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Divisão Celular e Genética Bacteriana MICROBIOLOGIA Profa. Ravely Casarotti Orlandelli ravelycasarotti@gmail.com MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 Crescimento bacteriano aumento do número de bactérias O crescimento é o resultado da divisão celular À medida que as macromoléculas acumulam-se no citoplasma de uma célula, elas são agrupadas em importantes estruturas, como parede celular, membrana citoplasmática, flagelos, ribossomos, complexos enzimáticos e assim por diante. Tempo de geração Tempo necessário para que uma célula ou população dobre seu número; Crescimento balanceado; Variável; depende de fatores genéticos, nutricionais e ambientais; Na natureza, provavelmente o crescimento é bem mais lento que em laboratório. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 T O R T O R A , G . J .; F U N K E , B . R .; C A S E , C . L . M ic ro b io lo g ia . 1 2 . e d . P o rt o A le g re : A rt m e d , 2 0 1 7 MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Fissão binária Produção de células procarióticas pela divisão em duas células- filhas equivalentes. (divisão binária ou bipartição) https://www.youtube.com/watch?v=n7wDyjeOqKA Fts = filamentous sensitive proteins Homóloga da tubulina; FtsZ: mais bem estudada e considerada proteína- chave na divisão celular; 10 mil FtsZ atuam em E. coli; Anel FtsZ = plano de divisão da célula Divissomo = complexo proteico que organiza a divisão celular; O controle da divisão é exercido por proteínas que modulam a habilidade de FtsZ de formar o anel Z (MinC, MinD, MinE). MreB Homóloga da actina; Principal fator na determinação da morfologia em bactérias; forma um citoesqueleto (hélice de filamentos internos) abaixo da membrana plasmática; Recruta outras proteínas que coordenam o crescimento da parede em um padrão específico; Ausente em cocos. Bacillus subtilis M A D IG A N , M . T . e t a l. M ic ro b io lo g ia d e B ro c k . 1 4 . e d . P o rt o A le g re : A rt m e d , 2 0 1 6 . Caulobacter crescentus crescentina Proteínas Fts e MreB MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Brotamento Reprodução assexuada que inicia com a formação de uma protuberância na superfície de uma célula parental e que cresce, se tornando uma célula- -filha; Crescimento celular desigual; Célula-filha totalmente nova, célula-mãe mantém sua identidade original; Formação de material de parede celular novo a partir de um único ponto (crescimento polar) e não ao longo de toda a célula (crescimento intercalar); Estruturas internas, como complexos membranosos, não estão envolvidas no processo de divisão celular → vantagem! M A D IG A N , M . T . e t a l. M ic ro b io lo g ia d e B ro c k . 1 4 . e d . P o rt o A le g re : A rt m e d , 2 0 1 6 . Brotamento em Hyphomicrobium Célula-mãe forma uma fina protuberância que se alonga, tornando-se uma hifa; Na extremidade da hifa forma-se um broto; Esse broto aumenta, forma um flagelo, desprende-se da célula-mãe e afasta-se por meio de movimentos natatórios; A célula-filha perde seu flagelo e, após um período de maturação, forma também uma hifa e brotos; Mais brotos podem ainda ser formados na ponta da hifa da célula-mãe. Brotamento em células pedunculadas (Caulobacter) TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 https://www.youtube.com/watch?v=bwIAniOmXB0 TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 Produção de cadeias de conidiósporos (actinobactérias) https://www.youtube.com/watch?v=uDvXYDwoApU TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 Conídio ou conidiósporo: esporo assexuado produzido em cadeia a partir do conidióforo (fungos). Se destaca da célula parental e se desenvolvem em um novo organismo, o que representa uma reprodução. Replicação do genoma bacteriano 40 minutos é o tempo mínimo requerido para a replicação do genoma M A D IG A N , M . T . e t a l. M ic ro b io lo g ia d e B ro c k . 1 4 . e d . P o rt o A le g re : A rt m e d , 2 0 1 6 . Como algumas E. coli se multiplicam em 20 min? Endósporo Estrutura dormente que se forma dentro de algumas bactérias Células desidratadas altamente duráveis; RESISTÊNCIA; Bactérias gram-positivas Clostridium e Bacillus; Rico em ácido dipicolínico (ADP); Fomado pelo processo de esporulação ou esporogênese; Foresporo (pré-esporo): estrutura que consiste em cromossomo, citoplasma e membrana do endósporo, dentro de uma célula bacteriana; Exósporo: revestimento externo; Retorna ao seu estado vegetativo por germinação. Cerne material genético e enzimas Membrana interna proteínas e lipídios Exósporo proteínas Córtex peptidoglicano Parede celular peptidoglicano Membrana externa proteínas e lipídios Formação do endósporo A formação do endósporo é um processo de reprodução? TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 h tt p s :/ /w w w .y o u tu b e .c o m /w a tc h ? v = W x Z ip n a G 7 K I Formação do endósporo Recombinação genética - Refere-se à troca de genes entre duas moléculas de DNA para formar novas combinações de genes em um cromossomo; - Troca física de DNA; - Crossing-over (entrecruzamento); - Variabilidade genética; - Vantagens: menor probabilidade de destruir a função de um gene e pode reunir combinações de genes que permitem ao organismo realizar uma nova função importante. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 Transferência genética M A D IG A N , M . T . e t a l. M ic ro b io lo g ia d e B ro c k . 1 4 . e d . P o rt o A le g re : A rt m e d , 2 0 1 6 . Pode ocorrer por três processos: (1) transformação: o DNA livre é liberado, sendo capturado por outra célula; (2) transdução: a no qual a transferência de DNA é mediada por um vírus; (3) conjugação: na qual a transferência de DNA envolve o contato célula-célula e um plasmídeo conjugativo na célula doadora. O DNA livre é incorporado em uma célula receptora, podendo promover alterações genéticas; Vários procariotos são naturalmente transformáveis, incluindo espécies gram- positivas e gram-negativas de bactérias, e também espécies de arqueias; Somente uma pequena proporção dos genes de uma célula é transferida à outra célula; Uma célula capaz de captar uma moléculade DNA e ser transformada é referida como competente, sendo essa capacidade determinada geneticamente; O DNA transformante liga-se à superfície da célula por meio de uma proteína de ligação ao DNA; O DNA é então integrado ao genoma da célula receptora por recombinação. Transferência genética Transformação Transferência genética Transformação T O R T O R A , G . J .; F U N K E , B . R .; C A S E , C . L . M ic ro b io lo g ia . 1 2 . e d . P o rt o A le g re : A rt m e d , 2 0 1 7 Ocorre naturalmente entre poucos gêneros de bactérias, incluindo Bacillus, Haemophilus, Neisseria, Acinetobacter e determinadas linhagens dos gêneros Streptococcus e Staphylococcus; A competência resulta de alterações na parede celular que a tornam permeável a moléculas grandes de DNA. MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Transferência genética Transformação Transferência genética Conjugação Mediada por um plasmídeo, um fragmento circular de DNA que se replica de modo independente do cromossomo da célula; Plasmídeos: fragmentos de DNA circulares, autorreplicativos, que contêm genes (não essenciais para o crescimento) e cerca de 1 a 5% do tamanho do cromossomo bacteriano; Requer o contato direto célula a célula; As células em conjugação geralmente devem ser de tipos opostos de acasalamento: doadora e receptora; Plasmídeo de bactérias gram-negativas transporta genes que codificam a síntese de pili sexuais; Bactérias gram-positivas produzem moléculas aderentes de superfície que fazem as células entrarem em contato direto umas com as outras. Transferência genética Conjugação Fator F (fator de fertilidade): Plasmídeo conjugativo que transporta os genes para os pili sexuais e para a transferência do plasmídeo para outra célula. doadora receptora h tt p s: / / w w w .y o u tu b e .c o m / w a tc h ?v = b 5 lN S K 4 G J v Q MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Transferência genética Transdução O DNA bacteriano é transferido de uma célula doadora a uma célula receptora dentro de um vírus que infecta bactérias (fago); Na transdução generalizada, qual qualquer DNA bacteriano pode ser transferido de uma célula para outra. Em outro tipo de transdução (especializada), apenas determinados genes bacterianos são transferidos; ou ainda, o fago codifica determinadas toxinas produzidas por seus hospedeiros bacterianos, como a toxina diftérica para Corynebacterium diphtheriae. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017
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