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(1) Biologia Celular - 2013 2.pdf
Biologia Celular 
Células Tecidos Órgãos 
Sistemas 
Biológicos 
Interação célula-matriz extracelular 
Sinais Químicos de coordenação 
Biologia Celular (Citologia) 
Biologia Tecidual (Histologia) 
Biologia do Desenvolvimento (Embriologia) 
Anatomia 
Biologia 
Estrutural 
Forma/Função 
Um pouco de História 
Robert Hook (1665) - Nascimento da Biologia Celular como 
Citologia se deu a partir do avanço científico no Renascimento – 
Descoberta do Microscópio 
São atribuídas a Robert Hook (1665) e Anton Leeuwenhoeck 
(1674) as primeiras observações das células 
Estas observações e os seus relatos 
proporcionaram uma atmosfera progressista 
e surgia um novo ramo da ciência biológica: 
a Citologia 
Os conhecimentos ordenados, concatenados e 
 reportados sobre a célula culminaram com a proposição da 
Teoria Celular proposta por (Scheiden e Schwann, 1839) 
 
“Todos  os  organismos  vivos  são  formados  por  células” 
Um pouco de História 
Virchow (1858): Aplicou a teoria celular à patologia e demonstrou 
que quem adoece, em última instância é a célula – Surgimento da 
CITOPATOLOGIA 
Algumas descobertas que mudaram o conceito da Citologia para a 
Biologia Celular 
 
1857 – Kölliker – descreve mitocôndrias em células de músculo 
1879 – Flemming – descreve comportamento cromossômico 
1881 – Cajal e outros – Descrevem métodos de coloração 
1898 – Camilo Golgi – Apparato Reticolare Interno 
1952 – Palade, Porter, Sjöstrand – Técnicas de Microscopia Eletrônica 
 (primeiras descrições de organelas). Huxley – Citoesqueleto. 
1957 – Robertson – Estrutura bilaminar da membrana ao microscópio 
 eletrônico 
1974 – Olins e Olins, Kornberg e Thomas – Estrutura da Cromatina 
 (organização nuclear) 
1975 – Dobberstein e Blobbel – Fisiologia das memebranas 
 (Transporte através de proteínas) 
1983 – Lohka e Masui – Ciclo Celular – ovos de sapo 
1984 – Rothman e colegas – Tráfego de vesículas no Complexo de Golgi 
anos 90 – Era do genoma – Descobertas sobre genoma e suas repercussões 
 
A evolução da tecnologia a serviço da Biologia Celular 
Diversidade Celular 
Vírus – Parasitos intracelulares obrigatórios - acelulares 
Diversidade Celular 
Rickéttsias e Clamídias – são células incompletas 
Estes organismos não 
possuem a capacidade 
de auto-duplicação 
independente, são 
parasitas intracelulares 
Diversidade Celular 
Organismos unicelulares - Procariontes 
Bactérias 
Cianobactérias 
(algas azuis) 
Diversidade Celular 
Estrutura dos Procariontes 
Bactérias 
Diversidade Celular 
Diversidade da forma nos Procariontes 
Diversidade Celular 
Procariontes X Eucariontes – Evolução das membranas internas 
Compartimentalização de funções 
Diversidade Celular 
Eucariontes – A célula Animal 
Diversidade Celular 
Eucariontes – A célula Vegetal 
Compartimentos Celulares 
Membrana plasmática – Envoltório Celular 
Aulas 2 e 3 - 2013.2 Classifica+�+�o e composi+�+�o das celulas.pptx
AULA 2
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
A Biologia é uma ciência muito ampla, que se preocupa em estudar todos os seres vivos e compreender os mecanismos que regem a vida. Esse estudo pode ser feito em vários níveis de organização, desde o molecular até o nível das relações entre os seres vivos, e entre eles e o mundo não-vivo.
Esquema dos níveis de organização 
Célula
Tecido
Órgão
Sistema
Organismo
População
Comunidade
Ecossistema
Biosfera
CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS
Ciclo de vida das células
Lábeis- ciclo de vida curto;alto potencial de reposição. Ex.: hemácias, espermatozóides e óvulos.
Estáveis- podem durar a vida toda e só se dividem, originando outras, se for preciso. Ex.: ossos e fígado.
Permanentes (Perenes)- dividem-se apenas durante a formação do embrião. Ex.: células do coração e neurônios. 
Tipos de células quanto a estrutura celular
Células procarióticas
Células sem núcleo organizado; material nuclear(nucleóide) disperso pelo citoplasma.
Seres formados por essas células são SERES PROCARIONTES.
Representantes: Reino Monera (BACTÉRIAS e CIANOBACTÉRIAS)
Tipos de células quanto a estrutura celular
Células eucarióticas
 Células com núcleo organizado; material nuclear envolvido pela membrana nuclear (carioteca). 
 Seres formados por essas células são SERES EUCARIONTES.
 Representantes:Todos os seres dos outros reinos (PROTISTA, FUNGI,ANIMAL E VEGETAL) 
Comparação entre célula animal e célula vegetal
CÉLULA ANIMAL
CÉLULA VEGETAL
Diferenças entre células vegetais e animais
Características
Célula vegetal
Célula animal
Centríolos
Ausentes
Presentes
Peroxissomos
Ausentes ou raros
Presentes
Complexo de Golgi
Vesículas isoladas
Vesículas empilhadas
Cloroplastos
Presentes
Ausentes
Vacúolos
Maiores
Menores
Plasmodesmos
Presentes
Ausentes
Parede celular
Presentes
Ausentes
Reserva
Amido
Glicogênio
OS REINOS VIVOS
REINO MONERA-seres unicelulares, procariontes, isolados ou coloniais, autótrofos (por fotossíntese ou quimiossíntese) ou heterótrofos.
REINO PROTISTA-seres unicelulares, eucariontes, isolados ou coloniais, podendo ser autótrofos fotossintetizantes (algas) ou heterótrofos (protozoários). Estes últimos nutrem-se por ingestão de alimentos.
REINO FUNGI-seres uni ou pluricelulares, eucariontes, heterótrofos, nutrindo-se por absorção dos alimentos.
REINO PLANTAE-organismos pluricelulares, eucariontes, autótrofos fotossintetizantes. Compreendem as algas pluricelulares, as briófitas, as pteridófitas, as gimnospermas e as angiospermas. 
REINO ANIMALIA-organismos pluricelulares, eucariontes, heterótrofos, nutrindo-se geralmente por ingestão de alimentos. Compreende os animais, desde os mais simples (poríferos) até os mais complexos (mamíferos). 
Diferenciação Celular ou Especialização Celular
Depois da fecundação, a célula-ovo começa a sofrer o seu processo de segmentação (divisão), originando várias células-filhas (BLASTÔMEROS)
Numa fase mais adiantada, as células começam a sofrer modificações ou especializações, tanto na sua estrutura como nas suas funções. Sabemos que a forma da célula está diretamente relacionada com a função.
Estas diferenciações ou modificações ocorrem em toda a estrutura física, química e fisiológica da célula. Isto se deve à presença de substâncias indutoras ainda não bem esclarecidas.
DIFERENCIAÇÃO CELULAR- é um processo de desenvolvimento pelo qual uma célula ou um tecido não-especializado sofre modificações progressivas no sentido de tornar-se mais especializado.
Tipos de células quanto à diferenciação
Diferenciadas-são as células especializadas. Ex.: neurônios,fibras musculares estriadas cardíacas e esqueléticas. Tais células são altamente especializadas.
Indiferenciadas ou Totipotentes-são células não especializadas. Ex.: célula-ovo ou zigoto; células embrionárias.
Desdiferenciadas-células diferenciadas que voltaram a ser indiferenciadas. Ex.:Células cancerosas, as células do meristema secundários dos vegetais responsáveis pelo crescimento espessural da raiz e do caule, principalmente.
OBS.: Quanto mais especializada é a célula, menor é a sua capacidade de reprodução e de regeneração. 
Aula 03
Composição química da célula
Os componentes químicos são semelhantes em todos os seres vivos, podendo ser divididos em dois grandes grupos.
Substâncias inorgânicas:água e sais minerais.
Substâncias orgânicas: carboidratos, lipídios, proteínas (enzimas) , vitaminas e ácidos nucléicos.
Algumas observações importantes:
No PASSADO, os químicos definiram substâncias orgânicas como sendo aquelas que só poderiam ser fabricadas e encontradas no interior dos seres vivos, enquanto as substâncias inorgânicas seriam encontradas também, fora dos seres vivos. Em 1928, Wöler conseguiu sintetizar, pela primeira vez, uma molécula orgânica em laboratório, a uréia (componente da urina) a partir de um composto inorgânico, o cianato de amônio. Tal feito tornou esses efeitos inadequados para os tempos atuais e sendo assim, MODERNAMENTE, consideramos substâncias orgânicas como sendo aquelas cuja estrutura molecular está fundamentada em uma cadeia de carbonos. 
Composição química básica de uma célula
Principais elementos que compõem as substâncias celulares (96%)- oxigênio, carbono, hidrogênio e nitrogênio. Elementos essenciais para a manutenção do equilíbrio do metabolismo celular (homeostasia)- sódio, potássio, cálcio, fósforo, ferro, magnésio, enxofre e flúor.
Principais substâncias :
ÁGUA ------------------------------------------65%
SAIS MINERAIS -------------------------------4%
PROTEÍNAS ------------------------------------14%
LIPÍDIOS ---------------------------------------8%
CARBOIDRATOS -------------------------------5%
ÁCIDOS NUCLÉICOS --------------------------3%
OBS.: Estas porcentagens são características dos animais, podendo variar a depender da natureza dos organismos. 
Substâncias inorgânicas
ÁGUA
Componente mais importante no interior das células.
Variação do teor de água:
ESPÉCIE
seres humanos
70%
água-viva
90%
Idade
recém-nascidos
80%
humanos idosos
60%
Metabolismo
dentina
12%
neurônios
70%
Funções da água
Solvente- todos os componentes químicos das células encontram-se dissolvidos em água e ela é o solvente dos líquidos orgânicos (sangue, líquor, substâncias intercelulares).
Transporte- transporta substâncias através das membranas, auxiliando a comunicação entre o meio intracelular e o extracelular.
Participa das reações de hidrólise e é, geralmente produto das reações de síntese.
Mantém estável a temperatura dos seres homeotermos.
É importante na manutenção da estabilidade dos colóides. 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
O teor de água de um organismo não pode variar muito, sob pena de levá-lo à morte. Ex.:mamíferos- desidratação de 10% já é fatal.
A água não é obtida apenas pela ingestão de água, ou outros líquidos, e alimentos. È também obtida através da respiração e das reações de síntese de proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos.
Substâncias que se dissolvem na água: hidrofílicas; substâncias que não se dissolvem na água: hidrofóbicas. 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
A quantidade de água é diretamente proporcional à atividade metabólica da célula:
		 Neurônio – 80% de água
Célula óssea – 50% de água
METABOLISMO: É o conjunto de processos físicos e de reações que ocorrem em um sistema vivo e resulta na montagem ou quebra de moléculas complexas. É constituído por reações:
 
 Anabólicas = Reações de síntese, Absorvem energia (fotossíntese);
 
 Catabólicas= Reações de degradação, Liberam energia (respiração)
				
Substâncias inorgânicas
SAIS MINERAIS
Envolvem:carbonatos, nitratos, cloretos, fosfatos, sulfatos e iodetos de sódio, potássio, cálcio, magnésio e outros. 
Existem de duas formas:
Imobilizados (estruturas esqueléticas- ex.:fosfato de cálcio)
Dissolvidos em água (forma de íons).Como íons exercem as funções de:
Catalisadores: o íon Ca++ promove a contração muscular, a sinapse nervosa e a coagulação sangüínea.
Mediadores do mecanismo osmótico.
Manutenção da polarização da membrana plasmática.
Atuação como íons tampões, para a manutenção do pH do meio intracelular.
Principais sais minerais
Cálcio- forma dentes e ossos;atua no funcionamento dos músculos e nervos e na coagulação sangüínea.
Sódio- ajuda no equilíbrio dos líquidos do corpo e no funcionamento dos nervos e das membranas das células.
Cloro- age junto com o sódio e forma o ácido clorídrico do estômago.
Potássio- age com o sódio no equilíbrio de líquidos e no funcionamento dos nervos e das membranas.
Ferro- forma a hemoglobina, que ajuda a levar oxigênio e atua na respiração celular.
Iodo- faz parte dos hormônios da tireóide, que controlam a taxa de oxidação da célula e o crescimento.
Substâncias orgânicas
CARBOIDRATOS (hidratos de carbono, glicídios, açúcares).
(CH2O)n
Fornecem energia para o metabolismo celular
Substâncias orgânicas
 Formados por: C, H, O e, eventualmente, S e N.
Funções:
Fonte de energia(basicamente);
Estrutural (celulose e quitina).
Classificação:
MONOSSACARÍDEOS- açúcares simples que não se quebram por hidrólise;são diretamente aproveitados pelo organismo e facilmente se difundem por eles.
 Fórmula geral: Cn(H2O)n
Monossacarídeos
Classificação de acordo com o número de carbonos;
TRIOSES- cadeia com 3 carbonos;
TETROSES- cadeia com 4 carbonos;
PENTOSES- cadeia com 5 carbonos;
HEXOSES- cadeia com 6 carbonos;
HEPTOSES- cadeia com 7 carbonos.
Mais importantes: Pentoses (ribose e desoxirribose) e hexoses (glicose, frutose e galactose).
GLICOSE = DEXTROSE
FRUTOSE = LEVULOSE
Monossacarídeos
Fórmula geral: Cn (H2O)n
Trioses C3H6O3
Tetroses C4H8O4
Pentoses C5H10O5 – Ribose
 C5H10O4 – Desoxirribose
Hexoses C6H12O6 – Glicose
 Frutose
 Galactose
Monossacarídeos
RIBOSE E DESOXIRRIBOSE
São constituintes dos ácidos nucléicos RNA e DNA respectivamente.
ribose
Monossacarídeos
GLICOSE
 Sintetizada durante a fotossíntese
 Representa a única fonte de energia de neurônios e hemácias
 Encontrado no mel, açúcar, frutas e sangue.
Monossacarídeos
GLICOSE
 Sintetizada durante a fotossíntese
 Representa a única fonte de energia de neurônios e hemácias
 Encontrado no mel, açúcar, frutas e sangue.
OLIGOSSACARÍDEOS- formados por dois a dez monossacarídeos. Mais importantes: DISSACARÍDEOS.
São eles:
SACAROSE= glicose + frutose (cana-de açúcar).
LACTOSE= glicose + galactose (leite).
MALTOSE= glicose+ glicose (vegetais).
OBS.:São solúveis em água e, para serem aproveitados pelo organismo, devem ser quebrados, por hidrólise, em duas moléculas de monossacarídeos.
OLIGOSSACARÍDEOS- formados por dois a dez monossacarídeos. Mais importantes: DISSACARÍDEOS.
Sacarose: Formado pela união de glicose e frutose
 Encontrado na cana de açúcar 
OLIGOSSACARÍDEOS- formados por dois a dez monossacarídeos. Mais importantes: DISSACARÍDEOS.
Lactose: Formado pela união de glicose e galactose
É encontrado no leite
OLIGOSSACARÍDEOS- formados por dois a dez monossacarídeos. Mais importantes: DISSACARÍDEOS.
Maltose: Formado pela união de duas moléculas de glicose
Encontrado no malte
Polissacarídeos
Açúcares formados pela ligação de vários monossacarídeos entre si. Não são solúveis em água e são quebrados em vários monossacarídeos por hidrólise.
Classificação:
Energéticos: GLICOGÊNIO (reserva animal) e AMIDO (reserva vegetal)
Estruturais: CELULOSE e QUITINA
Polissacarídeos
Energéticos:AMIDO (reserva vegetal)
É um polímero de glicose (+ de 1400 moléculas de glicose)
Reserva energética vegetal
Encontrado em frutos, sementes, caules e raízes
Detectado pelo corante à base de iodo denominado Lugol.
Polissacarídeos
Polissacarídeos: cadeias de monossacarídeos
 Amido Glicogênio
Polissacarídeos
Energéticos: GLICOGÊNIO (reserva animal) Formado por cerca de 30.000 moléculas de glicose
Polissacarídeo de reserva energética animal e de fungos
Em animais é encontrado principalmente no fígado e nos músculos 
Lipídios
São compostos caracterizados pela
insolubilidade em água e solubilidade em solventes orgânicos como éter, álcoois e clorofórmio.
São muito abundantes nos organismos vivos; formados pela ligação entre ácidos graxos e álcoois.
Lipídios
UTILIZAÇÃO DOS LIPÍDEOS
            São vários os usos dos lipídios: 
            - Alimentação, como óleos de cozinha, margarina, manteiga, maionese;
             - Produtos manufaturados: sabões, resinas, cosméticos, lubrificantes. 
            Combustíveis alternativos, como é o caso do óleo vegetal transesterificado que corresponde a uma mistura de ácidos graxos vegetais tratados com etanol e ácido sulfúrico que substitui o óleo diesel, não sendo preciso nenhuma modificação do motor, além de ser muito menos poluente e isento de enxofre.
Funções dos Lipídios 
Estruturação da membrana plasmática
Membrana celular lipoproteica
Funções dos Lipídios
▪ Reserva de energia
Podem funcionar como combustível alternativo à glicose, pois são os compostos bioquímicos mais calóricos em para geração de energia metabólica através da oxidação de ácidos graxos; 
            
 - As gorduras (triacilgliceróis), devido à sua função de substâncias de reserva, são acumuladas principalmente no tecido adiposo, para ocasiões em que há alimentação insuficiente. A reserva sob a forma de gordura é muito favorável a célula por dois motivos: 
 • As gorduras são insolúveis na água e portanto não contribuem para a pressão osmótica dentro da célula, e 
 • As gorduras são ricas em energia; na sua oxidação total são liberados 38,13kJ/g de gordura.
Funções dos Lipídios
▪ Isolamento 
- Oferecem isolamento térmico, elétrico e mecânico para proteção de células e órgãos e para todo o organismo (panículo adiposo sob a pele), o qual ajuda a dar a forma estética característica;
Funções dos Lipídios
▪ Dão origem a moléculas mensageiras, como hormônios (esteróides), etc 
colesterol
anabolizantes
Funções dos Lipídios
▪Auxiliam na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e k). 
Classificação dos lipídios
Tipos de lipídios
EXEMPLOS
PAPEL BIOLÓGICO
SIMPLES
Óleos e gorduras (glicerídeos)
Reserva energética de animais e vegetais Nas aves e mamíferos- isolante térmico.
SIMPLES
CERAS
Impermeabilização de superfícies sujeitas à desidratação.
COMPOSTOS
Fosfolipídios
Ocorrem: tecido nervoso e m. plasmáticas.
ESTERÓIDES
COLESTEROL
Compõem as m. plasmáticas origina outros esteróides.
ESTERÓIDES
Testosterona
Progesterona
Estradiol
Hormônios relacionados com atividade sexual, caracteres sexuais e gravidez.
Tipos de lipídeos SIMPLES
 Glicerídeos ou Triglicerídeos
Ceras
Tipos de lipídeos SIMPLES
Aminoácidos
Os aminoácidos se combinam uns com os outros para formar as cadeias polipeptídicas (ligação peptídica).
Aminoácidos - Classificação
- Aminoácidos não essenciais: São aqueles os quais o corpo humano pode sintetizar:
alanina, asparagina,cisteína, glicina, glutamina, prolina, tirosina, ácido aspártico, ácido glutâmico, serina
- Aminoácidos essenciais: São aqueles que não podem ser produzidos pelo corpo humano. Dessa forma, são somente adquiridos pela ingestão de alimentos, vegetais ou animais: arginina, fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, treonina, triptofano, histidina e valina.
Proteínas - Definição
• São moléculas formadas por imensas cadeias de aminoácidos.  
• Ocorrem todo corpo: músculos, ossos, pele, cabelo e virtualmente qualquer órgão ou tecido.
• Participam do funcionamento do corpo basicamente de duas formas como componentes:
 1) Estruturais: formando estruturas como ossos, músculo e pele. 
 2) Funcionais: como enzimas que catalisam as reações químicas do organismo.
PROTEÍNAS
Substâncias orgânicas mais abundantes e mais importantes no organismo.
Formadas por aminoácidos.
Moléculas que apresentam um grupamento ácido e um grupamento amina ligados a um mesmo átomo de carbono. Encontra-se ligado, também, a este mesmo átomo de carbono, um átomo de hidrogênio e um radical.É justamente este radical que diferencia um aminoácido de outro.
Existem vinte tipos de aminoácidos diferentes formando inúmeros tipos de proteínas diferentes. 
Funções das proteínas
Defesa (anticorpos);
Estrutural;
Hormonal (insulina e glucagon);
Enzimática.
Funções das proteínas
Defesa: Existem células no organismo capazes de reconhecer proteínas estranhas que são chamadas de antígenos. Antígenos são substâncias que não são reconhecidas pelo sistema imunológico como próprio do corpo. Um antígeno pode ser uma bactéria ou um fragmento dela, um vírus ou até uma substância qualquer. 
Funções das proteínas
Estrutural: São proteínas que servem para dar firmeza e proteção à organismos. Um exemplo muito comum deste tipo de proteína é o colágeno, altamente encontrado em cartilagem e tendões, sendo bastante resistente à tensão. Unhas  e cabelos são formados, basicamente, por queratina, um outro tipo de proteína estrutural. 
Funções das proteínas
 Hormonal: Muitos hormônios de nosso organismo são de natureza protéica. Resumidamente, podemos caracterizar os hormônios como substâncias elaboradas pelas glândulas endócrinas e que, uma vez lançadas no sangue, vão estimular ou inibir a atividade de certos órgãos.
Exemplo:Insulina, hormônio produzido no pâncreas e que se relaciona com e manutenção da glicemia (taxa de glicose no sangue).
Funções das proteínas
 Enzimática: Toda enzima é uma proteína. São capazes de catalisar reações bioquímicas. As enzimas não reagem, são reutilizadas (sempre respeitando o sítio ativo) e são específicas.
As enzimas reduzem a energia de ativação das reações químicas. A função da enzima depende diretamente de sua estrutura. São proteínas altamente especializadas e com atividade catalítica. 
Ex: Lipases são enzimas que atuam sobre lipídeos, catalizando alguma reação química que estas moléculas possam sofrer. No sistema digestivo humano, ela tem como função, basicamente, transformar lipídeos (Gorduras) em ácidos graxos e glicerol, isto ocorre quando o pâncreas libera um suco que contém várias enzimas, uma delas é a lipase, no intestino delgado. 
ENZIMAS
São de natureza protéicas que agem como catalisadores na indução de reações químicas que, dificilmente, ocorreriam sem sua participação.
Função: tornam possíveis, na temperatura natural do corpo, reações que naturalmente exigiriam altíssimas temperaturas; estimulam as reações mas não fazem parte delas (apresenta-se sempre intacta, inalterada).
Observação importante enzimas:
Algumas enzimas necessitam da presença de uma
 coenzima para se tornarem ativas. A coenzima é uma substância
não protéica, que trabalha com a enzima para que ocorra a reação.
PARTE PROTÉICA: APOENZIMA.
APOENZIMA + COENZIMA = HOLOENZIMA
 
PROPRIEDADES DE UMA ENZIMA
Exclusividade de substrato- cada enzima age especificamente sobre determinado substrato, não tendo qualquer atividade sobre outro (chave-fechadura).
Reversibilidade de ação- A mesma enzima que, numa circunstância, desencadeia a reação dos compostos A e B, originando o composto C, noutra circunstância faz a reação de decomposição do composto C em A e B. 
Ação proporcional à temperatura- ponto ótimo em torno de 37°C a 40°C. Temperatura elevada excessivamente: enzima desnaturada (desorganiza sua estrutura e perde suas propriedades).
Ação proporcional à concentração de substrato-há também um “ponto ótimo” a partir do qual, ainda que se aumente a quantidade de substrato, a velocidade não mais aumentará. 
Ação do pH-cada enzima tem seu ótimo de atividade em determinado pH (ph ótimo). Qualquer alteração no pH do meio pode provocar desnaturação e conseqüente inativação da enzima. 
Enzima catalisando uma reação
VITAMINAS
Alimentos reguladores-controlam várias atividades da célula e funções do corpo.
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS:dissolvem-se bem em gordura e são encontradas associadas a gorduras no leite, no queijo, na gema do ovo, na carne , no fígado- A, D , E e K.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS:dissolvem-se bem em água sendo encontradas , geralmente, em vegetais(exceto a B12- exclusiva de alimentos animais)- C e complexo B(B1, B2, B6, B12,niacina, ácido fólico, biotina e ácido pantotênico. 
Vitaminas
Vitaminas
Deficiências
A- Retinol
Problemas de visão(cegueira noturna), pele seca e escamosa.
D-Calciferol
Crianças-raquitismo;
adultos- enfraquecimento dos ossos.
E-Tocoferol
Anemia e esterilidade.
K-Filoquinona
Ausência de formação de coágulos e hemorragias.
C-Ácidoascórbico
Escorbuto(lesões na mucosa intestinal com hemorragias,sangramento das gengivas, fraqueza).
B1-Tiamina
Beribéri(inflamação e degeneração dos nervos) insuficiência cardíaca, distúrbio mental.
B2-Riboflavina
Fissuras na pele, como rachaduras no canto da boca, anemia e fotofobia.
Vitaminas
B3-Niacina ou nicotinamida ou vitamina PP
Pelagra(lesões na pele, diarréia e distúrbios nervosos.
B5-Ácido pantotênico
Anemia,fadiga, formigamento nas mãos e pés.
B6-Piridoxina
Anemia, convulsões e contrações musculares involuntárias
B8ou H-Biotina
Inflamações na pele e distúrbios neuromusculares.
B9-Ácido fólico
Anemia, e em gestantes, má-formação do feto.
B12-Cobalamina
Anemia perniciosa, distúrbios do sistema nervoso e hemácias mal formadas.
BiologiaCelular_Unidade1_PDF.pdf
10/08/2013
1
Unidade I – Introdução à 
Biologia Celular
Prof. Christiano Bittencourt Machado, Ph.D.
Universidade Estácio de Sá
SDE0004 – Biologia Celular
Fisioterapeuta – Universidade Estácio de Sá – Campus Friburgo
Doutor em Física Acústica – Universidade de Paris 6 – França
Doutor em Engenharia Biomédica – COPPE/UFRJ
1.1. Origem e evolução nos seres vivos
10/08/2013
2
Componentes da célula
• Células procariotas (procariontes):
– Surgiram há cerca de 3 bilhões de anos;
– Caracterizam-se pela pobreza de membranas;
– Compreendem as bactérias e as cianofíceas (algas 
azuis);
– O material genético não está separado do 
citoplasma;
– Estrutura relativamente simples;
– São bioquimicamente versáteis � apresentam 
glicólise, respiração, fotossíntese.
10/08/2013
3
Exemplo de procarionte:
• Células eucariotas (eucariontes):
– Surgiram há cerca de 1 bilhão de anos;
– Núcleo bem individualizado e delimitado pelo 
envoltório nuclear;
– Organelas distintas podem ser reconhecidas no 
citoplasma;
10/08/2013
4
• Os eucariontes teriam derivado de “dobras” na 
membrana plasmática dos procariontes �
hipótese de Robertson, a Teoria da Invaginação 
da Membrana;
• Os dobramentos teriam dado origem aos diversos 
compartimentos celulares;
• Mitocôndrias e cloroplastos � origem diferente 
das outras organelas, explicada pela Teoria da 
Endossibiose (Lynn Margulis, em 1981):
– A mitocôndria e o cloroplasto teriam sido organismos 
procariontes independentes, que passaram a viver em 
sinbiose com o organismo unicelular.
1.2. Morfologia das células procariota e 
eucariota
10/08/2013
5
VÍRUS
• Do latim virus = “veneno” ou “toxina”;
• Pequenos agentes infecciosos (20 a 300 
nanometros de diâmetro);
• Ácidos nucléicos (material genético) 
geralmente envolvido por uma cápsula 
protéica;
• Não apresentam maquinaria metabólica, 
LOGO dependem de suas células hospedeiras 
para sobreviverem – parasitas intracelulares 
obrigatórios.
10/08/2013
6
1. Ácido nucléico: molécula portadora do
genoma viral.
2. Capsídeo: envoltório protéico que
envolve o material genético dos vírus.
3. Nucleocapsídeo: estrutura formada
pelo capsídeo associado ao ácido nucléico
que ele engloba.
4. Capsômeros: subunidades proteícas
(monômeros) que agregadas constituem o
capsídeo.
5. Envelope: membrana rica em lipídios
que envolve a partícula viral externamente.
6. Peplômeros (espículas): estruturas
proeminentes, geralmente constituídas de
glicoproteínas e lipídios, que são encontradas
ancoradas ao envelope, expostas na
superfície
Vírus: ser vivo?
• Propriedades básicas do ser vivo:
a) São capazes de produzir e utilizar energia
química para a síntese de macromoléculas
por meio de uma variedade de proteínas;
b) Possuem ácido nucléico – genoma celular.
• Existe grande debate na comunidade
científica – o vírus é um ser vivo ou não?
10/08/2013
7
• Vírus não se reproduzem in vitro (por meio de 
cultura contendo os nutrientes fundamentais 
à vida);
• Vírus possuem apenas um tipo de material 
genético, o DNA ou RNA, nunca ambos (o que 
ocorre com os seres vivos).
• As células vegetais apresentam paredes celulares;
• Células vegetais contêm plastídeos:
– Não contêm pigmentos: leucoplastos;
– Contêm pigmentos: cromoplastos.
• Células vegetais contêm vacúolos citoplasmáticos
maiores do que na célula animal;
• Presença de amido nas células vegetais;
• Presença de plasmodesmos nas células vegetais:
pequenos túbulos ligando células vizinhas. Nas
células animais, existem as “junções
comunicantes”, morfologicamente diferentes.
1.3. Células eucariotas 
animais x vegetais
10/08/2013
8
• Água (H2O):
– Substância mais abundante em sistemas vivos 
(70% do peso corporal);
– Todos os aspectos da estrutura e função celular 
são adaptados as propriedades químicas e físicas 
da água;
– Formam pontes de hidrogênio:
1.4. Composição molecular da célula
10/08/2013
9
– Solvente polar, capaz de dissolver a maioria das 
biomoléculas que são geralmente carregadas ou 
polares – compostos hidrofílicos;
– Solventes não-polares (ex: clorofórmio, benzeno) 
são bons solventes para moléculas hidrofóbicas
(lipídios, graxas, ceras);
– Moléculas não-polares tendem a se agrupar em 
meio aquoso. 
Repare na orientação das
moléculas de água em contato
com os solutos, organizada em
função das cargas dos mesmos.
10/08/2013
10
– Muitos compostos 
apresentam regiões 
polares e outras apolares 
– compostos anfipáticos, 
que quando são 
misturados na água:
– A água apresenta pequeno grau de ionização, em 
função da presença de íons hidrogênio (H+) e íons 
hidroxila (OH-);
– Quando ácidos fracos são dissolvidos em água 
eles contribuem para o aumento de íons H+, 
ionizando a água; bases fracas consomem H+
tornando-se protonadas, e tornando o meio mais 
básico;
– A quantidade total de H+ em um meio pode ser 
medida experimentalmente e é expressa como o 
pH da solução:
10/08/2013
11
NEUTRO
+ ÁCIDO
+ BÁSICO
(ALCALINO)
– No citosol – pH = 7,2;
– Sangue humano – pH = 7,35 – 7,45.
– Hidrólise – quebra de ligações covalentes pela 
adição dos elementos da água � ataque 
nucleofílico. EX: hidrólise do ATP em ADP e fosfato 
orgânico;
10/08/2013
12
• Proteínas:
– Longos polímeros de aminoácidos, representando 
o principal constituinte celular depois da água;
– Algumas proteínas tem atividade catalítica e 
funcionam como enzimas, outras servem como 
elementos estruturais, proteínas sinalizadoras, 
receptores celulares, transportadores que 
carreiam substâncias específicas para dentro e 
fora da célula;
– As proteínas talvez sejam as biomoléculas mais 
versáteis.
Ligação peptídica – entre dois aminoácidos:
10/08/2013
13
• Ácidos nucléicos:
– São polímeros de nucleotídeos;
– Estocam e transmitem a informação genética, e 
algumas moléculas
de RNA tem participação 
catalítica e estrutural dentro da célula.
• Carboidratos:
– Glicose: carboidrato mais importante (C6H12O6);
– Classificam-se como:
• Monossacarídeos: não podem ser hidrolisados em 
carboidratos mais simples. Podem ser classificados 
como trioses, tetroses, pentoses, etc., de acordo com o 
número de carbonos;
• Dissacarídeos: condensação de 2 monossacarídeos pela 
ligação glicosídica (maltose = glicose + glicose; lactose = 
galactose + glicose; sacarose = glicose + frutose);
• Oligossacarídeos: condensação de 3 a 10 
monossacarídeos;
• Polissacarídeos: condensação de mais de 10 
monossacarídeos (amido, glicogênio).
10/08/2013
14
Glicose
• Dissacarídeos e a ligação glicosídica:
10/08/2013
15
Glicogênio
• Lipídeos:
– Formam a estrutura da membrana plasmática;
– Estoques ricos em energia;
– Participam como moléculas na sinalização 
intracelular;
– Formados por ácidos graxos (AG’s):
10/08/2013
16
• Triacilgliceróis (triglicerídeos – TGL’s): 
principais formas de armazenamento de AG’s.
• Fosfolipídios: principais constituintes lipídicos 
da membrana celular;
– Derivados do ácido fosfatídico;
10/08/2013
17
ESTUDO DIRIGIDO
1) Diferencie as células eucariontes e procariontes.
2) Como a mitocôndria surgiu?
3) O que é um vírus? Ele pode ser considerado um ser vivo? 
Explique.
4) Descreva a estrutura de um vírion envelopado.
5) Quais são as diferenças entre as células vegetais e animais?
6) Qual a importância da água para o organismo?
7) O que são moléculas hidrofóbicas e hidrofílicas? Quais delas 
são solúveis em água? Por quê?
8) Descreva quais são as biomoléculas do organismo (proteínas, 
carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos).
9) Por que as proteínas são consideradas moléculas versáteis?
BiologiaCelular_Unidade2.1_PDF.pdf
12/8/2011
1
Unidade 2 – Estruturas 
Celulares
Prof. Christiano Bittencourt Machado, Ph.D.
Universidade Estácio de Sá
SDE0004 – Biologia Celular
Fisioterapeuta – Universidade Estácio de Sá – Campus Friburgo
Doutor em Física Acústica – Universidade de Paris 6 – França
Doutor em Engenharia Biomédica – COPPE/UFRJ
2.1. Membrana Celular
A bicamada fosfolipídica
12/8/2011
2
• Bicamada � fosfolipídios: uma parte hidrofílica, 
solúvel em água; outra, hidrofóbica, solúvel em 
gordura � tendência a se alinharem lado a lado;
• Membrana � característica de um fluido;
• Moléculas de colesterol dissolvidas �
responsáveis pela permeabilidade da membrana 
aos constituintes hidrossolúveis dos líquidos 
corporais:
– Também controla o grau de fluidez da membrana.
• Proteínas � maioria glicoproteínas:
– Integrais (canais, ptns. carreadoras, enzimas)
– Periféricas (enzimas, controle celular)
12/8/2011
3
• Carboidratos � geralmente associados com 
proteínas e lipídios;
• Glicocálice � frouxo revestimento de 
carboidratos na superfície externa da célula:
– Muitos carboidratos têm carga negativa �
repelem moléculas negativas;
– Glicocálice se fixa ao glicocálice de outras células;
– Muitos carboidratos atuam como substâncias 
receptoras para a ligação de hormônios.
DIFUSÃO SIMPLES:
• O movimento cinético das moléculas ou íons 
ocorre pelos orifícios ou pelos espaços 
intermoleculares da membrana, sem 
necessidade de proteínas carreadoras;
• A velocidade é dada pela concentração da 
substância;
• Difusão pode ocorrer:
– Pelos interstícios da bicamada: O2, CO2, álcoois, N
– Por canais aquosos: H2O, uréia
Difusão
12/8/2011
4
12/8/2011
5
• FACILITADA: Canais protéicos � podem ser 
seletivamente permeáveis a determinadas 
substâncias, e podem ser abertos ou fechados 
por comportas:
– Reguladas por voltagem;
– Reguladas por agentes químicos.
• Fatores que alteram a intensidade da difusão:
– Espessura da membrana;
– Lipossolubilidade;
– Número de canais protéicos;
– Temperatura;
– Peso molecular da substância difusora
• Coeficiente de difusão D = P x A
onde P = permeabilidade, e A = área total
• Difusão efetiva ∝ D x (Ce – Ci)
onde Ce = concentração externa, e Ci = concentração interna
• Equação de Nernst:
FEM (força eletromotriz)= ± 61 log(C1/C2) em mV
12/8/2011
6
• Difusão da água � movimento efetivo da 
água causado por diferença de concentração 
da própria água;
• Pressão osmótica � quantidade de pressão 
necessária para interromper a osmose.
Osmose
• Contra um gradiente eletroquímico � uso de 
energia;
– EX: potássio deve estar em maior concentração no 
meio intracelular;
• Pode ser primário ou secundário:
– Primário: a energia é derivada diretamente do 
ATP;
• EX: bomba de Na+/K+ � formação de uma tendência 
osmótica para fora da célula; transporte de Ca2+, H+.
Transporte ativo
12/8/2011
7
– Secundário: pode ser co-transporte ou contra-
transporte:
• Co-transporte: a energia do transporte ativo de uma 
substância é usada para “puxar” outras substâncias 
junto com a molécula. EX: co-transporte do Na+ com 
glicose e aminoácidos;
• Contra-transporte: movimento contrário. EX: 
contratransporte de Na+/Ca2+ e Na+/H+.
• Moléculas de reconhecimento celular;
• São proteínas;
• Todos possuem 2 domínios:
– Domínio de reconhecimento, que se liga ao 
hormônio ou molécula sinalizadora (ligante);
– Domínio de acoplamento, que gera um sinal que 
acopla o reconhecimento do hormônio com 
alguma função intracelular.
– Exs. de mediadores: cAMP, cGMP, Ca2+, 
metabólitos.
Receptores de membrana
12/8/2011
8
ESTUDO DIRIGIDO
1) Descreva a estrutura de uma membrana. Qual a função de 
cada molécula que a constitui?
2) Qual a diferença entre difusão e osmose?
3) Explique quais são os tipos de difusão.
4) Explique quais são os tipos de transporte ativo?
5) Explique como o hormônio pode agir no controle de reações 
metabólicas dentro da célula, a partir da membrana celular.
BiologiaCelular_Unidade2.2_PDF.pdf
10/08/2013
1
Unidade 2 – Estruturas 
Celulares
Prof. Christiano Bittencourt Machado, Ph.D.
Universidade Estácio de Sá
SDE0004 – Biologia Celular
Fisioterapeuta – Universidade Estácio de Sá – Campus Friburgo
Doutor em Física Acústica – Universidade de Paris 6 – França
Doutor em Engenharia Biomédica – COPPE/UFRJ
2.2. Núcleo celular
Aspectos gerais
• Presença do núcleo � principal característica 
das células eucariontes;
• Ocupa 10% do volume da célula;
• Delimitado pela carioteca ou envoltório nuclear 
(duas membranas que continuam com a 
membrana do retículo endoplasmático - RE);
• Possui inúmeras perfurações � poros;
10/08/2013
2
• No compartimento nuclear estão localizados:
– 46 cromossomos, cada um formado por uma 
única molécula de DNA combinada com 
numerosas proteínas;
– Várias classes de RNA (RNA-m, RNA-r, RNA de 
transferência, pequenos);
– Nucléolo � onde estão localizados os genes dos 
RNA-r e os RNA-r recém sintetizados;
– Diversas proteínas;
– Os elementos mencionados se encontram 
dispersos na matriz nuclear ou nucleoplasma.
A carioteca
10/08/2013
3
• Cada cromossomo é constituído por uma 
molécula muito longa de DNA associada a 
diversas proteínas � histonas e não-
histônicas;
• O complexo DNA + proteínas = cromatina = 
material que compõe os cromossomos;
• Estruturas cromossômicas:
– Centrômero ou constrição primária: participa da 
repartição das células-filha das duas
cópias 
cromossômicas que são geradas como 
consequência da replicação do DNA;
Cromossomos
10/08/2013
4
– Telômeros: correspondem às extremidades dos 
cromossomos, cujo DNA se replica de um modo 
diferente do restante do DNA;
– Origens de replicação: DNA com sequências de 
nucleotídeos especiais � como o DNA é uma 
molécula grande, há a necessidade de haver 
muitos pontos de replicação simultaneamente a 
fim de que sua duração seja relativamente curta.
• Nas moléculas de DNA estão depositadas as 
informações genéticas da célula;
• Todas as células têm conjuntos virtualmente 
idênticos de moléculas de DNA;
• A totalidade da informação genética 
depositada no DNA leva o nome de genoma;
• O DNA exibe sequências de nucleotídeos que 
se transcrevem � genes;
• O DNA se acha representado (em 75%) por 
sequências de nucleotídeos não-repetidas 
(cópias únicas) ou que se repetem poucas 
vezes;
10/08/2013
5
• Os 25% restantes correspondem a sequências de 
nucleotídeos que se repetem muitas vezes, 
chamados DNA repetitivo (disposto em turnos e o 
disperso) � funções desconhecidas;
• As células somáticas humanas têm 46 
cromossomos, divididos em 22 pares de 
autossomas mais um par de cromossomos sexuais;
• Na mulher, os dois membros do par sexual são 
iguais, porém isto não ocorre no homem;
• Em cada célula existem dois jogos idênticos de 23 
cromossomos (exceção par sexual do homem), um 
fornecido pelo espermatozóide, outro pelo ovócito 
(oócito):
– Células somáticas = células diplóides; 
espermatozóides e ovócitos = células haplóides.
• O DNA dos 46 cromossomos contêm em 
conjunto cerca de 3 x 109 pares de 
nucleotídeos � 4 cm de comprimento:
– Para resolver o problema � a molécula de DNA se 
enrola sobre si mesma.
• Enrolamento: feito pelas histonas:
10/08/2013
6
• Cromatina pode ser:
– Heterocromatina: cromatina condensada (fase da 
intérfase da divisão celular);
– Eucromatina: cromatina menos compactada (maior 
atividade transcricional).
• A heterocromatina pode ser:
– Constitutiva: cromatina altamente condensada que 
se encontra de maneira constante em todos os tipos 
celulares (componente estável do genoma), não 
conversível em eucromatina;
– Facultativa: detectada em localizações que variam 
nos diferentes tipos celulares ou nas sucessivas 
diferenciações de uma determinada célula (EX: 
cromatina sexual ou corpúsculo de Barr – na mulher).
Cariótipo
• É o conjunto de cromossomos ordenados 
segundo um critério preestabelecido;
• O grau de enrolamento maior é alcançado na 
etapa de divisão chamada metáfase, na qual a 
cromatina dos cromossomos mostra um estado 
de condensação similar ao da heterocromatina 
interfásica;
• Os cromossomos metafásicos apresentam uma 
morfologia característica � são compostos por 
dois componentes filamentosos, as cromátides, 
unidos pelo centrômero.
10/08/2013
7
• De acordo com a posição do centrômero, os 
cromossomos podem ser classificados como:
10/08/2013
8
• Quando os cromossomos metafásicos são 
submetidos a certas técnicas de coloração, 
exibem bandas claras e escuras, intercaladas 
ao longo de seus eixos longitudinais – técnica 
de bandeamento;
• As bandas constituem guias valiosos para 
diagnosticar transtornos genéticos, como, por 
exemplo, deleções, duplicações, inversões, 
translocações, etc.
ESTUDO DIRIGIDO
1) Descreva os componentes do núcleo celular.
2) Descreva a carioteca.
3) Defina: (a) cromossomos; (b) cromatina; (c) genoma; (d) 
genes; (e) cariótipo.
4) Quais são os componentes de um cromossomo?
5) Diferencie eucromatina e heterocromatina.
6) Como se dá o enrolamento da molécula de DNA nos 
cromossomos?
7) Qual a importância das técnicas de bandeamento 
cromossômico?
BiologiaCelular_Unidade2.3a_PDF.pdf
10/08/2013
1
Unidade 2 – Estruturas 
Celulares
Prof. Christiano Bittencourt Machado, Ph.D.
Universidade Estácio de Sá
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Fisioterapeuta – Universidade Estácio de Sá – Campus Friburgo
Doutor em Física Acústica – Universidade de Paris 6 – França
Doutor em Engenharia Biomédica – COPPE/UFRJ
2.3. Citoplasma
(Ribossomos e Síntese Protéica)
Aspectos gerais
• Do DNA sai a informação para a síntese de 
proteínas � transcrição em RNA mensageiro 
(RNAm);
• Associação de nucleotídeos � adenina – timina 
(uracil); guanina – citosina;
• Os 3 principais tipos de RNA que participam da 
síntese protéica são o RNAm, RNA transportador 
(RNAt) e RNA ribossômico (RNAr);
– A sequência de nucleotídeos dos diferentes RNAm é 
“lida” pela maquinaria celular da síntese protéica para 
produzir milhares de proteínas � tradução nos 
ribossomos.
10/08/2013
2
• A informação codificada no DNA e passada ao 
RNAm para a síntese de proteínas é “lida” pela 
célula em blocos de 3 nucleotídeos (trincas), que 
são denominados códons, cada um 
correspondendo sempre a um mesmo 
aminoácido;
• As regras que especificam a qual códon do ácido 
nucléico corresponde um determinado 
aminoácido são conhecidas como código 
genético;
– Dos 64 diferentes códons possíveis, três determinam 
o final da síntese protéica e são ditos stop codons;
– Os 61 restantes são usados para codificar 20 AA’s.
10/08/2013
3
• Estrutura constituída de moléculas de RNAr e 
proteínas;
• Logo que o RNAr é transcrito, associa-se a 
proteínas e, nos eucariotos, fica retido 
temporariamente em torno da região 
cromatínica no qual estão localizados os genes 
ribossômicos, formando o nucléolo;
• Nos eucariotos, os ribossomos podem ser 
encontrados livres no citoplasma ou associados à 
membrana do retículo endoplasmático (RE) e à 
membrana externa da carioteca.
O Ribossomo
10/08/2013
4
• Pode ocorrer em polissomos (vários 
ribossomos + um RNAm) livres ou associados 
ao RE;
• Além do RNAr presente nos ribossomos, 
atuam na síntese protéica o RNAm e o RNAt;
• O RNAm contém a sequência de bases que vai 
determinar a ordem em que os AA’s serão 
adicionados durante a síntese de proteínas;
Síntese Protéica
• O RNAt vai se ligar a um AA e também ser 
reconhecido por um grupo de 3 nucleotídeos na 
molécula de RNAm;
• Duas regiões importantes do RNAt:
– Sequência CCA em sua extremidade 3’: vai se ligar 
covalentemente a uma molécula de AA;
– Sequência de 3 bases (anticódon) que irá se 
emparelhar com o códon presente na molécula de 
RNAm.
• Antes de ser iniciada a síntese, o AA passa por 
um processo de ativação, no qual este se liga a 
uma molécula de RNAt em uma ligação 
catalisada pela enzima amonoacil RNAt sintetase.
10/08/2013
5
10/08/2013
6
• O crescimento da cadeia polipeptídica, pela 
adição de aminoacil-RNAt, ocorre até que o 
sítio A do ribossomo encontre um dos códons 
UAA, UAG e UGA, conhecidos como stop 
codon, para os quais não existe RNAt com 
anticódon capaz de formar emparelhamento;
• No entanto, aqueles códons são reconhecidos 
por proteínas chamadas de fatores de 
liberação, que vão encerrar a síntese protéica, 
pois ocupam o sítio A e alteram a atividade da 
enzima peptidil-transferase, que catalisa a 
hidrólise da ligação entre a cadeia 
polipeptídica e o RNAt.
10/08/2013
7
Bloqueadores da síntese protéica
10/08/2013
8
ESTUDO DIRIGIDO
1) Quais são as fases para se sintetizar proteína, desde o DNA
até a molécula de proteína?
2) Quais são os tipos e funções de cada RNA?
3) O que é códon? E anticódon?
4) Descreva a estrutura de um ribossomo.
5) Descreva resumidamente o processo de síntese protéica.
6) O que é um polissomo?
7) Como o conhecimento da síntese protéica é usado para o 
desenvolvimento de medicamentos?
BiologiaCelular_Unidade2.3b_PDF.pdf
10/08/2013
1
Unidade 2 – Estruturas 
Celulares
Prof. Christiano Bittencourt Machado, Ph.D.
Universidade Estácio de Sá
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Fisioterapeuta – Universidade Estácio de Sá – Campus Friburgo
Doutor em Física Acústica – Universidade de Paris 6 – França
Doutor em Engenharia Biomédica – COPPE/UFRJ
2.3. Citoplasma
(Sistema de endomembranas)
Aspectos gerais
• Sistema de endomembranas � um dos mais 
volumosos da célula;
• Composto por cisternas, sacos, túbulos, que se 
comunicam entre si;
• Em alguns lugares, a comunicação é direta e em 
outros é mediada por vesículas transportadoras;
• Composto por:
– Retículo endoplasmático liso e rugoso (REL e RER);
– Complexo de Golgi (CG)
– Endossomos
– Lisossomos
10/08/2013
2
• Fig 7.1
• Composto por uma rede 3D de túbulos e sacos 
achatados totalmente interconectados;
• Se divide em dois setores, que se diferenciam 
pela ausência (REL) e presença (RER) de 
ribossomos;
– Na célula muscular estriada � REL é chamado de 
retículo sarcoplasmático;
Retículo endoplasmático
10/08/2013
3
• Funções:
– Reações centrais da síntese de triglicerídios (ou 
triacilgliceróis);
– Responsável pela biogênese das membranas 
celulares: síntese de seus lipídios, proteínas e seus 
carboidratos;
– A membrana do RE incorpora moléculas de 
colesterol ingressadas na célula por endocitose e 
também as sintetiza;
– As proteínas destinadas ao RE se inserem na 
membrana ou são liberadas na cavidade da 
organela:
10/08/2013
4
– Polipeptídeos fabricados por ribossomos livres no 
citosol se incorporam no RE;
– As chaperonas hsp70 asseguram a dobradura 
normal das proteínas na cavidade do RE;
– Síntese das glicosaminoglicanas e das 
proteoglicanas ocorre no RE: proteoglicanas são 
formadas pela união de proteínas com 
glicosaminoglicanas � são polissacarídeos 
complexos;
– A membrana dos autofagossomos é fornecida 
pelo REL;
– O REL é o principal depósito de Ca2+ da célula;
• Em algumas células, o REL cumpre funções 
especiais:
– Síntese de esteróides nas gônadas e glândulas 
supra-renais;
– Síntese de lipoproteínas nos hepatócitos;
– Desfosforilação da glicose 6-fosfato no tecido 
hepático;
– Desintoxicação nos hepatócitos (ex: citocromos 
P450).
10/08/2013
5
• Posiciona-se entre o RE e a membrana 
plasmática, com os endossomos e os lisossomos 
situados entre esta e o complexo;
• Composto por uma ou várias unidades funcionais 
chamadas dictiossomos: face de entrada (cis) e 
de saída (trans);
• Cada dictiossomo é composto por:
– Rede e cisterna cis
– Cisternas médias independentes
– Cisterna e rede trans
Complexo de Golgi
• Fig 7.5
10/08/2013
6
• Funções:
– Síntese de glicolipídios (membranas celulares);
– Síntese e processamento dos oligossacarídeos 
ligados a proteínas mediante ligações N-
glicosídicas começam no RER e terminam no CG;
– Síntese dos oligossacarídeos ligados a proteínas 
por ligações O-glicosídicas;
– Algumas proteínas são processadas no RE e no CG, 
como por exemplo o precursor da insulina, a pré-
pró-insulina.
10/08/2013
7
• As vesículas transportadoras originárias do CG 
se unem aos endossomos;
• Uma boa parte das vesículas transportadoras 
oriundas da face de saída do CG tem como 
destino a membrana plasmática;
• A vesícula expulsa seu conteúdo para fora da 
célula por um processo denominado 
exocitose, que se dá com a fusão da 
membrana da vesícula com a membrana 
plasmática e a descarga do conteúdo vesicular 
no meio externo.
• As vezes, a quantidade de membrana 
transferida para a membrana plasmática 
alcança grandes proporções. Isso é 
compensado pela formação simultânea de 
vesículas transportadoras que funcionam em 
sentido contrário, ou seja, que têm origem na 
membrana plasmática e se transferem para o 
CG, através da endocitose.
10/08/2013
8
• A secreção (descarga do conteúdo das 
vesículas transportadoras no meio 
extracelular) pode ser:
– Constitutiva: as moléculas são segregadas de 
forma automática;
– Regulada: as moléculas são retidas no citoplasma 
até a chegada de uma substância indutora ou 
outro sinal que ordene sua liberação.
10/08/2013
9
• Os endossomos são organelas localizadas 
funcionalmente entre o CG e a membrana 
plasmática;
• A membrana do endossomo possui uma 
bomba de prótons que quando é ativada 
transporta H+ do citosol para o interior da 
organela cujo pH desce a 6,0:
Endossomos
10/08/2013
10
• Existem duas formas de endocitose:
• O endossomo exerce suas funções de uma 
maneira singular. Tanto recebe o material 
ingressado por endocitose – trazido por 
vesículas pinocíticas ou por fagossomos –
como incorpora enzimas hidrolíticas trazidas 
por vesículas provenientes do CG;
• O endossomo é o lugar da célula onde 
convergem tanto os materiais que vão ser 
digeridos – ingressados por endocitose –
como as enzimas hidrolíticas encarregadas de 
fazê-lo. Acredita-se que a combinação destes 
elementos converte o endossomo em 
lisossomo.
10/08/2013
11
• Endossomos primários e secundários:
• Transcitose: materiais ingressados por 
endocitose por um lado da célula atravessam o 
citoplasma e saem por exocitose pelo lado 
oposto:
10/08/2013
12
• Organelas que digerem os materiais 
incorporados por endocitose;
• Participam da autofagia � digerem 
elementos da própria célula formando 
autofagossomos;
• Possui polimorfismo.
Lisossomos
10/08/2013
13
• Se originam na membrana plasmática e nas 
membranas das organelas do sistema de 
endomembranas;
• Assim fazem com o concurso de uma 
cobertura protéica da qual existem vários 
tipos, embora em alguns ainda não foram 
descobertas suas proteínas. As mais estudadas 
são conhecidas com os nomes de cobertura 
de COP e cobertura de clatrina.
Vesículas transportadoras (VT)
• Cobertura COP (Coat protein) forma-se pela 
associação de múltiplas unidades protéicas;
• A cobertura de clatrina resulta da associação 
de várias unidades protéicas chamadas 
trisquélions.
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• Quando uma VT emerge de um dos 
compartimentos doadores e se dirige para o 
compartimento receptor com o qual se irá fundir, 
deve avançar pelo caminho adequado e não se 
extraviar em meio às membranas que 
atravessam o citoplasma;
• Isto é alcançado porque existe um mecanismo 
desenhado para assegurar a chegada da VT ao 
compartimento correto;
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• Depende de dois tipos de proteínas receptoras 
mutuamente complementares, uma pertencente 
à membrana do compartimento doador e outra à 
membrana do compartimento receptor: 
respectivamente, v-SNARE e t-SNARE (vesicle- e 
target-SNAP receptor);
• Rab (Ras protein from brain): proteína que 
participa da união entre v- e t-SNARE.
10/08/2013
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• Cavéolas: invaginações muito pequenas em 
alguns tipos celulares;
• Particularmente abundante nas células 
endoteliais, nas musculares lisas e nos 
adipócitos:
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• Organela responsável pelo armazenamento 
das enzimas diretamente relacionadas com o 
metabolismo do peróxido de hidrogênio 
(H2O2);
• Contêm a maior parte da catalase celular, 
enzima que converte H2O2 em água e 
oxigênio: 
2 H2O2 � 2 H2O + O2
Peroxissomos
ESTUDO DIRIGIDO
1) Quais são as organelas que fazem parte do sistema de endomembranas?
2) Caracterize a estrutura a função do: a) retículo endoplasmático; b) complexo 
de Golgi; c) Endossomos; d) Lisossomos.
3) O que é endocitose? Quais são os tipos?
4) O que é trancitose?
5) Qual a relação entre o endossomo e o lisossomo?
6) Qual a importância do lisossomo?
7) Como as vesículas transportadoras se orientam através do citoplasma, para 
descarregar suas moléculas em locais específicos?
8) O que são cavéolas? Onde elas são mais comuns?
9) O que são peroxissomos e qual a sua importância na célula?
BiologiaCelular_Unidade2.3c_PDF.pdf
12/8/2011
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Unidade 2 – Estruturas 
Celulares
Prof. Christiano Bittencourt Machado, Ph.D.
Universidade Estácio de Sá
SDE0004 – Biologia Celular
Fisioterapeuta – Universidade Estácio de Sá – Campus Friburgo
Doutor em Física Acústica – Universidade de Paris 6 – França
Doutor em Engenharia Biomédica – COPPE/UFRJ
2.3. Citoplasma
(Mitocôndrias: A Biossíntese de Energia)
Aspectos gerais
• A energia utilizada pelas células eucariontes para 
realizar suas atividades provém da ruptura gradual 
de ligações covalentes de moléculas de compostos 
orgânicos ricos em energia;
• As células não usam diretamente a energia 
liberada dos hidratos de carbono e gorduras, mas 
se utilizam de um composto intermediário, a 
adenosina-trifosfato (ATP);
• Uma molécula de glicose gera 38 mols de ATP;
• Uma molécula de ácido palmítico gera 126 mols 
de ATP.
12/8/2011
2
• No repouso, as células usam mais glicose para 
obtenção de energia. No exercício físico, os 
ácidos graxos são mobilizados;
• O ATP tem duas ligações ricas em energia nas 
ligações fosfato;
• As células utilizam dois mecanismos para 
retirar energia dos nutrientes: a glicólise 
anaeróbia (no citosol) e a fosforilação 
oxidativa (nas mitocôndrias).
• Na glicólise anaeróbia (fermentação):
2 ADP + 2 Pi + energia da glicose � 2 ATP
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• A glicólise anaeróbia (para cada mol de 
glicose) forma duas moléculas de ácido 
pirúvico (piruvato);
• O piruvato, assim como os ácidos graxos, 
atravessam a membrana da mitocôndria e, a 
matriz da organela, geram acetato, que se liga 
à coenzima A para formar acetil-CoA:
Ciclo de Krebs:
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Fosforilação oxidativa:
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• Grânulos densos � contém cálcio; função 
pouco conhecida.
• Corpúsculos elementares � pequenas 
partículas em forma de raqueta, que se 
inserem pelos seus cabos nessa membrana –
geram ATP e calor � atividade de ATP-
sintetase:
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• As mitocôndrias se originam pelo crescimento 
e divisão das mitocôndrias preexistentes;
• Essas organelas contêm DNA, os 3 tipos de 
RNA e todo o sistema molecular necessário 
para a síntese de algumas proteínas;
• A maior parte das proteínas mitocondriais é 
sintetizada no citossol, em polirribossomos 
livres, e daí transferida para as mitocôndrias; o 
processo de importação é regulado por 
proteínas citossólicas (chaperonas).
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Doenças devidas a defeitos no DNA 
mitocondrial
• Doença de Luft: aumento da quantidade de 
mitocôndrias no tecido muscular esquelético, 
e também aumento do metabolismo basal do 
doente:
– A oxidação fosforilativa está parcialmente 
desacoplada, formando-se pouco ATP e muito 
calor.
• Miopatia mitocondrial infantil: doença fatal, 
resultante da diminuição acentuada ou 
mesmo ausência completa das enzimas da 
cadeia transportadora de elétrons.
ESTUDO DIRIGIDO
1) O que é o ATP e qual a sua importância para a célula?
2) Como o organismo produz ATP na glicólise anaeróbia?
3) Como a célula produz ATP dentro da mitocôndria?
4) Descreva a estrutura de uma mitocôndria.
BiologiaCelular_Unidade2.3d_PDF.pdf
12/8/2011
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Unidade 2 – Estruturas 
Celulares
Prof. Christiano Bittencourt Machado, Ph.D.
Universidade Estácio de Sá
SDE0004 – Biologia Celular
Fisioterapeuta – Universidade Estácio de Sá – Campus Friburgo
Doutor em Física Acústica – Universidade de Paris 6 – França
Doutor em Engenharia Biomédica – COPPE/UFRJ
2.4. Citoesqueleto
Aspectos gerais
• As células eucarióticas são suportadas por uma 
rede de suportes e cabos chamada citoesqueleto;
• O citoesqueleto determina a forma da célula nas 
células animais;
• Responsável também pelo movimento de 
componentes na célula e divisão celular;
• Composto por:
– Microtúbulos
– Microfilamentos
– Filamentos intermediários
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2
• Podem formar feixes de fibras rígidas que 
fazem excelentes arcabouços estruturais;
• Fornecem um sistema de vias intracelulares 
que apóiam um tráfego em mão dupla de 
organelas e pequenas vesículas ativado por 
enzimas que interagem com a superfície 
microtubular;
• Podem ser rapidamente formados e 
decompostos;
• Responsáveis pela separação dos 
cromossomos na mitose e meiose.
Microtúbulos
• Todos os microtúbulos das células podem ser 
correlacionados a uma única estrutura 
chamada centrossomo, que é fortemente 
ligada à superfície do núcleo no centro celular;
• O centrossomo é o centro organizador dos 
microtúbulos da célula e consiste em material 
amorfo que encerra um par de centríolos.
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• Motilidade baseada em microtúbulos: cílios e 
flagelos:
– Os cílios geralmente são mais curtos que os 
flagelos e estão presentes na superfície da célula 
em números muito maiores;
– Os cílios movem-se como remos (movimento 
bifásico);
– Os flagelos movem-se como enguias.
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• Fibras finas, feitos de subunidades da proteína 
actina;
• Actina G – monômero de actina;
• Actina F – filamento que se forma da actina G.
Microfilamentos
Contração muscular
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• Outras funções dos microfilamentos:
– Locomoção celular
– Fluxo citoplasmático
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• Chamados assim originalmente pelo seu 
diâmetro ficar entre o dos filamentos 
musculares finos e espessos;
• São os mais estáveis do sistema;
• Exemplos: neurofilamentos (células nervosas); 
desmina (células musculares); vimentina 
(fibroblastos) e filamentos compostos de 
queratina (pele);
• Ancoragem das junções celulares:
Filamentos intermediários
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ESTUDO DIRIGIDO
1) Quais são os grupos filamentosos que formam o citoesqueleto?
2) Qual a função geral do citoesqueleto?
3) Qual a função de cada grupo filamentoso do citoesqueleto?
4) Quais são as principais diferenças entre cílios
e flagelos?
BiologiaCelular_Unidade3_PDF.pdf
12/8/2011
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Unidade 3 –
Diferenciação celular
Prof. Christiano Bittencourt Machado, Ph.D.
Universidade Estácio de Sá
SDE0004 – Biologia Celular
Fisioterapeuta – Universidade Estácio de Sá – Campus Friburgo
Doutor em Física Acústica – Universidade de Paris 6 – França
Doutor em Engenharia Biomédica – COPPE/UFRJ
Diferenciação celular
• Diferenciação celular � consiste basicamente no 
processo de especialização das células, as quais 
passam a exercer, com grande eficiência, funções 
específicas;
• Os numerosos tipos celulares que constituem um 
animal adulto derivam de uma única fonte 
unicelular: o zigoto (célula de potencial máximo –
totipotente);
• Diferença diferenciação x potencialidade:
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– Diferenciação celular: é o grau de especialização da 
célula;
– Potencialidade celular: é a capacidade que a célula 
tem de originar outros tipos celulares.
• Em qualquer célula, quanto maior for a 
potencialidade, menor será a diferenciação, e 
vice-versa;
• As primeiras células embrionárias (blastômeros) 
da maioria das espécies animais podem originar 
qualquer tipo celular:
– São células totipotentes: 100% de potencialidade, 
grau zero de diferenciação.
• Por outro lado, tem-se as células nervosas, as 
do cristalino do globo ocular e as do músculo 
cardíaco, que perderam até a capacidade de 
divisão mitótica, não podendo originar sequer 
outras células iguais � 100% diferenciadas e 
sua potencialidade é grau zero.
• O caminho que conduz uma célula, desde o 
estado embrionário até a especialização, 
consiste em uma sequência de expressões e 
repressões gênicas controladas.
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• A biologia do desenvolvimento pesquisa a 
diferenciação na embriogênese;
• Nos animais, a diferenciação celular começa na 
fase embrionária da gástrula:
– O primeiro instante em que podemos observar o 
compromisso das células embrionárias com um 
programa de diferenciação é durante a gastrulação, 
que ocorre após a clivagem.
– O zigoto sofre clivagens, aumentando o número de 
células sem alterar o volume total. Ao final do 
processo, forma-se o blastocisto, com uma cavidade 
interna (blastocele) e uma massa celular interna;
– As células que compõem este último irão formar o 
embrião propriamente dito.
• A diferenciação celular é controlada por 
fatores intracelulares e extracelulares, 
requerendo portanto intensa comunicação 
célula-célula e célula-ambiente;
• A diferenciação celular continua no organismo 
adulto (exemplos):
– No momento do nascimento, os rins e o fígado 
não estão completamente diferenciados;
– O sistema nervoso não se encontra desenvolvido 
por completo.
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Células tronco (Stem cells)
• Células-tronco� pouco diferenciadas que se 
dividem continuadamente durante toda a vida 
do organismo, produzindo células que 
poderiam gerar outras irreversivelmente 
diferenciadas;
– Assim, a principal função das células-tronco é 
manter uma reserva celular constante que pode 
diferenciar-se em tipos especializados, conforme o 
tecido considerado;
– São ditas multipotentes (podem derivar vários 
tipos celulares).
• Em geral, as células-tronco já expressam genes 
que determinam seus destinos (genes 
marcadores), conforme os tecidos em que 
estão localizadas;
• Entre os pesquisadores, duas fontes de células 
tronco têm gerado particular interesse:
– Tecido nervoso
– Medula óssea
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5
• Clonagem
da ovelha 
Dolly (1996):
• Há três possibilidades de extração de células-
tronco:
– Embrionárias – são encontradas no embrião humano 
e são classificadas como totipotentes, devido ao seu 
poder de diferenciação celular de outros tecidos;
– Adultas – são encontradas em diversos tecidos, como 
a medula óssea, sangue, fígado, cordão umbilical, 
placenta, e outros.
• Estudos recentes mostram que estas células-tronco têm 
uma limitação na sua capacidade de diferenciação, o que 
dá uma limitação de obtenção de tecidos a partir delas. 
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– Mesenquimais – população de células do estroma do 
tecido (parte que dá sustentação às células), têm a 
capacidade de se diferenciar em diversos tecidos;
• Por conta desta plasticidade, essas células têm sido 
utilizadas para reparar ou regenerar tecidos danificados 
como ósseo, cartilaginoso, hepático, cardíaco e neural;
• Além disso, essas células apresentam uma poderosa 
atividade imunosupressora, o que abre a possibilidade de 
sua aplicação clínica em doenças imuno-mediadas, como as 
auto-imunes e também nas rejeições aos transplantes;
• Em adultos, residem principalmente na medula óssea e no 
tecido adiposo. 
ESTUDO DIRIGIDO
1) Diferencie diferenciação de potencialidade celular.
2) Por que os blastômeros são chamados de células totipotentes?
3) O que são células tronco? Em quais tecidos elas são mais pesquisadas 
atualmente?
4) Explique como ocorreu a clonagem da ovelha Dolly, em 1996.
5) Quais são as formas de extração de células-tronco no homem?
Membrana plásmatica.pdf
MEMBRANA PLASMÁTICA 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
 Envoltório celular presente em todos os tipos 
de células. 
 Camada delgada 
 Composta por lipídios, proteínas e 
carboidratos 
 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
 É uma película delgada e elástica que 
envolve todas as células, revestindo-as e 
separando-as do meio externo, realizando a 
contenção do citoplasma e controlando o 
intercâmbio de substâncias entre a célula e 
o meio extracelular. 
 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
 Quimicamente essa membrana é lipoprotéica, 
formada principalmente por fosfolipídios e 
proteínas, nos animais também o colesterol. 
Funciona como uma barreira seletiva 
facilitando ou dificultando a entrada de 
substâncias que interessam à célula. 
 
 Só pode ser visualizada no M.E. 
 
 Membrana plasmática- encontrada em todas 
as células e é semelhante em todos os organismo. 
 
 Parede Celular- encontrada nas bactérias e 
cianobactérias, nos fungos e nos vegetais. 
Ausente nas células animais. 
 
FUNÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA 
 A manutenção da integridade estrutural da célula; 
 
 O controle dos movimentos de substâncias para 
dentro e para fora da célula (permeabilidade 
seletiva); 
 
 A regulação da interação célula-célula; 
 
 O reconhecimento, através de receptores, de 
antígenos e de células estranhas, assim como 
também de células alteradas; 
 
FUNÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA 
 A atuação como interface entre o citoplasma e o meio 
externo; 
 
 O estabelecimento de sistemas de transporte para 
moléculas específicas; 
 
 A transdução de sinais físicos e químicos 
extracelulares em eventos intracelulares; 
 
ESTRUTURA DA MEMBRANA PLASMÁTICA: UMA 
BICAMADA FOSFOLIPÍDICA, PROTEÍNAS INTEGRAIS E 
PERIFÉRICAS ASSOCIADAS. 
 Bicamada lipídica (Fosfolipídios e colesterol) 
DISPOSIÇÃO DOS FOSFOLIPÍDIOS NA 
MEMBRANA 
Parte hidrofílica: 
fosfolipídio 
Parte hidrofóbica: ácidos 
graxos 
 Os principais tipos de lipídios presentes nas 
membranas celulares são os fosfolipídios,
o colesterol 
e o glicolipídio (Nos procariontes e nos vegetais não 
há colesterol). 
 
 Todos esses tipos de lipídios apresentam porções de 
suas moléculas com afinidade diferencial em relação 
à água. 
 
 Fosfolípidios: 
 Cabeça polar (glicerol – álcool e fosfato) = hidrofílica 
Duas caudas apolares (ácidos graxos) = hidrofóbicas 
 
 Devido a essas propriedades, quando essas moléculas 
estão completamente envoltas por água, dispõem-se 
naturalmente em duas camadas. 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA DA MEMBRANA PLASMÁTICA 
 Proteínas integrais (ou transmembranas): ocupam a 
bicamada lipídica inteira. 
 Proteínas periféricas: ligadas a face citoplasmática 
(às vezes a face extracelular) da bicamada lipídica. 
 
FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS 
 Transporte de íons e moléculas polares; 
 
 Interação com hormônios; 
 
 Transdução de sinais por meio de membranas; 
 
 Estabilização estrutural. 
PROTÉINAS INTEGRAIS 
 Domínio não citoplasmático (aminoácidos 
hidrofílicos); 
 Domínio transmembrana (aminoácidos hidrofóbicos); 
 Domínio citoplasmático (aminoácidos hidrofílicos). 
 São longas e altamente dobradas, de modo a fazer 
várias passagens através da membrana e assim são 
conhecidas como proteínas de passagem múltiplas. 
 
 As porções citoplasmáticas e extracelulares possuem 
sítios de receptores específicos para determinadas 
moléculas sinalizadoras. Uma vez estas moléculas 
sendo reconhecidas por estes sítios receptores, as 
proteínas integrais podem alterar sua conformação e 
realizar uma função específica. 
FLUIDEZ DA MEMBRANA 
 A membrana é fluída (líquida) 
 Os fosfolipídios e proteínas deslocam-se no plano 
da membrana, não ocupando portanto posição 
fixa. 
 
GLICOCÁLICE 
 É uma região rica em carboidratos ligados a 
proteínas ou a lipídios na membrana 
plasmática. É uma extensão da própria 
membrana. 
 
 
Glicoproteína + Glicolipídio = Glicocálice 
Observe que a parte carboidrato dessas 
moléculas fica sempre voltada para o meio 
extracelular, constituindo uma verdadeira 
camada de carboidratos denominada 
GLICOCÁLICE. 
 
} glicocálice 
FUNÇÕES DO GLICOCÁLICE 
 Protege a superfície da célula de agressões 
mecânicas e químicas. 
 *Glicocálice das células da superfície da 
mucosa intestinal as protege do contato com 
os alimentos e dos efeitos destrutivos das 
enzimas digestivas. 
 
 Reconhecimento e a adesão célula-célula, como 
ocorre entre células endoteliais e neutrófilos, na 
coagulação sanguínea e nas respostas 
inflamatórias. 
 
TRANSPORTE ATRAVÉS DAS 
MEMBRANAS 
OSMOSE: PERMEABILIDADE À ÁGUA 
 Deslocamento do solvente (água) do meio menos 
concentrado para o mais concentrado, através de 
uma membrana semipermeável. 
 
 Esta célula vegetal foi colocada em soluções onde 
gradativamente (1, 2 e 3) foi aumentada a concentração de 
sacarose. Em seguida foi colocada em água pura (4). 
 
 Sabendo que a sacarose não entra na célula, você 
conseguiria explicar o que está acontecendo ? 
 
 Plasmólise - é a retração do volume das 
células por perda de água. Este fenômeno se 
dá quando a célula é colocada em meio 
hipertônico, ou seja, quando o meio exterior é 
mais concentrado que o citoplasma e a célula 
perde água por osmose. 
 
 Plasmólise também pode ser chamada de 
Crenação. 
 
EM RELAÇÃO AS HEMÁCIAS, O QUE ESTÁ 
ACONTECENDO? 
 A plasmólise de hemácias recebe o nome 
especial de CRENAÇÃO. 
 O rompimento da membrana plasmática, chama 
HEMÓLISE. 
 
TIPOS DE TRANSPORTE 
 Processos passivos: ocorrem sem gasto de 
energia (difusão, osmose e difusão 
facilitada); 
 
 Processos ativos: ocorrem com gasto de 
energia (bomba de sódio (Na+) e potássio 
(k+), bomba de cálcio (Ca++)) 
 
 DIFUSÂO – Corresponde ao movimento de partículas 
do local em que elas estão mais concentradas para 
onde estão menos concentradas. Através da MP das 
células, há difusão de pequenas moléculas, como O2 e 
CO2. 
 
 Difusão simples: 
- Fluxo espontâneo de partículas, de uma região onde a 
concentração de uma determinada partícula é maior 
para outra onde a concentração é menor. 
 Ex.: entrada de oxigênio em nossas células e a saída 
de gás carbônico. 
- Passagem de soluto de uma região de maior 
concentração para uma região de menor concentração. 
Ocorre sempre a favor de um gradiente de 
concentração, buscando o equilíbrio de concentração. 
 
 
 Difusão facilitada: permeases e canais iônicos 
- Transporte de substâncias sem gasto de 
energia, acontece a favor de um gradiente de 
concentração, porém em velocidade maior do 
que na difusão passiva. 
 Ex: glicose 
 
DIFUSÃO FACILITADA 
 É a passagem de substâncias de um meio 
mais concentrado para um meio menos 
concentrado com o auxílio de um 
carregador. 
 
DIFUSÃO 
 Moléculas pequenas entram por difusão 
simples na célula. 
 
 A entrada de moléculas um pouco maiores 
depende de proteínas que se abrem e 
fecham ou de proteínas com "canais" que 
facilitam a passagem. 
 
 Não há gasto de energia, uma vez que as 
moléculas movem-se sempre de maior para 
as de menor concentração. 
 
TRANSPORTE ATIVO 
 Transporte com consumo de energia, fornecida por 
ATP. A substância pode ser transportada de um 
local de baixa concentração para um de alta 
concentração (contra gradiente). 
 
TRANSPORTE ATIVO 
 Ocorre contra o gradiente de concentração. 
 
 É feito por proteínas transmembrana 
chamadas ATPases ou BOMBAS. Quebram 
ATP e liberam energia. 
 
 Transporta sempre íons e moléculas polares. 
 
 ATPases são específicas. 
 
Ex. Bomba de Na+K+; Bomba de Ca++ 
 
BOMBA DE NA+ K+ 
1 ATP  3 Na+ para o meio extracelular e 2 K+ para o citosol 
ATP: ENERGIA PARA A CÉLULA REALIZAR 
TRABALHO 
 A energia de que a célula dispõe é sintetizada por ela 
mesma, armazenada na forma de uma molécula 
chamada andenosina trifostato (ATP). Ela é o 
resultado de processos bioquímicos em que a célula, 
utilizando-se de uma fonte, os nutrientes, produz sua 
própria energia. 
 
 Assim, ATP é sinônimo de energia celular. Por isso, 
podemos dizer que o transporte através da 
membrana celular ocorre com ou sem gasto de ATP. 
 
x Mapa da disciplina SDE0004.pdf
		Page 1 (untitled)
x Plano de Ensino Biologia Celular.pdf
13/02/14 13:51
Página 1 de 5http://portaldoaluno.webaula.com.br/Customizacoes/PlanoEnsino.asp?CodCurso=886
Plano de Ensino
BIOLOGIA CELULAR
 Título
Biologia Celular
 Código da disciplina SIA
SDE0004
 Número de semanas de aula
15
 Número de créditos
2
 Quantidade total de horas
36
 Quantidade de horas teóricas
36
 Quantidades de horas práticas
0
 Quantidades de horas de atividade estruturada
0
 Pré-Requisitos e maturidade acadêmica
Turma de primeiro período

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