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Pavimentacao - 03

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Curso de Pavimentação 
 Engenheira do DNIT. Atual Chefe da Divisão 
de Laboratórios do IPR/DNIT.
 Formada em Engenharia Civil pela UFJF.
 Mestre e Doutora em Engenharia Civil pela 
COPPE/UFRJ.
 MBA em Infraestrutura de Transportes.
 Professora de vários cursos.
 Diretora Técnica da ABPv (Triênio2014-
2016).
 Membro da Comissão de Asfalto do IBP. 
desde 2008. Coordenadora no ano de 2015.
 Normas do DNIT e da ABNT e ASTM
 Site do DNIT / IPR (Instituto de 
Pesquisas Rodoviárias): 
www.dnit.gov.br
 Trabalhos técnicos da ABPv e do IBP 
(Instituto Brasileiro de Petróleo e 
Gás)
 Teses e Dissertações. Boas 
fontes!!!!!
 Introdução à Pavimentação
 Tipos de Pavimentos
 CAP, EA, AD
 Materiais Modificados
 Agregados
 Revestimentos Asfálticos
 Dosagem Marshall
 Exercícios
 Introdução à Pavimentação
 Tipos de Pavimentos
 CAP, EA, AD
 Materiais Modificados
 Agregados
 Revestimentos Asfálticos
 Dosagem Marshall
 Exercícios
Pavimento 
Estrutura de múltiplas camadas com 
finalidade de:
- Resistir às cargas verticais e 
horizontais do tráfego 
- Dar conforto e segurança em 
qualquer condição climática
3Economia 
3 Durabilidade
3 Meio ambiente (reciclagem)
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO PAVIMENTO
3Segurança (aderência e drenagem, 
homogeneidade)
3Conforto (regularidade longitudinal e 
transversal, redução de ruídos e 
estética)
3Proteção da Estrutura ( impermea-
bilidade, resistência mecânica ao 
cizalhamento, desgaste, ação da água e 
variações de temperatura)
3Deformação permanente
3Trincas de fadiga e térmicas
3Resistência à ação da água
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS:
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS:
Tipos de Pavimentos
Seções 
Típicas dos 
Pavimentos
Camadas de um Pavimento
• Camada final de terraplenagem ou
Subleito (SL)
• Reforço de subleito (Ref)
• Sub-base (SB)
• Base (B)
• Revestimento: capa ou camada de
rolamento e camada de ligação-binder
Etapas de Execução do Pavimento Asfáltico
Imprimação x Pintura de Ligação
Exemplo
Os materiais de Subleito 
• Método do CBR
• Material com CBR < 2 ⇒substituição
Expansão no ensaio CBR ≤ 2%
Os materiais de Reforço de Subleito
• Método do CBR
• Exigências:
– CBR > CBR Subleito (SL)
– Expansão ≤ 1%
Os materiais de Sub-base
• Método do CBR
• Exigências:
– CBR > 20%
– Expansão ≤ 1,0%
– IG = 0
CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS CONSTITUINTES DAS CAMADAS 
GRANULARES
Os materiais de Base
• Método do CBR
- CBR >80% e exp ≤ 0,5%, LL ≤ 25% e IP 
≤ 6%. 
Os Materiais para sub-base:
• Solos granulares
• Misturas de solos
• Mistura de solo e material britado
• Escória
• Material britado
• Solos estabilizados granulometricamente
• Solos melhorado com cimento
• Solos estabilizados com cal ou cimento
• Solo estabilizado com emulsão asfáltica
Os Materiais para base:
•Brita graduada simples
•Macadame hidráulico
•Macadame a seco
•Material granular (estabilizado 
mecanicamente)
•Solo-agregado
• Solo
•Solo melhorado com cimento
Introdução aos materiais 
asfálticos
• Asfaltos – Materiais Betuminosos – Betume 
• CAP
• Emulsão Asfáltica
• Asfalto Diluído
• Espuma de Asfalto
• Asfaltos Modificados
• Asfalto Borracha
O QUE É ASFALTO ?
• É um material aglutinante e impermeabilizante de 
consistência variável.
• Pode ser obtido através da evaporação natural 
de jazidas (asfalto natural) ou pela refino do 
petróleo (asfalto de petróleo).
• Material predominante nos asfaltos é o Betume –
Ensaio de Solubilidade.
BETUME: É uma mistura de hidrocarbonetos 
pesados, obtidos em estado natural ou por 
diferentes processos físicos ou químicos, 
com seus derivados, de consistência 
variável e com poder aglutinante e 
impermeabilizante, sendo completamente 
solúvel no bissulfeto de carbono (CS2).
CAN
• O petróleo surge à superfície da terra e sofre uma espécie 
de destilação natural pela ação do vento e do sol, que 
retiram os gases e óleos leves, deixando um resíduo muito 
duro que é o asfalto natural.
CAN
CAP
• Obtido através de uma destilação fracionada de certos tipos 
de petróleo.
gasolina
nafta
asfalto
óleo combustível
óleo lubrificante
óleo diesel
querosene
gás
RETORTA
TORRE DE
DESTILAÇÃO
FORNO
CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO:
Asfaltos preparados especialmente para apresentar 
as qualidades e consistências próprias para 
o uso na construção de pavimentos asfálticos. 
São provenientes de Petróleos de Base Asfáltica.
CAP´s
O asfalto obtido através da destilação de 
petróleo é um sistema coloidal constituído 
basicamente de Asfaltenos e Maltenos.
Aglomerados deAglomerados de
AsfaltenosAsfaltenos
Meio
Intermicelar
(saturados e
aromáticos)
ResinasResinas
MicelasMicelas
IndividuaisIndividuais
de Asfaltenosde Asfaltenos
Os componentes do asfalto podem ser separados e avaliados através 
da solubilidade desta variedade de moléculas em solventes diferentes. 
A metodologia mais comumente empregada é ASTM D 4124, Método 
Padrão para Separação do Asfalto em Quatro Frações.
MALTENOS
ASFALTENOS
SATURADOS AROMÁTICOS RESINAS
ASFALTO
FORMAS DE UTILIZAÇÃO DO CAP
CALOR: ESTADO LÍQUIDO EMPREGO
RESFRIAMENTO CAP
DILUIÇÃO: CAP+SOLVENTE LÍQUIDO
EMPREGO CURA CAP
EMULSIFICAÇÃO: CAP+ÁGUA+AG.EMULS.
LÍQUIDO EMPREGO RUPTURA CAP
ESPUMAÇÃO:CAP+ÁGUA LÍQUIDO CAP
ENSAIOS CORRENTES 
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ENSAIOS CORRENTES 
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS (CONT.)
(*) relação entre a penetração após o efeito do calor e do ar em estufa RTFOT e a penetração antes do ensaio.
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
NBR 6576 - Materiais betuminosos - Determinação da penetração.
Finalidade: Medir consistência do CAP.
Definição: É a distância em 0,1mm que
uma agulha padronizada penetra
verticalmente em uma amostra de material
betuminoso sob condições especificados de
carga, tempo e temperatura: 100g, 5s, 25ºC.
Penetrômetro
penetração
(0.1mm)
100 g
100 g
t = 5 seg
CAP
ENSAIO DE PONTO DE 
AMOLECIMENTO
NBR 6560 - Materiais betuminosos - Determinação do ponto de amolecimento - Método do anel e bola.
Finalidade: Medir a consistência e é 
semelhante ao ponto de fusão (Europa).
Definição: É a mais baixa temperatura na qual 
uma esfera metálica padronizada, atravessando 
um anel também padronizado e cheio de CAP, 
percorre uma distância padrão (25,4mm).
Anel e Bola
PAP
PAPIP
+−
−+
=
log50120
195120log500
SUSCETIBILIDADE TÉRMICA
Finalidade: Indica a sensibilidade da
consistência dos CAP´s à variação da
temperatura.
Índice de Sucetibilidade Térmica ou Índice de
Penetração, proposto por Pfeiffer e Van
Doormal em 1936.
ÍNDICE DE SUSCETIBILIDADE TÉRMICA – IP
log Pen
800
P
PA
Ponto de Amolecimento
25
α
temp - ºC
25
log800log
−
−
=
PA
Ptgα
Pfeiffer e Van Doormaal
PAP
PAPIP
+−
−+
=
log50120
195120log500
SUSCETIBILIDADE TÉRMICA
-1.5 < IP < 0,7
ESPECIFICAÇÕES
BRASILEIRAS
ENSAIO DE PONTO DE FULGOR
NBR 11341 - Derivados de petróleo - Determinação dos pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleveland.
Finalidade: Determinar temperatura máxima de
trabalho e assim, evitar acidentes, através da
verificação de possível contaminação do CAP.
Definição: É a menor temperatura na qual os
vapores emanados durante o aquecimento do
material betuminoso se inflamam quando sobre
ele passa uma chama sob determinadas
condições.
Vaso Aberto 
Cleveland
ENSAIO DE DUTILIDADE
NBR 6293 - Materiais betuminosos - Determinação da dutilidade.
Finalidade: Medir capacidade dos CAP´s de se
alongar. Flexibilidade.
Definição: é a distância em centímetros que umaamostra de material asfáltico, em condições
padronizadas, submetida a uma tração, em
condições especificadas, se rompe.
Dutilômetro
ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA
Finalidade: Caracteriza a natureza do material. Ex: 
CAP – 1,02 
CAN – 1,12.
Definição: É a relação entre a massa do CAP a 20º C e
massa de igual volume de água a 4º C.
A = Massa do picnômetro B = Massa do picnômetro + água
C = Massa do picnômetro + CAP D = Massa do picnômetro + CAP + água
A B C D
Massa Esp. = (C-A)/(B-A)-(D-C)
VISCOSIDADES
FINALIDADE: Especificação de CAP (garantir 
bombeamento).
Determinação da temperatura de usinagem e 
compactação.
TIPOS:
VISCOSIDADE ABSOLUTA
VISCOSIDADE CINEMÁTICA
VISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL
VISCOSIDADE BROOKFIELD
VISCOSIDADE ABSOLUTA
A viscosidade capilar a vácuo do tipo Cannon-Manning, se
baseia na teoria de Poiseuille de ascensão de líquidos
viscosos em tubos capilares. É usada para determinar a
viscosidade absoluta do asfalto a 60ºC. É o tempo que um
volume de CAP percorre um tubo capilar, sob condição
controlada de vácuo – 30cm de mercúrio.
η = Κ.t
•η = viscosidade absoluta, poise
•K = fator de calibração do tubo capilar, poise/s
•t = tempo de escoamento do asfalto, segundo
F
B
G
C
H
Tubo 12
Bulbo B K = 20
Bulbo C K= 6
Vácuo
Tempo Bulbo B = 200 s
Tempo Bulbo C = 667 s
VISCOSÍMETRO 
ABSOLUTO
VISCOSIDADE CINEMÁTICA
No viscosímetro “Zeitfuchs Cross-Arm” o CAP desce e
sobe em tubo capilar após aplicação de vácuo
suficiente para iniciar o escoamento. É o tempo gasto no
escoamento, por gravidade, de um volume de CAP, através
de um tubo capilar.
µ= C . t
• µ = viscosidade cinemática, centistokes
• C = fator de calibração do tubo capilar, cSt/s
• t = tempo de escoamento do asfalto, segundo
•
VISCOSÍMETRO 
CINEMÁTICO
ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOLT-FUROL
Finalidade: Medir a consistência dos CAP´se
determinar as temperatura de trabalho durante os
processos de mistura, espalhamento e compactação.
Definição: É o tempo em segundos, que 60ml de
CAP leva para fluir através de um orifício de
dimensão padrão, a uma determinada temperatura.
Viscosímetro 
Saybolt-Furol
VISCOSÍMETRO ROTACIONAL (Brookfield)
ASTM D 4402
*
RELAÇÃO VISCOSIDADE x TEMPERATURA 
Condição fundamental para um bom
comportamento da mistura agregado + ligante.
A consistência do CAP deverá atender seu intervalo
ótimo de consistência:
Valor acima do intervalo ótimo de viscosidade:
O CAP não adquire consistência adequada para
envolver perfeitamente o agregado.
Valor abaixo do intervalo ótimo de viscosidade:
O CAP torna-se muito fluido, a película de ligante
que envolve os agregados fica tênue demais.
75
95
125
155
T1 T2 T3 T4
log VSSF
Temperatura
CURVA VISCOSIDADE x TEMPERATURA 
Ligante
Compactação
T agregado =T ligante+100 C
ENSAIO DE SOLUBILIDADE
NBR 14855 - Materiais betuminosos - Determinação da solubilidade em tricloroetileno.
Finalidade: Determinar a pureza do dos
materiais asfálticos.
Definição: É a percentagem de betume contida
no material asfáltico.
CAP - 99,5% de Betume
CAN - 70,0% de Betume
ENSAIO DE VARIAÇÃO DE MASSA
Finalidade: Verificar a perda dos
constituintes voláteis indicando o aumento
de consistência.
Definição: É a variação de massa que o
CAP sofre quando aquecido a elevadas
temperaturas.
ENVELHECIMENTO DE CURTO E 
LONGO PRAZO DO ASFALTO
* Oxidação
* Perda de voláteis
* Endurecimento por 
exsudação
* Endurecimento físico
Oxigênio, Radiação 
UV,
Temperatura
ESTUFA 
TFOT
ESTUFA RTFOT
Suporte
do Frasco
Jato de Ar
Ventoinha
Estufa de Filme Fino Rotativo (RTFOT)
Simula o envelhecimento que ocorre
durante a usinagem
Determina a perda (ou ganho) de peso
Recipiente para ligante na RTFOT
Antes do preenchimento após do preenchimento
com ligante
Recipiente coberto após 
ensaio RTFOT
ESTUFA PAV
(Pressure Aging Vessel)
Vaso de Envelhecimento sob 
Pressão (PAV)
Simula o envelhecimento em 
serviço (10 a 15 anos)
135 177150
GRÁFICO DE HEUKELOM BTDC
Emulsões Asfálticas
Dispersão coloidal de fase asfáltica em fase 
aquosa (direta), ou fase aquosa dispersa em fase 
asfáltica (inversa), com agente emulsificante.
Emulsões Asfálticas
São classificadas de acordo com:
•Velocidade de Ruptura: RR, RM, RL e RC
•Quantidade de Cimento Asfáltico: 1 e 2
•Carga da Partícula: Catiônicas, Aniônicas, 
Não Iônicas
•Emulsões para Lama Asfáltica: LA
Emulsões Asfálticas
Ensaios de Caracterização:
•Sobre a Emulsão
•Sobre o Resíduo
Características Método de Ensaio
Tipos de Ruptura
Rápida Média Lenta
RR- RR- RM- RM- RL-
Viscosidade Saybolt-Furol, s, a :
25ºC
50ºC
NBR-14491 –
20 – 90
–
100 – 400
–
20 – 400
–
100 – 400
20 – 100
máx. 70
Sedimentação, 5 dias, % em peso, máxima por diferença NBR-6570 5 5 5 5 5
Peneiração, material retido na peneira 0,84mm, % , máxima NBR-14393
0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Resistência à água, % mínima de cobertura:
Agregado seco
Agregado úmido
NBR-6300 80
80
80
80
80
60
80
60
80
60
Mistura com cimento, %, máxima, ou filler 
silícico 
NBR-6297
NBR-6302
–
–
–
–
–
–
–
–
2
1,2 – 2,0
Carga da partícula NBR-6567 Positiva Positiva Positiva Positiva Positiva
pH, máximo NBR-6299 – - - - 6.5
Destilação:
Solvente destilado, % volume sobre o total da emulsão
Resíduo mínimo, %, peso sobre o total da emulsão
NBR-6568 0 - 3
62
0 - 3
67
0 – 12
62
3 – 12
65
nula
60
Desemulsibilidade, % em peso, mín.
máx. 
NBR-6569 50
–
50
–
–
50
–
50
–
–
Ensaio sobre o solvente destilado:
Destilação, 95% evaporados, ºC, máx. 
NBR-9619 – – 360 360 –
Ensaios sobre o resíduo:
Penetração a 25ºC, 100g, 5s, 0,1mm
Teor de betume, % peso, mínimo
Dutilidade a 25ºC, 5cm/min., cm, mínima
NBR-6576
NBR-14855
NBR-6293
50 – 250
97
40
50 – 250
97
40
50 – 250
97
40
50 – 250
97
40
50 – 250
97
40
Emulsão Asfáltica Catiônica
ENSAIO DE CARGA DE PARTÍCULA
Finalidade: Classificar as emulsões 
quanto à Carga de Partícula.
Depósito no catodo (–) – emulsão catiônica (+)
Depósito no anodo (+) – emulsão aniônica (–)
Não apresenta depósito – emulsão não iônica
ENSAIO DE PENEIRAMENTO
Finalidade: Determinar a 
percentagem de CAP presente em forma 
de partículas maiores que 0,8mm.
Definição: É a percentagem, em 
massa, de resíduo retida numa peneira de 
malha de 0,84mm (peneira 20).
%p=massa do resíduo retido x100
1000
ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO
Finalidade: Verificar a tendência dos 
glóbulos de asfalto se sedimentarem 
durante a estocagem.
Definição: É a diferença entre o resíduo 
asfáltico do topo e do fundo de uma 
proveta de 500ml, após repouso de 5 
dias.
ENSAIO DE DESEMULSÃO
Finalidade:
Determinar a velocidade de 
ruptura da emulsão RR e 
RM.
D =
Rompido
Resíduo
x 100
ENSAIO DE DESTILAÇÃO
ENSAIOS NO RESÍDUO DA DESTILAÇÃO:
Penetração
Ductilidade
Solubilidade
ALGUMAS VANTAGENS DO USO DAS 
EMULSÕES
• Economia de energia : praticamente empregada sem 
necessidade de aquecimento.
• Excelente afinidade com todos os tipos de agregados 
eliminando o uso de AMA.
• Possibilitam utilização de agregados úmidos.
• Estocagem simples, sem fontes de aquecimento evitam 
riscos de acidentes por queimaduras.
• Não geram vapores tóxicos.
Asfalto Diluído
Resultantes da diluição de cimentos asfálticos em 
solventes derivados do petróleo de volatilidade 
adequada.
São classificados de acordo com:
•Tempo de cura
•Viscosidade Cinemáticaa 60o C
Cura rápida: CR-70, CR-250 e CR-800 
Cura média: CM-30, CM-70, CM-250 e CM-800
ENSAIOS NO RESÍDUO DE DESTILAÇÃO
• Penetração
• Ductilidade
• Solubilidade
PONTO DE FULGOR - TAG ENSAIO DE DESTILAÇÃO
ASFALTOS MODIFICADOS
POR QUE MODIFICAR O LIGANTE ASFÁLTICO?
- OBJETIVO PRINCIPAL :
Prolongar a vida útil dos revestimentos asfálticos e reduzir 
seu custo de manutenção
Obter revestimento menos sensíveis às variações
climáticas e as cargas de tráfego
Aumento do número de veículos
Aumento da carga transportada sobre
o pavimento
Polímeros
São compostos formados, 
geralmente, de moléculas grandes, 
macromoléculas, obtidas pela 
combinação de moléculas pequenas. 
os monômeros. Esta combinação é 
denominada Polimerização e é 
realizada através de reações 
químicas.
A compatibilidade entre o asfalto e o 
polímero é a chave do desempenho. Ao 
se adicionar um mesmo polímero a dois 
diferentes asfaltos, as propriedades 
físicas do produto final podem ser bem 
diferentes. Para ser mais eficiente, o 
polímero deve formar uma rede contínua 
dentro do asfalto e, para que isto ocorra, 
as propriedades químicas do polímero e 
do asfalto precisam ser compatíveis .
CAP/Polímero
Os principais tipos de polímeros 
utilizados são:
 Elastômeros - são utilizados para 
aumentar a resiliência e a flexibilidade dos 
pavimentos
Plastômeros - aumentam a rigidez e a 
estabilidade da mistura
* Polibutadieno
Polisopreno
* Polietileno
* Polipropileno
PVC
* SBS (estireno-
butadieno-estireno)
* SBR (borracha estireno-
butadieno) 
* Pó de borracha
* Poliestireno
* EVA (etileno acetato de 
vinila)
PRINCIPAIS 
MODIFICADORES
PRINCIPAIS VANTAGENS: Durabilidade
- Maior resistência a trilhas de rodas
- Maior resistência a trincas térmicas e de fadiga
- Maior adesão e coesão do sistema
SBS EVA Látex CAP
+ = Tecnologia
Penetração
Pto de Amolecimento
30
80
130
20
50
100
0 3 5 7 10
mm °C
% Polímero
Viscosidade**
CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
(propriedades modificadas)
** Aumento da resistência à oxidação 
7070
11
Tempo de Estocagem - DiasTempo de Estocagem - Dias
6060
5050
4040
3030
2020
1010
00
33 55 77
Topo
P
o
n
to
 d
e 
A
m
ol
ec
im
en
tooo
Topo
Fundo
Sistema CompatívelSistema Compatível
Sistema IncompatívelSistema Incompatível
8080
9090
100100
110110
Topo
FundoFundo
Recuperação Elástica
Grau(Ponto de amolecimento min./
Recuperação elástica a min.) (°C/%) Método ABNT 50/65 55/75 60/85 65/90
Ensaios na amostra virgem
Penetração , 5s, 100g, 0,1mm NBR 6576 45-70 45-70 40-70 40-70
Ponto de amolecimento, min., °C NBR 6560 50 55 60 65
Viscosidade Brookfield a , spindle 21, 20 RPM, máx.,
cP NBR 15184 1.500 3.000 3.000 3.000
Viscosidade Brookfield a , spindle 21, 50 RPM, máx.,
cP NBR 15184 1.000 2.000 2.000 2.000
Viscosidade Brookfield a , spindle 21, 100 RPM, máx.,
cP NBR 15184 500 1.000 1.000 1.000
Ponto de fulgor, min., °C NBR 11341 235 235 235 235
Ensaio de separação de fase, máx., °C NBR 15166 5 5 5 5
Recuperação elástica a , 20cm, min., % NBR 15086 65 75 85 90
Recuperação elástica a , 10cm, % NBR 15086 anotar anotar anotar anotar
Ensaios no resíduo após RTFOT
Variação de massa, máx., % NBR 15235 1 1 1 1
Aumento do ponto de amolecimento, °C, máx.
NBR 6560 6 7 7 7
Redução do ponto de amolecimento, °C, máx.
NBR 6560 3 5 5 5
Porcentagem de penetração original, min. NBR 6576 60 60 60 60
Porcentagem de recuperação elástica original a , min.
NBR 15086 80 80 80 80
	�� ���������������������������������Enga Luciana Nogueira Dantas��
	Apresentação
	ONDE PROCURAR INFORMAÇÕES?
	Escopo do Curso
	O início de tudo!!!
	Ciclo da Qualidade na Pavimentação
	Pavimentacao - 03a.pdf
	��� � Pavimento � Estrutura de múltiplas camadas com finalidade de:� - Resistir às cargas verticais e horizontais do tráfego � - Dar conforto e segurança em qualquer condição climática�
	Número do slide 2
	Tipos de Pavimentos
	Número do slide 4
	Camadas de um Pavimento��• Camada final de terraplenagem ou�Subleito (SL)�• Reforço de subleito (Ref)�• Sub-base (SB)�• Base (B)�• Revestimento: capa ou camada de�rolamento e camada de ligação-binder��
	Número do slide 6
	Imprimação x Pintura de Ligação
	Exemplo
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	Pavimentacao - 03b.pdf
	Introdução aos materiais asfálticos
	��O QUE É ASFALTO ?����
	����
	CAN
	 CAN
	CAP
	Número do slide 7
	���O asfalto obtido através da destilação de petróleo é um sistema coloidal constituído basicamente de Asfaltenos e Maltenos.
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	ENSAIOS CORRENTES ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
	ENSAIOS CORRENTES ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS (CONT.)
	Número do slide 13
	Número do slide 14
	Número do slide 15
	 ENSAIO DE PONTO DE AMOLECIMENTO�NBR 6560 - Materiais betuminosos - Determinação do ponto de amolecimento - Método do anel e bola.��Finalidade: Medir a consistência e é semelhante ao ponto de fusão (Europa).��Definição: É a mais baixa temperatura na qual uma esfera metálica padronizada, atravessando um anel também padronizado e cheio de CAP, percorre uma distância padrão (25,4mm).�
	Número do slide 17
	Número do slide 18
	Número do slide 19
	��ENSAIO DE PONTO DE FULGOR�NBR 11341 - Derivados de petróleo - Determinação dos pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleveland.��Finalidade: Determinar temperatura máxima de trabalho e assim, evitar acidentes, através da verificação de possível contaminação do CAP.		�Definição: É a menor temperatura na qual os vapores emanados durante o aquecimento do material betuminoso se inflamam quando sobre ele passa uma chama sob determinadas condições.�
	Número do slide 21
	Número do slide 22
	Número do slide 23
	ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA
	Número do slide 25
	VISCOSIDADES
	VISCOSIDADE ABSOLUTA
	Número do slide 28
	VISCOSIDADE CINEMÁTICA
	Número do slide 30
	Número do slide 31
	Número do slide 32
	Número do slide 33
	Número do slide 34
	Número do slide 35
	Número do slide 36
	Número do slide 37
	Número do slide 38
	Número do slide 39
	Número do slide 40
	Número do slide 41
	Número do slide 42
	ESTUFA PAV�(Pressure Aging Vessel)
	Número do slide 44
	Número do slide 45
	Pavimentacao - 03c.pdf
	Emulsões Asfálticas
	Número do slide 2
	Emulsões Asfálticas
	Emulsões Asfálticas
	Número do slide 5
	Número do slide 6
	Número do slide 7
	Número do slide 8
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	Número do slide 11
	Número do slide 12
	Número do slide 13
	Número do slide 14
	Asfalto Diluído
	Número do slide 16
	ASFALTOS MODIFICADOS
	Polímeros
	Número do slide 19
	CAP/Polímero
	Os principais tipos de polímeros utilizados são:
	Número do slide 22
	Número do slide 23
	Número do slide 24
	Número do slide 25
	Recuperação Elástica
	Número do slide 27

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