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Universidade Estadual do Ceará - UECE 
Universidade Aberta do Brasil - UAB 
Disciplina: Psicologia da Aprendizagem 
Prof. (a). Daniele Gruska Benevides 
Acadêmico: Jonathan Peixoto Rodrigues 
Nº de matrícula: 1327007 
Turma: 2015.1 
 
1: Destaque as cenas em que o professor tem o objetivo de promover a aquisição do 
número e da escrita. 
Na maior parte do filme o professor trabalha com todos os alunos a escrita e o 
desenvolvimento da fala. Conserva de forma bem tradicional os meios pelos quais todos 
ali irão aprender, ou seja, ouvir e escrever, assim conhecemos como ditado. A forma de 
cobrir as letras já existentes e o aperfeiçoamento dos formatos dos números e símbolos 
alfabéticos também são métodos de aprendizados infantis utilizados pelo professor em 
todo o curso do filme. 
A forma como o mestre na sala de aula trata os alunos faz com que percebamos 
que a autoridade que ele exerce está muito distante da nossa realidade brasileira no que 
diz respeito ao conteúdo educacional, mas para o convívio dos alunos que passam quase 
que, o dia inteiro no colégio daquela província francesa é a melhor maneira de se 
entender e aprender conteúdos simples e que serão utilizados para a vida toda. 
É interessante pensarmos nos métodos que no filme parecem ser ultrapassados, 
mas que eram as únicas formas utilizadas pelo professor para alunos de idades 
completamente diferentes, pois se repararmos o que diferenciava uma atividade da outra 
eram tão somente os graus de dificuldades. Os alunos que estavam sentados de menor 
idade faziam atividades mais artísticas, enquanto os mais velhos que estavam no mesmo 
ambiente faziam atividades com o mesmo objetivo, porém mais teóricas. 
O professor tomou parte na escrita e no desenvolvimento da fala como fator 
ideal para o crescimento educacional sadio de todas as crianças que estudavam com ele, 
pois o mesmo sabia que não ficaria tanto tempo com os alunos, daí a pressa e a rigidez 
em fazer com que todos aprendessem uniformemente o alfabeto e os símbolos 
matemáticos. 
A conformidade da escrita no filme fazia com que os alunos fossem avaliados 
individualmente e coletivamente, tanto pelo professor como pelos outros alunos. Essa 
ideia fazia com que o medo fosse exterminado e a escrita tivesse que ser perfeita para 
que quando outros vissem dessem um aval positivo do trabalho. Escrever e ler são 
passagens positivas em todo o decorrer da longa metragem. O professor não apenas 
acompanha de perto todos os passos de seus alunos como abre sempre uma caixa de 
conversa sobre o que eles estão fazendo e faz perguntas sempre no sentido de: para que 
serve na vida prática todo aquele dia na sala de aula com outras crianças? A resposta de 
todas as crianças que estavam diretamente aprendendo com o professor é o porquê do 
treinamento diário e o desenvolvimento acadêmico. 
Não desmerecendo as regras de aprendizagem tradicionais expressadas pelo 
roteirista, mas eu acolheria alguns outros métodos para a otimização da obra. Entendo 
que para se escrever temos que levar em consideração os fonemas arguidos pelos 
alunos, pois de forma alguma o aluno que não domina o fonema poderá idealizar aquilo 
na escrita. Dessa forma quando a criança domina uma palavra na fala, automaticamente 
fica mais fácil partir para escrita. Talvez esse método pudesse ser bem utilizado pelo 
professor para o melhoramento da escrito no filme Ser e Ter. 
2: Posicione-se frente a eficácia dos métodos utilizados pelo professor, a partir do 
que vimos em sala de aula. 
Aprendemos compassadamente o método construtivista de aprendizagem em 
que se leva em consideração todo o raciocínio cognitivo da criança para um melhor 
alcance do objetivo educacional. Há algumas cenas no filme em que esse método é 
mostrado como forma relevante de ensino. O professor elabora atividades escritas e 
numéricas e pede para as crianças copiarem da mesma forma como se encontra o 
espelho. Essa ideia de copiar faz com que todas as crianças assemelhem e assimilem o 
que se pede e o que se fez. Além de aprender sistematicamente há um grau de 
dificuldade entre uma atividade e outra, ou seja, traz uma ideia de superação em tudo 
que se há de fazer em sala de aula. 
Depois que os alunos aprendessem refletivamente parte ou o todo de cada 
atividade, havia uma correlação do professor com as atividades práticas, ou seja, seria 
uma forma de fazer com que o que fosse aprendido na teoria fosse expresso na prática. 
Assim partes dos alunos conseguiriam com grande eficácia demonstrar o que 
aprenderam já outros com bem mais dificuldades. 
Como eu já citei antes, o professor em todo momento passa uma ideia de 
carrasco da educação, pois faz com que seus alunos abracem de forma não opcional os 
métodos utilizados. Ele pede para que o aluno leia, mas se a leitura não for tão boa 
quanto esperada corrige sem demagogia. 
Vemos os métodos utilizados como um processo de desenvolvimento, mas 
sabendo que esses utilizados pelo professor não dependeria apenas dele, mas de fatores 
internos que são processos mentais, corporais, racionais e biológicos. As experiências 
que o professor fazia entre alunos e o meio desenvolve bem melhor o que chamamos de 
interação. E se dá eficazmente, pois os alunos se equilibrarão no método, ou seja, a 
organização será o alvo maior da aprendizagem. 
Percebemos algo que aprendemos em sala de aula sobre os conflitos cognitivos, 
pois quando o professor apresenta uma dificuldade, por exemplo: há uma cena em que o 
professor pede para as crianças virarem panquecas no ar, mas algumas não coseguem, 
automaticamente o cérebro da criança começa a trabalhar um meio mais fácil e seguro 
para virar as panquecas. É dessa forma que é apresentado o conflito e a resposta motora 
para tal problema, mas se mesmo assim a próxima etapa não funcionar a criança irá 
buscar sempre um meio seguro para a resolução do problema. Esse fenômeno é natural 
e aplicado diretamente pela psicologia da aprendizagem. 
Para esses grandes educadores: PIAGET, VIGOTSKY, WALLON o ensino seria 
uma chave fundamental para o sucesso infantil e pós-infantil, social, cultural e moral. 
Aprendemos conceitos estruturais de todos eles e o filme que nos foi enfático em 
mostrar nas suas entrelinhas exemplos teóricos e práticos de todos eles. 
3: Você acha que os métodos utilizados pelo professor promovem a criatividade 
dos alunos? Explique por que. 
A primeira observação que poderei fazer com um olhar mais crítico em relação 
aos meios utilizados pelo professor é a forma de um soberano carrasco de tratar as 
crianças, pois na minha concepção alguns momentos fazem com que a crianças não 
tenha respeito e sim medo, mas esse assunto é mais cultural do que educacional. a forma 
de caminhar crianças para o aprendizado é lenta e de longo prazo. Não definiria o 
caráter de um aluno meu fazendo-o olhar pra mim com medo de errar, mas de estar 
prontamente a errar e ter a total certeza que eu o iria corrigi-lo da melhor forma 
possível. 
Em alguns momentos os alunos se calam, ou metem para não passar o que 
realmente fizeram de errado ou deixaram de fazer, pois a conduta do professor frente 
aos erros dos alunos é imperdoável. Analiso essa questão como parte de um método de 
ensino autoritário, mas como já afirmei não sei se faz parte da cultura ou do gênero do 
professor em demonstrar ser uma pessoa durona e querer respeito e atenção de maneira 
bem mais ríspida. 
Percebi que os métodos são uteis pela repetição duradoura e a conversa imediata 
sobre tudo o que se fazia em sala de aula. As crianças eram arregimentadas a fazerem 
todas as atividades na maior parcela de perfeição possível e o controle educacional era 
monitorado em todo o momento pelodocente. 
 O acompanhamento bem próximo do professor com todos os alunos era um 
método produtivo e sem falhas, pelo menos no filme, pois a carga horária era um fator 
positivo da elaboração de atividades e rotatividade da prática. O mais interessante é a 
forma como o conteúdo era apresentado, pois sempre se esperava uma media final em 
todos os aspectos utilizados pelo mestre de sala. A correria não fazia parte daquele 
cenário de estudos e a paciência, mesmo o professor sendo tão duro, fazia com que o 
aluno passasse um bom tempo analisando e pensando no que realmente iria fazer e para 
que fazer. 
O professor quando interrogava uma criança no filme, ele fazia isso do ponto em 
que a criança estava racionalmente falando, pois não adiantava interrogar a criança de 
qualquer ponto, talvez o professor tenha corrompido esse método de ensino baseado na 
pergunta algumas vezes no filme, mas não foi a máxima dos erros educacionais. 
Por fim, tenho como justo e criativo algum método passado pelo filme como 
objetivo de realçar a criatividade das crianças. Por se tratar de crianças entre 04 a 11 
anos a dificuldade de encher a cabeça de tais crianças é um papel muito complicado, 
mas vemos com tudo isso a total dedicação do professor em manter a postura nesse 
documentário exuberante. 
Fica claro em todo o longa metragem que Lopez, o professor, não apenas quer 
que seus alunos aprendem disciplinas, mas que os mesmos vivam as disciplinas com 
moral e cortesia. 
 
Referência bibliográfica. 
PHILIBERT, Nicolas. Être et Avoir (ser e ter). França. Disponível em: 
 https://www.youtube.com/watch?v=rbMQRGcYK64. Acesso em: 
cinco. 2013.

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