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Mercado Futuro - I - Slides de Aula - Unidade II

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Prof. Claudio Ditticio
UNIDADE II
Mercado Futuro I
 Nesta unidade, tratamos das características e da estrutura do SFN (Sistema 
Financeiro Nacional), comentando, brevemente, sobre sua história recente 
e a arquitetura das operações.
 Verificaremos cada entidade reguladora/normativa pertinente ao SFN.
Considerações iniciais
 O SFN é formado por um conjunto de instituições e instrumentos financeiros cujo 
objetivo global é a transferência de recursos financeiros dos agentes econômicos 
superavitários (aqueles que têm sobra de recursos financeiros) para os deficitários 
(a quem faltam recursos financeiros).
 Um dos maiores objetivos do Sistema Financeiro Nacional é a formulação e 
execução da política da moeda e do crédito, visando o progresso econômico e 
social do País.
Definição do Sistema Financeiro Nacional (SFN)
 Todo o processo do desenvolvimento de uma economia exige a participação 
crescente de capitais, que são obtidos por meio da poupança disponível em poder 
dos agentes econômicos e direcionados para os setores produtivos e os demais 
carentes de recursos, mediante intermediários e instrumentos financeiros. 
 E é em função desse processo de distribuição de recursos no mercado que se 
evidencia a função econômica e social do sistema financeiro (Assaf Neto, pg. 38).
Importância do mercado financeiro para o desenvolvimento do país
 É na Lei de Reforma Bancária (1964) e na Lei do Mercado de Capitais (1965), que 
ocorre a gestação do atual formato básico do SFN, envolvendo instituições tanto 
de capital público quanto privado.
 Destaca-se, também, a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), em 2000.
 O órgão de maior autoridade no SFN é o CMN (Conselho Monetário Nacional), que 
rege todas as outras unidades do sistema.
Leis fundamentais do SFN
 Menores custos, mais informalidade e, muitas vezes, relaxamento das exigências 
observadas em instituições “oficiais” - têm sido observados em instituições de 
qualquer segmento do mercado. 
 Tem ocorrido a entrada nos mercados de empresas de menor porte, em início de 
atividades, quase sempre apoiadas maciçamente pelos novos avanços nas 
tecnologias da informação e comunicação (Fintechs).
 Uma grande preocupação com essas experiências reside nas possibilidades de 
inadimplência dos clientes. 
 Interessa às autoridades regulamentar e controlar 
suas funções.
Características do SFN
 1808: primeiro Banco do Brasil - chegada da família real portuguesa ao Brasil, 
fugindo das tropas napoleônicas.
 1831: primeira Caixa Econômica. 
 1833: segundo Banco do Brasil, com o retorno de D. João VI a Portugal.
 1836: primeiro banco comercial privado no País: Banco do Ceará.
 Durante o Império, foram criados outros Bancos comerciais, e o terceiro Banco do 
Brasil em 1852.
 1861: fundação da Caixa Econômica da Corte Real 
(atual Caixa Econômica Federal), por decreto assinado 
por D. Pedro II.
 1863: primeiros bancos estrangeiros.
Breve história do SFN
 O Encilhamento - 1889/1891, determinou grave surto inflacionário. 
 De 1892 até 1906 houve a contrarreforma - nos três primeiros anos implementou 
um esforço de estabilização, relaxado nos dois anos seguintes.
 1906: fusão do Banco do Brasil com o Banco da República do Brasil - atual 
Banco do Brasil. 
Breve história do SFN
 1920: Inspetoria Geral dos Bancos - originou a criação da Sumoc.
 1942: Banco de Crédito da Borracha (Banco da Amazônia) - desenvolvimento da 
Amazônia Legal. 
 1945: Sumoc: controle do mercado monetário - recebeu do Banco do Brasil 
as funções da Carteira de Redesconto e da Carteira de Mobilização e 
Fiscalização Bancária.
 1952: BND (hoje BNDES) - financiar a longo prazo o desenvolvimento do País. 
 BNB (Banco do Nordeste do Brasil) - desenvolvimento da região.
 1959 a 1961: expansão dos bancos comerciais - maior 
complexidade das operações.
Breve história do SFN
 1964: Lei 4.595 (organização do SFN).
 Sistema Financeiro da Habitação - BNH.
 Conselho Monetário Nacional (CMN).
 Banco Central do Brasil - substituir funções da Sumoc. 
 1965: Lei 4.728 - Organização do Mercado de Capitais.
 1969: Sistema Integrado Regional de Compensação. 
 1976: CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
 1983: Compensação Nacional –
Compensação Eletrônica.
 1985: Fundo Garantidor de Crédito (FGC): liquidações de 
bancos de grande porte salvaguardar os recursos 
aplicados. 
 1988: Bancos Múltiplos - Selic e Cetip.
Breve história do SFN
 1996: Comitê de Política Monetária (Copom) - diretrizes da política monetária -
meta da taxa Selic e seu eventual viés - Relatório de Inflação.
 1999: Sistemática de “Metas para a Inflação”.
 2000: Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
 2002: Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) - Transferência 
Eletrônica Disponível (TED).
 2008: Criação da BM&FBovespa e, depois, junção com Cetip, formando a B3.
Breve história do SFN
A Intermediação financeira
Fonte: Livro-texto
 Os agentes possuem expectativas diferentes quanto a prazos, taxas, volumes etc., 
o que dificulta o fechamento direto da transação entre eles.
 É preciso que seja constituído um agente intermediário que sirva de ponte entre 
eles, cujo papel é desempenhado pelos mercados, financeiros e de capitais.
A Intermediação financeira
 Os intermediários financeiros promovem a liquidez do mercado, ao viabilizarem 
captações e aplicações financeiras. 
Os principais benefícios trazidos pelas funções desempenhadas por estes são:
 Intermediação dos interesses dos agentes econômicos.
 Redução do risco de não pagamento pelo devedor.
 Redução do risco, devido à especialização.
 Definição mais clara do preço do dinheiro.
A Intermediação financeira
Estrutura do SFN
Fonte: Livro-texto
 Subsistema Normativo;
 Subsistema Operativo.
Estrutura do SFN
A respeito da intermediação financeira realizada por agentes do SFN (Sistema Financeiro 
Nacional), indique, entre as assertivas a seguir, as que retratam os benefícios dessa atuação:
I. Há uma tendência à redução do nível de inadimplência nas operações de 
empréstimos e financiamentos;
II. A atuação desses intermediários, por outro lado, gera dificuldades para a viabilização 
da liquidez nos mercados, em função do maior conjunto de entidades que necessitam 
de crédito;
III. Nos mercados de capitais, há a supervisão/controle da CVM 
(Comissão de Valores Mobiliários) e não do Bacen (Banco 
Central do Brasil) nas operações das instituições financeiras; 
IV. Toda a intermediação financeira, no país, é controlada pelo 
Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
Interatividade
Está(ão) CORRETA(S) apenas:
a) IV
b) II e III
c) III e IV
d) I
e) I e II
Interatividade
 Agentes especiais: também atuam no Subsistema normativo do SFN.
 Instituições Monetárias: Caixa Econômica Federal, bancos comerciais e 
múltiplos, cooperativas de crédito e bancos cooperativos.
 Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo: Caixa Econômica Federal, 
bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, sociedades de crédito 
imobiliário (SCI) e associações de poupança e empréstimos (APE).
Estrutura do subsistema operativo do SFN
 Sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários: corretoras e 
distribuidoras (Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários – CTVM – e 
Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários – DTVM, respectivamente), Agentes 
Autônomos de Investimento (AAI), bolsas de valores e mercado de balcão 
organizados, bancos de investimento e bancos múltiplos com carteira de 
investimento.
Estrutura do subsistema operativo do SFN
 As instituições que compõem esse subsistema são as que regulam e fiscalizam o 
cumprimentodas normas, regras e procedimentos que devem ser seguidos pelas 
unidades operativas, isto é, aquelas que concretizam a intermediação financeira 
ante os agentes econômicos.
 Existem instituições que, conforme o caso, atuam tanto como normativas quanto 
operativas - Banco do Brasil (BB) e à Caixa Econômica Federal (CEF).
Características do subsistema normativo do SFN
 O BB, há muito tempo, desempenhava funções típicas de Banco Central.
 A CEF, como instituição direcionada ao acolhimento e utilização e 
redirecionamento de poupanças populares, atua em segmentos como construção 
civil e saneamento básico.
 À CEF, também, cabe a operacionalização do FGTS (Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço), cujos recursos foram transferidos do ex-BNH (Banco 
Nacional da Habitação).
 O Banco do Brasil ainda tem a seu cargo a realização 
de atividades que interessam ao SFN como um todo -
organização e manutenção do sistema de compensação 
de cheques e outros papéis, gerados nas 
entidades do sistema.
Características do subsistema normativo do SFN
Características do subsistema normativo do SFN
Fonte: Livro-texto
Órgão máximo do SFN, sendo composto de:
 Ministro da Fazenda.
 Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
 Presidente do Banco Central.
Entre os seus objetivos, conforme a Lei 4.595, encontram-se:
 Adaptar o volume de meios de pagamento às reais necessidades da economia 
nacional e seu processo de desenvolvimento.
Conselho Monetário Nacional (CMN)
 Regular o valor interno da moeda, prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários 
ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas 
e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais.
 Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamentos 
do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira.
Conselho Monetário Nacional (CMN)
 Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, públicas e privadas, 
para propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao 
desenvolvimento harmônico da economia nacional.
 Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.
 Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida 
pública, interna e externa.
Conselho Monetário Nacional (CMN)
 Órgão responsável pela elaboração das diretrizes e normas da política do mercado 
de seguros privados - produtos financeiros relacionados com seguros, 
capitalização e previdência complementar aberta.
 As políticas do CNSP devem respeitar o que foi definido pelo CMN (Conselho 
Monetário Nacional) e, entre suas atribuições, podemos considerar:
 Fixar as diretrizes e as normas da política de seguros privados.
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
 Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização das entidades 
que exercem atividades dos mercados de seguros privados.
 Aplicar as penalidades por execução indevida das atividades delegadas às 
entidades do setor.
 Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada 
aberta, capitalização e seguros.
 Definir as diretrizes gerais das operações 
de resseguros.
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
 Determinar os critérios de constituição das sociedades seguradoras, de 
capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradoras, com a 
fixação dos limites legais e técnicos de suas respectivas operações.
 Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor em cada um dos 
segmentos.
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
 Regula o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas 
de previdência complementar (os Fundos de Pensão).
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
 Controlam o cumprimento pelos cidadãos e integrantes do SFN das regras 
definidas pelos órgãos normativos e reguladores - supervisionar, fiscalizar e punir 
os agentes que contrariarem as normas e legislação.
Enquadram-se entre as unidades supervisoras do SFN:
 Banco Central do Brasil (Bacen ou BCB).
 Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
 Superintendência de Seguros Privados (Susep).
 Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar (Previc).
Entidades supervisoras do SFN
Banco Central do Brasil (BCB ou Bacen)
 É a principal entidade de supervisão do SFN, atuando, acima de tudo, no controle 
das atividades das entidades bancárias e não bancárias.
 É responsável pelo controle da execução de todas as normas e processos 
definidos pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e considerado o banco dos 
bancos.
 O Bacen atua nos mercados de moeda, crédito, câmbio e de capitais.
Banco Central do Brasil (BCB ou Bacen)
É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e, entre 
suas finalidades, destacamos:
 Formular, executar, acompanhar e controlar as políticas monetária, cambial, 
de crédito e de relações com o exterior.
 Gerir o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e do que se relaciona 
o meio circulante.
 Organizar, disciplinar e fiscalizar o SFN.
 Cabe também ao Bacen fiscalizar o mercado de 
capitais, em conjunto com a Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM).
 Unidade de grande importância no contexto do Bacen é o Copom (Comitê de 
Política Monetária), cujo objetivo mais popularizado é a fixação periódica da taxa 
básica de juros (Selic) e seu eventual viés.
 O Copom administra o sistema de metas para a inflação, introduzido no País a 
partir de 1999, quando houve a opção pelo câmbio flutuante (taxa de câmbio 
passava a variar com as leis do mercado, isto é, da oferta e da demanda de 
divisas estrangeiras, notadamente dos dólares norte-americanos.
O Copom (Comitê de Política Monetária)
Quanto ao Subsistema Normativo do SFN, é correto considerar:
a) Responde pela execução das operações de intermediação entre todos os 
agentes econômicos.
b) Seu principal órgão de controle é o Banco Central do Brasil.
c) Responde pelas normas e processos a serem seguidos por todos os 
participantes do SFN.
d) Não regula as atividades dos mercados de seguros e de previdência privada.
e) Controla todas as taxas de juros em vigor na economia, 
nas operações tanto dos agentes públicos quanto 
privados, componentes do sistema.
Interatividade
 Se em determinado ano a inflação (medida pelo Índice de Preços ao Consumidor 
Amplo – IPCA) superar a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, 
o presidente do Banco Central deve enviar carta aberta ao ministro da Fazenda 
explicando as razões do não cumprimento da meta e as medidas necessárias 
para conduzir a inflação de volta à trajetória esperada e o tempo para que tais 
medidas surtam efeito.
O Copom (Comitê de Política Monetária)
 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 7 de dezembro de 1976 
pela Lei nº 6.385/76, com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e 
desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.
Resumidamente, cabe à CVM a normatização e o controle do mercado de 
valores mobiliários (ações, debêntures, comercial papers etc.). Entre suas 
funções básicas estão:
 Incentivar as aplicações no mercado acionário.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
 Estimular o funcionamento das bolsas de valores e atuação dos operadores 
do mercado acionário.
 Assegurar a lisura nas operações de compra e venda de títulos mobiliários.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
 Proteger os investidores que atuam nos mercados mobiliários.
 Uma das grandes preocupações da CVM é o combate à insider information, 
quando os participantes do mercado financeiro obtêm informações privilegiadas 
sobre uma empresa e seaproveitam para lucrar no mercado financeiro.
 Essa ilegalidade tem determinado o processo e até a prisão de empresários e 
outros agentes internos às empresas.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
 Órgão responsável pelo controle e a fiscalização dos mercados de seguros, 
previdência privada aberta, capitalização e resseguro que regula os mercados, 
obedecendo às diretrizes do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).
 Fiscaliza a constituição, organização, funcionamento e operação das 
sociedades seguradoras. 
Entre suas funções, também podemos listar:
 Proteger a captação e poupança popular via operações de seguro, previdência 
aberta, de capitalização e resseguro.
Superintendência de Seguros Privados (Susep)
 Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores desses serviços/aplicações.
 Promover o aperfeiçoamento das instituições e respectivos 
instrumentos operacionais.
 Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição.
 Zelar pela liquidez e solvência das entidades que integram os mercados 
sob sua supervisão.
 Disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades, notadamente os 
relacionados com formação e manutenção de provisões técnicas.
Superintendência de Seguros Privados (Susep)
Supervisionar as atividades dos chamados Fundos de Pensão, visando os 
pagamentos de benefícios aos seus participantes. Entre outras funções da Previc, 
podemos mencionar:
 Autorizar a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência 
complementar, assim como a aplicação dos respectivos estatutos e regulamentos 
de planos de benefícios.
 Autorizar as operações de fusão, cisão, incorporação etc. das entidades privadas 
de previdência complementar.
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)
 Acompanhar a celebração de convênios e termos de adesão por 
patrocinadores e instituidores.
 Supervisionar os planos de benefícios e de reservas entre as entidades de 
previdência complementar.
 Decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de 
previdência complementar.
 Promover a mediação e a conciliação entre entidades de previdência 
complementar e seus participantes.
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)
 Por executar, além de funções operativas, também normativas, de suporte às 
políticas macroeconômicas do governo, o Banco do Brasil se enquadra entre as 
chamadas Unidades Especiais do SFN.
 O primeiro Banco do Brasil foi criado por D. João VI, com a vinda da família real 
portuguesa ao Brasil, sendo a instituição financeira mais antiga do País e tinha o 
objetivo de financiar a abertura de empresas manufatureiras na época do Brasil 
Colônia.
Banco do Brasil (BB)
 De lá para cá, atravessou períodos de auge e turbulências que, em certas 
ocasiões, demandaram o seu fechamento.
 Com a reforma bancária de 1964, várias de suas funções foram transferidas para o 
Banco Central do Brasil, que é uma sociedade de economia mista, dado que, em 
seu capital, há recursos provenientes tanto do governo quanto das entidades do 
setor privado.
Banco do Brasil (BB)
Entre as funções de apoio que o Banco do Brasil tem a seu cargo, como executor de 
políticas governamentais, pode ser mencionado:
 Atuar como agente pagador e recebedor dos compromissos no exterior.
 Executar os serviços de compensação de cheques e outros papéis entre os 
demais bancos, componentes do sistema.
 Realizar, por sua própria conta, operações de compra e de venda de divisas 
(moedas estrangeiras) e, também, por delegação do Bacen, conforme as 
determinações do Conselho Monetário Nacional.
 Destacam-se, também, no caso dessa instituição, a 
realização de joint ventures com empresas do setor 
privado da economia.
Banco do Brasil (BB)
 Tal como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal tem funções típicas de 
banco no subsistema operativo, mas a ela é reservada, também, boa parte das 
tarefas de apoio às políticas do governo.
Acerca dos programas sociais patrocinados pela CEF, podemos mencionar:
Bolsa-Família
 Transferência direta de renda a famílias em situação de pobreza e extrema 
pobreza em todo o País.
Caixa Econômica Federal (CEF)
Minha Casa Minha Vida
 Financiamento de moradias para famílias de baixa renda.
Seguro-desemprego
 Auxílio, por um tempo determinado, para o suporte ao desempregado.
Caixa Econômica Federal (CEF)
 Financiamento da graduação em instituições particulares.
 Farmácia Popular - visa ampliar o acesso da população aos medicamentos tidos 
como essenciais ao tratamento de doenças de maior incidência no Brasil.
 Bolsa Atleta - visa formar uma geração de atletas com potencial de representar o 
Brasil em eventos esportivos, garantindo a manutenção pessoal mínima para que 
possam se dedicar às práticas esportivas.
Caixa Econômica Federal (CEF)
 Administração do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
 Quando instituído e durante um bom tempo, tais recursos eram administrados 
pelo ex-BNH (Banco Nacional da Habitação).
 Loterias com sorteios periódicos, com as modalidades de loterias oficializadas pelo 
governo federal.
Caixa Econômica Federal (CEF)
Entre as atividades a cargo do Banco do Brasil (BB), NÃO pode ser incluído:
a) Fixação da taxa básica de juros (Selic).
b) Controle do sistema de compensação de cheques e outros papéis.
c) Financiamentos à agricultura e pecuária.
d) Apoio às pequenas e médias empresas industriais nacionais.
e) Atuar como agente pagador e recebedor dos compromissos no exterior.
Interatividade
 Empresa pública federal, subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio Exterior - concessão de financiamentos federais, de 
médio e longo prazos.
 O banco atua no mercado através de outros agentes financeiros (bancos 
comerciais, bancos de investimentos etc.), que intermedeiam as operações 
e que são, também, responsáveis pelo acompanhamento da liquidação da 
dívida junto aos tomadores de crédito.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
 O BNDES deve atuar por meio de diversas linhas de financiamentos direcionadas 
para os setores industrial e social, tendo em vista o desenvolvimento do Brasil. 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Como suas subsidiárias, cumpre mencionar:
 Finame: Cobre o financiamento de máquinas e equipamentos industriais de 
empresas brasileiras.
 BNDESPar: Tem como principal objetivo a promoção da capitalização da empresa 
nacional, através de participações acionárias em seus capitais sociais.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
 Em vez de liberar/conceder financiamentos, O BNDESPar adquire ações das 
empresas, aumentando os recursos próprios para o financiamento de seus 
investimentos. Uma vez consolidado o investimento, o banco coloca as ações à 
venda no mercado.
 O BNDESPar também atua oferecendo garantia ao lançamento público de novas 
ações e aos financiamentos para o reforço da capitalização das empresas.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
 O BNDES atuou intensamente nos processos de privatizações conduzidos no 
País, notadamente na segunda metade do século passado.
 Os fundos subordinados ao BNDES objetivam o financiamento das necessidades 
de longo prazo dos agentes da economia que não conseguem ser adequadamente 
supridas pelas propostas e oferecimentos de créditos de curto prazo.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
 Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)
 Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND)
 Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel)
 Fundo de Garantia à Exportação
 Fundo deGarantia para a Promoção da Competitividade (FGPC)
 Fundo PIS-Pasep
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Os diferentes programas do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) cobrem as áreas:
 agroindustrial;
 agropecuária;
 mineral;
 industrial.
Bancos de Desenvolvimento Regionais (Amazônia e Nordeste)
 Um dos objetivos de atuação dessas instituições é facilitar o crédito de longo prazo 
e o seu acesso a micro, pequenos e médios empresários e produtores do Nordeste 
e, também, às suas associações e cooperativas.
Bancos de Desenvolvimento Regionais (Amazônia e Nordeste)
O Basa (Banco da Amazônia), objetiva atender às necessidades de desenvolvimento 
e de proteção das condições ambientais da Amazônia, visando, por exemplo:
 Concessão de financiamentos aos setores produtivos da região.
 Ação integrada com as instituições oficiais que atuam naquela região.
 Tratamento preferencial às atividades produtivas de menor porte, com o uso 
intensivo de matéria-prima e mão de obra locais.
Bancos de Desenvolvimento Regionais (Amazônia e Nordeste)
 Fornecimento de alimentos básicos para o consumo da população.
 Projetos de irrigação.
 Uso de tecnologia compatível com a manutenção do meio ambiente.
 Crédito acompanhado de assistência técnica.
 Apoio à criação de novos centros, atividades e polos dinâmicos, notadamente em 
regiões interioranas, com o objetivo de fomentar a redução das disparidades 
intrarregionais de renda.
Bancos de Desenvolvimento Regionais (Amazônia e Nordeste)
 A região Norte tem o apoio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte 
(FNO), enquanto a região Nordeste é apoiada pelo Fundo Constitucional do 
Nordeste (FNE).
Bancos de Desenvolvimento Regionais (Amazônia e Nordeste)
 Dentro do objetivo de geração e de manutenção da renda no País, foi criado o 
Programa Brasil Empreendedor (PBE), visando ao fortalecimento de micro e 
pequenas empresas. 
 Esse programa é administrado por uma parceria entre bancos oficiais (Banco do 
Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil e Banco da 
Amazônia) e o Sebrae.
Programa Brasil Empreendedor
 Um dos seus principais objetivos é o aprimoramento das finanças públicas no 
Brasil, administrando e controlando as despesas e as receitas públicas.
 Para integrar os sistemas de programação financeira, de execução orçamentária e 
de controle interno do Poder Executivo e o fornecimento de informações relevantes 
e confiáveis da administração pública, a STN desenvolveu o SIAFI (Sistema 
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal).
Secretaria do Tesouro Nacional (STN)
 O SIAFI tem a função de registrar, acompanhar e controlar a execução do 
orçamento, das finanças e do patrimônio da federação e consiste em um sistema 
de informações que conta com uma infraestrutura de terminais e estações de 
trabalho espalhadas por todo o território nacional. 
 O sistema processa e controla a execução das peças orçamentárias 
governamentais.
Secretaria do Tesouro Nacional (STN)
 Citam Abreu e Silva (2017, p. 59): “A atividade punitiva no âmbito da regulação do 
sistema financeiro nacional deve ser compreendida como instrumento de 
sinalização das condutas consideradas inadmissíveis aos agentes e instituições 
envolvidos”.
 Com a evolução do SFN (Sistema Financeiro Nacional), foram constituídos órgãos 
específicos para analisar e julgar recursos dessas punições:
Subsistema Recursal do SFN
 Trata dos recursos dos mercados de moeda, crédito, câmbio e de capitais. Sua 
criação deveu-se à sobrecarga de tarefas do Conselho Monetário Nacional (CMN) 
e à necessidade de representantes de entidades de classe participarem dos 
processos de recursos.
Compõem esse Conselho as seguintes entidades:
 Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).
 Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro 
e de Capitais (Anbima).
 Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras 
de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e 
Mercadorias (Ancord).
 Federação Brasileira das Associações de 
Bancos (Febraban).
Conselho de Recursos do SFN (CRSFN)
 Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros (CRSNSP): mercados de 
seguro, previdência aberta, capitalização e resseguro. 
 Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC): Previdência 
Fechada (Fundos de Pensão).
Outros Conselhos Recursais
Entre as características e funções do BNDES, pode ser considerado correto:
a) Operar diretamente, sem intermediários, com os agentes financeiros, 
nos mercados.
b) Emprestar, a taxas especiais, a instituições financeiras em todo o mundo, 
consoante determinação do governo federal.
c) Fiscalizar as operações do Banco Central do Brasil.
d) Definir as regras e processos a serem obedecidos por todas as instituições 
que operam no SFN.
e) Oferecer, através de sua subsidiária BNDESPar, 
garantia ao lançamento público de novas ações 
e aos financiamentos para o reforço da 
capitalização das empresas.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!

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