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Aula_10 2015

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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
Aula 10- Os desdobramentos das influências da new history inglesa, do estruturalismo e da nova história francesa na historiografia brasileira
Tema da Apresentação
Os desdobramentos das influências da new history inglesa, do estruturalismo, e da nova história francesa na historiografia brasileira – Aula 10 
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
I- ESCALADA:
Compreender as principais propostas analíticas das historiografias francesa, inglesa e estruturalista.
Examinar a recepção das historiografias francesa, inglesa e estruturalista pelos historiadores brasileiros.
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II- Direto ao ponto
		
A historiografia, compreendida como uma prática social e intelectual, modificou-se profundamente ao longo de sua história; de Heródoto aos historiadores contemporâneos, a historiografia sofreu diversas transformações no seu estilo discursivo, conteúdo e procedimentos metodológicos.
Foi somente no século XIX que a história se tornou uma disciplina autônoma com pretensão científica. Para isso, foi fundamental a atuação do historiador alemão Leopold Ranke, que desenvolveu uma hermenêutica específica para os estudos históricos.
	
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Essa hermenêutica esteve fundamentada no procedimento de análise da documentação; apesar das críticas que a historiografia do século XX fez a Leopold Ranke, o fundamento desse procedimento metodológico jamais foi questionado.
Criticando um aspecto pontual da historiografia metódica, os analles propuseram uma análise de perfil estruturalista inspirada na sociologia durkheimiana.	
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As principais características das abordagens estruturalistas
	
O estruturalismo possui diversas variações que se irmanam em um aspecto fundamental: a negação de valor heurístico ao sujeito e a ênfase das estruturas coletivas e sociais.
Podemos situar as origens do estruturalismo moderno na sociologia durkheimiana e na historiografia de Michelet.
Uma das abordagens estruturalistas mais importantes do século XX foi a antropologia de Claude Lévi-Strauss. 
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http://www.youtube.com/watch?v=W94JUbbHHk8
http://www.youtube.com/watch?v=DHXc4kFy10A
III- Abrindo o baú
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É necessário destacar o perfil moderno das análises estruturalistas; ou seja, sua pretensão à cientificidade e a sua filiação à tradição racionalista.
Os estruturalismos foram questionados no bojo das críticas ao racionalismo e ao conceito moderno de ciência.
Obviamente, o campo das ciências humanas não ficou imune a esses questionamentos e surgiram algumas abordagens que são convencionalmente chamadas de “pós-estruturalistas”.
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Entre as abordagens pós-estruturalistas mais importantes podemos destacar a antropologia simbólica de Clifford Geertz.
Para Gertz, a cultura não é uma estrutura meta-subjetiva, como afirmava Lévi-Strauss, mas sim uma rede de relações sociais empírica e representada através dos comportamentos dos indivíduos, que ganham valor heurístico.
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A antropologia simbólica de Geertz influenciou consideravelmente a historiografia e se tornou a matriz teórica de paradigmas historiográficos como a Micro-História e a Nova História Cultural.
Micro-História – Propõe o deslocamento de enfoque das macro estruturas sociais para as circunstâncias específicas comportamentais dos atores históricos. Os Principais representantes da micro-história: Carlo Guinzburg, Carlo Poni, Giovanni Levi e Edoardo Grendi.
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A “Nova” História Cultural – Propõe a relação entre práticas e discursos através do conceito de “representação”. O principal representante da “nova” história cultural é Roger Chartier.
Naquilo que se refere à historiografia marxista, podemos citar a história social inglesa, com nomes como Eric Hobsbawm, Cristopher Hill e, principalmente, Edward Thompson.
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Os historiadores brasileiros se apropriaram das propostas teórico-metodológicas dos paradigmas historiográficos pós-estruturalistas. 
Os procedimentos da micro-história podem ser identificados nos trabalhos de João Fragoso, Maria Odila Leite da Silva Dias, Sidney Chalhoub, Adriana Barreto de Souza e Manoela Pedroza.
A recepção brasileira dos paradigmas historiográficos pós-estruturalistas
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Já os procedimentos da “Nova” História Cultural podem ser observados nos trabalhos de Andrea Daher, Felipe Charbel Teixeira da Silva e Durval Muniz de Albuquerque Jr.
Exemplo! Estudos baseados nos procedimentos da “Nova” História Cultural:
http://www.uss.br/revistaMestradoHistoria/v13n12011/pdf/003_A_oficializacao_aniversaio_batalha_tuiti.pdf
http://www.lemp.historia.ufrj.br/revista/Militares_e_Politica_LEMP_n_07.pdf
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Os estruturalismos foram fundamentais para a historiografia ocidental ao longo do século XX.
Nas últimas décadas esses estruturalismos entraram em crise, assim como a tradição racionalista e o conceito moderno de ciência.
A partir dessa crise surgiram os paradigmas “pós-estruturalistas”, como, por exemplo, a antropologia simbólica de Claude Lévi-Strauss.
A historiografia não ficou imune ao advento dos pós-estruturalismos e diversificou seus métodos e abordagens.
A historiografia brasileira também se apropriou das indicações teórico/metodológicas do pós-estruturalismo.
IV- Conclusão
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EXPLORANDO O TEMA
Importantes referências: 
http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/Topoi02/topoi2a4.pdf
http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/Topoi02/topoi2a5.pdf
http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/Topoi02/topoi2a6.pdf
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