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DIREITO CIVIL Para Gusmão: De um modo muito amplo, pode-se dizer que a palavra “direito” tem três sentidos: 1º. regra de conduta obrigatória (direito objetivo), 2º. sistema de conhecimentos jurídicos (ciência do direito), 3º. faculdade ou poderes que tem ou pode ter uma pessoa, ou seja, o que pode uma pessoa exigir da outra (direito subjetivo). O termo tem muitos significados e não é possível resumi-lo em um só conceito. O que é Direito? Unidade 1 – Tópico 1 CONCEPÇÃO DE “DIREITO” UNIDADE 1 TÓPICO 1 RELAÇÃO ENTRE DIREITO E SOCIEDADE Interação social e suas consequências GeraInteração Social Relação entre as pessoas e os grupos em sociedade Cooperação Competição Conflito Formas de controle e resolução dos conflitos Relações humanas (controlar, orientar ou punir desvio para diminuir os conflitos entre os seres humanos) Política Religião Moral Direito UNIDADE 1 TÓPICO 1 UNIDADE 1 - TÓPICO 2 Apesar de existirem pontos de distinção, há também pontos de semelhança entre o Direito e a Moral, uma vez que as normas jurídicas sofrem grande influência da Moral. Para ilustrar esta afirmação, vemos a figura a seguir: UNIDADE 1 - TÓPICO 2 DIREITO OBJETIVO DIREITO SUBJETIVO É o conjunto de normas vigentes e impostas, que devem ser conhecidas e cumpridas por todos. A possibilidade de agir e de exigir que as normas de direito atribuem a alguém como próprio. UNIDADE 1 - TÓPICO 3 Fontes do direito LEI: é uma regra tornada obrigatória pela força coercitiva do poder legislativo ou de autoridade legítima, que constitui os direitos e deveres numa comunidade. DOUTRINA: Pode ser definida como o pensamento dos estudiosos do Direito, sendo essencial para esclarecer pontos, estabelecer novos parâmetros, descobrir caminhos ainda não pesquisados, apresentar soluções justas dentre outras. COSTUMES: Tem-se por costume o hábito social constatado em uma sociedade, sendo o uso geral, constante e notório, observado socialmente e correspondente a uma necessidade jurídica. ANALOGIA: quando um fato não foi regulado de modo direto ou específico em lei de ser julgado pelo juiz e esse vai buscar a solução em uma lei prevista para uma situação distinta, mas semelhante ao caso não regulado. JURISPRUDÊNCIA: é um conjunto de decisões dos tribunais a respeito de um determinado assunto. EQUIDADE: é o princípio pelo qual o juiz deve valorizar a razão observando a boa-fé do que a própria regra do direito. UNIDADE 1 - TÓPICO 4 CONTINUAÇÃO DAS FONTES DO DIREITO Fontes do direito PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO: são regras gerais de conduta que o juiz segue quando vai interpretar o caso quando está analisando. Trata-se de finalidades mais abstratas que dão razão ou servem de base e fundamento ao Direito. UNIDADE 1 - TÓPICO 4 LEI Lei complementar: finalidade é regulamentar norma prevista na Constituição Federal. Assim, só é preciso elaborar uma lei complementar quando a Constituição prevê que esse tipo de lei é necessária para regulamentar uma certa matéria. Lei ordinária: trata de assuntos variados nas áreas penal, civil, tributária, administrativa, regulando quase todas as matérias de competência da união, com sanção do presidente da república. Leis delegadas: está prevista no artigo 68 da constituição. Trata-se de um ato normativo do presidente da república que necessita autorização do congresso nacional para sua elaboração. A lei delegada está presente também nos âmbitos estadual e municipal. Decreto regulamentar: um ato destinado à publicação das matérias de competência exclusiva do congresso nacional, serve também como instrumento de regulamentação das relações jurídicas decorrentes do período de eficácia das medidas provisórias antes de sua conversão em lei. Resoluções: é um ato administrativo normativo emitido por autoridade superior, com a finalidade de disciplinar matéria de sua competência específica. UNIDADE 1 - TÓPICO 4 Norma Jurídica: é o meio ou instrumento de que se utiliza o direito para atingir seu objetivo. É ´por meio da norma jurídica que o direito revela a sociedade os padrões de comportamentos exigidos pelo Estado. UNIDADE 1 - TÓPICO 5 Características das normas jurídicas ABSTRATA – é a norma que não é destinada a um determinado caso concreto, mas sim, define normas de “dever-ser”, “dever-fazer” ou “dever- deixar-de-fazer”para situações futuras. A abstração é característica frequente na estrutura da norma jurídica, notadamente das leis e regulamentos BILATERAIS – são normas que vinculam sempre duas partes, qual seja, aquele que exige a conduta e aquele que presta tal conduta, atribuindo sempre poder a uma parte e dever a outra. IMPERATIVAS – não é mera declaração de uma conduta, mas impõe-se quanto ao seu cumprimento, porque contém um comando, uma prescrição. COERCITIVAS – pois uma vez desrespeitadas, a sanção é imposta pelo Estado, ou seja, a norma jurídica traz consigo uma sanção, que poderá cair sobre a pessoa ou seu patrimônio. Ex; quando uma pessoa bate no carro de outra e não paga, ficará sujeito a uma sanção para sanar os danos que causou. As normas jurídicas são: UNIDADE 1 - TÓPICO 5 Conceito de Relação Jurídica As relações jurídicas são originadas de atos ou fatos jurídicos (cujos conceitos veremos adiante), que envolvem pessoas físicas ou jurídicas. Essas relações são chamadas “jurídicas”, pois seu objeto é um interesse juridicamente protegido, ou seja, que interessam ao Direito, como o patrimônio, a vida, a honra etc. Espécies de Relação Jurídica São várias as espécies de relação jurídica. Para o nosso estudo, é suficiente conhecermos três classificações: relações jurídicas de direito público e privado, relações jurídicas solenes e não solenes e relações jurídicas pessoais e reais. UNIDADE 1 - TÓPICO 6
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