Buscar

FISIOLOGIA 1º BIMESTRE

Prévia do material em texto

FERNANDA GLUS- XVI MED UP
FISIOLOGIA 1º BIMESTRE
COMPARTIMENTOS LÍQUIDOS DO ORGANISMO E HOMEOSTASIA
- SUPRIMENTO DE O2- Sistema respiratório capta O2. Sistema circulatório distribui O2 
- ELIMINAÇÃO DE CO2- Sistema respiratório transporta o CO2 aos pulmões que o eliminam 
- SUPRIMENTO DE NUTRIENTES- Sistema digestório e circulatório
- ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS CELULARES- Sistema circulatório, rins, fígado
- MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO- Rins regulam a quantidade de água e minerais 
- COORDENAÇÃO E INTEGRAÇÃO- Sistema nervoso e endócrino
MEIO EXTERNO 
Sistema digestivo é considerado como meio externo, pois os nutrientes que entraram e não foram absorvidos, saem do organismo, ou seja, nem entraram em contato com o meio interno 
Só entra em contato com o meio interno o nutriente absorvido, que vai pra corrente sanguínea
COMPARTIMENTOS LÍQUIDOS DOS ORGANISMO 
Entre os compartimentos há uma barreira, que é a membrana celular 
- LÍQUIDO INTRACELULAR (LIC) citosol
- LÍQUIDO EXTRACELULAR (LEC)- dois tipos
	LIQUÍDO INTERSTICIAL circunda as células teciduais, fora das células 
	PLASMA SANGUÍNEO no interior dos vasos 
 HOMEM DE 70 KG 60% do peso é água 42 L de água- mulher um pouco menos 
- 2/3 dessa água LIC 28L
- 1/3 dessa água LEC 14L- desse LEC ¾ é líquido intersticial- 11L, ¼ é plasma- 3L
Bebê- maior porcentagem de água 65% 
Na puberdade produção de hormônios femininos- diferença no nível corporal de água entre os sexos- mulher tem mais gordura e menos água que o homem 
Envelhecimento- mais desidratado, menos água no organismo. +60 anos H 52%, M 46%
GANHO DIÁRIO DE ÁGUA ingestão de líquidos (1500 ml), alimentos (800 ml), metabolismo energético (400ml) - NADH e FADH produzem água na fosforilação oxidativa
PERDA DIÁRIA DE ÁGUA evaporação e suor (600ml), ar expirado (400ml), urina (1500ml), fezes (100ml)
SORO HEMOLISADO rompimento da membrana da hemácia com extravasamento do seu conteúdo K vai pra fora maior concentração de K fora do que o normal
 
A composição do líquido instersticial é a mesma composição do plasma, mas a concentração de proteínas plasmáticas (3 a 8g/dL) é MAIOR do que a concentração de proteínas do LEC (2g/dL). Essa concentração é importante pro transporte e pra manter a pressão coloidosmotica* mantem a água do vaso dentro dele
MECANISMO DE TROCA difusão de líquido e de constituintes dissolvidos atráves das paredes dos capilares e espaços intersticiais
HOMEOSTASIA manutenção de condições quase constantes no meio interno 
Homeostasia não significa equilíbrio***
Há diferença na concentração de soluto entre o LIC e o LEC e entre o plasma e o LIT essas diferenças geram um DESEQUILÍBRIO QUÍMICO 
Há diferença no número de íons gera um DESEQUILÍBRIO ELÉTRICO 
INTRACELULAR- ligeiramente mais negativo
EXTRACELULAR- ligeraimente mais positivo 
Porém, os compartimentos intra e extra estão em EQUILÍBRIO OSMÓTICO 
Então homeostasia significa manter os estados estacionários dinâmicos do corpo, embora apenas um deles seja um estado de equilíbrio e dois deles estados de desequilibro
Homeostasia manutenção da constância do meio interno
DOENÇA usualmente considerada um estado de ruptura da homeostasia 
MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS permanecem ativos mesmo na presença de doenças. Mantém as funções vitais apesar de múltiplas compensações. A longo prazo, as compensações podem contribuir para anomalias adicionais do organismo
OSMOSE
OSMOSE passagem da ÁGUA do meio de menor concentração de SOLUTO para o meio de maior concentração de SOLUTO. Movimento de água através de uma membrana semipermeável em resposta a um gradiente de concentração de soluto 
PRESSÃO OSMÓTICA (PO)- força aplicada para impedir a passagem de água por osmose de um local para outro. Representada por embolo ou tubo em U
 Seta (PO) 
MEDIDAS
- MOLARIDADE concentração em química
- OSMOLARIDADE concentração em biologia 
Mede o número de partículas osmoticamente ativas* n de partículas ativas/ L
Solução de glicose 1 mol/L (1 M) glicose não se ioniza em solução- 1 mol
Solução de glicose 1M = solução de glicose 1OsM
 Solução de NaCl 1mol/l (1 M) Na Cl se ioniza em solução gerando Na + Cl
 Na temperatura corporal- fator de dissociação do NaCl- 1,8
Solução de NaCl 1M= solução de NaCl 1,8 OsM
- OSMOLALIDADE
 Mais precisa 
TONICIDADE descreve uma solução e como esta afeta o volume de uma célula se a célula for colocada nessa solução até atingir o equilíbrio 
Célula em solução HIPOTÔNICA- incha 
Célula em solução HIPERTÔNICA- murcha 
Célula em solução ISOTÔNICA- não muda de tamanho 
ARMAZENAMENTO DE GLICOSE NO FÍGADO COMO GLICOGÊNIO
Gligogênio várias glicoses unidas por ligações glicosídicas. Corresponde a uma partícula. Não interfere na osmolaridade do hepatócito 
Se a mesma glicose fosse armazenada de forma isolada rompimento do hepatócito devido ao influxo de água causado pela diferença de osmolaridade entre o meio intra e extracelular 
TRANSPORTE ATRAVÉS DE MEMBRANAS
DIFUSÃO movimento contínuo de moléculas umas contra as outras em líquidos ou gases
Colisões aleatórias milhares de vezes a cada segundo 
 
TRANSPORTE PASSIVO
Usa energia cinética do movimento das moléculas (não gasta ATP). A favor do gradiente de concentração 
- DIFUSÃO SIMPLES- dois tipos
 Interstícios da bicamada lipídica- substância lipossolúvel. CO2, O2, hormônios esteroides
 Canais aquosos, por meio de proteínas transportadoras
- PROTEÍNAS CARREADORAS 
Se liga ao substrato que carrega. Grandes e complexas, possuem múltiplas subunidades
Alteração de conformação da proteína 
Só ficam abertas um lado por vez. Estado de transição (molécula dentro) com ambos os portões fechados
Nunca criam uma passagem contínua entre o lado interno e o lado externo da célula
Transporte muito mais lento que uma proteína de canal- passagem de várias moléculas ao mesmo tempo
Classificadas como UNIPORTE (GLUT) ou COTRANSPORTADORAS (SIMPORTE e ANTIPORTE)
 
- DIFUSÃO FACILITADA
Transporte de moléculas polares que não poderiam atravessar facilmente a membrana célular
Transporte de açúcares (GLUT) ou AA. Movimento de líquido cessa com o equilíbrio 
DIFUSÃO FACILITADA DA GLICOSE glicose entra na célula por difusão facilitada. Quando os níveis de glicose entre o meio intra/ extra são iguais, a difusão cessaria. Porém, isso não é adequado, pois a glicose deve entrar na célula para ser usada como meio de energia. Há então, uma estratégia para diminuir a concentração celular (intra) de glicose e manter glicose na célula. Glicose entra e se transforma em G6P (usa o P do ATP), assim, glicose não é reconhecida, então continua entrando por difusão facilitada na célula, pois a concentração dentro da célula sempre será menor
 
- PROTEÍNAS DE CANAL/ CANAIS IÔNICOS 
Não se ligam ao substrato que vão carregar, permitem apenas passagem
CANAIS ABERTOS/ canais de vazamento/ poros 
Maior parte do tempo com o seu portão aberto- tem portão então, antes achávamos que não
A maioria se comporta como se não tivesse portões. Ocasionalmente podem se fechar 
CANAIS COM PORTÃO/ comportas
Maior parte do tempo com o seu portão fechado
Regulam o movimento dos íons que passam através deles. Quando os portões se abrem, funcionam como um canal aberto. Quando se fecham, não permitem a passagem dos íons através deles 
		3 TIPOS 
 Canais com portão CONTROLADOS QUIMICAMENTE controlados por moléculas mensageiras intracelulares ou por ligantes extracelulares que se ligam ao canal proteico 
 Canais com portão DEPENDENTES DE VOLTAGEM quando o estado elétrico da célula muda
 Canais com portão CONTROLADOS MECANICAMENTE respondem a forças físicas como aumento de temperatura ou pressão que aplica tensão na membrana e faz o portão do canal se abrir 
TRANSPORTE ATIVO 
Contra o gradiente de concentração, necessita de ATP 
- PRIMÁRIO (DIRETO) energia proveniente diretamente da hidrolise do ATP 
- SECUNDÁRIO (INDIRETO) energia proveniente de um gradientede concentração, criado anteriormente pelo ATP
- TRANSPORTER ATIVO PRIMÁRIO (DIRETO)
Muitos dos transportadores são chamados de ATPASES
Ase- enzima. ATP- substrato sobre o qual a enzima age 
 
Sem ATP, Na e K param de funcionar- célula incha- rompimento de membrana
MECANISMO DE Na+ K+ ATPASE**
- 1 3 Na+ do LIC ligam-se a sítios de alta afinidade na Na+ K+ atpase 
- 2 ATPASE fosforilada com Pi do ATP (vira ADP no LIC) a proteína muda sua conformação
- 3,1 3 Na+ (do LIC) são liberados no LE
- 3,2 Um sítio com alta afinidade pelo K+ aparece
- 4 2 K+ do LEC ligam-se ao novo sítio. A proteína muda sua conformação- P sai
- 5,1 2 K+ são liberados no LIC
- 5,2 Sítos de alto afinidade pelo Na+ aparecem 
- 1 o ciclo reinicia 
 
- TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO (INDIRETO)
Utiliza a energia cinética de uma molécula que se move a favor do seu gradiente de concentração para empurrar outras moléculas contra o seu gradiente de concentração 
Esse transporte é denominado cotransporte- dois tipos simporte e antiporte 
Sistemas de transporte ativo secundários mais comuns aqueles impulsionados pelo gradiente de concentração dos íons Na+ Na+ entra na célula 
Conforme o Na+ entra na célula leva uma ou mais moléculas com ele (simporte) ou troca de lugar com moléculas que saem da célula (antiporte)
 
DIFERENÇA** GLUT (TP- difusão facilitada- só glicose passa) e SGLT (TA 2º- simporte cotransportador Na-glicose- Na e glicose entram). SGLT só no lúmen do intestino e túbulo renal 
MECANISMO DO COTRANSPORTE NA+ GLICOSE 
1 Na+ do LEC se liga ao carreador
2 a ligação de Na+ cria sítio de alta afinidade para a glicose do LEC
3 a ligação de glicose muda a conformação da proteína, de modo que os sítios de ligação agora estão voltados para o LIC
4 o Na+ é liberado no citosol, onde a concentração de Na+ é baixa. A liberação muda a afinidade do sítio para a glicose. A glicose é liberada no citosol
 
ESPECIFIDADE NO TRANSPORTE MEDIADO POR CARREADORES 
GLUT específico para hexoses, reconhece maltose, se liga a ela, mas não a transporta
MALTOSE inibidor competitivo do glut. Uma das suas unidades de glicose se liga no transportador e a outra trava a forma da proteína 
 
SATURAÇÃO NO TRANSPORTE MEDIADO POR RECEPTORES 
Taxa de transporte para dentro da célula tem um limite, mesmo se a concentração extracelular do substrato aumentar
Como há, por vez, apenas 1 ligante para 1 receptor, caso os transportadores estiverem saturados a velocidade permanece constante. Só aumenta a velocidade se tiver transportador sobrando
UPREGULATION aumenta o número de transportadores- aumenta um pouco a velocidade. Se não, não tem como aumentar mais a velocidade se tiver o mesmo número de transportadores** ** 
Velocidade aumenta com o aumento da concentração, porém torna-se constante a partir de certo ponto, devido a quantidade limite de proteínas carreadoras- ponto de saturação- proteínas trabalhando em sua taxa máxima- passagem de uma molécula por vez 
COMPETIÇÃO NO TRANSPORTE MEDIADO POR RECEPTORES
Duas moléculas transportadas que competem pelo mesmo transportador taxa de transporte de umas delas vai sempre diminuir
Para a mesma concentração de glicose, a taxa de transporte de glicose será menor se outra molécula for também transportada 
 
POTENCIAL DE MEMBRANA 
Membrana em repouso não transmite informação 
Frequência e padrão código para transferência da informação de um local a outro 
K- principal íon intra. Na, Cl- extra
GRADIENTES DE CONCENTRAÇÃO- mantidos pelas
Bomba Na K (principal mantenedora da concentração) e bomba de Ca 
DIFERENÇA DE CONCENTRAÇÃO IÔNICA ENTRE MEIO INTRA E EXTRACELULAR 
Tendência do K sair e do Na entrar 
Devido a diferença de concentração, célula tem potencial 
MEMBRANA EM REPOUSO 
MEMBRANA EM REPOUSO (-90mV) potencial de Nerst, equação de Goldman 
Ação da bomba de Na-K. Tem menos cargas negativas no meio externo que no interno
 
- POTENCIAL DE NERST (-94mV) leva em consideração o potencial de difusão dos íons- proporção entre as concentrações intra e extra do íon
Repouso tendência de difusão dos ions Na pra dentro, e K pra fora
- EQUAÇÃO DE GOLDMAN (- 86mV) - leva em consideração polaridade das cargas, permeabilidade da membrana (tem seletividade), concentração meio interno e externo
- EFEITO BOMBA Na/K levando tudo isso em consideração repouso -90mV
POTENCIAL DE AÇÃO
TRANSMISSÃO DE POTENCIAIS NERVOSOS		Repouso despolarização repolarização 
- Despolarização- inversão de cargas/ concentração- gera o potencial de ação
- Repolarização- volta pra situação de repouso 
Mudança no potencial de membrana ativação de canais de íons potencial de ação 
POTENCIAL DE AÇÃO- ocorre por ação de 
- CANAIS DE Na E K VOLTAGEM DEPENDENTE (principais íons relacionados ao potencial de ação**) estímulo suficiente para ultrapassar o potencial de repouso abre os canais para livre passagem de Na e K (Na entra, K sai). Alteração limiar de repouso- abre canal 
- BOMBA DE NA/K 3 Na saem, 2 K entram 
- CANAIS DE VAZAMENTO DE K E NA- mantém a concentração de K fora, e Na dentro. Difusão facilitada. Não são tão importantes 
Diferença dos canais de Na/ K tempo de ativação
Abertura do canal de Na é rápida, canal de K é lenta
Influxo de Na mais rápido que efluxo de K
Na gera despolarização, K causa repolarizacao
CANAIS DE NA DEPENDE DE VOLTAGEM 
 Longo peptídeo. 4 domínios- formam um poro, fechado no potencial de repouso
Rápida ativação fase ascendente
Permanecem abertos por 1ms- curta duração do potencial de ação 
Nova abertura só após o potencial de membrana atingir valor negativo próximo ao limiar período refratário absoluto. Fechou- espera a despolarização da célula pra abrir novamente
Aumenta muito a concentração interna do Na gera a despolarização, que gera o PA
CANAL DE K DEPENDENTE DE VOLTAGEM
Abertura- despolarização
Resposta mais lenta- 1ms. Abre quando Na esta fechando 
Responsável por recompor o potencial de membrana (repolarização) - pois a abertura demora
É um Retificador com retardo. K é quem retorna ao potencial de repouso/ repolarizacao
4 subunidades- poro
POTENCIAL DE AÇÃO- duração 2ms
 
REPOUSO-65mV
FASE ASCENDENTE rápida despolarização de membrana. Pico + 40mv corrente de entrada de Na. Pico de ultrapassagem neurônio dentro é mais positivo que fora 
FASE DESCENDENTE repolarização da membrana corrente de saída de K. Inativação dos canais de Na
PÓS-HIPERPOLARIZAÇÃO após repolarização, a membrana torna-se mais negativa do que o potencial de repouso. Sai mais K que o necessário. A bomba Na K joga então mais K pra dentro estabelece potencial de membrana em repouso- célula fica em repouso 
Estímulo deve ser grande o suficiente para ultrapassar os -65mV
Estímulo gera a abertura de canais de Na. Fecha canal de Na- K está abrindo- K sai
Quem volta pro potencial de repouso é a bomba, que gasta energia e vai contra o gradiente 
PERÍODOS REFRATÁRIOS
- PERÍODO REFRATÁRIO ABSOLUTO- célula estimulada nesse período não gera novo potencial de ação. Sempre quando estiver acima do potencial de repouso, pois o potencial de ação está acontecendo. Impossível iniciar outro PA, canal de Na não vai abrir 
- PERÍODO REFRATÁRIO RELATIVO- período negociável
Pode ocorrer nova despolarização com novo estímulo, mas para tirar a membrana do repouso é mais difícil- tem que tirar ela de potencial ainda mais negativo que o de repouso
Limiar é maior do que o normal para gerar o potencial de ação
Ocorre, pois o potencial de ação não está acontecendo 
PLATÔ prolongamento da despolarização 
Ocorre no músculo cardíaco durante a contração devido aos canais de Ca durante a despolarização. Além de abrir K, abre canal de Ca mais concentrado fora Ca entra na célula Influxo de Ca- platô do potencial de ação- não repolariza imediatamente 
PROPRIEDADES 
INSULTO- pressão, calor- abre os canais de Na e K
Insulto gera a DISTENSÃO DA MEMBRANA DAS FIBRAS NERVOSAS NA PELE 
Há então a ABERTURADOS CANAIS DE NA DESPOLARIZAÇÃO DA MEMBRANA
Insulto é chamado de POTENCIAL GERADOR e deve ser grande o bastante para gerar o PA 
LIMIAR (= nível critico) há certos estímulos que não são capazes de ultrapassar o repouso, então não geram o PA. Potencial gerador acima do limiar gera um PA
MÚLTIPLOS POTENCIAIS DE AÇÃO 
Informações podem ser transmitidas de forma rápida ou lenta, devido à diferença na passagem dos potencias de ação. Se aumenta a energia- gera mais potenciais 
Frequência de disparo codificação da intensidade de estímulo 
Aumenta corrente- aumento da taxa de PA. Limite na geração de PA
Fatores que fazem o PA aumentar/ diminuir alteração do limiar da membrana, da concentração iônica e da responsividade aos íons 
CONDUÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO 
O potencial de ação terá início onde houver o estímulo. Nesse local, haverá canais de Na abertos e maior influxo de Na, que despolarizam e abrem mais canais de Na a frente
Ou seja, se houver uma alteração no início do segmento do neurônio, outros segmentos se abrem por conta da despolarização da membrana 
Alteração de voltagem da membrana é o estímulo para abertura de canais de Na, que gera a abertura de mais canais de Na. Feedback positivo entre os canais de Na
CONDUÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO em todas as direções, princípio do tudo ou nada pra haver condução, a despolarização deve ultrapassar o limiar
- VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO PA- fatores que facilitam a rapidez de informação: 
- DIÂMETRO AXONAL- maior diâmetro, maior velocidade- mais espaço pra canais de Na
-NÚMERO DE CANAIS DE SÓDIO 
- MIELINA- condução saltatória- PA pula de um nodo de Ranvier a outro. Mielina- isolante- não há perdas de carga (conservação de energia). Facilita o fluxo de corrente no interior do axônio
EM RESUMO- sequência
Insulto- químico, elétrico, mecânico- gera o PA
Influxo rápido de sódio nos terminais nervosos 
Despolarização da zona de disparo
PA
Propagação do PA pela membrana a frente 
Distribuição e integração da informação por neurônios 
Transmissão sináptica 
SINAPSE QUÍMICA E ELÉTRICA 	
					
Sinapse transferência de informação entre neurônios
Neurônio célula-alvo
PA (potencial de ação) corre o axônio, quando chega no final não há contato físico entre as células- informação deve ser passada de uma forma diferente sinapse
Primeiro neurônio (pré-sináptico) célula-alvo (pós-sináptica)
POTENCIAL DE AÇÃO como efeito, pode bloquear, repetir, integrar funções sinápticas 
SINAPSE ELÉTRICA 
Ocorrem através de junções comunicantes (GAP), que são aproximação de membranas, com conexinas que formam conéxons (é um canal iônico) permitem passagem (livre) de íons direto de uma célula a outra. Há intímo contato entre as células
Células que fazem sinapse elétrica são chamadas de células eletricamente acopladas
Neurônios, na sinapse elétrica, trabalham com atividade sincronizada
Atividade bidirecional*** favorece o trabalho coordenado de um grupo de neurônios
Minoria das sinapses 
 O canal é formado por poros em cada membrana
SINAPSE QUÍMICA
Principal do sistema nervoso, em maior quantidade
Não há aproximação de membranas*
Terminal pré-sináptico- muita mitocôndria 
Fenda sináptica. Terminal pós-sináptico
Grânulos secretores e vesículas sinápticas, contendo NT
Unidirecional 
CARACTERÍSTICAS DA SINAPSE 
- TIPOS
Axodendrítica membrana pós-sináptica localizada NO dendrito
Axossomática membrana pós-sináptica no corpo celular
Axoaxônicas membrana pós-sináptica em outro axônio
Dendrodentríticas dendritos com dendritos de outros neurônios
- SIMETRIA 
De acordo com a diferença da espessura das membranas pré e pós-sinápticas
A Sinapses tipo I de Gray/ assimétricas excitatórias* (geralmente)
B Sinapses tipo II de Gray/ simétricas inibitórias (geralmente)
- TAMANHO
Pode ter mais/ menos vesículas e grânulos 
Maior- transmite com maior facilidade a informação 
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR- uma das maiores sinapses do corpo 
Na sinapse de neurônios motores da medula espinhal e músculo esquelético
Terminal pré-sináptico- muitas zonas ativas (zonas produtoras de NT, com muitas pt)
Membrana pós-sináptica ou placa motora terminal, tem várias dobras juncionais na superfície e grande quantidade de receptores para NT
Mecanoreceptor (na pele) sofre estiramento de membrana, o que gera abertura de canais de Na, que causam a despolarização, gerando o PA no neurônio. PA vai até a medula, onde o neurônio motor recebe informação. Neurônio motor mielinizado faz conexão com a placa motora. O neurônio motor tem muitos terminais sinápticos, assim sua membrana pré-sináptica é maior e libera muitos NT- como a acetilcolina. Libera acetilcolina (geralmente contrai) na fenda, que vai se ligar a um receptor na fibra muscular (pós-sináptica), gerando a contração 
SINAPSE QUÍMICA- PRINCÍPIOS 
 NT é armazenado em vesículas sinápticas
Para liberação de NT da vesícula na fenda, deve haver um estímulo Ca***
NEUROTRANSMISSORES 
PA (percorre o axônio) chega no terminal sináptico abre canais de Ca voltagem dependente (zonas ativas) entrada de Ca dentro do terminal PRÉ-sináptico- elevação de Ca estimula a vesícula a se fundir com a membrana liberação de NT por exocitose
Entrada de Ca movimentação de vesícula até a membrana pré-sináptica
Quantidade de NT liberado é proporcional à quantidade Ca que entra
NEUROTRANSMISSOR NA FENDA SINÁPTICA NT pode ser degradado ou retornar por transportadores pra dentro da membrana pré-sináptica, para ser usado depois 
RECEPTORES 2 tipos- canais iônicos ou receptores acoplados à proteínas G
- CANAIS IÔNICOS 
NT causa alteração conformacional no canal ao qual se liga, levando a abertura do poro
Não são seletivos unidirecional. São unidirecionais pois são direcionados por NT a seguir uma direção e também pois a concentração de K será maior dentro e a de Na será sempre maior fora. Mas os canais iônicos, em geral, são bidirecionais
Dependendo do que o canal iônico permitir a entrada PEPS ou PIPS
	Potencial excitatório pós-sináptico (PEPS) canais iônicos ao K e Na
	Potencial Inibitório pós-sináptico (PIPS)canais iônicos ao Cl
PA- do dendrito ate final do axônio. PA é o estímulo para que ocorra a sinapse 
- POTENCIAL EXCITATÓRIO PÓS-SINÁPTICO (PEPS)- glutamato, acetilcolina
Quando há abertura de canais iônicos ao K e Na entrada de mais cargas positivas para dentro da célula despolarização
Estímulo permite o influxo de cargas +, o que diminui o limiar de repouso célula fica mais facilmente excitável, pois precisa de menos energia pra ultrapassar o limiar de repouso 
Mas nem todo o estímulo alcança o potencial de repouso então é um PEPS
Se o estímulo alcançar o potencial de repouso PA
Se der ao mesmo tempo outros estímulos para a abertura de canais de Na diminui a distância do limiar de repouso, e para gerar o PA ficaria mais fácil. Ou seja, o PEPS é um facilitador da geração do PA no dendrito pós-sináptico
É uma despolarização transitória da membrana pós-sináptica causada por uma liberação pré-sináptica de neurotransmissores
 
- POTENCIAL INIBITÓRIO PÓS-SINÁPTICO (PIPS)- gaba, glicina
Com a entrada de Cl, limiar fica mais negativo hiperpolarização mais difícil do PA de ocorrer dificultador do PA
Membrana pós-sináptica fica inibida importante para dormir. Há NT específicos que “desligam” a sinapse- membrana hiperpolarizada- dificulta a transmissão de informação 
- RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNAS G 
NT liga-se ao receptor na membrana pós-sináptica isso gera a ativação de proteínas G
Proteínas G, por sua vez, ativam proteínas efetoras, que podem ser canais iônicos ou segundos mensageiros
Proteína G tem 3 partes (alfa é ativa)
Sinapse com tempos de ação diferenciados na proteína g importante para a memória, pois precisa ter uma sinapse de ação mais lenta, e não tão imediata como a do canal iônico 
CASCATA DE SINALIZAÇÃO
Uma única proteína G pode abrir muitos canais amplifica o efeito, sendo esse muito maior do que um único canal iônico, que abreapenas um receptor
AUTO RECEPTORES na membrana pré-sináptica, se ligam através da proteína G
Fazem inibição de liberação de NT e síntese de NT
RECICLAGEM E DEGRADAÇÃO DE NT
Pode ocorrer por difusão da fenda para os vasos ao redor, por destruição na própria 
fenda ou por transporte ativo ao neurônio pré-sináptico para reutilização
Remoção dos NT da fenda é importante. Na junção neuromuscular, uma ininterrupta exposição a altas concentrações de acetilcolina leva, após vários segundos, à dessensibilização
INTEGRAÇÃO SINÁPTICA
Combinação de potenciais sinápticos em um neurônio pós-sináptico combinação de PEPs
- SOMAÇÃO ESPACIAL adicionar PEPS gerados simultaneamente em diferentes sinapses que vem de diferentes axônios 
- SOMAÇÃO TEMPORAL adicionar PEPSs gerados na mesma sinapse e que ocorrem em rápida sucessão. O mesmo axônio trabalha em série 
As duas geram liberação de NT influxo de cargas +
Somação dos PEPS forma de integração sináptica no SNC
MODULAÇÃO através de sinapses acopladas a proteína G
Pode causar ativação sináptica, modificação da efetividade de PEPs, ativação de canais iônicos por NT por meio da proteína g (como na imagem de cascata de sinalização)
2º mensageiro AMPc, que fecha o canal de K- célula será mais excitável
Sinapses excitatórias distantes/ fracas tornam-se mais efetivas para despolarizar a zona de disparo além do limiar. Ligação da NA aos receptores β pouca mudança no potencial de membrana, mas aumenta a resposta produzida por outro NT em uma sinapse excitatória 
NEUROTRANSMISSORES- 3 tipos aminoácidos, aminas ou peptídeos
CLASSIFICAÇÃO DO NEURÔNIO CONFORME O NT
- Colinérgico- libera ACo
- Glutamatérgico- libera glutamato
- GABAérgico
 
Molécula pequena- ação rápida- resposta aguda. Neuropeptídeo- maior, ação lenta/ prolongada, libera menos quantidade
-NEURÔNIOS COLINÉRGICOS
Liberam acetilcolina excitatório (maioria) e inibitório
Síntese nos neurônios motores na medula espinhal e tronco encefálico
ACo é liberada na fenda
ACo é degrada pela acetil colinesterase- fenda sináptica, membranas terminais dos axonios
RECEPTORES da ACo
Nicotínico- receptor de canal iônico 
Muscarínico- receptor de proteína g
- NEURÔNIOS CATECOLAMINÉRGICOS/ adrenérgicos 
Liberam catecolaminas dopamina, noradrenalina, adrenalina (epinefrina)
São os principais NT do SN Simpático
Locais regulação do movimento, humor, atenção, funções viscerais
Captação seletiva para o terminal axonal por transportadores dependentes de Na
 Tirosina é o precursor dos 3. Tirosina hidroxilase- converte tirosina em dopa
RECEPTORES de CATECOLAMINÉRGICOS
Vários tipos de receptores 
Noradrenalina age principalmente nos receptores alfa
Adrenalina vai nos dois receptores
-NEURÔNIOS SEROTONINÉRGICOS
NT serotonina. Regulação de humor, comportamento emocional e sono
Depende de triptofano para síntese
Inibição da recaptação da serotonina- age por mais tempo na fenda- age mais tempo nos receptores- melhora o humor e o sono
-NEURÔNIOS AMINOACIDÉRGICOS
NT glutamato, glicina, GABA (ácido gama-aminobutírico) 
- Glutamato excitatório- abre canais de Na e K
- GABA e glicina inibitórios- abrem canais de Cl
NEUROTRANSMISSORES- podem fazer 
- DIVERGÊNCIA NT pode ativar mais de um subtipo de receptor mais de um tipo de resposta pós-sináptica
- CONVERGÊNCIA múltiplos NT, cada um em seu receptor, podem convergir para os mesmos sistemas efetores
CARACTERÍSTICAS DAS SINAPSES
 FADIGA- exaustão de substâncias transmissoras (NT) ou inativação progressiva de receptores. Não produz NT suficiente. É um mecanismo protetor contra a atividade neuronal excessiva, como convulsão epiléptica
 ALCALOSE E ACIDOSE- alcalose aumenta a excitabilidade neuronal. Acidose deprime a atividade neuronal. Cetoacidose diabética- diminui sinapse pode entrar em coma 
 HIPÓXIA- diminui sinapse. Ausência de excitabilidade de neurônios 
 FÁRMACOS
 
Retardo sináptico 0,5ms- durante a transmissão do sinal neuronal do neurônio pré-sináptico para o pós
FISIOLOGIA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO 		
MÚSCULO ESQUELÉTICO 
Maior parte da musculatura corporal (40% do peso corporal total). Contração voluntária 
Conjunto de células célula se chama fibra muscular. Cada fibra várias miofibrilas, que são repetições de sarcômeros 
TM estriado- cardíaco e esquelético- apresenta sarcômeros 
TM liso- não há sarcômero, filamentos contráteis em várias direções
FIBRAS MUSCULARES
Células longas e cilíndricas, podem ter centenas de núcleos em sua superfície 
Organizadas com seus eixos mais longos dispostos em paralelo 
Entre as fibras TC
Fascículo/ feixe- conjunto de fibras. Vários feixes- músculo
ESTRUTURA DA FIBRA MUSCULAR 
Sarcolema- é a membrana da fibra. Sua invaginação/ expansão forma canais túbulos T, que facilitam a transmissão do impulso nervoso
Retículo endoplasmático especializado é o RS- retículo sarcoplasmático 
Muitas mitocôndrias entre as miofibrilas- geração de ATP
COMPONENTES DE UMA MIOFIBRILA 
 
Sarcômero unidade contrátil, entre dois discos Z
Zona H- espaço entre os FA (filamentos de actina). Banda A- FM (filamentos de miosina)
Banda I- sem FM, só FA e disco Z
Linha M- complexo proteico que une as miosinas entre si 
FILAMENTOS GROSSOS- miosina 
A miosina tem 4 cadeias leves e 2 pesadas 
As cadeias pesadas tem cabeça parte que se liga na actina 
Cadeias pesadas tem função de ATPase- fazem hidrólise do ATP para o relaxamento da fibra e também para que as cabeças fiquem posicionadas para iniciar uma nova contração 
IMPORTÂNCIA DA TITINA ancora os filamentos grossos no disco z 
FILAMENTOS FINOS- actina
 Ao redor da actina há tropomiosiona (formato de fita) e troponina
 Actina- pt globular- não tem capacidade de se movimentar sozinha, pois não tem sítio ativo de ATP- se liga à miosina, que tem sítio ativo para ATP
 
TROPONINA 3 subunidades- T, I, C
- T- se liga com a tropomiosina 
- I- está acima dos sítios ativos de actina
- C- se liga ao cálcio, gerando uma mudança de conformação, que “levanta” as tropomiosinas, tirando elas de cima dos sítios de actina. Abre espaço pra cabeça de miosina se ligar na actina 
MIOFIBRILA RELAXADA E CONTRAÍDA 
Contração sobreposição de actina, que foram tracionadas pela miosina
UNIDADE MOTORA um neurônio motor + todas as fibras musculares inervadas por ele 
Junção neuromuscular onde um único ramo do axônio toca a fibra muscular. Geralmente, apenas uma junção por fibra
Quanto mais preciso menor número de fibras por unidades motoras 
Pequenos músculos com controle fino (m da laringe) 2 ou 3 fibras musculares por unidade motora 
Grandes músculos sem necessidade de controle fino (m sóleo) muitas fibras musculares por unidade motora 
Média para músculos do organismo- 80-100 fibras musculares por unidade motora 
PLACA MOTORA 
Fenda sináptica com fendas subneurais- aumentam a superfície de membrana. Nas fibras- receptor para o nt, que é a Ach (acetilcolina)
LIBERAÇÃO DE ACETILCOINA NA FENDA SINÁPTICA 
Primeiro, há um estímulo gerado no neurônio motor, que vai até as fendas sinápticas
Esse estímulo gera a despolarização da membrana, que leva a abertura de canais de Ca voltagem dependente no neurônio (não relacionado com a contração). Ca entra na membrana pré-sináptica. A abertura desses canais permite a saída da Ach, pois o influxo de Ca movimenta/ ativa as proteínas responsáveis pela fusão de vesículas com a membrana 
Ach liberada, mas essa é logo degradada (na fenda), em acetato e colina pela enzima acetilcolinesterase
Ach liberada se liga nos receptores da membrana muscular, que causam a abertura de canais de Na, K e Ca. A Ach se liga em um canal de Na e outros íons, é um canal colinérgico nicotínico. Mas quem passa predominantemente é o Na, pois flui do meio extra pro intra por sua grande diferença de concentração 
Enquanto Ach está ligada no receptor- há influxo de Na, que gera o PA na célula muscular 
CANAL COLINÉRGICO NICOTÍNICO (acoplado à um canal iônico)
 Canalse abre com a ligação de Ach
GERAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO MUSCULAR 
 
DHP- receptor de di-hidropiridina detectam a variação de voltagem produzida pelo PA, causada pela entrada do Na. Ou seja, é sensível à polarização da membrana
DHP detecta variação no PA, o que causa uma alteração conformacional que se propaga pro RyR (receptor de canal de rianodina ou canais de liberação de Ca) - DHP abre RYR, que libera Ca do RS pro interior da célula muscular (CM)
Impulso nervoso liberou Ach (devido a abertura de canais de Ca no neurônio)
Ach se liga ao receptor Na entra na CM Na promove a despolarização da parte interna da membrana (potencial da placa motora), assim, o PA que vinha do neurônio se propaga para a célula muscular pela membrana. PA (despolarização) chega no DHP, que percebe a alteração da voltagem- sofre uma mudança de conformação- puxa a tampa do canal RyR pra cima- promove a abertura dos canais de Ca no RS. DHP é quem abre o RyR, que libera o Ca
ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO 
Ca liberado na CM se liga com a troponina que puxa a tropomiosina pra cima (encobre sítios da actina), liberando o sítio da actina- cabeça de miosina se liga
RELAXAMENTO
Término do impulso nervoso não entra mais Ach Na para de entrar membrana repolariza DHP tampa o RyR saída de cálcio do RS para
Ca se desliga da troponina- miosina não se liga mais a actina
Com a RyR fechada, o Ca para de sair do RS, mas ainda há Ca fora. Assim, a contração seria contínua. Então, esse Ca deve ser recaptado. Isso ocorre por meio de várias Ca ATPase na membrana do RS. Assim, Ca vai pro interior do RS de forma ativa, diminuindo a concentração de Ca, cessando rapidamente a contração 
Problema na recaptação do cálcio- problema na Ca ATPase- tetania
SINCRONISMO DO ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO 
Quando no neurônio há a pós-hiperpolarização, está ocorrendo o PA na fibra muscular 
A contração muscular ocorre ainda depois, quando a CM está repolarizando (já foi hiperpolarizada)
MECANISMO MOLECULAR DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
ESTADO RELAXADO- cadeias de miosina ligadas à ADP e engatilhadas. Tropomiosina bloqueia sítios de ligação para miosina na molécula de actina. Troponina não está ligada ao Ca 
Ligação do Ca com a troponina faz com que ela gire e puxe a tropomiosina (em cima da actina) pra cima, expondo sítios de ligação da actina. Ca inibe o complexo inibidor da contração 
Miosina forma ligações cruzadas com a molécula de actina 
Cabeças de miosina sofrem rotação e movem os filamentos de actina ligados à elas- encurtam a fibra muscular (sarcômero)
Geram movimento de potência
ADP desliga-se da cabeça de miosina quando há a ligação actina-miosina
ATP liga-se a cabeça de miosina desligando-a da actina
Rigor mortis- falta ATP para essa etapa 
ATP é hidrolisado a ADP e Pi e a energia é utilizada para “reengatilhar” a cabeça de miosina na posição correta
ATP duas funções ao se ligar na miosina, desliga miosina da actina e miosina usa esse mesmo ATP, o hidrolisando em ADP pra deixar sua cabeça engatilhada na posição correta- tem energia armazenada para a próxima ligação actina-miosina 
Há um comprimento ideal do sarcômero onde há a força máxima de contração há espaço pra miosina puxar a actina pro centro- superposição adequada dos FA e FM
Sarcômero encurtado não tem como puxa-lo- não tem mais como contrair. Sarcômero muito estendido menos interação entre actina e miosina- gera pouca tensão 
A - os dois discos Z entram em contato com a extremidade da miosina. D- tensão zero 
CONTRAÇÃO ISOTÔNICA encurtamento, com geração de força suficiente para mover a carga 
 Sarcômero encurta muito e componente elástico aumenta
CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA sem encurtamento, força produzida não é capaz de mover a carga 
Sarcômero pouco contraído, componentes elásticos esticados
 
COMPONENTES ELÁSTICOS do músculo esquelético fibras elásticas dos tendões e outros tecidos conectivos que prendem músculos aos ossos, fibras elásticas no tecido conectivo entre as fibras musculares, proteínas elásticas do citoesqueleto entre as miofibrilas e os sarcômeros
RELAÇÃO CARGA-VELOCIDADE NO MÚSCULO ESQUELÉTICO 
Sem carga- velocidade máxima de contração 
Pouca carga- alta velocidade de encurtamento 
Muita carga- baixa velocidade de contração/ encurtamento 
Se carga exceder o limite- não há encurtamento do músculo contração isométrica- carga é superior a forca do músculo para movê-lo
Ocular- tempo de contração é 1/ 50 s- tem que contrair mais rápido- muda a posição dos olhos mais rápido que os outros músculos 
Sóleo- se contrai por mais tempo- atinge a força máxima de contração em um maior tempo
SOMAÇÃO DE CONTRAÇÕES 	
- ABALOS ISOLADOS 
Uma única contração desencadeada por um único impulso nervoso*
O músculo relaxa completamente entre os estímulos 
- SOMAÇÃO 
Estímulos muito próximos que não permitem que o músculo relaxe completamente
Somatórias de abalos- força de contração do músculo será maior
 Somatórias aumentam a tensão 
- SOMAÇÃO LEVANDO À TETANIA INCOMPLETA
Estímulos estão próximos, mas suficientemente separados para permitir um leve relaxamento entre dois estímulos subsequentes
 Contração ocorre com pequenos intervalos de relaxamento 
- SOMAÇÃO LEVANDO À TETANIA COMPLETA
O músculo atinge uma tensão estável máxima. Se o músculo fatigar, a tensão diminuirá rapidamente, mesmo com a continuidade dos estímulos
Contração completa- atinge a tensão máxima até o músculo entrar em fadiga 
Tetanização contrações ficam tão sucessivas e rápidas que se fundem, e a contração do músculo aparenta ser completamente uniforme e contínua 
EFEITO ESCADA (ou efeito TREPPE) força da contração aumenta até atingir um platô
Após longo período de repouso, quando o m começa a se contrair, a força de contração é tão pequena quanto a metade da força obtida pós 10 a 50 contrações
Causas do efeito escada depois de várias contrações a força aumenta, provavelmente pelo aumento de Ca no citosol, devido a liberação contínua de Ca pelo RS e falha na recaptação imediata pelo sarcoplasma. Não dá tempo do Ca ser recaptado- aumenta a força de contração 
TÔNUS MUSCULAR músculos apresentam tensão mesmo em repouso
Tônus baixa frequência de impulsos nervosos vindos da medula espinhal
FADIGA MUSCULAR há dois tipos de fadiga muscular central e periférica 
Contrações musculares fortes por períodos prolongados 
-FADIGA CENTRAL ocorre no neurônio motor somático do SNC
Por efeitos psicológicos ou reflexos protetores 
 
-FADIGA PERIFÉRICA 
 - NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR, por diminuição da liberação do nt (Ach degradada- diminui vesículas) e inativação do receptor
 - NO ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO, pela mudança no potencial de membrana do músculo 
 - NO SINAL DE CA, por vazamento de Ca do RS, baixa liberação de Ca, baixa interação Ca- troponina, teorias de depleção (PCr, ATP, glicogênio- acabaria o substrato energético), teorias de acúmulo (H+, Pi, lactato)
O ADP é refosforilado para formar novo ATP- existem três fontes de energia para essa refosforilação fosfatocreatina, glicólise do glicogênio e metabolismo oxidativo 
 
Substratos oxidativos são mais importantes para a contração muscular 
Creatina produção de ATP em uma única reação- mais rápido que glicose. Em repouso- creatina é refosforilada. Em pouca quantidade na fibra muscular
Glicólise glicogênio vira ácido láctico e pirúvico. Armazenado nas CM. Importância- podem ocorrer sem a presença de O2. Velocidade de formação de ATP pela glicólise é 2,5x mais rápido que a formação de ATP em resposta à reação dos nutrientes celulares com o oxigênio 
Metabolismo oxidativo combina a oxigênio com os produtos finais da glicólise e com vários outros nutrientes celulares- 95% da energia usada pelo musculo vem dessa fonte 
HIPERTROFIA aumento da massa muscular, pelo aumento do número de filamentos de miosina e actina. Número de fibras é o mesmoATROFIA desnervação, não utilização do músculo. Menos filamentos. Maioria das fibras substituídas por T fibroso
HIPERPLASIA aumento no número de fibras musculares (divisão de fibras previamente aumentadas)
FIBRAS BRANCAS (rápidas) trabalham em anaerobiose- corridas em curta distância 
FIBRAS VERMELHAS (lentas) tem alta capacidade oxidativa- corrida de longa distância 
		 Duração do PA- 1 a 5 ms
Toxina botulínica reduz a quantidade de Ach liberada na fenda 
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO E CARDÍACO 
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO
MÚSCULO LISO UNITÁRIO
Várias fibras operam como um conjunto, por meio de junções do tipo GAP/ comunicantes (abertas). Contraem como uma unidade. No trato gastrointestinal, útero, vasos
Também chamada de Sincicial ou Visceral- sincício
Varicosidade do neurônio autonômico- libera nt pro conjunto de células
Fibras são até 30 vezes menores que as do músculo esquelético 
MÚSCULO LISO MULTI UNITÁRIO
Cada fibra opera de maneira independente, não há conexão elétrica entre as células 
Estímulos nervosos. Presente na musculatura eretora dos pelos, íris do olho 
Trabalho em conjunto depende da atividade que vai chegar em cada fibra 
Varicosidade entre as células- maior interação 
 
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO
Baixo ciclo de pontes de miosina se comparar com o m esquelético
Menor consumo energético (1 ATP)
Contração lenta e relaxamento lento. Tem RS, mas não tem túbulo T
Corpos densos- dão estrutura aos FA- dos corpos densos saem FA. Podem estar próximos da MP ou dentro da célula
Se próximos da MP, se comunicam com outras células por meio de pontes proteicas, que se unem por meio de 2 corpos densos
Unidos por pontes protéicas- transmissão da força de contração
Polaridade lateral- FA desliza nas duas direções. Reduz muito mais as fibras musculares. Permite contração de até 80% do comprimento do músculo
5-10 x mais FA do que de FM
 
Filamentos intermediários e pt dos corpos densos formam um citoesqueleto 
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO
Para ocorrer contração do ML a entrada de Ca na célula tem 2 origens
		1ª- Impulso nervoso- PA estimula a abertura de canais de Ca na mp. Esse Ca veio do meio extracelular e é o mais importante
		2ª- RS (dentro da célula) também libera Ca
4 Ca entram- se ligam na calmodulina (fica ativa liberando um Pi), que ativa a enzima cinase miosina, que faz a fosforilação da miosina- miosina torna-se ativa- deslizamento dos FA sobre os de miosina contração 
RELAXAMENTO DO MÚSCULO
Após contração, deve ocorrer redução da concentração de Ca no interior da célula isso ocorre por dois modos Ca volta pro RS (bomba ca atpase) e sai pro meio extracelular (bomba Ca atpase). Calmodulina está inativa
Há ativação da enzima fosfatase miosínica, que separa o fosfato da miosina (cadeia reguladora) - miosiona é desfosforilada- cessa a contração- miosina volta pro período refratário
 
MECANISMO DE TRAVA 
Permite a manutenção da contração por tempo prolongado. Contração tônica prolongada
Ocorre mantendo a interação de miosina-actina por mais tempo sem gasto de ATP
Depende de uma regulação enzimática- leva mais tempo que a ação de impulsos nervosos
Desfosforilação depende da ativação da enzima miosina fosfatase, que leva um pouco mais de tempo. Durante o processo, actina e miosina se mantém ligadas, sem gasto de ATP adicional 
ESTRESSE- RELAXAMENTO 
Músculo liso responde à questão de estresse-relaxamento em órgãos ocos
Permite manutenção da pressão interna apesar na alteração de volume dentro dele
ML são estimulados pela distensão
Bexiga- para manter a mesma pressão interna, deve relaxar quando acumula muito líquido, e contrair com pouco líquido 
INÍCIO DO PROCESSO DE CONTRAÇÃO
Vários fatores interferem no estímulo de contração 
Tem estímulo nervoso, tem PA
Mas responde também a mecanismos de regulação, como hormônios e fatores químicos
MECANISMOS REGULADORES podem ser inibitórios (acetilcolina) ou excitatórios (norepinefrina). Podem ser hormônios e gases
RECEPTORES NICOTÍNICOS X MUSCARÍNICOS- TML tem os dois 
Receptor nicotínico- canal iônico acoplado à acetilcolina 
Receptor muscarínico- acoplados a proteínas G
 RECEPTORES ADRENÉRGICOS 
POTENCIAL DE AÇÃO 
Menos negativos que os do m esquelético (-55 a -60 mV)
Muito mais canais de Ca e muito menos canais de Na (ao contrário do ME)
Canais de Ca abertura mais lenta, ficam abertos por mais tempo. Chega na mesma carga do Na, mas leva mais tempo para abrir
Influxo de Ca** Ca tem 2 funções gera o PA e participa do mecanismo de contração 
POTENCIAL DE AÇÃO há 3 tipos potenciais em ponta, potenciais em platô, ondas lentas
 Esses gráficos demonstram o PA. Contração ocorre um pouco depois disso
- POTENCIAL EM PONTA (vermelho) no ML unitário, PA muito rápido (10-50ms)
Há uma rápida despolarização com rápida repolarização. O mais responsável por fazer isso seria o Na, mais o canal de Ca pode fazer também 
 
- POTENCIAL DE AÇÃO COM PLATÔ (amarelo) início semelhante ao de ponta (rápida despolarização), mas a repolarização é retardada. Isso gera uma contração prolongada, pois o PA foi estendido. Ocorre no ureter e útero e nos dois tipos de ML
Motivo- canais de Ca se abrem lentamente e permanecem por mais tempo abertos
- POTENCIAL DE ONDA LENTA (azul)/ ondas de marca passo. No intestino
Variação do potencial de repouso, devido à 
- Atividade de bomba de Na- aumento/diminuição do bombeamento do Na
- Permeabilidade variável e alteração de condutividade iônica- alteração da condutância dos canais
Potenciais de onda lenta no MLU podem levar à geração espontânea de PA
Alguns ML são autoexcitatórios PA se originam na própria célula sem estímulo extrínseco 
A onda lenta não é o PA (propagação pela MP), mas sim uma propriedade das fibras ML
Quando as ondas lentas tem potencial suficiente, elas podem iniciar o PA
No gráfico retas são as despolarizações. O potencial de onda lenta pode explicar por que o intestino faz peristaltismo. A membrana do intestino fica o tempo todo ativa. Algumas bombas podem aumentar ou diminuir sua ação. Essa variação faz com que os íons se movimentem mais, passando muito mais de um lado para o outro. Assim, o potencial de repouso varia. Se entram muitos íons positivos, o limiar de repouso sobre- pode gerar a despolarização. Se há despolarizações rítmicas peristaltismo 
OUTRAS FORMAS DE ESTÍMULO A CONTRAÇÃO
Estiramento altera potencial de membrana- peristaltismo
Contração sem potencial de ação Potencial do tipo juncional- células trabalham em conjunto (íris). Estímulo luminoso não gera PA, mas gerou potencial do tipo juncional. Fibras pequenas estímulo de temperatura 
Fatores químicos oxigênio, CO2, pH, temperatura
CONTROLE HORMONAL
- COM POTENCIAL DE AÇÃO 
Hormônio abertura de canal de Ca e Na despolariza a membrana PA (Ca- contração)
- SEM POTENCIAL DE AÇÃO 
Hormônio + receptor de membrana promove liberação de Ca pelo RS Ca- contração
RESUMINDO- MÚSCULO LISO 
Contração depende de cálcio- contração mais lenta e prolongada
Há proteínas para contração e relaxamento
Corpos Densos- estruturam os FA. Fibras menores
Fatores que influenciam a contração controle neural (SNS e SNP), fatores químicos, hormônios
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO 
Mecanismo de contração dependente de troponina e tropomiosina 
Automatismo- tem marcapasso intrínseco
Canais rápidos de Na e canais lentos de Ca
ANATOMIA FUNCIONAL
Fibras em treliça- intercomunicadas. Junções comunicantes
Miofibrilas- TME. Mononucleado 
Discos intercalares- separam as fibras 
Sincício- atua como dois sincícios (como TML unitário) - sincício atrial e ventricular
 
 
Na e Ca entram, K sai 
Fase 0: Rápida despolarização, abertura dos canais rápidos de Na- Na entra na célula 
Fase 1: Pequena e rápida repolarização, fecha canais rápidos de Na, abertura de canais lentos de K. Não há repolarização por completo 
Fase 2: Abertura dos canais lentos de Ca (permanecem mais tempo abertos) platô
Fase 3: Inícioda repolarização, abertura dos canais lentos de K, reestabelecimento do potencial elétrico
Fase 4: final da repolarização, retorno ao potencial de repouso
 Na entra na fase 4 e K sai devido aos canais de vazamento 
 
TROPONINA- 3 subunidades
Inibe a ação da tropomiosina sobre a actina (filamento dupla hélice- inibe a interação actina-miosina). Ca se liga a subunidade C contração
Velocidade de condução: 0,3-0,5m/s 1/10 do TME
Fibras de Purkinje (sistema de condução especializado) - + rápido 4m/s
Depois feixe AV fibras de Purkinje- para o VD e VE
REGULAÇÃO- SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
- Acetilcolina (parassimpático) aumenta a permeabilidade basal ao K, hiperpolarizando a membrana. K sai- aumenta limiar de repouso- vira -80- potencial de repouso mais difícil- leva mais tempo para atingir o limiar- contração leva mais tempo para acontecer- FC diminui. Contração mais lenta do que uma contração normal 
- Norepinefrina (Simpático) aumenta permeabilidade ao Na e Ca
Limiar diminui- vai pra -45- mais fácil de despolarizar- FC aumenta
Diminuição da FC
A cada despolarização- 1 contração. Vermelho- PA. Preto- contração
		 
CICLO CARDÍACO 								 
Coração- 3 tipos de músculo- atrial, ventricular e fibras especializadas excitatórias e condutoras
Coração é um sincício discos intercalares (junções GAP). Dois sincícios atrial e ventricular
A presença do platô no PA faz a contração durar até 15 vezes mais que no ME
Íons Ca que entram no platô ativam a contração muscular, ao contrário do ME, onde o Ca vem do RS. Além disso, MC tem redução da permeabilidade do íon K logo após o PA, o que não ocorre no ME- impede o retorno rápido do PA, pois diminui a saída do K durante o platô 
 PERÍODO REFRATÁRIO DO MIOCÁRDIO
Sangue flui de uma área de maior pressão para uma de menor pressão 
Contração- aumenta a pressão do ventrículo. Relaxamento- diminui a pressão 
SÍSTOLE- contração 
Saída de sangue do coração para os vasos 
Valvas AV permanecem fechadas, não permitindo sangue do ventrículo para o átrio 
Fechamento das valvas AV- pela pressão exercida pelo V
Abertura das valvas semilunares (aórtica e pulmonar), sempre quando a pressão V exceder a pressão dos vasos 
Período de contração isovolumétrica- valvas fechadas 
Período de ejeção- valvas semilunares abertas
DIÁSTOLE- relaxamento 
Entrada de sangue no ventrículo, valvas AV ficam abertas, valvas semilunares fechadas 
Sangue passa para os V passivamente, por diferença de pressão
 Sístole Diástole 
CICLO CARDÍACO 
Conjunto de eventos entre um batimento e o próximo 
Duração total do ciclo cardíaco recíproca da frequência cardíaca 
Frequência cardíaca- 72bpm. Duração do ciclo cardíaco- 1/72 bpm. 0,0139 min/ bat ou 0,833 s/ bat
Ou seja 1 batimento dura aproximadamente 0,8 segundos 
Quando a FC aumenta, a duração de cada ciclo diminui, assim como a duração do PA e do período de contração. Em uma FC muito alta, o coração não permanece relaxado tempo suficiente para permitir o enchimento completo de sangue antes da próxima contração 
TEMPO DE DURAÇÃO DOS EVENTOS ATRIAIS E VENTRICULARES DO CICLO CARDÍACO 
 Maior parte do tempo coração relaxado. Sístole- 0,4 s. Nó SA (0,1s). Diástole- 0,5s
Ciclo cardíaco tem início com a geração espontânea de potencial de ação no nó SA 
Há retardo de 0,1s na passagem do impulso dos A para os V contração atrial antes da ventricular
Contração atrial funciona como uma bomba de escova diferença de pressão entre A e V faz 80% do enchimento, antes da contração atrial. Os 20% restantes dependem da contração atrial (melhora a eficácia do bombeamento ventricular). Coração funciona sem a contração do A
 
INÍCIO DO CICLO Nodo SA (marcapasso do coração) feixe AV fibras de his- purkinje 
CICLO DE LEWIS/ WIGGERS- fases do ciclo cardíaco 
Inicialmente, fluxo de sangue das veias para o átrio. Início- sangue flui passivamente 
Com o enchimento do átrio, há aumento de tensão do músculo cardíaco 
Átrios se contraem- sangue vai pro V- enchimento termina com aumento da pressão ventricular 
P V aumentada- pressão fica igual maior à da aorta- valvas semilunares se abrem- sangue ejetado 
Há ligeiro refluxo. Coração contraído volta a se distender 
FASES DO CICLO CARDÍACO 
75% do sangue flui do A pro V sem contração- passa passivamente pros V. 25% do sangue flui com contração atrial (aumenta eficiência)
Ventrículo repleto de sangue inicia a contração do cardiomiócito aumento da pressão ventricular (contração isovolumétrica) - ainda não teve o encurtamento da fibra
 Contração ventricular. Pressão V superou a aórtica- abertura da valva aórtica ejeção rápida do conteúdo ventricular pressão V começa a cair (ejeção lenta)
 Pressão V se iguala a aórtica (fecha valva aórtica) relaxamento e redução da pressão ventricular pressão ventricular diastólica fica inferior à do átrio válvula mitral é aberta entrada de sangue no V
EVENTOS DO CICLO CARDÍACO PARA O FUNCIONAMENTO DO VENTRÍCULO ESQUERDO 
 
 
ENCHIMENTO DOS VENTRÍCULOS DURANTE A DIÁSTOLE- dividido em 3 partes
1º- enchimento rápido ventricular- abertura da valva AV. 1/3 da sístole 
2º- enchimento lento ou diástese
3º- contração atrial impulsionando uma quantidade adicional de sangue (20%)
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR DURANTE A SÍSTOLE 
- Período de contração isovolumétrica- V se contraem sem abrir as valvas semilunares, ou seja, sem haver esvaziamento
- Período de ejeção- pressão dentro do VE aumenta acima de 80- abre as valvas semilunares 
	Rápido- 80%, 1/3. Lento- 20%, dois terços finais
- Período de relaxamento isovolumétrico- pressão V diminui
- Enchimento ventricular passivo- abertura das valvas AV devido a queda de pressão do relaxamento isovolumétrico. Enquanto ventrículo se enche passivamente, não há pressão
- Enchimento ventricular ativo- contração do átrio- quando átrio se contrai, há um leve aumento de pressão do ventrículo
VOLUME DIASTÓLICO FINAL, VOLUME SISTÓLICO FINAL E DÉBITO SISTÓLICO
Na diástole, V aumenta o volume para 110- 120 ml volume diastólico final
Ventrículos se esvaziam durante a sístole- volume diminui 70 ml débito sistólico
Restante em cada ventrículo- 40-50 ml volume sistólico final
Fração do volume final diastólico ejetada (normalmente 60%) fração de ejeção
VALVAS AV abrem e fecham passivamente, de acordo com a diferença de pressão
Músculos papilares- ligam-se as válvulas A-V por meio de cordas tendíneas. Contraem ao mesmo tempo que a parede dos V. NÃO ajudam as valvas a se fechar. Puxam as extremidades das valvas em direção aos ventrículos, evitando que sejam muito abauladas para trás durante a contração ventricular, evitando assim o refluxo de sangue
PRESSÃO NA AORTA
Após abertura das válvulas semilunares, pressão na aorta aumenta, depois cai
Pressão do V se iguala com a da aorta- fechamento da valva aórtica 
Incisura dicrótica- no momento em que a valva aórtica se fecha- causada pelo refluxo sanguíneo retrogrado, antes do fechamento valvar- pequeno aumento de pressão
PRESSÃO ATRIAL 
- Onda A- aumento da pressão atrial- antes da sístole. Contração atrial
- Onda C- início da contração ventricular com um ligeiro refluxo do sangue pros A (devido ao abaulamento para trás das valvas A-V em direção aos átrios) aumento da P A
- Onda V- abertura das valvas AV- fluxo de sangue dos átrios pro V
VOLUME VENTRICULAR 
 Período isovolumétrico- mantém o volume- duas valvas fechadas
AUSCULTA CARDÍACA 
- PRIMEIRA BULHA (TUM) fechamento mitral e tricúspide. Sístole 
- SEGUNDA BULHA (TÁ) fechamento aórtica e pulmonar. Diástole
RELAÇÃO ENTRE VOLUME DO VE E PRESSÃO INTRAVENTRICULAR NA SÍSTOLE E DIÁSTOLE 
Em vermelho- diagrama de volume-pressão 
Curva de pressão diastólica- enchimento do coração 
Pressão sistólica máxima do VD- entre 60 e 80
DIAGRAMA DE VOLUME-PRESSÃO 
Abertura da valva aórtica- quando P do A é maior que a do V
 No período de ejeção do VE há aumento de pressão do VE
- PRÉ-CARGA grau de tensãocontra qual o músculo começa a se contrair 
Pressão diastólica final do ventrículo, quando ele está cheio 
 Pré-carga Pós-carga
- PÓS-CARGA carga contra a qual o músculo exerce seu trabalho/ força contrátil
Pressão arterial sistólica. É a pressão na aorta à saída do ventrículo
TENSÃO X ENCURTAMENTO 
A-Músculo em repouso 
B-Contração parcial do elemento contrátil do musculo (EC), com distensão do elemento elástico em série (ES), mas sem encurtamento 
C-Contração completa, com encurtamento
Tensão se mantém a mesma, e consegue mover a carga
FRANK-STARLING 
Quanto maior a distensão da parede ventricular maior sua força contrátil, e maior a quantidade de sangue bombeada para a aorta, até um limite fisiológico 
Capacidade do coração em se adaptar a volumes crescentes de sangue
Aumento muito grande possui um efeito contrário- contração não efetiva- insuficiência cardíaca
Curva de Starling- relação comprimento-força no coração intacto 
Pode estar na prova 
Débito cardíaco máximo- 160ml/ batimento, no volume diastólico final de 330ml
Energia química para a contração cardíaca a maior parte deriva do metabolismo oxidativo de ácidos graxos, e menor parte de outros nutrientes, como lactato e glicose
Eficiência da contração cardíaca (conversão da energia química em trabalho e não calor- 75%) é de 20-25%

Continue navegando