Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRINCÍPIOS DA CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Prof.: Ma. Engª. Civil Raquel Hellu Macedo raquel.macedo@unialfa.com.br PRINCÍPIOS DA CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 06: Falhas nos materais Prof.: Ma. Engª. Civil Raquel Hellu Macedo raquel.macedo@unialfa.com.br raquel.macedo@unialfa.com.br INTRODUÇÃO A engenharia e ciência dos materiais tem papel importante na prevenção e análise de falhas em peças ou componentes mecânicos. raquel.macedo@unialfa.com.br INTRODUÇÃO raquel.macedo@unialfa.com.br INTRODUÇÃO raquel.macedo@unialfa.com.br FRATURA O processo de fratura é normalmente súbito e catastrófico, podendo gerar grandes acidentes. Envolve duas etapas: formação de trinca e propagação. Pode assumir dois modos: dúctil e frágil. •Dúctil: a deformação plástica continua até uma redução na área para posterior ruptura (É OBSERVADA EM MATERIAIS CFC) •Frágil: não ocorre deformação plástica, requerendo menos energia que a fratura dúctil que consome energia para o movimento de discordâncias e imperfeições no material (É OBSERVADA EM MATERIAIS CCC E HC) raquel.macedo@unialfa.com.br FRATURA raquel.macedo@unialfa.com.br Fratura dúctil O material se deforma substancialmente antes de fraturar. O processo se desenvolve de forma relativamente lenta à medida que a trinca propaga. Este tipo de trinca é denominado estável porque ela para de se propagar a menos que haja uma aumento da tensão aplicada no material. raquel.macedo@unialfa.com.br Fratura frágil O material se deforma pouco, antes de fraturar. O processo de propagação de trinca pode ser muito veloz, gerando situações catastróficas. A partir de um certo ponto, a trinca é dita instável porque se propagará mesmo sem aumento da tensão aplicada sobre o material. A fratura frágil ocorre com a formação e propagação de uma trinca que ocorre a uma direção perpendicular à aplicação da tensão. raquel.macedo@unialfa.com.br Fratura Transgranular e Intergranular TRANSGRANULAR INTERGRANULAR A fratura passa através do grão A fratura se dá no contorno de grão raquel.macedo@unialfa.com.br Fratura Transgranular e Intergranular TRANSGRANULAR INTERGRANULAR A fratura passa através do grão A fratura se dá no contorno de grão raquel.macedo@unialfa.com.br Princípio da mecânica da fratura A resistência a fratura depende da coesão entre os átomos Segundo a teoria a resistência coesiva para um material frágil =E/10 Na prática é entre 10-1000 X menor A.A. Griffith (1920) explicou essa diferença: a presença de microdefeitos ou microtrincas presentes no material faz com que as tensões sejam amplificadas. A magnitude da amplificação depende da orientação e da geometria da trinca. raquel.macedo@unialfa.com.br Princípio da mecânica da fratura raquel.macedo@unialfa.com.br Princípio da mecânica da fratura raquel.macedo@unialfa.com.br Princípio da mecânica da fratura QUESTÃO 01 QUESTÃO 02 QUESTÃO 03 E = 69 GPa R = 2404 MPa R = 23 MPa raquel.macedo@unialfa.com.br FADIGA A fadiga é uma forma de falha que ocorre em estruturas que estão sujeitas a tensões dinâmicas e oscilantes. A falha se dá em um nível de tensão consideravelmente inferior ao limite de escoamento. A fratura ou rompimento do material por fadiga geralmente ocorre com a formação e propagação de uma trinca. • A trinca inicia-se em pontos onde há imperfeição estrutural ou de composição e/ou de alta concentração de tensões (que ocorre geralmente na superfície) • A superfície da fratura é geralmente perpendicular à direção da tensão à qual o material foi submetido raquel.macedo@unialfa.com.br FADIGA ➢ Este fenômeno é verificado em aeronaves, componentes de máquinas, pontes, entre outros elementos mecânicos. ➢ Os estudos sobre Fadiga de Materiais visam concluir que é uma área multidisciplinar e que exige do engenheiro conhecimentos nas áreas de metalurgia, mecânica, ciência de materiais, processos de fabricação, simulação computacional e testes de laboratório; visando o melhoramento dos projetos mecânicos. raquel.macedo@unialfa.com.br raquel.macedo@unialfa.com.br FADIGA ➢ O acidente ocorreu devido ao desgaste na fuselagem que trincou a ponta de uma das janelas, trincas estas de dimensões inferiores a 0,007 mm de comprimento, que geraram elevadas concentrações de tensão o que desencadeou a tragédia (desde então tanto as portas como as janelas dos aviões são feitos em formatos arredondados nas pontas). tragédia do avião Comet morreram 520 pessoas raquel.macedo@unialfa.com.br FADIGA ➢ A fadiga é importante no sentido de que ela é a maior causa individual de falhas em metais. ➢ A falha por fadiga é de natureza frágil, mesmo em metais dúcteis, no sentido de que existe muito pouca, se alguma, deformação plástica generalizada associada com a falha ciclo de tensões alternadas. A fadiga é uma forma de falha que ocorre em estruturas que estão sujeitas a tensões dinâmicas e oscilantes. raquel.macedo@unialfa.com.br FADIGA TENSÕES CÍCLICAS raquel.macedo@unialfa.com.br FADIGA Parâmetros que são usados para caracterizar o ciclo de tensões oscilantes. tensão média intervalo de tensões A amplitude da tensão a razão de tensões R raquel.macedo@unialfa.com.br Limite de resistência à fadiga Esse limite de resistência à fadiga representa o maior valor de tensão oscilante que não irá causar a falha após essencialmente um número infinito de ciclos. Para muitos aços, os limites de resistência à fadiga variam entre 35 e 60%do limite de resistência à tração. raquel.macedo@unialfa.com.br Principais Resultados do ensaio de Fadiga Vida em fadiga (Nf): corresponde ao número de ciclos necessários para ocorrer a falha em um nível de tensão específico. Resistência à fadiga (σf): em alguns materiais a tensão na qual ocorrerá a falha decresce continuamente com o número de ciclos (ligas não ferrosas: Al, Mg, Cu,...). Nesse caso a fadiga é caracterizada por resistência à fadiga (σf) Que corresponde à tensão na qual ocorre a ruptura p/ um no. arbitrário de ciclos (em geral 107-108 ciclos) Limite de resistência à fadiga (σRf): em certos materiais (aços, titânio,...) abaixo de um determinado limite de tensão abaixo do qual o material nunca sofrerá ruptura por fadiga. Para os aços o limite de resistência à fadiga (σRf) está entre 35- 65% do limite de resistência à tração. σRf = 35-65% σm raquel.macedo@unialfa.com.br Fatores que Influenciam a Vida em fadiga Tensão Média: o aumento do nível médio de tensão leva a uma diminuição da vida útil Efeitos de Superfície: variáveis de projeto (cantos agúdos e demais descontinuidades podem levar a concentração de tensões e então a formação de trincas) e tratamentos superficiais (polimento, jateamento, endurecimento superficial melhoram significativamente a vida em fadiga) Efeitos do ambiente: fadiga térmica (flutuações na temperatura) e fadiga por corrosão (ex. pites de corrosão podem atuar como concentradores de tensão) raquel.macedo@unialfa.com.br raquel.macedo@unialfa.com.br FLUÊNCIA raquel.macedo@unialfa.com.br raquel.macedo@unialfa.com.br FLUÊNCIA raquel.macedo@unialfa.com.br FLUÊNCIA raquel.macedo@unialfa.com.br FLUÊNCIA raquel.macedo@unialfa.com.br FLUÊNCIA raquel.macedo@unialfa.com.br FLUÊNCIA raquel.macedo@unialfa.com.br Aspecto de ruptura por fluência raquel.macedo@unialfa.com.br raquel.macedo@unialfa.com.br raquel.macedo@unialfa.com.br QUESTÃO 04 FIM!
Compartilhar