que 
podemos acessar a internet em qualquer momento. Além disso, 
são baratos, fáceis de usar, e podem ser comprados em qualquer 
lugar.
Estes telefones são feitos para executar uma variedade de 
aplicativos. E além de proporcionar o serviço telefônico, são ba-
sicamente pequenos tablets que podem ser usados para navegar 
na internet, ver vídeos, ler livros eletrônicos, jogar e muitas outras 
coisas, todas elas funções adicionais às de um telefone tradicional.
Os smartphones possuem telas táteis e contam com sistemas 
operacionais parecidos aos dos tablets. 
Lembre-se que você pode encontrar muitos aplicativos gra-
tuitos nas lojas virtuais correspondentes ao sistema operacional 
do telefone que você escolheu. Eles podem servir para diversão, 
aprendizagem, leitura e outras mil coisas mais. 
Com os smartphones podemos estar conectados à internet 
na maior parte do tempo. 
Geralmente, é necessário comprar um plano de dados 3G ou 
4G, além do serviço para fazer ligações.
Um telefone inteligente também pode conectar-se à redes 
Wi-Fi quando estas estão disponíveis.
Por que é bom comprar um smartphone ou um tablet?
Eles são uma grande ajuda porque oferecem conectividade 
para que possamos falar com outras pessoas, navegar pela in-
ternet, ver vídeos, enviar e receber e-mails, editar documentos 
como cartas e planilhas, jogar, entre muitos outros benefícios. Ba-
sicamente é ter um dispositivo portátil com as mesmas funções 
de um computador.
Computadores vestíveis
O termo em inglês wearable computing significa “computa-
ção vestível” e são computadores que usamos como parte do nos-
so vestuário. Os melhores exemplos deste tipo de computador, 
são os óculos inventados pela Google chamados Google Glass que 
é um dispositivo para a visualização de informações, os sapatos 
esportivos que tem um chip para armazenar a nossa posição e 
rendimento, e os relógios inteligentes, que são pequenos compu-
tadores usados no pulso como um relógio.
Este conceito abarca todas as máquinas eletrônicas que se 
tornaram pequenas e podem ser adaptadas à nossa roupa ou aos 
acessórios que usamos, oferecendo conectividade e outros servi-
ços sem a necessidade de usar o computador. 
A grande vantagem dos computadores vestíveis é que eles 
nos proporcionam uma interação com a informação do ambiente 
que nos rodeia. 
Google Glass
O propósito destes óculos é mostrar toda a informação dis-
ponível no momento em que você necessita e poder compartilhar 
tudo o que você vê.
Com eles podemos nos conectar à internet, acessar e-mails e 
falar com outras pessoas.
Como todos os computadores, ele possui um hardware que é 
composto pela câmera, o touchpad, as lentes, a moldura e a bate-
ria. Já seu software, é composto por aplicativos gratuitos como o 
Google Maps e o Gmail.
Nike +
Trata-se de um dispositivo de rastreio que se adapta ao seu 
tênis com a finalidade de armazenar dados e dar a informação 
sobre o seu rendimento durante uma atividade física.
Podem fornecer informações sobre a distância percorrida, 
o tempo de duração, a quantidade de calorias queimadas e um 
mapa detalhado do caminho percorrido.
Atualmente, muitos esportistas avaliam e controlam seu ren-
dimento com estes tipos de dispositivos.
Relógio inteligente
É baseado no conceito de um relógio convencional, mas au-
mentando as possibilidades que ele oferece.
Alguns fabricantes optaram por adicionar funções ao relógio 
convencional e ao mesmo tempo sincronizá-lo com um smartpho-
ne para que funcione como uma extensão adaptada ao corpo hu-
mano.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
14
Outros adaptam um computador independente ao antebraço 
tornando-o um assistente para muitas das suas atividades. São 
bastante úteis por exemplo, em operações militares e espaciais.
Quais são as partes do um computador?
Um computador Desktop está composto por várias partes, 
mas existem algumas que são indispensáveis para seu funciona-
mento como o gabinete (torre), o monitor, o mouse e o teclado.
O Gabinete
É uma estrutura de metal ou plástico onde no seu interior 
estão os componentes que fazem com que as outras partes cum-
pram suas funções. É considerado o cérebro do computador.
Na parte da frente e de trás estão localizadas as entradas, co-
nectores e botões com os quais você pode trabalhar com algumas 
funções do computador. É importante conhecer esses botões, já 
que suas posições e estilos mudam dependendo do modelo.
Frente de um gabinete
- A unidade de DVD-ROM (Disco de Vídeo Digital):
Também conhecida como CD-ROM, permite que o compu-
tador leia CDs e DVDs. A maioria das unidades de discos óticos 
também podem escrever (ou “queimar”) dados. As unidades mais 
recentes podem ler discos Blu-Ray (vídeos em alta definição) e 
gravar neles também. Um típico Blu-Ray armazena maior quanti-
dade de dados que um DVD ou CD. 
- As portas ou entradas USB:
A maioria dos computadores de mesa (Desktop) tem várias 
entradas ou portas USB. Elas podem ser usadas para conectar 
quase todo tipo de dispositivo, incluindo mouses, teclados, im-
pressoras, câmeras digitais entre outros. Normalmente estão na 
parte frontal e traseira do computador. 
- Entrada e saída de áudio:
Muitos computadores incluem entradas de áudio na frente 
do gabinete que permitem conectar facilmente alto-falantes, mi-
crofones e fones de ouvido, sem precisar usar a parte traseira do 
computador.
Parte posterior do gabinete
A maioria dos computadores informam o que é cada ícone 
para que você possa conectar com maior facilidade seus periféri-
cos ao gabinete.
Parte traseira da torre de uma mesa ou computador desktop
- Tomada de energia: Nesta entrada você deve conectar o 
cabo elétrico do computador.
- Entrada/saída de áudio: Quase todos os computadores pos-
suem duas ou mais entradas de áudio onde é possível conectar 
vários dispositivos, incluindo alto-falantes, microfones, fones de 
ouvido, entre outros.
- Porta Ethernet: Esta entrada é muito parecida com a do mo-
dem, porém é um pouco maior. Você pode usá-la para se conectar 
à uma rede e navegar pela internet.
- Entrada USB: Na maioria dos computadores desktop, quase 
todas as entradas USB estão na parte posterior da estrutura do 
computador. Tente conectar o mouse e o teclado nestas entradas 
para que as frontais fiquem livres e sejam usadas com câmeras 
digitais, Pen drives e entre outros dispositivos.
- Entrada para monitor: Aqui é onde você conecta o cabo do 
monitor. No exemplo da imagem acima, o aparelho tem uma en-
trada Display e uma VGA. Em outros computadores podem existir 
outros tipos de entradas para o monitor, tais como DVI (Digital Vi-
sual Interface) ou HDMI ( High-Definition Multimedia Interface). 
- Porta serial: Este tipo de entrada é menos comum nos com-
putadores atuais porque foi substituída por USB e outros tipos 
de entradas. É utilizada com frequência para conectar periféricos 
como câmeras digitais. 
- PS/2: Estas entradas são usadas para conectar o mouse e o 
teclado. Geralmente a entrada do mouseé verde e a do teclado 
lilás. Nos computadores novos, estas entradas foram substituídas 
por USB. 
- Slots de expansão: Estes são espaços vazios nos quais você 
pode adicionar um tipo de placa de expansão. Por exemplo, caso 
seu computador não venha com uma placa de vídeo, pode com-
prar uma e instalá-la aqui.
- Porta paralela: É um tipo de entrada muito antiga que não é 
comum nos computadores novos, e assim como a porta serial, foi 
substituída pela entrada USB. 
Periféricos do computador
Geralmente os computadores básicos incluem o gabinete, o 
monitor, o teclado e o mouse. No entanto, você pode conectar 
diferentes tipos de dispositivos, também conhecidos como peri-
féricos.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
15
O que são Periféricos de um Microcomputador?
São placas ou aparelhos que recebem ou enviam informa-
ções para o computador. Alguns exemplos de periféricos são: 
Impressoras, Digitalizadores, leitores de CD – DVD, mouses, tecla-
dos, câmeras, etc.
Existem alguns tipos de periféricos:
- De entrada: São aqueles que enviam informações para o 
computador. Ex: teclado, mouse.
- De saída: São aqueles que recebem informações do compu-
tador. Ex: monitor, impressora, caixas de som.
- De entrada e saída: São aqueles que enviam e recebem in-
formações para/do computador. Ex: monitor touchscreen, drive 
de CD – DVD, impressora multifuncional.
- De armazenamento: São aqueles que armazenam informa-
ções. Ex: pen drive, cartão de memória.
Externos: São equipamentos adicionados ao computador que 
enviam e recebem dados, acessórios que se conectem ao com-
putador.
- Monitor: É um dispositivo de saída do computador que ser-
ve de interface visual para o usuário, na medida em que permite 
a visualização dos dados e sua interação com eles. São classifica-
dos de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada 
na formação da imagem. São eles o CRT e o LCD. A superfície do 
monitor sobre a qual se projeta a imagem chamamos tela, ecrã 
ou écran.
Os monitores surgiram diante da necessidade de ser um pe-
riférico de saída, pois sem ele não conseguiríamos ver o que es-
taríamos fazendo.
CRT: (Cathodic Ray Tube), em inglês, sigla de (Tubo de raios 
catódicos) é o monitor “tradicional”, em que a tela é repetida-
mente atingida por um feixe de elétrons, que atuam no material 
fosforescente que a reveste, assim formando as imagens.
LCD: (Liquid Cristal Display, em inglês, sigla de tela de cristal 
líquido) é um tipo mais moderno de monitor. Nele, a tela é com-
posta por cristais que são polarizados para gerar as cores.
- Mouse: O mouse (do inglês ”rato”) é um periférico de en-
trada que historicamente se juntou ao teclado para auxiliar no 
processo de entrada de dados, especialmente em programas com 
interface gráfica. Tem como função movimentar o cursor (aponta-
dor) pela tela ou ecrã do computador.
O formato mais comum do cursor é uma seta, contudo, exis-
tem opções no sistema operacional e softwares que permitem 
personalizarmos o cursor do mouse.
Disponibiliza normalmente quatro tipos de operações: movi-
mento, clique, duplo clique e “arrastar e largar”.
Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja fun-
cionalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que 
está a ser utilizado. Em todos estes modelos o botão esquerdo é 
o mais utilizado.
O mouse é normalmente ligado ao computador através de 
portas: serial, PS2 ou, mais recentemente, USB (Universal Serial 
Bus). Também existem conexões sem fio, as mais antigas em infra-
vermelho, as atuais em Bluetooth.
Outros dispositivos de entrada competem com o mouse: 
touchpads (usados basicamente em notebooks) e trackballs. Tam-
bém é possível ver o joystick como um concorrente, mas não são 
comuns em computadores.
Os modelos mais modernos de mouse são totalmente ópti-
cos, não tendo peças móveis. De modo muito simplificado, eles 
tiram fotografias que são comparadas e que permitem deduzir o 
movimento que foi feito.
O mouse, por padrão, possui pelo menos dois botões. O es-
querdo usado para selecionar e clicar (acionar) ícones e o direito 
realiza funções secundárias, como por exemplo, exibir as proprie-
dades do objeto apontado. Há ainda na maioria dos mouses um 
botão Scroll em sua parte central, que tem como função principal 
movimentar a barra de rolagem das janelas.
- Teclado: O teclado de computador é um tipo de periférico 
utilizado pelo usuário para a entrada manual no sistema de dados 
e comandos. Possui teclas representando letras, números, símbo-
los e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas 
máquinas de escrever. São projetados para a escrita de textos e 
também para o controle das funções de um computador e seu 
sistema operacional.
Suas teclas são ligadas a um chip dentro do teclado, onde 
identifica a tecla pressionada e manda para o PC as informações. 
O meio de transporte dessas informações entre o teclado e o com-
putador pode ser sem fio (ou Wireless) ou a cabo (PS/2 e USB).
Cada tecla tem um ou mais caracteres impressos ou gravados 
em baixo relevo em sua face superior, sendo que, aproximada-
mente, cinquenta por cento das teclas produzem letras, números 
ou sinais. Em alguns casos, o ato de produzir determinados sím-
bolos requer que duas ou mais teclas sejam pressionadas simul-
taneamente ou em sequência.
Outras teclas não produzem símbolo algum, todavia, afetam 
o modo como o microcomputador opera ou agem sobre o próprio 
teclado.
Os arranjos mais comuns em países Ocidentais estão basea-
dos no plano QWERTY (incluindo variantes próximo-relacionadas, 
como o plano de AZERTY francês).
Os teclados mais modernos (incluindo PC e Apple Mac) são 
baseados em versões padrão, como teclas de função, um teclado 
complementar numérico, e assim por diante.
Há alguns modos diferentes de conectar um teclado a um 
computador. Estas conexões incluem PS/2, conexões USB e até 
conexões sem fio, por exemplo, o Bluetooth e infravermelhos. 
Computadores mais antigos (padrão AT) utilizam conectores DIN.
- Impressoras: São dispositivos que servem para imprimir ar-
quivos criados no seu computador. Existem muitos tipos de im-
pressoras e com diferentes preços.
- Scanner: O scanner permite copiar e guardar o conteúdo 
de uma folha ou documento dentro do computador como uma 
imagem digital. Nas impressoras multifuncionais você encontrará 
o scanner e a impressora ao mesmo tempo.
- Microfones: Microfones são dispositivos de entrada de áu-
dio. Eles podem ser conectados ao computador para gravar sons 
ou para você se comunicar por internet com outros usuários. Mui-
tos computadores possuem microfones incorporados, sobretudo 
Notebooks.
- Alto-falantes ou Caixas de som: Alto-falantes como periféri-
cos para computadores desktop
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
16
São dispositivos de saída de áudio, ou seja, transmitem a in-
formação do computador para o usuário. Graças a estes disposi-
tivos podemos escutar o som da música ou vídeo que está sendo 
reproduzido. Dependendo do modelo, podem ser conectados à 
entradas USB ou de áudio. Alguns computadores já os possuem 
incorporados.
- WebCam: Uma WebCam é um tipo de dispositivo de entra-
da com a qual você pode gravar vídeos ou tirar fotos. Você tam-
bém pode transmitir vídeos através da internet em tempo real 
fazendo chamadas de vídeo, com qualquer pessoa e em qualquer 
parte do mundo.
- Joystick, controladores de jogos: Um joystick é um dispositi-
vo utilizado para controlar jogos de computador. Embora existam 
vários tipos de controladores, você também pode usar o mouse e 
o teclado para controlar a maioria dos jogos.
- Câmera digital: Permite que você capture uma imagem ou 
vídeo em formato digital. Ao conectar a câmera na entrada USB, 
você pode transferir as imagens da câmera para o computador. 
Posteriormente pode imprimir as imagens, enviá-las por e-mail 
ou

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