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apostila informatica para concursos

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APOSTILA DE INFORMÁTICA PARA CONCURSOS 
 
 
 
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WINDOWS  LINUX 
 
 
 
 
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INTERNET EXPLORER  MOZILLA FIREFOX 
 
 
 
 
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MICROSOFT WORD  BR.OFFICE WRITER 
 
 
 
 
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MICROSOFT EXCEL  BR.OFFICE CALC 
 
 
 
 
 
PROF. GILDO SOUSA DOS SANTOS JÚNIOR 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  2
HARDWARE – PARTE FÍSICA DO COMPUTADOR 
 
O que é  isso? Você pode se perguntar quando vislumbra um computador, não se preocupe, se trata apenas de mais um 
eletrodoméstico das famílias do novo milênio. O computador pode ser divido de forma didática, como apresentamos a seguir:  
ƒ Gabinete: É a parte mais  importante do computador, podemos dizer que o gabinete é o computador propriamente dito. 
Dentro dele, há vários componentes que fazem o processamento da informação. 
ƒ Monitor: É a tela que nos mostra as respostas que o computador nos dá. É um periférico de saída (pois a informação sai do 
computador para o usuário). 
ƒ Teclado: conjunto de teclas que permite que operemos o computador através de comandos digitados. É um periférico de 
entrada. 
ƒ Mouse:  Através  dele,  controlamos  uma  setinha  que  aponta  para  os  itens  na  nossa  tela.  Também  é  um  periférico  de 
entrada. 
SIM, MAS, E DENTRO DO GABINETE? 
Dentro do gabinete são encontrados os componentes que formam o computador propriamente dito, como as memórias, o 
processador e o disco rígido, todos eles estão direta ou indiretamente ligados à placa mãe. 
ƒ Placa  Mãe:  É  uma  grande  placa  de  circuitos  onde  são  encaixados  os  outros  componentes,  a  Placa  mãe  recebe  o 
processador, as memórias, os conectores de teclado, mouse e impressora, e muito mais. 
ƒ Microprocessador: É o chip mais importante do computador, cabendo a ele o processamento de todas as informações que 
passam pelo computador. Ele reconhece quando alguma tecla foi pressionada, quando o mouse foi movido, e tudo mais... 
ƒ Memória RAM:  É um  conjunto de  chips que  acumulam  as  informações  enquanto  estão  sendo processadas,  é mais ou 
menos assim: O QUE ESTIVER SENDO APRESENTADO NO MONITOR, ESTÁ SENDO ARMAZENADO, NESTE MOMENTO, NA RAM. 
RAM significa Memória de Acesso Aleatório, ou seja, o computador altera seu conteúdo constantemente, sem permissão da 
mesma,  o  que  é muito  necessário.  Como  a memória  RAM  é  alimentada  eletricamente,  seu  conteúdo  é  esvaziado  quando 
desligamos o computador. Sem chance de recuperação, ou seja, é um conteúdo volátil. 
ƒ Memória cache: É uma memória que está, hierarquicamente, entre o processador e a RAM, para fazer com que o acesso à 
RAM seja mais veloz. A Memória Cache normalmente é formada por circuitos DENTRO do processador, para que sua velocidade 
seja ainda maior. Uma vez acessada uma informação, ela não precisará ser acessada mais uma vez na RAM, o computador vai 
buscá‐la na Cache, pois já estará lá. 
ƒ Disco Rígido:  também conhecido como winchester ou HD, é um dispositivo de armazenamento magnético na  forma de 
discos sobrepostos. É no Disco Rígido que as  informações são gravadas de forma permanente, para que possamos acessá‐las 
posteriormente. As informações gravadas nos discos rígidos (ou nos disquetes) são chamadas arquivos. 
ƒ Barramento: também conhecido como BUS é o nome dado ao conjunto de vias que fazem a informação viajar dentro do 
computador. O BUS liga o processador aos periféricos e às placas externas que se encaixam na placa mãe. 
ƒ Slots: São “fendas” na placa mãe que permitem o encaixe de outras placas, como as de vídeo, som, rede, etc. 
 
CPU E PERIFÉRICOS – DANDO NOMES AOS BOIS 
 
Didaticamente,  podemos  definir  os  componentes  físicos  do  computador  como  divididos  em  duas  categorias:  A  CPU 
(Unidade Central de Processamento) e os PERIFÉRICOS. Muitos usuários erroneamente chamam o gabinete de CPU, mas o correto é 
dizer que a CPU está dentro do gabinete, mais precisamente, DENTRO DO PROCESSADOR. A CPU é uma unidade de controle central 
de todos os processos do computador, e está localizada dentro do microprocessador. Tudo o mais que não for CPU, é considerado 
periférico (“o que está na PERIFERIA”, ao redor, ajudando a CPU a funcionar). 
ƒ Periféricos de Entrada: São aqueles que fazem a  informação entrar na CPU, ou seja, tem “mão única” do usuário para a 
CPU. São eles: Teclado, Mouse, Câmera, Microfone, Scanner, etc. 
ƒ Periféricos de Saída: São os dispositivos que permitem que a informação saia da CPU para o usuário. Exemplos: Monitor, 
impressora, Caixas de Som, Plotter, Data Show (Projetor), entre outros. 
ƒ Periféricos mistos (Entrada e Saída): São periféricos de “mão dupla”, ora a informação entra na CPU, ora ela sai. Podemos 
citar: Modem,  Placa  de  Rede, monitor  touch  screen  (monitor  sensível  ao  toque)  e  as Memórias  (RAM  e  CACHE).  Nestes 
dispositivos, a CPU tem o direito de LER (entrada) e GRAVAR (saída). 
ƒ Periféricos de Armazenamento: São periféricos que permitem o armazenamento de dados em seu espaço físico: Disquete, 
Disco Rígido, CD‐R, CD‐R/W, DVD‐R, DVD‐R/W, fitas magnéticas, zip, etc. 
 
UNIDADES DE MEDIDA DO COMPUTADOR – BITS E BYTES 
 
Em  um  computador,  existem  vários  componentes,  e  eles  podem  ter  unidades  de  medida  independentes  de  outros 
componentes,  é  como  se  o  computador  fosse  um  BOLO,  em  que  cada  ingrediente  tem  sua  quantidade  correta  para  faze‐lo 
funcionar. E, da mesma forma como num bolo, quanto MAIOR a quantidade de ingredientes, MAIOR é o bolo e, conseqüentemente, 
MAIS CARO. Acompanhe na listagem abaixo os vários componentes e suas respectivas unidades de medida: 
Como podemos ver, existem Kilos, Megas e Gigas demais, que podem até nos confundir, por causa disso, vamos estudá‐los 
para que não sejam mais um mistério: Quando algum valor é muito grande, usamos prefixos nas palavras para  indicar seu valor 
multiplicado, por exemplo: 100 Kg são 100 Kilogramas ou 100 mil gramas, ou seja, Kilo significa MIL VEZES. 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  3
Os  computadores processam as  informações através de  circuitos elétricos, que em uma  combinação de  liga‐desliga,  faz 
com que os dados sejam codificados e entendidos pela máquina.  
 Bit – é a maior unidade possível de  informação que um computador é capaz de processar. BIT é a contração do  termo 
Binary Digit, que significam digito binário, onde só podem assumir o estado 0 (ligado) ou 1(desligado).  
 Byte – é o conjunto de 08 bits, capaz de representar um caractere ou uma informação.  
 Kilobyte – é o equivalente a 1.024 bytes e é representado pela inicial KB.  
 Megabyte  –  equivale  a  1.024  KB  ou  aproximadamente  um  milhão  de  caracteres  (1.024  x  1.024  =  1.048.576).  É 
representado pelas iniciais MB.  
 Gigabytes – representado por GB, equivale a 1.024 MB ou aproximadamente 1 bilhão de caracteres (1.024 x 1.048.576 = 
1.073.741.824). 
MAS ATENÇÃO!!!!! ! Pelo fato de a linguagem binária, utilizada no computador, ser matematicamente baseada no número 
2, 1 Kilo, no mundo da  informática, não  é  exatamente 1000  vezes, mas 1024  vezes, bem  como os outros  valores: 1 Mega  são 
exatamente 1024 x 1024 vezes e 1 Giga equivale a 1024 x 1024 x 1024 vezes. Ainda não precisamos passar da ordem dos Giga, mas 
depois dela vem a ordem dos Tera, dos Peta, dos Exa, etc... 
Toda  informação  inserida no  computador passa pelo Microprocessador  e  é  jogada na memória RAM para  ser utilizada 
enquanto seu micro trabalha. Essa informação é armazenada não em sua forma legível (por nós), mas é armazenada na forma de 0 
(zero) e 1 (um). Essa linguagem é chamada linguagem binária ou digital. Na verdade, se pudéssemos entrar no computador e ver seu 
funcionamento, não haveria letras A, nem B, nem C, nem números, dentrodo computador existe apenas ELETRICIDADE, e esta pode 
assumir  apenas  dois  estados:  LIGADO  e DESLIGADO  (convencionou‐se  que  0  representa  desligado  e  1  representa  ligado).  Cada 
caractere tem um código binário associado a ele. Vamos supor que a letra A seja 00011010, nenhum outro caractere terá o mesmo 
código. Este código de caracteres é formado pela união de 8 “zeros” e “uns”, e ai, está conseguindo lembrar?. Cada 0 e 1 é chamado 
de  BIT,  e  o  conjunto  de  oito  deles  é  chamado  BYTE. Um  BYTE  consegue  armazenar  apenas  um  CARACTERE  (letras,  números, 
símbolos, pontuação e acentuação). A linguagem binária foi convencionada em um código criado por cientistas americanos e aceito 
em todo o mundo, esse código mundial que diz que um determinado byte significa um determinado caractere é chamado Código 
ASCII. O Código ASCII, por usar “palavras” de 8 bits, permite a existência de 256 caracteres em sua tabela (256 = 28). 
1 bit = 0 ou 1 
1 byte = 8 bits 
1 Kilobyte(Kb) = 1024 bytes 
1Megabyte(Mb) = 1024 Kb 
1 Gigabyte(Gb) = 1024 Mb 
1 Terabyte (Tb) = 1024 Gb 
 
ARQUIVOS E PASTAS – A ORGANIZAÇÃO LÓGICA DOS DISCOS 
 
Todo e qualquer  software ou  informação gravada em nosso  computador  será guardada em uma unidade de disco, que 
vimos anteriormente (HD, disquete, CD, Zip, etc..). Essas informações só podem ser gravadas de uma forma: elas são transformadas 
em arquivos. Não se preocupe: Arquivo é apenas a nomenclatura que usamos para definir Informação Gravada. Quando digitamos 
um texto ou quando desenhamos uma figura no computador, o programa (software) responsável pela operação nos dá o direito de 
gravar a informação com a qual estamos trabalhando e, após a gravação, ela é transformada em um arquivo e colocada em algum 
lugar em nossos discos. Essa é a operação que chamamos de salvar um arquivo. 
Está bem! OK! Até aqui, nenhum problema, não é? Tem certeza? Mas, em que  lugar exatamente esse arquivo é gravado 
nos discos? No momento da gravação, ou seja, após solicitarmos o comando salvar, o computador nos pede duas informações para 
prosseguir com o salvamento: O nome do arquivo e a pasta  (diretório) onde ele será salvo. Pasta é o nome que damos a certas 
“gavetas” no disco. Pastas são estruturas que dividem o disco em várias partes de tamanhos variados, como cômodos em uma casa. 
Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas. 
Lembre‐se bem: Pastas  são “gavetas”, arquivos  são “documentos”. Portanto, nunca vai haver um arquivo que  tem uma 
pasta dentro. As pastas guardam os arquivos e não o contrário! 
Os arquivos e as pastas devem  ter um nome. O nome é dado no momento da  criação. A Regra para nomenclatura de 
arquivos e pastas varia para cada Sistema Operacional. No Windows 98, que vamos estudar neste material, os nomes podem conter 
até 256  caracteres  (letras, números, espaço em branco,  símbolos),  com exceção destes  /  \  | > < *  ?  : que  são  reservados pelo 
Windows. 
Os arquivos são gravados nas unidades de disco, e ficam lá até que sejam apagados. Quando solicitamos trabalhar com um 
arquivo  anteriormente  gravado  (esse  processo  chamasse  abrir  o  arquivo),  o  arquivo  permanece  no  disco  e  uma  cópia  de  suas 
informações é  jogada na memória RAM para que possamos editá‐lo. Ao abrir um arquivo, pode‐se alterá‐lo  indiscriminadamente, 
mas as alterações só terão efeito definitivo se o salvarmos novamente. 
Quando  salvamos  um  arquivo  pela  segunda  vez  em  diante,  ele  não  nos  solicitará mais  um  nome  e  um  local,  isso  só 
acontece na primeira gravação. As pastas não precisam ser salvas. 
 
 
 
 
 
WINXOWS X LINUX 
 
 
 
1) Ambos são sistemas operacionais, formados por um Kernel(núcleo). O Kernel Linux é gratuito mas, só o Kernel não possibilita a 
utilização do sistema por usuários comuns, por isso existem as DISTRIBUIÇÕES que são versões do Linux com programas agregados 
para utilização mais amigável. Algumas distribuições do Linux são gratuitas e outras não. 
Algus exemplos de distribuição: Debian, Kurumin, Conectiva, Fedora, etc. A distribuição do Kernel Linux ocorre respeitando regras 
da  licença GPL(General  Public  License)  Já  o Windows  não  distribui  somente  o  Kernel,  ele  é  adquirido  completo,  com  todas  as 
funcionalidades  que  são  chamadas  de  versões. Assim  temos  o Windows  2000,  XP, Vista,  etc.  Enquanto  o  Linux  é  um  software 
livre(seu código é aberto), no Windows isso não acontece, pois, seu código fonte(maneira como foi criado) não é distribuído, apenas 
a  licença de uso é vendida  sendo portanto um programa  sob‐licença. Dizemos então que o Windows obedece aos princípios de 
Copyright, enquanto o Linux de Copyleft. 
2) Sistema operacional(SO) é uma interface, ou seja, elo de ligação entre o usuário e o hardware. Quando instalamos aplicativos no 
computador, o  fazemos em  cima de um Sistema Operacional existente, por  isso os SOs  são  chamados de programas básicos. O 
mesmo acontece quando instalamos hardware. 
3)  Os  programas  de  computador  são  criados  com  linguagens  específicas  e  normalmente  são  compostos  de  arquivos  e 
pastas(diretórios). Nós podemos  ter arquivos dentro de pastas e pastas dentro de pastas(subpastas). As extensões dos arquivos 
dizem a natureza dos arquivos, assim um arquivo chamado fulano.jpg é um arquivo de figura. No Linux não é necessário usarmos 
extensões, embora seja uma boa prática fazê‐lo. A soma dos caracteres do nome com a extensão dos arquivos no Linux e Windows 
pode  ser até 255. Normalmente as extensões possuem  três caracteres mas nada  impede que  seja outro número. Não podemos 
utilizar caracteres especiais em nomes de arquivos, tais como * ? / \ | . , ; : + = [ ] < > ". 
4) No Windows ou no  Linux,  cada  arquivo ou pasta  se  encontra  em um  caminho(rota),  assim um  arquivo que  se  encontre  em 
a:\trabalho\teste.txt  significa  que  um  arquivo  texto  está  dentro  de  uma  pasta  trabalho  que  está  na  unidade  de  disquete.  No 
Windows, o HD é  representado pela  letra C, assim uma pasta que se encontre na unidade C poderia ser  representada pela  rota 
C:\Pasta, significando que a pasta Pasta está na raiz(ligada diretamente à unidade C). No Linux a raiz do HD é representado por uma 
barra /. Os caminhos de arquivos e pastas no Windows são representados por uma barra  invertida \ enquanto no Linux com uma 
barra para frente /. 
5) No Linux podemos movimentar arquivos e pastas utilizando o modo gráfico ou através de comandos (que não constam no edital), 
já no Windows utilizamos o modo gráfico, simplesmente arrastando as pastas e arquivos no Windows Explorer. 
6) No Windows Explorer quando queremos selecionar arquivos ou pastas aleatoriamente, utilizamos a tecla Ctrl enquanto clicamos 
nos arquivos. Podemos também utilizar a tecla Shift para selecionar arquivos e pastas enfileirados. Quando arrastamos arquivos e 
pastas para a mesma unidade estes são movidos mas se for para unidades diferentes os arquivos serão copiados. Para forçarmos a 
cópia devemos arrastar com Ctrl pressionada e para mover para qualquer unidade usamos Shift. Ctrl+Shift serve para criar atalhos 
quando arrastamos. Quando arrastamos com o botão direito do mouse, surgirá um menu de opções. Quando deletamos um arquivo 
pressionando a tecla Shift, este não irá para a lixeira. Aliás, somente arquivos excluídos de discos rígidos é que vão para a lixeira. 
7)  Para  criarmos  usuários  no  Windows,  basta  irmos  em  Contas  de  Usuários  no  Painel  de  Controle,  localizado  em  Iniciar, 
Configurações,  Painel  de  Controle.  Lá,  se  formos  administrador  podemos  criar  um  usuário  limitado  ou  outro  administrador.  Se 
quisermos  colocar  esse  usuário  recém‐criado  em  algum  grupo  especial,  basta  irmos  em  Ferramentas  Administrativas, 
Gerenciamento do Computador em Painel de Controle e lá irmos atrelando cada usuários em seus respectivosgrupos. Outra opção 
seria  clicarmos  no  Ícone Meu  Computador  na  área  de  trabalho  e  escolhermos  a  opção  Gerenciar...  No  Linux,  só  temos  um 
administrador, chamado de Root. O Root possui plenos poderes no ambiente Linux. Não é possível fazer logon no Linux sem digitar 
um usuário e senha. 
8) No sistema Linux, quem cria um arquivo é chamado de dono. O dono de um arquivo pode dizer quem terá permissões sobre esse 
arquivo criado, através do comando CHMOD. As permissões são r, w, x. R significa que o arquivo pode apenas ser lido, w significa 
que pode ser escrito(alterado) e x significa que pode ser acessado. Além do criador, pode‐se dar permissões de acesso ao arquivo 
por um grupo específico e também a outros usuários. Assim, ao se listar um arquivo e ele se apresentar da seguinte forma:  
 
‐rwx rwx rwx aluno users teste  
 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  4
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  5
A primeira letra diz qual é o tipo do arquivo. Caso tiver um "d" é um diretório, um "l" um link a um arquivo no sistema , um 
"‐" quer dizer que é um arquivo comum, etc. Nesse caso é um arquivo. Da segunda a quarta letra (rwx) dizem qual é a permissão de 
acesso ao dono do arquivo. Neste caso aluno ele  tem a permissão de  ler  (r  ‐  read), gravar  (w  ‐ write) e executar  (x  ‐ execute) o 
arquivo teste. Da quinta a sétima letra (rwx) diz qual é a permissão de acesso ao grupo do arquivo. Neste caso todos os usuários que 
pertencem ao grupo users tem a permissão de ler (r), gravar (w), e também executar (x) o arquivo teste. Da oitava a décima letra 
(rwx) diz qual é a permissão de acesso para os outros usuários. Neste caso todos os usuários que não são donos do arquivo teste 
tem a permissão para ler, gravar e executar o programa. Podemos alterar as permissões em um arquivo, tanto no modo gráfico do 
Linux quanto no modo texto. No Windows as permissões são dadas quando compartilhamos um arquivo ou pasta, clicando no botão 
Permissões durante o compartilhamento. Quem cria um arquivo no Windows é chamado de proprietário criador. 
9) Quando instalamos o Linux, este cria algumas pastas, com os seguintes conteúdos: 
/bin ‐ Contém os arquivos executáveis que são frequentemente usados pelos sistemas, exemplo: kill, pwd, ls, etc. 
/boot ‐ Contém arquivos necessários à inicialização do sistema. 
/cdrom ‐ Ponto de montagem da unidade de CD‐ROM. 
/dev – Contém arquivos necessários para acessar dispositivos(periféricos do computador). 
/var – Contém arquivos com informações variáveis que estão sempre em constante mudança, como arquivos de logs, travamentos, 
informações, etc. 
/etc – Contém arquivos de configuração do sistema. 
/floppy – ponto de montagem da unidade de disquete. 
/home – Diretório contendo os arquivos dos usuários. Cada usuário tem um diretório dentro deste diretório. 
/lib – Arquivos essenciais para o funcionamento do Linux e também para os módulos do kernel. 
/usr – Um dos maiores diretórios. Contém as bibliotecas e arquivos dos vários programas instalados no sistema. 
/mnt – Ponto de montagem temporário. 
/proc – Sistema de arquivos do kernel. 
/root – É um diretório HOME do superusuário(administrador – root). 
/sbin  –  Diretório  de  programas  usados  pelo  superusuário(root)  para  administração  e  controle  do  sistema.  Neste  diretório, 
encontram‐se programas para checar e criar sistemas 
de arquivos, otimizar o disco rígido, configurar dispositivos, gerenciar módulos do kernel, etc. 
/tmp – Diretório de arquivos temporários. 
10)  Para  termos  um  Sistema  Operacional mais  seguro,  bem  como  todo  o  computador,  devemos  instalar  programas  Firewall, 
atualizações automáticas, anti‐vírus e anti‐Spyware. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERFACE GRÁFICA DO WINDOWS 
 
O  sistema  operacional  Windows  é  um 
programa  fabricado  para  Computadores  PC  (o 
formato  de  computadores  mais  comum)  pela 
Microsoft,  uma  empresa  americana,  comandada 
por Bill Gates (aquele homem bem pobrezinho...). 
Sua fabricação data de 19 (daí a razão do nome), e 
ele  é  uma  evolução  do  ambiente  anterior,  o 
Windows  3.11,  que  não  era  um  Sistema 
operacional, ele só funcionava quando executado 
em  computadores  que  possuíssem  MS‐DOS 
(sistema operacional daquela época). 
O Win possui algumas características que 
devemos  levar em  conta para o concurso, pois é 
quase  certo  que  se  toque  neste  assunto:  O 
Windows  é  Gráfico:  Significa  que  ele  é  baseado 
em  imagens, e não em  textos, os  comandos não 
são  dados  pelo  teclado,  decorando‐se  palavras 
chaves e  linguagens de comando, como era  feito 
na época do DOS, utilizamos o mouse para “clicar” 
nos locais que desejamos. 
O Windows é multitarefa preemptiva: Ser Multitarefa significa que ele possui a capacidade de executar várias tarefas ao 
mesmo  tempo,  graças  a  uma  utilização  inteligente  dos  recursos  do  Microprocessador.  Por  exemplo,  é  possível  mandar  um 
documento imprimir enquanto se altera um outro, o que não era possível no MS‐DOS. A característica “preemptiva” significa que as 
operações não acontecem exatamente ao mesmo tempo, mas cada programa requisita seu direito de executar uma tarefa, cabendo 
ao Windows decidir se autoriza ou não. Existem outros SO´s com multitarefa real, como é o caso do UNIX. 
O Windows é 32 ou 64 bits: Significa que o Windows se comunica com os barramentos e a placa mãe enviando e recebendo 
32 ou 64 bits de dados por vez. O DOS (antecessor do Windows) era um Sistema Operacional de 16 bits. O Windows é Plug n’ Play: 
Este  termo  em  inglês  significa Conecte  e Use,  e designa uma  “filosofia”  criada há  alguns  anos por  várias  empresas da  área de 
informática  (tanto hardware  como  software).  Ela  visa  criar  equipamentos  e programas que  sejam  tão  fáceis de  instalar quanto 
qualquer eletrodoméstico. 
Abaixo  segue  uma  cópia  da  tela  inicial  do 
Windows  , aproveito para destacar os  componentes mais 
comuns  deste  ambiente,  que  chamamos  de  área  de 
trabalho ou desktop: 
1)  Botão  Iniciar:  Parte  mais  importante  do  Windows, 
através  dele  conseguimos  iniciar  qualquer  aplicação 
presente no nosso  computador, como os programas para 
texto, cálculos, desenhos, internet, etc. 
2) Barra de tarefas: É a barra cinza (normalmente) onde o 
Botão  Iniciar  fica  localizado,  ela  permite  fácil  acesso  aos 
programas  que  estiverem  em  execução  no  nosso 
computador,  criando  para  cada  um,  um  botão.  Note  no 
exemplo  dois  botões,  um  para  a  janela  do  meu 
Computador  e  outro  para  o  documento  Concurso  Polícia 
Federal. 
3)  Ícones:  São  pequenas  imagens  que  se  localizam  no 
desktop, representam sempre algo em seu computador. Os ícones são a “alma” da teoria do Windows, todos os arquivos e pastas, 
bem como unidades de disco ou qualquer coisa em nosso micro ganham um ícone, esta e a razão pela qual o Windows é GRÁFICO. 
4) Área de notificação: Pequena área  localizada na Barra de Tarefas, na parte oposta ao Botão  Iniciar, ela guarda o relógio  (fácil 
acesso para visualização e alteração do horário) e também guarda os  ícones de certas aplicações que estão sendo executadas em 
segundo plano (ou seja, sem a intervenção do usuário e sem atrapalhar o mesmo) como o ANTIVIRUS, por exemplo. A maioria dos 
programas que são executados quando o Windows inicia, ficam com seu ícone aqui. 
5) Janela: Janelas são áreas retangulares que se abrem mostrando certos conteúdos, no caso anterior, a janela que está aberta é a 
do Meu Computador, nós abrimos uma janela quando executamos (com dois cliques) um ícone. Na verdade, ícones e janelas são a 
mesma coisa, apenas representam um objeto, seja ele uma pasta, um arquivo ou uma unidade de disco.  Ícone é a representaçãomínima, apenas mostra que o objeto existe, Janela é a máxima, mostra também o conteúdo do objeto em questão. 
 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  6
Apresentamos abaixo os componentes da janela: 
1) Barra de título: É a barra horizontal que apresenta o nome da janela. Para 
mover a janela, clicamos aqui e arrastamo‐la. 
2) Ícone de Controle: Apresenta as funções mais comuns da janela em forma 
de menu,  basta  clicar  aqui. Atenção: um duplo  clique neste  ícone,  significa 
fechar a janela. 
3) Botões de Comando: é o conjunto de botões formados, normalmente, por 
Minimizar (o sinal de menos), Maximizar (o ícone do quadrado) e Fechar (o X), 
há também o botão restaurar, que substitui o Maximizar quando a janela já se 
encontra maximizada. 
4) Bordas da Janela: Rodeiam a janela completamente, se passarmos o mouse 
por este componente, o ponteiro se transformará em uma seta dupla (↔) na 
direção do movimento, para dimensionarmos a janela.  
5)  Barra  de  Status:  Área  da  parte  inferior  da  janela  que  apresenta  informações  referentes  ao  estado  atual  da  janela,  como 
quantidade de objetos presentes, o tamanho, em bytes, de um arquivo selecionado, entre outras coisas... 
A grande maioria das  janelas (inclusive os aplicativos como Word e 
Excel)  apresenta  estes  componentes,  o  que  permite‐nos  não  citá‐los  nas 
próximas vezes em que aparecerem nesta apostila. 
Quando clicamos no botão iniciar, o menu de mesmo nome (MENU 
INICIAR) aparece, e suas opções se tornam disponíveis. Podemos verificar a 
existência de opções com setinhas pretas e opções sem as mesmas: As que 
possuem  setinha,  são  subdivididas,  e  não  necessitam  que  se  clique  nelas, 
apenas  que  se  coloque  o  mouse  para  que  se  abram.  Já  as  opções  sem 
setinha,  são  executadas  ao  clique  no  mouse.  Abaixo  estão  pequenas 
descrições das opções contidas no menu iniciar: 
Programas: Reúne os ícones dos atalhos para todos os programas instalados 
no  seu  computador, Os  ícones podem  estar diretamente dentro da opção 
PROGRAMAS,  ou  dentro  de  um  dos  grupos  que  o  subdividem  (exemplo: 
Acessórios, que contém outras opções). 
Localizar: Perdeu um arquivo que não sabe onde salvou? Quer encontrá‐lo 
ou encontrar um computador na rede? Esta opção nos dá todos os subsídios 
para  encontrar  qualquer  informação  em  nosso micro  (mas  se  ela  existir, 
lógico). 
Documentos:  Será  apresentada  uma  listagem  dos  últimos  15  documentos 
que foram trabalhados no computador. Os ícones existentes aqui não são os ícones dos verdadeiros documentos, mas sim, atalhos 
para eles. 
Configurações:  Apresenta  opções  referentes  aos  ajustes  do  computador,  é  dentro  desta  opção  que  encontramos  o  Painel  de 
Controle, que é a grande central de controle do Windows. 
Executar: Quer  executar um programa que não possua um  ícone definido ou um  atalho no menu Programas?  Solicite  a opção 
Executar e digite aqui o nome para encontrar o arquivo que deseja executar. Por exemplo, queremos executar um arquivo chamado 
SETUP.EXE que está  localizado na unidade D:  (CD‐ROM), devemos digitar D:\SETUP.EXE e o Windows o executará... Para  instalar 
novos programas na máquina, normalmente utilizamos este procedimento. 
Desligar:  Para  se  desligar  o  computador  com  o 
Windows não se deve “meter o dedão” no botão 
da  força,  não.  Deve‐se  solicitar  ao  Sistema 
Operacional  que  esteja  preparado  para  desligar, 
vindo nesta opção e confirmando o procedimento. 
Somente  após  a  confirmação  do  Sistema 
Operacional,  com  a  mensagem:  SEU 
COMPUTADOR  JÁ  PODE  SER  DESLIGADO  COM 
SEGURANÇA  é  que  podemos  prosseguir  com  o 
desligamento do mesmo da energia. 
 
APLICATIVOS QUE ACOMPANHAM O WINDOWS 
 
O  Sistema  operacional  Windows  traz 
consigo  uma  série  de  aplicativos  interessantes, 
que  valem  a  pena  ser  estudados,  principalmente 
por  serem  muito  exigidos  em  concursos.  O 
primeiro  programa  a  ser  estudado  é  o Windows 
Explorer,  responsável  pelo  gerenciamento  do 
conteúdo dos discos, bem como de suas pastas e arquivos.  
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  7
WINDOWS EXPLORER ‐ é o programa que acompanha o Windows e tem por função gerenciar os objetos gravados nas unidades de 
disco, ou seja,  todo e qualquer arquivo que esteja gravado em seu computador e  toda pasta que exista nele pode ser vista pelo 
Windows Explorer. Dotado de uma interface fácil e intuitiva, pode‐se aprender a usá‐lo muito facilmente, segue abaixo uma “foto” 
do Windows Explorer.  
No  lado  esquerdo,  vê‐se  um  painel,  com  todas  as  pastas  do  computador,  organizado  na  forma  de  “árvore”,  com  a 
hierarquia bem definida, vê‐se, por exemplo, que a pasta arquivos de programas está dentro da Unidade C: (ícone do disco, com o 
nome João). No painel direito (o maior) vê‐se o conteúdo da pasta que estiver selecionada, no caso, a pasta WINCM4. Para acessar o 
Windows Explorer, acione Iniciar / Programas / Windows Explorer. Painel do conteúdo Painel das pastas. 
Copiando um Arquivo: Para copiar um arquivo, selecione‐o no painel do conteúdo e arraste‐o para a pasta de destino com a tecla 
CTRL pressionada. Você verá que o mouse será substituído por uma seta com um sinal de + (adição) durante o arrasto. Depois do 
processo, haverá duas cópias do arquivo, uma na pasta de origem e outra na pasta de destino. 
Movendo um Arquivo: De maneira análoga à anterior, clique e arraste o arquivo desejado, mas pressione a tecla SHIFT, o arquivo 
deixará o local de origem e ficará no local de destino. 
Excluindo um Arquivo: Clique sobre o arquivo desejado  (ou, no caso,  indesejado) e pressione a  tecla DELETE no seu  teclado, ou 
acione Arquivo / Excluir, ou ainda: arraste o arquivo para o ícone da lixeira. 
Renomeando um Arquivo: Clique no arquivo que deseja renomear e acione o menu Arquivo, a opção Renomear. Outra maneira de 
fazê‐lo é pressionando a tecla F2 no teclado, ou ainda clicar uma vez no  ícone e depois clicar no nome do arquivo, todos os três 
processos tornam o nome do arquivo editável (o cursor fica piscando novamente no nome do mesmo), basta altera‐lo e confirmar 
com ENTER. 
MEU COMPUTADOR – é o programa que acompanha o Windows e que 
permite visualizar todos os discos instalados dentro do computador. 
MEUS DOCUMENTOS – é a pasta que acompanha o Windows e que foi 
pré‐estabelecida  para  que  os  usuários  possam  guardar  seus  arquivos, 
mas isso não impede que o usuário guarde suas informações em outras 
pastas fora dos MEUS DOCUMENTOS. 
LIXEIRA – é o programa que acompanha o Windows e permite  lançar 
arquivos  indesejados  ao  usuários  ou  que  não  tenham  certeza  que 
desejam  excluir  definitivamente.  As  informações  lançadas  na  lixeira 
podem ser restauradas ou a  lixeira pode ser esvaziada, onde com esta 
última ação, as  informações serão excluídas sem volta. A  lixeira ocupa, 
por tamanha padrão, 10% do espaço do disco rígido. 
MEUS LOCAIS DE REDE – é o programa que acompanha o Windows e 
permite visualizar computadores ou grupos de computadores dos quais 
o computador do usuário faz parte. 
PAINEL DE CONTROLE ‐ é o programa que acompanha o Windows e permite ajustar todas as configurações do sistema operacional, 
desde ajustar a hora do computador, até coisas mais técnicas como ajustar o endereço virtual das interrupções utilizadas pela porta 
do MOUSE (nem sei o que é  isso, apenas gostei do tom “dramático” que  imprimiu ao texto). O painel de controle é, na verdade, 
uma  janela que possui  vários  ícones, e  cada um desses  ícones é  responsável por um  ajuste diferente no Windows  (ver  figura): 
Conheça alguns dos ícones do painel de controle:  
1. Adicionar novo Hardware: Permite instalar com facilidade novos dispositivos no nosso computador, utiliza‐se da praticidadedo 
Plug n’ Play (visto antes). 
2. Adicionar e Remover programas: é a maneira mais  segura de  se desinstalar ou  instalar programas do nosso computador. Há 
pessoas que, quando não querem mais um programa, acham que é o suficiente excluí‐los do disco rígido –  ledo engano. Deve‐se 
desinstalá‐los, e a maneira mais segura é por aqui. Nesta opção também podemos  instalar/remover componentes do Windows e 
criar  um Disco  de  Inicialização  (Disquete  que  contém  os  arquivos  necessários  para  a  inicialização  de  um  computador,  também 
chamado DISCO DE BOOT). 
3. Configurações Regionais: Ajusta algumas configurações da região onde o Windows se localiza. Como tipo da moeda, símbolo da 
mesma, número de casas decimais utilizadas, formato da data e da hora, entre outras... 
4. Data/Hora: Permite alterar o relógio e o calendário  internos do computador, bem como  informá‐lo se este deve ou não entrar 
em horário de verão automático. 
5. Mouse: Ajusta configurações referentes ao Ponteiro do computador, sua velocidade, se ele tem rastro ou não, se o duplo clique 
será rápido ou mais lento, pode‐se até escolher um formato diferente para o dito cujo. 
6. Teclado: permite ajustar as configurações do teclado, como a velocidade de repetição das teclas, o idioma utilizado e o LAYOUT 
(disposição) das teclas. 
7. Vídeo: permite alterar as configurações da exibição do Windows, como as cores dos componentes do Sistema, o papel de parede, 
a proteção de tela e até a qualidade da imagem, e configurações mais técnicas a respeito da placa de vídeo e do monitor. 
8.  Impressoras: guarda uma  listagem de todas as  impressoras  instaladas no micro, pode‐se adicionar novas, excluir as existentes, 
configurá‐las, decidir quem vai  ser a  impressora padrão e até mesmo  cancelar documentos que estejam esperando na  fila para 
serem impressos. 
9. Modems: permite  instalar  novos modems  e  configurar  os modems  já  instalados no  computador  para que  disquem  TOM  ou 
PULSO, para que estejam nesta ou naquela porta, entre outras opções... 
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Os demais ícones do painel de controle têm suas funções bem definidas, mas não cabe aqui estudá‐los, e alguns dos ícones 
apresentados a figura acima não existem apenas no Windows , eles são colocados lá quando se instala outro programa, como é o 
caso do ícone Real Player G2, entre outros... 
Prompt do MS‐DOS abre uma  janela de acesso ao aviso de comando (Prompt) do MSDOS. Na verdade, apenas abre uma 
janela que nos permite digitar comandos  idênticos aos que eram utilizados no MS‐DOS, como CD, MD, COPY, MOVE, etc... Para 
aciona‐la (caso você seja saudosista) clique em INICIAR, PROGRAMAS, PROMPT DO MS‐DOS. 
Vai aparecer uma janela com o seguinte prompt de comando: C:\WINDOWS>. Esperando seus comandos... Boa Sorte! 
Menu Localizar é um sistema de busca  interessante do Windows  . Quando não sabemos onde um determinado arquivo 
está ou que nome ele tem, ou por qualquer razão, de ordem etílica ou não, perdemos algum arquivo ou pasta, podemos encontrá‐lo 
com este poderoso aliado: 
A ferramenta Localizar permite encontrar um arquivo por alguns critérios: Nome do Arquivo, Data da Modificação, Tipo do 
Arquivo, Texto inserido no mesmo e até mesmo tamanho (em Bytes) do arquivo. 
No exemplo acima, podemos ver a tela do localizar em ação: o usuário está solicitando localizar um arquivo (do qual não 
lembra o nome), mas que lembra que, dentro do arquivo, existe o texto: “Querido Fernando Henrique”.  
FERRAMENTAS DE SISTEMA ‐ é o nome de uma pasta que contém um conjunto de utilitários do windows localizados em INICIAR / 
PROGRAMAS / ACESSÓRIOS. Neste grupo podemos encontrar: 
1. Scandisk: Varre os discos magnéticos (Disquetes e HDs) em busca de erros lógicos ou físicos em setores. Se existir um erro lógico 
que possa ser corrigido, o Scandisk o faz, mas se existe um erro físico, ou mesmo um lógico que não possa ser corrigido, o Scandisk 
marca o setor como defeituoso, para que o Sistema Operacional não mais grave nada neste setor. Só pra reforçar, embora eu saiba 
que você  já está mais careca do que eu de saber disso, mas ai vai, o Scandisk no Windows XP não está dentro de ferramentas de 
sistema, e para você o encontrar vai clicar com o botão direito em C: (unidade do disco rígido) e escolher a opção PROPRIEDADES, 
depois escolher  a  guia  (orelha)  com  a opção  FERRAMENTAS e  clicar em VERIFICAÇÃO DE ERROS/VERIFICAR AGORA,  ai pedirá, 
depois que  clicar nas duas opções, para  reiniciar o  computador, quando o  fizer vai dar  início à verificação de erros. Oi, é  sério, 
esquece disso não, está sempre caindo em prova. 
2.  Desfragmentador:  Como  o  nome  já  diz,  ele  reagrupa  os 
fragmentos  de  arquivos  gravados  no  disco,  unindo‐os  em 
linha para que eles possam  ser  lidos  com mais  rapidez pelo 
sistema  de  leitura  do  disco  rígido.  Quando  um  arquivo  é 
gravado  no  disco,  ele  utiliza  normalmente  vários  setores,  e 
estes setores nem sempre estarão muito próximos, forçando 
o  disco  a  girar  várias  vezes  para  poder  ler  o  arquivo.  O 
desfragmentador  corrige  isso,  juntando  os  setores  de  um 
mesmo  arquivo  para  que  o  disco  não  precise  girar  várias 
vezes. Esse aqui é outro que tem pergunta em muitas provas, 
então só vou te passar a dica, não vacila ai. 
3. Backup: Ferramenta para gravação de arquivos de cópia de 
segurança.  Pode‐se  gravar  quaisquer  arquivos  do  disco, 
criando um  grande  arquivo de BACKUP  (este nome  significa 
Cópia d Segurança) que irá para uma fita ou para outra mídia 
(CD, Disquete, Disco Rígido, etc.). 
4. Limpeza de Disco: Ferramenta utilizada pelo Windows para 
fazer uma limpeza geral no disco rígido em informações que não são necessárias ao funcionamento do computador. 
Abaixo  segue  a  tela  de  como  encontrar  as  ferramentas  de  sistema  do Windows  . Basta  clicar  em  INICIAR,  Programas, 
Acessórios, Ferramentas de Sistema e finalmente escolher a ferramenta que se deseja utilizar. 
 
ACESSÓRIOS DO WINDOWS 
Os  acessórios  são  pequenos  aplicativos  com  funções  bem  práticas  ao  usuário  e  que  acompanham  o Windows  em  sua 
instalação padrão. Os acessórios do Windows são: 
Calculadora:  Pequeno  aplicativo  que  simula  uma  máquina  calculadora  em  dois  formatos,  a  calculadora  padrão  (básica)  e  a 
calculadora científica. A Calculadora do Windows não apresenta formato de Calculadora Financeira. 
WordPad: pequeno processador de textos que acompanha o Windows, pode ser considerado como um “Word mais fraquinho”, ou 
seja, sem todos os recursos. Quando salvamos um arquivo no WordPad, este assume a extensão  .DOC (a mesma dos arquivos do 
Word), mas o formato é de um arquivo do Word 6.0. 
Paint:  Programinha  para  pintar  imagens  Bitmap  (formadas  por  pequenos  quadradinhos).  Os  arquivos  gerados  pelo  Paint  tem 
extensão .BMP. No Windows, pode‐se usar figuras do tipo BMP (somente) para servir de papel de parede (figura que fica enfeitando 
o segundo plano do DESKTOP). 
Bloco  de  Notas  (NotePad):  é  um  editor  de  texto,  ou  seja,  um  programa  que  apenas  edita  arquivos  de  texto  simples,  sem 
formatação, sem enfeites. Quando salvamos arquivos do Bloco de Notas, sua extensão é  .TXT. Os arquivo  feitos no NotePad não 
aceitam Negrito, Itálico, Cor da letra, ou seja: nenhuma formatação! 
 
OPERAÇÕES MAIS COMUNS NO WINDOWS 
(E PROVAVELMENTE MAIS COBRADAS NO CONCURSO) 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  9
 
1. Formatação de Discos 
O que é Formatar? Formatação é o nome dado ao ato de reorganizar a estrutura de 
um disco magnético. Todo disco magnético (disco rígido e disquete) é formado por espaços 
onde a  informação pode  ser gravada  (chamados  setores) e estes  ficam dispostos em  filas 
circulares concêntricas (chamadas trilhas). Quandoformatamos um disco, estamos  livrando 
os setores de toda e qualquer informação e reorganizando estes setores e trilhas. 
Como  realizo  uma  formatação? No Windows  Explorer,  selecione  a  unidade  a  ser 
formatada  (o Windows proíbe a formatação da unidade de disco onde ele está  instalado – 
normalmente C:) e clique  com o botão direito do Mouse,  selecionando a opção  formatar. 
Aparecerá a janela acima, selecione o tipo da formatação e Mande iniciar o processo. 
2. Alteração da Hora e Data do Computador 
Como altero a hora do computador? Pode‐se alterar a hora (e a data) que o micro 
está  apresentando no Painel de  controle, na opção DATA E HORA. Um  atalho  seria Clicar 
duas vezes no relógio que aparece na Área de notificação. 
3. Trabalhando com arquivos 
Como posso copiar um arquivo de meu computador para o disquete? No Windows Explorer, localize o arquivo que deseja 
copiar, fazendo com que ele apareça no painel de conteúdo. Clique com o mouse nele e arraste‐o para o ícone do disquete que fica 
no painel das pastas. Outra maneira  seria  clicar  com o botão direito  (auxiliar) no arquivo desejado e  selecionar ENVIAR PARA > 
DISQUETE. 
Caso não se saiba onde o arquivo está  (o que  inviabiliza a utilização do Explorer), pudesse  localizá‐lo com a  ferramenta 
INICIAR / LOCALIZAR e, quando encontrá‐lo, clicar com o botão direito do mouse e escolher ENVIAR PARA > DISQUETE.  
Como posso apagar um arquivo que não quero mais? Basta clicar no arquivo e pressionar a tecla DELETE. Pode‐se também 
clicar nele com o botão direito do mouse e escolher a opção EXCLUIR. 
Qualquer  uma  das  operações  citadas  acima  manda  os  arquivos  para  a  lixeira,  portanto  não  retiram  o  arquivo 
permanentemente do disco rígido, será necessário esvaziar a lixeira posteriormente para que os arquivos deixem de ocupar espaço 
no disco. 
OBS: A  lixeira é uma pasta especial, cuja função é guardar os arquivos que foram deletados do disco rígido. A  lixeira, por padrão, 
pode acumular 10% do espaço do disco (este percentual pode mudar – alterando‐se as propriedades da lixeira). A lixeira não guarda 
arquivos deletados dos disquetes, ela só funciona para discos rígidos. Ou seja, quando tentamos apagar um arquivo do disquete, 
ADEUS! Ele não tem mais volta. 
Quando executamos a operação de limpeza da lixeira (expurgando, assim, todos os arquivos nela contidos) os arquivos não 
têm mais volta também.  
4. Como posso verificar quanto espaço livre existe num disco? Basta ir ao Windows Explorer e, selecionando a unidade desejada, 
clicar com o botão direito do mouse na mesma, clicando em seguida na opção PROPRIEDADES (a última do Menu). 
5. O que danado é o “botão direito” de quem se falou tanto? O seu mouse possui dois botões funcionais no Windows : o esquerdo 
(ajustado para ser o principal) e o direito (ajustado para ser o auxiliar). O botão principal trabalha o tempo todo, é com ele que a 
gente clica em todo canto, executa  ícones, arrasta  janelas, clica para selecionar objetos, e assim por diante. Já o botão direito do 
mouse ganhou muita  importância a partir do Windows  , toda vez que se clica com este botão do mouse, o Windows mostra um 
MENU SUSPENSO (chamado menu POP‐UP), que apresenta opções referentes ao objeto onde clicamos. É como se o botão direito 
perguntasse ao Windows: “O que eu posso fazer com esse objeto?” E o Windows respondesse na forma do MENU.  
6. É possível ajustar o botão auxiliar para ser o esquerdo? Claro! Mas responda isso na seção de exercícios propostos. Como posso 
mudar o nome de um arquivo  (ou pasta)? Clique no objeto que deseja  renomear e aperte a  tecla F2 do  teclado, o nome  ficará 
disponível para alteração. Pudesse clicar com o botão auxiliar do mouse e escolher a opção RENOMEAR. 
Obs:  Todos  (repito,  todos)  os  objetos  do Windows  têm  propriedades.  Isso  significa  que  quando  clicamos  em  algum  objeto  do 
Windows (seja uma pasta, um arquivo, um disco, a lixeira, a tela, uma janela, qualquer coisa), com o botão direito do mouse, vai ser 
apresentado um menu suspenso, e dentre as opções, estará PROPRIEDADES. É possível 
aprender a trabalhar com o Windows apenas clicando nas coisas com o botão direito. 
 
COMBINAÇÕES DE TECLAS DO WINDOWS 
 
TECLA  FUNÇÃO 
CTRL+A  SELECIONAR TUDO 
CTRL+B  EM UMA PASTA: ORGANIZAR FAVORITOS 
CTRL+C  COPIAR 
CTRL+E  EM UMA PASTA: ABRE O LOCALIZAR 
CTRL+F  EM UMA PASTA: ABRE O LOCALIZAR 
CTRL+H  EM UMA PASTA: ABRE O HISTÓRICO 
CTRL+I  EM UMA PASTA: ABRE O FAVORITOS 
CTRL+W  FECHA UMA PASTA 
CTRL+Z  DESFAZER 
CTRL+F4  ABRE/FECHA A BARRA DE ENDEREÇO 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  10
TECLA  FUNÇÃO 
F1  ABRE AJUDA E SUPORTE DO WINDOWS 
F2  RENOMEAR PASTA E ARQUIVOS 
F3  ABRE A OPÇÃO LOCALIZAR 
F4  ABRE/FECHA A BARRA DE ENDEREÇO 
F5  ATUALIZA OPERAÇÕES DO WINDOWS 
F6  MOVE O A POSIÇÃO DE UMA SELEÇÃO 
F11  EXIBE A PASTA EM TELA INTEIRA 
ESC  CANCELA UMA OPERAÇÃO 
CTRL+ESC  ABRE/FECHA O MENU/BOTÃO INICIAR 
WIN ou Bandeira do 
Windows 
ABRE/FECHA O MENU/BOTÃO INICIAR 
WIN+E  ABRE O WINDOWS EXPLORER 
DEL OU DELETE  EXCLUI UMA INFORMAÇÃO E O ENVIA À LIXEIRA 
SHIFT+DEL  EXCLUI DEFINITIVAMENTE UMA INFORMAÇÃO SEM A ENVIAR À LIEXEIRA 
CTRL+CLIQUE DO MOUSE 
SELECIONA ARUIVOS/PASTAS DE FORMA ALEATÓRIA DENTRO DO 
WINDOWS 
SHIFT+CLIQUE DO MOUSE 
SELECIONA ARUIVOS/PASTAS DE FORMA DE FORMA CONTÍNUA DENTRO DO 
WINDOWS 
PRINT SCREEN  CAPTURA A IMAGEM QUE ESTÁ SENDO EXIBIDA NO MONITOR 
ALT  ATIVA A BARRA DE MENUS 
ALT+LETRA SUBLINADA NA 
BARRA DE MENU 
ABRE O MENU DA LETRA SUBLINHADA 
ALT+TAB  ALTERNA ENTRE JANELAS ABERTAS 
ALT+F4  FECHA A JANELA/ABRE OPÇÕES DE DESLIGAR O WINDOWS 
 
EXTENSÕES 
 
  Existem  diversos  tipos  de  extensões  para muitos  programas,  há  programas  que  utilizam  a mesma  extensão  de  outros 
quando vão salvar suas informações, vou te lembrar de algo, sabe quando você salva um arquivo utilizando o Word e ai no final no 
dele  aparece  um  ponto  com  algo  mais?  Deixa  eu  dar  um  exemplo:  123dasilva4.doc,  esse  .doc  é  uma  extensão  que  alguns 
processadores e editores de textos usam, tipo o Word e Word Pad. Segue abaixo uma relação de extensões e alguns programas que 
as usam. 
 
EXTENSÃO  É DO TIPO  PROGRAMA 
.DOC  TEXTO  WORD E WORD PAD 
.DOT  MODELOS DO WORD  WORD 
.TXT  TIPO TEXTO  BLOCO DE NOTAS 
.XLS  PLANILHAS  EXCEL 
.ARJ  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP 
.RAR  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP 
.ZIP  COMPACTAÇÃO  WINZIP, WINRAR, ARJ E BRASZIP 
.PPT  SLIDES  POWER POINT 
.DB  BANCO DE DADOS  ACCESS 
.HTML  PÁGINAS DE INTERNET  INTERNET EXPLORER E FIRE FOX 
.HTM  PÁGINAS DE INTERNET  INTERNET EXPLORER E FIRE FOX 
.BMP  IMAGEM  PAINT 
.JPG  IMAGEM 
PICTURE MANAGER, VISUALIZADOR DE 
IMAGENS E FAX DO WINDOS, 
FIREWORK, PHOTOSHOP 
.GIF  IMAGEM 
PICTURE MANAGER, VISUALIZADOR DE 
IMAGENS E FAX DO WINDOS, 
FIREWORK E PHOTOSHOP 
.WAV  SOM 
MUSIC JUCKBOX, WINDOWS MEDIA 
PLAYER E WINNAMP 
.MP3  SOM 
MUSIC JUCKBOX, WINDOWS MEDIA 
PLAYER E WINNAMP 
.WMA  SOM  WINDOWS MEDIA PLAYER 
 
 
 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  11
O LINUX 
 
 
 
O GNU/Linux é um sistema operacional criado em 1991 por Linus Torvalds na universidade de Helsinky na Finlândia. É um 
sistema Operacional de  código  aberto distribuído gratuitamente pela  Internet.  Seu  código  fonte é  liberado  como  Free  Software 
(software gratuito) o aviso de copyright do kernel feito por Linus descreve detalhadamente isto e mesmo ele está proibido de fazer 
a comercialização do sistema.  Isto quer dizer que você não precisa pagar nada para usar o Linux, e não é crime fazer cópias para 
instalar em outros computadores, nós  inclusive  incentivamos você a  fazer  isto. Ser um sistema de código aberto pode explicar a 
performance, estabilidade e velocidadeem que novos recursos são adicionados ao sistema. Para rodar o GNU/Linux você precisa, 
no mínimo, de um computador 386 SX com 2 MB de memória e 40MB disponíveis em seu disco rígido para uma instalação básica e 
funcional. 
 
O  sistema  segue  o  padrão  POSIX  que  é  o  mesmo  usado  por  sistemas  UNIX  e  suas  variantes.  Assim,  aprendendo  o 
GNU/Linux  você não  encontrará muita dificuldade  em operar um  sistema do  tipo UNIX,  FreeBSD, HPUX,  SunOS,  etc., bastando 
apenas aprender alguns detalhes encontrados em cada sistema. O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o 
sistema  funciona  (útil para aprendizado),  corrija  alguma problema ou  faça  alguma  sugestão  sobre  sua melhoria, esse é um dos 
motivos de seu rápido crescimento, do aumento da compatibilidade de periféricos (como novas placas sendo suportadas logo após 
seu lançamento) e de sua estabilidade. 
Outro ponto em que ele se destaca é o suporte que oferece a placas, CD−Roms e outros tipos de dispositivos de última 
geração e mais antigos (a maioria deles já ultrapassados e sendo completamente suportados pelo sistema operacional). Este é um 
ponto forte para empresas que desejam manter seus micros em funcionamento e pretendem investir em avanços tecnológicos com 
as máquinas que possui. Hoje o GNU/Linux é desenvolvido por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, cada uma fazendo sua 
contribuição ou mantendo alguma parte do kernel gratuitamente. Linus Torvalds ainda trabalha em seu desenvolvimento e também 
ajuda na coordenação entre os desenvolvedores. 
O  suporte  ao  sistema  também  se destaca  como  sendo o mais  eficiente  e  rápido do que qualquer programa  comercial 
disponível no mercado. Existem centenas de consultores especializados espalhados ao redor do mundo. Você pode se inscrever em 
uma  lista de discussão e  relatar sua dúvida ou alguma  falha, e sua mensagem será vista por centenas de usuários na  Internet e 
algum irá te ajudar ou avisará as pessoas responsáveis sobre a falha encontrada para devida correção.  
 
1.2.1 Algumas Características do Linux 
É de graça e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers, e contribuidores espalhados ao redor 
do mundo que tem como objetivo a contribuição para a melhoria e crescimento deste sistema operacional. 
Muitos deles estavam cansados do excesso de propaganda (Marketing) e baixa qualidade de sistemas comerciais existentes 
Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais (com o DOS, Windows, Netware) no mesmo computador. 
‐Multitarefa real 
‐Multiusuário 
‐Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres) 
‐Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows, DOS, 
etc. 
‐Proteção entre processos executados na memória RAM 
‐Suporte ha mais de 63 terminais virtuais (consoles) 
‐Modularização − O GNU/Linux somente carrega para a memória o que é usado durante o processamento, liberando totalmente a 
memória assim que o programa/dispositivo é finalizado 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  12
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  13
‐Devido a modularização, os drivers dos periféricos e recursos do sistema podem ser carregados e removidos completamente da 
memória RAM a qualquer momento. Os drivers  (módulos) ocupam pouco espaço quando carregados na memória RAM  (cerca de 
6Kb para a Placa de rede NE 2000, por exemplo) 
‐Não há a necessidade de  se  reiniciar o  sistema após a modificar a configuração de qualquer periférico ou parâmetros de  rede. 
Somente  é  necessário  reiniciar  o  sistema  no  caso  de uma  instalação  interna  de um  novo  periférico,  falha  em  algum  hardware 
(queima do processador, placa mãe, etc.). 
‐Não precisa de um processador potente para  funcionar. O sistema  roda bem em computadores 386sx25 com 4MB de memória 
RAM (sem rodar o sistema gráfico X, que é recomendado 8MB de RAM). 
Já pensou no seu desempenho em um 486 ou Pentium ;−) 
‐O  crescimento  e  novas  versões  do  sistema  não  provocam  lentidão,  pelo  contrario,  a  cada  nova  versão  os  desenvolvedores 
procuram buscar maior compatibilidade, acrescentar recursos úteis e melhor desempenho do sistema (como o que aconteceu na 
passagem do kernel 2.0.x para 2.2.x). 
‐Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da GNU 
‐Acessa sem problemas discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc. 
‐Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas em execução na memória RAM. 
‐NÃO EXISTEM VIRUS NO  LINUX! Em 9 anos de existência, nunca  foi  registrado NENHUM  tipo de vírus neste  sistema.  Isto  tudo 
devido  a  grande  segurança  oferecida  pelas  permissões  de  acesso  do  sistema  que  funcionam  inclusive  durante  a  execução  de 
programas. 
‐Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha constantemente melhorada. O GNU/Linux tem suporte nativo a redes 
TCP/IP  e  não  depende  de  uma  camada  intermediária  como  o Winsock.  Em  acessos  via  modem  a  Internet,  a  velocidade  de 
transmissão é 10% maior. 
‐Jogadores do Quake ou qualquer outro tipo de jogo via Internet preferem o GNU/Linux por causa da maior velocidade do Jogo em 
rede. É fácil rodar um servidor Quake em seu computador e assim jogar contra vários adversários via Internet. 
‐Roda aplicações DOS através do DOSEMU. Para se ter uma idéia, é possível dar o boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e 
ao mesmo tempo usar a multitarefa deste sistema. 
‐Roda aplicações Windows através do WINE 
‐Suporte a dispositivos infravermelho 
‐Suporte a rede via rádio amador 
‐Suporte a dispositivos Plug−and−Play 
‐Suporte a dispositivos USB 
‐Vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurança de graça 
‐Roteamento estático e dinâmico de pacotes 
‐Ponte entre Redes 
‐Proxy Tradicional e Transparente 
‐Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma placa de rede, sendo muito útil para situações de manutenção 
em servidores de redes ou para a emulação de "mais computadores" virtualmente. 
‐O servidor WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usuário que se conecta tem a impressão que a rede 
possui servidores diferentes. 
 
Distribuições do Linux 
Só o sistema operacional GNU/Linux não é necessário para ter uma sistema funcional, mas é o principal. Existem grupos de 
pessoas,  empresas  e organizações que decidem  "distribuir" o  Linux  junto  com outros programas  essenciais  (como por  exemplo 
editores gráficos, planilhas, bancos de dados, ambientes de programação, formatação de documentos, firewalls, etc). 
Este é o significado básico de distribuição. Cada distribuição tem sua característica própria, como o sistema de instalação, o 
objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de configuração, etc. A escolha de uma distribuição é pessoal, A escolha de 
uma distribuição depende da necessidade de cada um. 
Algumas distribuições bastante conhecidas são: Slackware, Debian, Red Hat, Conectiva, Suse, Monkey, todas usando o SO 
Linux como kernel principal (a Debian é uma distribuição independente de kernel e pode ser executada sob outros kernels, como o 
GNU hurd). 
A escolha de sua distribuição deve ser feita com muita atenção, não adianta muita coisa perguntar em canais de IRC sobre 
qual é a melhor distribuição,  ser  levado pelas propagandas, pelo vizinho, etc. O melhor caminho para a escolha da distribuição, 
acredito eu, seria perguntar as características de cada uma e porque essa pessoa gosta dela ao invés de perguntar qual é a melhor, 
porque quem  lhe  responder  isto estará usando uma distribuição que se encaixa de acordo com suas necessidade e esta mesma 
distribuição pode não ser a melhor para lhe atender. 
 
Segueabaixo as características de algumas distribuições seguidas do site principal e endereço ftp: 
 
Debian 
http://www.debian.org/ − Distribuição desenvolvida e atualizada através do esforço de voluntários espalhados ao redor do mundo, 
seguindo o estilo de desenvolvimento GNU/Linux. Por este motivo, foi adotada como a distribuição oficial do projeto GNU. Possui 
suporte a lingua Portuguesa, é a única que tem suporte a 10 arquiteturas diferentes (i386, Alpha, Sparc, PowerPc, Macintosh, Arm, 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  14
etc.) e aproximadamente 15 sub−arquiteturas. A instalação da distribuição pode ser feita tanto através de Disquetes, CD−ROM, Tftp, 
Ftp, NFS ou através da combinação de vários destes em cada etapa de instalação. 
Acompanha mais de 4350 programas distribuídos em  forma de pacotes divididos em 4 CDs binários e 2 de código  fonte 
(ocupou  2.1  GB  em meu  disco  rígido),  cada  um  destes  programas  são mantidos  e  testados  pela  pessoa  responsável  por  seu 
empacotamento. Os  pacotes  são  divididos  em  diretórios  de  acordo  com  sua  categoria  e  gerenciados  através  de  um  avançado 
sistema de gerenciamento de pacotes  (o dpkg)  facilitando a  instalação e atualização de pacotes. Possui  tanto  ferramentas para 
administração de redes e servidores quanto para desktops, estações multimídia, jogos, desenvolvimento, web, etc. 
A atualização da distribuição ou de pacotes individuais pode ser feita facilmente através de 2 comandos! Não requerendo 
adquirir um novo CD para usar a última versão da distribuição. É a única distribuição não comercial onde todos podem contribuir 
com  seu  conhecimento  para  o  seu  desenvolvimento.  Para  gerenciar  os  voluntários,  conta  com  centenas  de  listas  de  discussão 
envolvendo determinados desenvolvedores das mais diversas partes do mundo. 
São  feitos extensivos  testes antes do  lançamento de cada versão para atingir um auto grau de confiabilidade. As  falhas 
encontradas nos pacotes podem ser relatados através de um sistema de tratamento de falhas que encaminha a falha encontrada 
diretamente ao responsável para avaliação e correção. Qualquer um pode receber a lista de falhas ou sugestões sobre a distribuição 
cadastrando−se  em  uma  das  listas  de  discussão  que  tratam  especificamente  da  solução  de  falhas  encontradas  na  distribuição 
(disponível na página principal da distribuição). 
Os  pacotes  podem  ser  instalados  através  de  Tarefas  contendo  seleções  de  pacotes  de  acordo  com  a  utilização  do 
computador (servidor Web, desenvolvimento, Tex, jogos, desktop, etc.), Perfis contendo seleções de pacotes de acordo com o tipo 
de usuário  (programador, operador, etc.), ou através de uma seleção  individual de pacotes, garantindo que somente os pacotes 
selecionados serão instalados fazendo uma instalação enxuta. 
O suporte ao usuário e desenvolvimento da distribuição são feitos através de listas de discussões e canais IRC. Existem uma 
lista  de  consultores  habilitados  a  dar  suporte  e  assistência  a  sistemas Debian  ao  redor  do mundo  na  área  consultores  do  site 
principal da distribuição. ftp://ftp.debian.org/ − Endereço Ftp para download. 
 
 
Conectiva 
http://www.conectiva.com.br/ − São necessárias características desta distribuição. 
ftp://ftp.conectiva.com.br/ − Ftp da distribuição Conectiva. Conectiva. 
 
Slackware 
http://www.slackware.com/ − São necessárias características desta distribuição. 
ftp://ftp.slackware.com/ − Ftp ds distribuição Slackware. 
 
Suse 
http://www.suse.com/ − Distribuição comercial Alemã com a coordenação sendo  feita através dos processos administrativos dos 
desenvolvedores e de seu braço norte−americano. O foco da Suse é o usuário com conhecimento técnico no Linux (programador, 
administrador de rede, etc.) e não o usuário iniciante no Linux (até a versão 6.2). 
A  distribuição  possui  suporte  ao  idioma  e  teclado  Português, mas  não  inclui  (até  a  versão  6.2)  a  documentação  em 
Português. Eis a  lista de  idiomas suportados pela distribuição: English, Deutsch, Français,  Italiano, Español, Português, Português 
Brasileiro, Polski, Cesky, Romanian, Slovensky, Indonesia. 
Possui  suporte  as  arquiteturas  Intel  x86  e Alpha.  Sua  instalação  pode  ser  feita  via  CD−ROM  ou  CD−DVD  (é  a  primeira 
distribuição com instalação através de DVD). 
 
Software Livre 
Softwares Livres são programas que possuem o código fonte incluído (o código fonte é o que o programador digitou para 
fazer o programa) e você pode modificar ou distribui−los livremente. Existem algumas licenças que permitem isso, a mais comum é 
a General Public Licence (ou GPL). 
Os  softwares  livres  muitas  vezes  são  chamados  de  programas  de  código  aberto  (ou  OSS).  Muito  se  acredita  no 
compartilhamento do conhecimento e tendo liberdade de cooperar uns com outros, isto é importante para o aprendizado de como 
as  coisas  funcionam e novas  técnicas de construção. Existe uma  longa  teoria desde 1950 valorizando  isto, muitas vezes pessoas 
assim são chamadas de "Hackers Éticos". 
Outros procuram aprender mais sobre o funcionamento do computador e seus dispositivos (periféricos) e muitas pessoas 
estão  procurando  por meios  de  de  evitar  o  preço  absurdo  de  softwares  comerciais  através  de  programas  livres  que  possuem 
qualidade igual ou superior, devido a cooperação em seu desenvolvimento. 
Você pode modificar o código fonte de um software  livre a fim de melhora−lo ou acrescentar mais recursos e o autor do 
programa pode ser contactado sobre a alteração e os benefícios que sua modificação fez no programa, e esta poderá ser incluída no 
programa principal. Deste modo, milhares de pessoas que usam o programa se beneficiarão de sua contribuição. 
 
 
Arquivos 
É onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto feito por nós, uma música, programa, planilha, etc. 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  15
Cada arquivo deve  ser  identificado por um nome, assim ele pode  ser encontrado  facilmente quando desejar usa−lo. Se 
estiver fazendo um trabalho de história, nada melhor que salva−lo com o nome historia. Um arquivo pode ser binário ou texto. 
O GNU/Linux é Case  Sensitive ou  seja,  ele diferencia  letras maiúsculas  e minúsculas nos  arquivos. O  arquivo historia  é 
completamente diferente de Historia. Esta regra também é válido para os comandos e diretórios. Prefira, sempre que possível, usar 
letras minúsculas para identificar seus arquivos, pois quase todos os comandos do sistema estão em minúsculas. 
Um arquivo oculto no GNU/Linux é identificado por um "." no inicio do nome (por exemplo, .bashrc). Arquivos ocultos não 
aparecem em listagens normais de diretórios, deve ser usado o comando ls −a para também listar arquivos ocultos. 
 
Extensão de arquivos 
A  extensão  serve  para  identificar  o  tipo  do  arquivo.  A  extensão  são  as  letras  após  um  "."  no  nome  de  um  arquivo, 
explicando melhor: 
∙ relatorio.txt − O .txt indica que o conteúdo é um arquivo texto. 
‐script.sh − Arquivo de Script (interpretado por /bin/sh). 
‐system.log − Registro de algum programa no sistema. 
‐arquivo.gz − Arquivo compactado pelo utilitário gzip. 
‐index.aspl − Página de Internet (formato Hypertexto). 
A extensão de um arquivo também ajuda a saber o que precisamos fazer para abri−lo. Por exemplo, o arquivo relatorio.txt 
é um texto simples e podemos ver seu conteúdo através do comando cat, já o arquivo index.aspl contém uma página de Internet e 
precisaremos de um navegador para poder visualiza−lo (como o lynx, Mosaic ou o Netscape). 
A extensão (na maioria dos casos) não é requerida pelo sistema operacional GNU/Linux, mas é conveniente o seu uso para 
determinarmos facilmente o tipo de arquivo e que programa precisaremos usar para abri−lo.Arquivo texto e binário 
Quanto ao tipo, um arquivo pode ser de texto ou binário: 
texto 
Seu conteúdo é compreendido pelas pessoas. Um arquivo texto pode ser uma carta, um script, um programa de computador escrito 
pelo programador, arquivo de configuração, etc. 
binário 
Seu  conteúdo  somente pode  ser  entendido por  computadores. Contém  caracteres  incompreensíveis para pessoas normais. Um 
arquivo binário é gerado através de um arquivo de programa  (formato  texto) através de um processo  chamado de  compilação. 
Compilação é básicamente a conversão de um programa em linguagem humana para a linguagem de máquina. 
 
Diretório 
Diretório é o local utilizado para armazenar conjuntos arquivos para melhor organização e localização. O diretório, como o 
arquivo, também é "Case Sensitive" (diretório /teste é completamente diferente do diretório /Teste). 
Não podem existir dois arquivos com o mesmo nome em um diretório, ou um sub−diretório com um mesmo nome de um 
arquivo em um mesmo diretório. Um diretório nos sistemas Linux/UNIX são especificados por uma "/" e não uma "\" como é feito 
no DOS. 
 
Diretório Raíz 
Este é o diretório principal do sistema. Dentro dele estão todos os diretórios do sistema. O diretório Raíz é representado 
por uma "/", assim se você digitar o comando cd / você estará acessando este diretório. Nele estão  localizados outros diretórios 
como  o  /bin,  /sbin,  /usr,  /usr/local,  /mnt,  /tmp,  /var,  /home,  etc.  Estes  são  chamados  de  sub−diretórios  pois  estão  dentro  do 
diretório "/". A estrutura de diretórios e sub−diretórios pode ser identificada da seguinte maneira: 
/ 
/bin 
/sbin 
/usr 
/usr/local 
/mnt 
/tmp 
/var 
/home 
A estrutura de diretórios também é chamada de Árvore de Diretórios porque é parecida com uma árvore de cabeça para 
baixo.  Cada  diretório  do  sistema  tem  seus  respectivos  arquivos  que  são  armazenados  conforme  regras  definidas  pela  FHS 
(FileSystem Hierarchy Standard  − Hierarquia Padrão do Sistema de Arquivos) versão 2.0, definindo que  tipo de arquivo deve  ser 
armazenado em cada diretório. 
 
Diretório padrão 
É o diretório em que nos encontramos no momento. Também é chamado de diretório atual. Você pode digitar pwd (veja a 
pwd, Seção 6.3) para verificar qual é seu diretório padrão. O diretório padrão também é identificado por um . (ponto). O comando 
comando  ls  . pode  ser usado para  listar os  arquivos do diretório  atual  (é  claro que  isto  é desnecessário  porque  se não digitar 
nenhum diretório, o comando ls listará o conteúdo do diretório atual). 
 
MICROSOFT OFFICE X BROFFICE.ORG 
 
O que é o BrOffice.org? 
BrOffice.org é o nome de um conjunto de programas de escritório  livre (free software), disponível na Internet gratuitamente   (no   
site  www.broffice.org  ou   aqui   no  portal)   que   oferece   ferramentas poderosas para o trabalho na maioria das corporações. 
O  BrOffice.org   é   um   produto   nacional   (mantido   por   uma   equipe   brasileira)   baseado   num   conjunto   de  programas   
mundialmente   conhecido:   o   OpenOffice.org.   Então,   guardando‐se   as   devidas   proporções,  BrOffice.org e OpenOffice.org 
são a mesma coisa! 
Claro que o BrOffice é mais adequado para o público e as necessidades de trabalho das empresas brasileiras,  por isso ele está sendo 
cotado  para  substituir  o Microsoft Office  nos  órgãos  do Governo  Federal  (já  está    acontecendo,  como  se  pode  comprovar  na 
exigência deste nos concursos recentes do MPU e da Câmara dos  Deputados!). 
 
E o Microsoft Office? 
É muito provável que você, leitor, já tenha ouvido falar nele e até mesmo já o utilize! Mas não custa explicar:  Microsoft   Office   é   
o   nome   do   conjunto   de   programas   de   escritório   desenvolvido   e   vendido  (sim, vendido) pela Microsoft, a maior empresa 
de software de computador do mundo! O Office da Microsoft é composto  pelos   programas   Word   (para   texto),  Excel  (planilha   
eletrônica),   Powerpoint  (apresentações  de slides), Access (banco de dados) e mais alguns... Fique ciente de que esse material tem 
como  intuito  comparar  os  dois,  apresentando,  especialmente,  suas  diferenças!  Portanto,  será  necessário  um  estudo  prévio  do 
Microsoft Office (que já era comum nas provas de concursos há anos!). 
 
E o BrOffice.org? Quais são seus programas? 
Os programas que formam BrOffice.org são: o Writer (para texto, concorrendo à altura com o Word); o Calc (para planilhas, como o 
Excel); o Impress (para slides); o Base (para bancos de dados); o Draw (para desenho vetorial – não há concorrentes no Microsoft 
Office, a não ser o Visio, mas este não é muito comum nas versões mais populares no Microsoft Office). 
Nosso alvo  de   estudo   será   a   dupla   de   programas   mais   usada   em   ambos   os   conjuntos:   o   programa processador de 
Textos (Word x Writer) e o programa de planilha eletrônica (Excel x Calc), até porque estes são os programas exigidos nos editais 
atuais! Em tempo: o nome do conjunto de programas é BrOffice.org e não apenas BrOffice. O pessoal dos editais pode não saber 
disso, mas é bom que vc saiba! Portanto, o nome correto do programa não é BrOffice Writer e   sim,  BrOffice.org   Writer.   (perdoe‐
me,  leitor,   se   eu   cometer   essa   gafe   em   qualquer   ponto   desse documento). 
 
 
COMPARANDO BROFFICE.ORG WRITER X MICROSOFT OFFICE WORD 
 
 
 
 
X  
 
 
 
 
 
Teclas de Atalho Classificadas por Menus 
Estas  são,  em  minha  opinião,  as  mais  prováveis  diferenças  a  serem  abordadas  na  prova!  Pense  numa complicação! Pense  
que se você,  querido  aluno, já decorou tudo o  que tinha de decorar no Word, terá trabalho dobrado!  
A grande facilidade da memorização das teclas do Writer está no fato de a maioria das teclas de atalho serem associadas aos nomes 
dos comandos em inglês (que eu coloco na forma de dica)... Vamos a elas... 
 
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COMANDO  ATALHO NO WORD  ATALHO NO WRITER (Dica) 
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Alguns menus não foram apresentados por não serem de maior destaque ou relevância.  
 
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As  diferenças mais  relevantes  são:  Exportar  para  PDF:  este  recurso  não  é  encontrado  no Word.  Este  tipo  de  arquivo 
necessita de um leitor de arquivos PDF como, por exemplo, Adobe Reader®. Um arquivo PDF destaca‐se por ocupar menos espaço 
no computador e preservar  toda  formatação,  imagens,  tabelas e outros objetos de um arquivo. O Visualizar  Impressão do Word 
chama‐se Visualizar Página no Writer. O comando Configurar Página do Word é descrito como Página no Writer. 
 
MENU EDITAR 
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MENU EXIBIR 
 
 
No Menu exibir as diferenças mais relevantes refere‐se aos modos de exibição. No Word encontramos os modos: Layout 
Normal, da Web, de Impressão e Estrutura de Tópicos. Já no Writer encontramosapenas Layout de Impressão e Web. 
 
OBS: O item Cabeçalho e Rodapé do menu Exibir, cobrado com freqüência nas provas, encontra‐se no menu Inserir do Writer. 
 
MENU INSERIR 
 
Observem o comando Cabeçalho e o comando Rodapé no Inserir. 
 
MENU FORMATAR 
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O item Fonte do menu Formatar no Word é descrito como Caracteres no Writer. 
O item Maiúsculas e Minúsculas do menu Formatar do Word é descrito como Alterar Capitalização no Writer. 
 
OBS: No Writer os alinhamentos de texto são apresentados diretamente no menu Formatar. Já no Word é apresentado no 
item Parágrafo do menu Formatar. 
 
MENU FERRAMENTAS 
 
MENU TABELA 
 
 
MENU JANELA 
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Obs: Não existe o comando Dividir Janela no Writer. O comando Dividir permite visualizar duas partes distintas do mesmo 
documento. 
 
MENU AJUDA 
 
 
 
Outro conteúdo exigido nas provas refere‐se a seleção de texto. Pelo mouse temos algumas diferenças: 
NO WORD: 
Duplo clique na palavra   Seleciona a palavra  
Triplo clique na palavra   Seleciona o parágrafo  
Um clique à esquerda de uma linha   Seleciona a Linha  
Duplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Parágrafo  
Triplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Documento  
 
NO WRITER 
Duplo clique na palavra Seleciona a palavra 
Triplo clique na palavra   Seleciona o Período  
Quádruplo clique na palavra   Seleciona o Parágrafo  
Duplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona a Primeira Palavra  
Triplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Período  
Quádruplo clique à esquerda de uma linha   Seleciona o Parágrafo  
 
BARRA DE FERRAMENTAS PADRÃO 
WORD  WRITER 
Apostila de Informática para concursos – Prof. Gildo Júnior ‐ 2009  20
 
 
 
 
 
 
MICROSOFT WORD – PROCESSADOR DE TEXTOS 
 
Quando o negócio é texto (cartas, memorandos, ofícios, livros, apostilas), o programa que precisamos é um processador de 
textos. O mais famoso, e cheio de recursos, processador de textos do mundo é o Microsoft Wor4. Fabricado pela mesma empresa 
que fabrica o Windows, este programa já teve várias versões, e se encontra atualmente na versão 2006. 
Para executar o Word deve‐se clicar no seu ícone, presente no menu PROGRAMAS, a partir do Botão INICIAR: 
Lembremos sempre do seguinte: Estes ícones que se encontram no menu programas, bem como todos os outros, dentro das outras 
opções são ATALHOS. Ou seja, este Microsoft Word que você vê em destaque, e todos os outros  ícones não são os arquivos dos 
programas (aquivos com extensão EXE). Eles são ícones de atalhos (com extensão LNK) que têm por função chamar os originais ao 
trabalho. 
Quando executamos o Word, o programa aparece com um documento vazio: 
Componentes da tela do Word: 
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1) Barra  de Menus:  Contém  todos  os  comandos  utilizados  no Word  listados  em  sua  forma  de  texto.  Em  cada menu  daqueles 
(Arquivo, Editar, Exibir, etc...) existem várias outras opções. No menu ARQUIVO, por exemplo, existem as opções SALVAR, ABRIR, 
NOVO,  IMPRIMIR,  SAIR, CONFIGURAR  PÁGINA,  etc.  Para  acessar 
um  menu  sem  usar  o  Mouse,  basta  pressionar  a  tecla 
correspondente  à  letra  sublinhada  enquanto  segura  a  tecla  ALT 
(no teclado). Por exemplo, para acessar o Menu Arquivo sem usar 
o mouse, 
deve‐se pressionar ALT+A. 
2) Barras de Ferramentas: São coleções de botões que executam 
comandos do programa. Os comandos contidos nestas barras não 
são  novos,  são  os  mesmo  comandos  existentes  nas  barras  de 
menu, apenas são mais rápidos de acessar. Cada  linha horizontal 
cheia de botões é uma barra de ferramentas, temos lá em cima as 
barras Padrão e Formatação, e na parte  inferior da  tela, a barra 
Desenho. 
3)  Página  de  trabalho:  É  a  parte  do Word  onde  nós  digitamos 
nosso  texto,  é  bem  parecida  com  uma  página  mesmo,  e  suas 
dimensões  são  idênticas  às de uma página normal  (dependendo 
do  tamanho que se  tenha escolhido no menu Arquivo, na opção 
configurar  página).  Quando  a  página  chega  ao  fim,  o  Word 
automaticamente  cria  uma  nova  página  e  a  apresenta  na  tela 
(mostrado a seguir):  
 
4) Barras de rolagem: Existem duas: horizontal (localizada na parte inferior da tela) e vertical (localizada na parte direita da mesma). 
Servem  para  “rolar”  a  visualização  do  documento.  Por  exemplo,  estamos  digitando  a  página  16  e  queremos  voltar  para  ver  o 
conteúdo da página 10, é só clicar e arrastar a barra vertical para voltar lá. 
5) Barra de Satus: Apresenta as informações pertinentes ao documento naquele instante, como página atual, linha e coluna onde o 
cursor está, entre outras informações. 
 
ESTUDO DOS COMANDOS DO WORD 
 
No Word, podemos executar os comandos de várias maneiras, seja pelo Menu, seja por um botão em alguma barra de 
ferramentas, ou por teclado (teclas de atalho): 
 
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COMANDO  O QUE FAZ  MENU  ATALHO  BOTÃO 
Novo 
Solicita um documento novo,  em branco para  trabalharmos. 
Uma  página nova  nos  será dada  para  que  comecemos  novo 
trabalho. 
Arquivo  CTRL+O 
 
Salvar 
Grava o trabalho que estamos realizando em alguma unidade 
de disco, transformando‐o num arquivo. Se for a primeira vez 
que salvamos, o Word nos pedirá nome do arquivo e a pasta 
onde  vamos  salvar  e  na  segunda  somente  guardará  as 
alterações. 
Arquivo 
CTRL+B 
 
 
Salvar Como 
Cria um novo arquivo sempre que é acionado. Tem a mesma 
função  do  Salvar  em  sua  primeira  gravação,  mas  em  sua 
segunda, ele solicitará onde deseja salvar e com que nome. 
Arquivo  F12   
Salvar como 
página da 
Web 
Salva o arquivo em formato HTML (uma página da Web), para 
que ele possa ser exibido em um navegador da Web, além de 
definir outras opções como o título da página da Web e o local 
no  qual  o  arquivo  será  salvo,  pode  ser  aberto  pelo  Internet 
Explorer. 
Arquivo     
Salvar Tudo 
È  utilizado  para  salvar  todos  os  documentos  abertos.  Se 
houver  algum  documento  que  ainda  não  foi  salvo,  abrirá  o 
Salvar Como, com suas opções de slavar. 
Arquivo   
 
Salvar versão 
Salva  e  gerencia  várias  versões  de  um  documento  em  um 
único  arquivo.  Após  salvar  versões  de  um  documento,  você 
poderá  voltar  e  revisar,  abrir,  imprimir  e  excluir  versões 
anteriores. 
Arquivo     
Abrir 
 
Abre um arquivo previamente gravado. Por exemplo, se 
ontem salvamos um arquivo e o queremos reaver hoje, é só 
abri‐lo para trabalhar novamente. 
Arquivo  CTRL+A 
 
Pesquisar 
Localiza  arquivos,  páginas  da Web  e  itens  do  Outlook  com 
base nos critérios de pesquisa inseridos.  Arquivo   
 
Imprimir 
Permite mandar para a impressora o conteúdo do documento 
em  questão.  Tanto  o  comando  Imprimir  quanto  o  comando 
Novo têm diferenças de acordo com o modo que se executou 
o comando (botão / menu). 
Arquivo  CTRL+P 
 
Visualizar 
Impressão 
Permite que vejamos o documento do Word em várias páginas 
e exatamente como vai ser impresso. Por exemplo, se a página 
foi  mal  configurada,  podemos  ver  se  alguma  parte  do 
documento vai ser cortada. 
Arquivo 
CTRL+ALT+I 
CTRL+F2 
 
Configurar 
Página 
Permite ajustar algumas  informações  sobre a página que  vai 
ser impressa, como tamanho, margens, layout, etc. 
     
Fechar 
Fecha  o  documento  que  estiver  ativo  no  momento,  se  o 
documento  não  foi  salvo  imediatamente  antes  do  comando 
fechar, o Word perguntará se deseja fazê‐lo. 
Arquivo 
CTRL+W 
CTRL+F4   
Sair 
Sai do MS WORD, se existir algum documento

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