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Slides de Aula - Unidade III TÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO PRIVADO

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Unidade III
TÓPICOS ESPECIAIS DE
DIREITO PÚBLICODIREITO PÚBLICO
Profa. Camila Barreto
Visão do Direito Financeiro
 Atividade Financeira do Estado: atuação 
estatal voltada para obter, gerir e aplicar 
os recursos financeiros necessários a 
consecução de suas finalidades.
Direito Financeiro
 Conjunto de normas jurídicas que
regulam a atividade financeira do Estado 
em seus diferentes aspectos: órgãos que
a exercem, meios em que se exterioriza e 
conteúdo das relações que origina. 
(Fonrouge) 
 Estudo da atividade financeira do Estado 
quando encampada pela norma jurídica.
(Régis de Oliveira) 
As normas gerais de 
Direito Financeiro
Legislação principal:
 CF/88 - art. 163 a 169.
 Lei 4.320/64 (estatui normas gerais de 
Direito Financeiro para a elaboração e 
controle dos orçamentos).controle dos orçamentos). 
 LC 101/00 (estabelece normas de 
finanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal).
Receita
 Conceito – consiste a receita pública no 
dinheiro que se recolhe ao Tesouro 
Nacional e que, por sua natureza, 
incorpora-se ao patrimônio do Estado.
Para custear as despesas decorrentes da 
t ã d i úbliprestação de serviço público e 
investimentos, os governos contam com 
cinco fontes de recursos:
 Rendimentos produzidos pelos bens 
públicos ou pelas empresas estatais.
T ib t lid d i id Tributos ou penalidades exigidas 
coercitivamente.
 Empréstimos de particulares ou
de outras entidades públicas.
 Emissão de moeda.
Diferença entre receita e ingresso
 Ingresso ou entrada é todo e qualquer 
dinheiro que entra nos cofres públicos, 
não importando a que título tenha sido. 
 Ingresso não deve ser confundido com 
receita, pois nem todo ingresso pode ser 
id d itconsiderado como receita.
 Ingresso trata-se na verdade de quantias 
em dinheiro que entram nos cofres 
públicos somente por determinado 
período de tempo, retornando 
posteriormente ao seu proprietárioposteriormente ao seu proprietário.
Ex.: fiança, a caução etc.
 As receitas caracterizam-se por serem 
ingressos definitivos de dinheiro
nos cofres públicos.
Fragmentos históricos
A história da receita pública está ligada 
aos regimes econômicos que predominam 
em várias épocas. Eis a sua divisão 
considerando-se as épocas:
 Antiguidade – a atividade financeira era 
arcaica e a receita pública era do tipo 
originária, pois o Estado retirava os 
recursos necessários à sua sobrevivência 
dos seus bens e das rendas desses bens.
 Império Romano – a receita pública era 
proveniente do domínio do Estado, 
embora já existisse, em Roma, tributos 
aduaneiros e impostos pagos
in natura pela venda de
determinados produtos.
 Idade Média – as receitas públicas eram 
retiradas pelos senhores feudais dos 
cidadãos de cada feudo, e consistiam na 
exploração da terra sob forma de renda, 
de aluguel ou de participação
nas colheitasnas colheitas.
 Idade Moderna – as receitas públicas 
consistiam no comércio exercido pelos 
Estados: sal, fumo, metais e pedras 
preciosas, que eram lucrativas.
 Era capitalista – a base fundamental da 
receita pública passou para os impostos. 
os tributos, em geral, tornaram-se a 
grande fonte de recursos para
os tesouros públicos.
Classificação da receita pública
Pode ser:
 Relativamente à duração.
 Relativamente ao sentido.
 Classificação alemã.
Relativamente à duração ou periodicidade, 
a receita pública pode ser: 
 Ordinária – é a arrecadada regularmente 
em cada período financeiro. Ex.: ISS.
 Extraordinária – é a arrecadadaExtraordinária é a arrecadada 
esporadicamente, para enfrentar 
gastos extraordinários. Ex.: impostos 
cobrados em caso de guerra externa. 
Vide art. 154, II da CF.
Relativamente ao sentido, a receita 
pública pode ser:
 Sentido lato ou amplo – corresponde a 
meras entradas ou ingressos de dinheiro 
nos cofres do Estado, e este não poderá 
ser considerado “proprietário” por 
considerar o risco de devolução.
 Sentido restrito – é toda entrada de 
dinheiro ou direitos, sem um 
compromisso de devolução posterior.
A classificação alemã classifica as 
receitas em:
 Receitas originárias – são as produzidas 
pelos bens e empresas de propriedade 
pública. Ex.: os aluguéis de 
seus imóveis.
 Receitas derivadas – são as cobradas 
por força das leis de direito público. 
São os tributos e as penalidades 
pecuniárias.
Classificação legal
De acordo com a classificação estipulada 
no art. 11, da Lei n. 4.320/64, temos receita 
pública classificada em:
 Receita por categorias econômicas; 
e Receita por fontes.
Receitas por categorias econômicas 
 Receitas correntes – são as receitas 
tributárias, patrimonial, industrial e 
diversas e, ainda, as provenientes de 
recursos financeiros recebidos de outras 
pessoas de direito público ou privado, 
quando destinados a atender as despesasquando destinados a atender as despesas 
classificáveis em despesas correntes.
 Receitas de capital – são as provenientes 
da realização de recursos financeiros de 
constituição de dívidas; os recursos 
recebidos de outras pessoas de direitorecebidos de outras pessoas de direito 
público ou privado destinados a atender 
despesas classificáveis em despesas de 
capital e, ainda, o superávit do
orçamento corrente.
Interatividade 
Analise as assertivas abaixo:
I. A Lei 4.320/64 estatui normas gerais de
Direito Financeiro para a elaboração e controle 
dos orçamentos.
II. A Lei complementar n. 101/00 estabelece normas 
de finanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal.
III. A receita pública classificada em Receita por 
categorias econômicas e Receita por fontes.
É correto somente o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I e III.
c) I.
d) II. 
e) III.
As receitas por fontes: 
receitas correntes
 Receitas tributárias - provenientes
de impostos, taxas e contribuições
de melhoria.
 Receitas patrimoniais – provenientes de 
receitas imobiliárias, receitas de valores 
mobiliários, participações e dividendos e 
outras receitas patrimoniais.
 Receitas industriais – provenientes de 
receita de serviços industriais e outras 
receitas industriais.
 Transferências correntes – provenientes 
de multas, contribuições, cobrança da 
dívida ativa e receitas diversas.
 Receitas de capital – provenientes de 
operações de crédito, alienação de bens 
móveis e imóveis, amortização de 
empréstimos concedidos, transferências 
de capital e outras receitas de capital
Preços financeiros
 Preço financeiro ou tarifa ou 
simplesmente preço é a quantia em 
dinheiro que o particular paga ao 
prestador de serviço público 
(concessionário), pela utilização 
desse serviçodesse serviço.
 Taxa é espécie do gênero tributo e pode 
ser cobrada por qualquer nível de governo 
(União, Estados e Municípios), no âmbito 
de suas respectivas atribuições, e tem 
como fato gerador o poder de polícia ou acomo fato gerador o poder de polícia, ou a 
utilização, efetiva ou potencial, de serviço 
público específico e indivisível prestado 
ou posto à sua
disposição. (art. 145, II CF)
Características essenciais
 Do preço financeiro – justa remuneração 
do capital, melhoramento e expansão 
dos serviços, equilíbrio econômico 
e financeiro do contrato.
 Da taxa – é um tributo e tem por fato 
gerador uma situação legal ligada à 
atividade estatal específica 
(tributo vinculado).
Classificação de preços financeiros
 Preço quase privado – é como uma 
transação normal do comércio e da 
indústria, sempre visando o lucro. É 
cobrado pelo Estado tendo em vista 
somente o interesse dos particulares na 
atividade desempenhada por ele Ex :atividade desempenhada por ele. Ex.: 
observatório nacional, hospital das
forçasarmadas.
 Preço público – é aquele cobrado pelo 
Estado por serviço divisível, não 
obrigatório e com a finalidade de cobrir oobrigatório e com a finalidade de cobrir o 
custo total do serviço prestado. Os preços 
públicos não visam o lucro. Ex.: preço 
cobrado pelo Correio por envio de cartas, 
bilhetes de ferrovias etc.
 Preço político – é aquele pelo qual o 
Estado não tem por finalidade obter a 
totalidade de recursos necessários para 
enfrentar as despesas com a empresa. 
Elas são de ordem pública, mas os 
preços dos bens e serviços são fixadospreços dos bens e serviços são fixados 
abaixo do preço de custo. Ex.: preço do 
bilhete de metrô que para a polícia 
militar é fornecido gratuitamente e que 
onera o cofre público numa tarifa menor 
do que se esse funcionário público fossedo que se esse funcionário público fosse 
adquirir o passe individualmente.
Distinção entre preço 
financeiro e taxa
Preço financeiro:
 Receita originária.
 Receita facultativa.
 Caráter voluntário.
 Não é tributoNão é tributo.
 Não precisa ser instituído e aumentado por 
lei.
 Pode ser cobrado no mesmo exercício em 
que foi instituído ou aumentado.
 Não basta que o serviço esteja à disposição Não basta que o serviço esteja à disposição 
do usuário potencial para que o preço 
financeiro possa ser cobrado.
É indispensável que tenha ele aceitado, 
expressa ou implicitamente, o contrato
que lhe está sendo oferecido.
Taxa:
 Receita derivada.
 Receita obrigatória.
 Caráter compulsório.
É t ib t É tributo.
 Só pode ser instituída e aumentada por lei.
 Só pode ser cobrada no exercício seguinte 
ao da publicação da lei que a instituiu ou 
aumentou.
 É suficiente que o serviço esteja à 
disposição do usuário, para que seja 
cobrada, pois assim determina
a própria Constituição Federal.
As Receitas públicas na Lei de 
Responsabilidade Fiscal
 Previsão (LRF, art. 12).
 Previsão e efetiva arrecadação de 
tributos (LRF, art. 11).
 Renúncia de receitas.
Renúncia de receitas 
 Benefícios fiscais: isenção, anistia, 
remissão, redução de base de cálculo 
e/ou alíquota, subsídio etc.
 Requisitos: LRF, art. 14.
Despesa Pública
 Conceito: Soma de gastos realizados 
pelo Estado para garantir o bem comum. 
 É a aplicação de uma quantia em 
dinheiro pela autoridade competente, 
dentro de uma autorização legislativa, 
cujo objetivo é realizar uma
finalidade pública. 
Despesa Pública
 Escolha das despesas a serem 
realizadas: ato político. 
Elementos da despesa:
 Econômico: o próprio dispêndio.
 Jurídico: autorização legal necessária Jurídico: autorização legal necessária. 
 Político: finalidade social. 
Despesa Pública
Execução da despesa:
 Necessidade de previsão orçamentária. 
 Art. 167. 
Interatividade 
Relativamente à despesa, temos que:
I. É a soma de gastos realizados pelo Estado para 
garantir o bem comum. 
II. São elementos da despesa, o próprio dispêndio, a 
autorização legal necessária e a finalidade social. 
III São vedados a realização de despesas ou aIII. São vedados a realização de despesas ou a 
assunção de obrigações diretas que excedam os 
créditos orçamentários ou adicionais.
É correto somente o que se afirma em:
a) I.
b) II.b) II. 
c) III. 
d) I e III. 
e) I, II e III.
Despesa Pública
1º passo : Empenho. 
 Art. 58 da Lei 4320/64: “O empenho de 
despesa é o ato emanado de autoridade 
competente que cria para o Estado 
obrigação de pagamento pendente ou 
não de implemento de condição”. 
Empenho
 É indispensável a realização da
despesa pública.
 Reserva valores dentro da
dotação orçamentária.
 Não cria obrigação de pagamento.Não cria obrigação de pagamento.
 Materializa-se na nota de empenho. 
Despesa Pública
Lei 4320/64: 
Art. 60. É vedada a realização de despesa 
sem prévio empenho.
§ 1º Em casos especiais previstos na 
legislação específica será dispensada a 
i ã d t d hemissão da nota de empenho.
§ 2º Será feito por estimativa o empenho da 
despesa cujo montante não se possa 
determinar.
§ 3º É permitido o empenho global de 
d t t i t j itdespesas contratuais e outras, sujeitas
a parcelamento.
Despesa Pública
Nota de empenho:
Lei 4320/64 
Art. 61. Para cada empenho será extraído 
um documento denominado "nota de 
empenho" que indicará o nome do 
d t ã i tâ icredor, a representação e a importância 
da despesa, bem como a dedução desta 
do saldo da dotação própria.
 2º passo: Liquidação. 
Verifica o direito do credor.
Torna líquida e certa a obrigação 
preexistente. 
Lei 4320/64 – art. 63
Despesa Pública
Art. 63. A liquidação da despesa consiste 
na verificação do direito adquirido pelo 
credor tendo por base os títulos e 
documentos comprobatórios do
respectivo crédito.
§ 1° Essa verificação tem por fim apurar:
I. a origem e o objeto do que se deve 
pagar;
II. a importância exata a pagar;
III a quem se deve pagar a importânciaIII. a quem se deve pagar a importância, 
para extinguir a obrigação.
Despesa Pública
§ 2º A liquidação da despesa por 
fornecimentos feitos ou serviços
prestados terá por base:
I. o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II. a nota de empenho;
III. os comprovantes da entrega de material 
ou da prestação efetiva do serviço.
Despesa Pública
3º Passo: Ordem de pagamento.
 É o despacho da autoridade autorizando 
o pagamento. 
 Art. 64 da Lei 4320/64.
Despesa Pública
4º Passo: Pagamento. 
 Extingue a obrigação.
 Art. 62 da Lei 4320/64. Art. 62. O 
pagamento da despesa só será
efetuado quando ordenado após suaefetuado quando ordenado após sua 
regular liquidação. 
Despesa Pública
 Pagamento determinado por ordem 
judicial: necessidade de atender ao art. 
100 da CF/88 – precatórios. 
 Pagamento pela ordem cronológica de 
apresentação.
 Créditos apresentados até 01.07 –
pagamento até o final do exercício 
seguinte. 
 Precatório de natureza alimentar.
 Requisição de pequeno valor Requisição de pequeno valor. 
Despesa Pública
Classificação da despesa:
1. 
 Ordinária: compõem a rotina do serviço 
público.
 Extraordinária: atendem serviços com Extraordinária: atendem serviços com 
caráter esporádico. 
 Especial – atende necessidades públicas 
novas que surgem no decorrer do 
exercício após aprovação do orçamento.
Despesa Pública
2. 
 Federais.
 Estaduais.
 Municipais.
Despesa Pública
3. 
 Real ou de serviço: realizada para 
compra de bens e serviços.
 Transferência: cria rendimentos sem 
contraprestação específica (juros dacontraprestação específica (juros da 
dívida, subvenções).
Despesa Pública
4. 
 Interna.
 Externa.
5. Classificação da Lei 4320/64:
 Correntes: necessárias à execução 
dos serviços públicos e à vida do 
Estado.
 Capital: são produtivas, aumentando o 
patrimônio do Estadopatrimônio do Estado. 
Interatividade
Relativamente à despesa pública, temos que:
I. É vedada a realização de despesa sem prévio 
empenho.
II. A liquidação da despesa consiste na verificação 
do direito adquirido pelo credor tendo por base os 
títulos e documentos comprobatórios do p
respectivo crédito. 
III. A despesa pode ser classificação em Ordinária, 
Extraordinária e Especial. 
É correto somente o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I e III.
c) I.
d) II.
e) III.
Despesa Pública
Art. 12
§ 1º Classificam-se como Despesas de 
Custeio as dotações para manutenção de 
serviços anteriormente criados, inclusive 
as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis.
§ 2º Classificam-se como Transferências 
Correntes as dotações para despesas as 
quais não corresponda contraprestação 
direta em bens ou serviços, inclusive para 
contribuiçõese subvenções destinadas a 
atender à manifestação de outras entidades 
de direito público ou privado.
Despesa Pública
Art. 13
Despesas de Custeio
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
S i d T iServiços de Terceiros
Encargos Diversos
Transferências Correntes
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
InativosInativos
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
Despesa Pública
A despesa de capital pode ser: 
a) Investimentos: há uma aplicação de 
dinheiro público com vista a aumentar o 
patrimônio do Estado. 
b) Inversões financeiras: aplicações feitasb) Inversões financeiras: aplicações feitas 
pelo Estado que podem gerar renda. 
c) Transferências de capital.
Despesa Pública
Art. 12
§ 4º Classificam-se como investimentos as 
dotações para o planejamento e a execução de 
obras, inclusive as destinadas à aquisição de 
imóveis considerados necessários à 
realização destas últimas bem como para osrealização destas últimas, bem como para os 
programas especiais de trabalho, aquisição de 
instalações, equipamentos e material 
permanente e constituição ou aumento do 
capital de empresas que não sejam de caráter 
comercial ou financeiro.
Despesa Pública
§ 5º Classificam-se como Inversões 
Financeiras as dotações destinadas a:
I. aquisição de imóveis, ou de bens de 
capital já em utilização;
II. aquisição de títulos representativos doII. aquisição de títulos representativos do 
capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, 
quando a operação não importe aumento 
do capital;
III. constituição ou aumento do capital deIII. constituição ou aumento do capital de 
entidades ou empresas que visem a 
objetivos comerciais ou financeiros, 
inclusive operações bancárias
ou de seguros.
Despesa Pública
§ 6º São Transferências de Capital as 
dotações para investimentos ou inversões 
financeiras que outras pessoas de direito 
público ou privado devam realizar, 
independentemente de contraprestação 
direta em bens ou serviços constituindodireta em bens ou serviços, constituindo 
essas transferências auxílios ou 
contribuições, segundo derivem 
diretamente da Lei de Orçamento ou de
lei especialmente anterior, bem como
as dotações para amortização daas dotações para amortização da
dívida pública.
Despesa Pública 
Transferências de Capital:
Amortização da Dívida Pública.
Auxílios para Obras Públicas.
Auxílios para Equipamentos e Instalações.
Auxílios para Inversões Financeiras.
Outras Contribuições.
Despesa Pública
Limites máximos da despesa pública:
 Art. 169 da CF/88 – “A despesa com 
pessoal ativo e inativo da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios não poderá exceder os 
limites estabelecidos em lei 
complementar”.
 LC 101/00 – art. 19.
Despesa Pública
 União: 50% do total das receitas 
correntes líquidas.
 Estados e Municípios: 60% do total das 
receitas correntes líquidas. 
 Não se incluem as despesas previstas noNão se incluem as despesas previstas no 
parágrafo 1º do art. 19. 
Despesa Pública
 É nulo de pleno direito o ato de que 
resulte aumento da despesa com 
pessoal expedido nos cento e oitenta 
dias anteriores ao final do mandato do 
titular do respectivo Poder ou órgão.
 Art. 22 – efeitos do descumprimento
das metas.
Limite mínimo da despesa pública: 
 Saúde: art. 198, § 2º da CF e art. 77
do ADCT.do ADCT.
Despesa Pública
Educação:
 Art. 212 da CF. 
 União – pelo menos 18% da receita
dos impostos.
 Estados DF e Municípios pelo menos Estados, DF e Municípios - pelo menos 
25% sobre a receita dos impostos 
adicionada às transferências.
Interatividade 
Analise as assertivas abaixo:
I. Classificam-se como Inversões Financeiras as 
dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou de 
bens de capital já em utilização.
II. A despesa de capital pode ser de Investimentos, 
Inversões financeiras e Transferências de capital. p
III. É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento 
da despesa com pessoal expedido nos cento e 
oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular 
do respectivo Poder ou órgão.
É correto somente o que se afirma em:
) I II IIIa) I, II e III.
b) I e II. 
c) I.
d) II. 
e) III.
ATÉ A PRÓXIMA!

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