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Aluno: Douglas Lima Frassetto Manutenção Centralizada A estrutura centralizada de manutenção está representada no esquema a seguir, onde diversas unidades de produção e o departamento de manutenção estão subordinados a uma administração superior. Não há recursos de manutenção nas unidades de produção, as quais são atendidas pelo departamento de manutenção de acordo com a disponibilidade de recursos e a prioridade dos serviços. Esta programação é usualmente gerada por um software (CMMS – Computer Maintenance Managing System), cujas características são bem distintas dos softwares de Gerenciamento de Projetos. Vantagens: – Maior possibilidade de investimento e treinamento da equipe de manutenção. – Otimização do efetivo de Manutenção – Menores custos Desvantagens: – Devido à disputa de recursos, muitas unidades de produção podem se queixar do mau atendimento às suas necessidades – Os equipamentos das unidades podem ser atendidos por equipes sempre diferentes, dispersando o conhecimento sobre as especificidades destes equipamentos. Manutenção Descentralizada Devido às queixas de mau atendimento pela Manutenção Centralizada, o “sonho de consumo” dos gestores das unidades de produção é ter suas próprias equipes de manutenção, evitando desta forma a disputa de recursos através de priorização. Este modelo de Manutenção Descentralizada está representado no esquema a seguir: Vantagens: – Rapidez no atendimento – Melhor relacionamento Produção – Manutenção – Por serem equipes atendendo sempre as mesmas unidades, a equipe de manutenção conhece melhor as peculiaridades de cada equipamento Desvantagens: – Maiores custos – Efetivo global de manutenção mais numeroso – Dificuldade em ministrar treinamento – Podem ser gerados procedimentos e normas de manutenção diferentes em cada unidade, dificultando a padronização Estrutura Mista Como em muitos outros campos da gestão, pode-se buscar uma solução conciliadora, representada no esquema a seguir: Alguns equipamentos de grande porte, equipamentos tipicamente de oficinas, são caros e ocupam grandes espaços, requerendo estruturas robustas: pontes rolantes, calandras, guilhotinas, máquinas específicas para manutenção de certos equipamentos. Estes equipamentos, na estrutura mista, devem ficar alocados em uma Oficina Central. Alguns recursos móveis, tais como guindastes de grande porte, ou muito específicos ou de demanda extremamente variável, tais como montadores de andaime, pintores, isoladores, podem constituir um pool para atendimento de forma centralizada às unidades de produção. Os recursos de campo, de demanda mais constante, tais como mecânicos, instrumentistas, eletricistas, encanadores, podem ser alocados às unidades de produção, como equipes próprias. Esta alternativa possibilita um atendimento eficaz às necessidades das unidades de produção, sem onerar demasiadamente os custos de manutenção. Forma de manutenção mais utilizada no Brasil FORMA DE ATUAÇÃO DA MANUTENÇÃO NO BRASIL % CENTRALIZADA 35 DESCENTRALIZADA 25 MISTA 40
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