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PATRÍCIA - PROJETO DE PESQUISA - SAÚDE MENTAL E SERVIÇO SOCIAL

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................4
2 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA ............................................................................6
3 OBJETIVOS .............................................................................................................7
3.1 OBJETIVO GERAL ...............................................................................................7
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................7
4 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................8
5 METODOLOGIA ......................................................................................................9
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................10
7 CRONOGRAMA DA PESQUISA ...........................................................................14
8 ORÇAMENTO ........................................................................................................15
9 RESULTADOS ESPERADOS ...............................................................................16
10 REFERÊNCIAS ....................................................................................................17�
 1 INTRODUÇÃO
O campo da Saúde Mental no Brasil nasceu no princípio do século XIX e, durante muitos anos, o tratamento aos pacientes era baseado no isolamento em hospitais psiquiátricos, sob o paradigma custodial e asilar, resultando no seu afastamento do convívio social e familiar, o que contribuiu para a construção da estigmatização e o preconceito contra a loucura. Sendo assim, as pessoas com transtornos mentais ficaram destituídas do apoio e acolhimento necessários para sua aceitação na sociedade.
Depois de muitos anos, somente no final do século XX, em 1978, surge uma nova concepção acerca da loucura, que consistiu num amplo movimento de ruptura com o tratamento asilar realizado pela psiquiatria até então vigente. Essa mobilização a favor dos pacientes psiquiátricos foi realizado pelo Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental, do qual se originou a Reforma Psiquiátrica, que trouxe um novo paradigma para os cuidados em Saúde Mental, com a fundação de unidades de serviços abertos e comunitários oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), como o CAPS, NAPS e Serviços Residenciais Terapêuticos.
No entanto, a Reforma Psiquiátrica propõe os serviços de acordo com os princípios do SUS, que oferece atenção integral à saúde, universalidade no atendimento, igualdade, participação popular e democratização no serviço, com o objetivo de conhecer as várias faces do sofrimento psíquico, do desenvolvimento da subjetividade e qualidade de vida e privilegiamento da autonomia da pessoa com transtorno mental e sua reinserção na família e na vida social.
O movimento antimanicomial é um processo que trouxe uma série de mudanças dos serviços psiquiátricos, preconizado por vários eventos políticos nacionais e internacionais pertinentes à área da Saúde Mental. No Brasil, este movimento tem como data magna o dia 18 de maio, para relembrar o Movimento de Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), realizado na cidade de Bauru (SP), em 1987.
O Movimento da Luta Antimanicomial está vinculado à Reforma Sanitária Brasileira, a qual deu origem ao Sistema Único de Saúde (SUS); este movimento está articulado também à experiência de desinstitucionalização desenvolvida na Itália, nos anos 60, por um médico italiano chamado Franco Basaglia.
Essa experiência serviu de base para a consolidação da Reforma Psiquiátrica Brasileira, definida pela Lei nº 10.216/01, de 6 de abril de 2001, de autoria do deputado Paulo Delgado, que propõe a substituição do tratamento concentrado em instituições hospitalares por novos modelos de cuidados em saúde mental, compostos por Redes de Atenção Psicossocial estruturadas em unidades de serviços abertos e comunitários.
Sendo integrada ao SUS desde o princípio, a Reforma Psiquiátrica tem sua proposta baseada nos princípios constitucionais e da legislação do SUS, prestando atenção integral à saúde, universalidade no acesso ao atendimento, igualdade, participação popular e controle social, produção de novas modalidades de formação e exercício profissional, contando com a democratização do trabalho de grupo interdisciplinar, com o objetivo de conceber a complexidade e as várias expressões do sofrimento psíquico, do desenvolvimento da subjetividade e de qualidade de vida e promoção da autonomia do portador de transtornos mentais.
Os princípios da Reforma Psiquiátrica receberam maior reforço com as I, II e III Conferências Nacionais de Saúde Mental ocorridas respectivamente em 1987, 1992 e 2001; em duas Conferências Latino-Americanas (1992, em Caracas e 1995, em Brasília). Além disso, quase mil CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), dispositivos residenciais terapêuticos, leitos de atendimento em hospitais-gerais, extensão dos serviços de atenção psicossocial às crianças e adolescentes e aos usuários de álcool e drogas foram criados em todo o Brasil.
Mesmo não sendo uma profissão obrigatória1 para trabalhar no campo da saúde mental, o Serviço Social torna-se neste campo uma profissão requisitada, pois é capacitada para lidar com a questão social, muito presente também na vida dos usuários dos programas de Saúde Mental, contribuindo, assim como os outros profissionais, cada um em sua especificidade, para a melhoria da qualidade de vida e saúde dos usuários.
O presente trabalho tem como objetivo principal realizar uma abordagem reflexiva sobre a atuação do Serviço Social em Centros de Atenção Psicossocial, a começar pelo resgate da história da psiquiatria no Brasil, do seu início até os dias atuais, ressaltando a trajetória do Serviço Social no campo da saúde mental e identificando as principais demandas presentes na instituição.
2 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
Como se dá a prática profissional do Assistente Social frente aos usuários nos Centros de Atenção Psicossocial ?
3 OBJETIVOS: GERAL / ESPECÍFICOS
3.1 Geral:
Analisar o trabalho do Assistente Social, assim como seus instrumentos de atendimento aos usuários com Transtorno Mental em tratamento nos Centros de Atenção Ppsicossocial – CAPS.
Específicos:
Abordada a história da psiquiatria brasileira relatando desde o seu início até o Movimento da Reforma Psiquiátrica;
Compreender as políticas de saúde (Lei n° 8080/90) e as políticas de Saúde Mental do país;
Relatada a trajetória da profissão no campo da Saúde Mental, desde a década de 1940 até os dias atuais;
Descrever como são realizadas as intervenções do Serviço Social nas principais demandas dos usuários em um CAPS.
4 JUSTIFICATIVA
A importância da pesquisa se concentra no fato de que a Lei n° 10.216/01 reconhece a pessoa com transtorno mental como sujeito de direitos, promovendo a sua reinserção social e a participação de sua família ou responsável no processo de tratamento, sendo uma parte que cabe ao assistente social atuar, baseando-se nesta Lei e na Lei nº 8080/90. Pretende-se com este trabalho realizar uma abordagem reflexiva sobre a atuação do assistente social na área da saúde mental, destacando o processo de reforma psiquiátrica e sua importância para a construção de um novo modelo de assistência psiquiátrica, contemplando a contribuição da família nesse processo e principalmente a participação do Serviço Social na prestação de serviços às pessoas que sofrem com o transtorno mental. 
De acordo com Costa e Souza (2006), a atuação do assistente social deve contemplar tanto a área da psiquiatria quanto a do Serviço Social, realizando acolhimento, oficinas, redes de atenção, v à cidadania, a autonomia do sujeito e inserção na família, considerando sua totalidade social. Esta pesquisa serárelevante para os familiares dos usuários e da sociedade em geral, pois estes precisam ter uma visão humanizada para estes usuários, orientá-los a lidar com o sofrimento psíquico e fazer valer os direitos dos mesmos, em busca de sua autonomia, da solidariedade e da cidadania.
5 METODOLOGIA
Para a construção deste trabalho, foi utilizada uma pesquisa qualitativa, recorrendo a referências bibliográficas como livros, dissertações de mestrado, teses, artigos, periódicos e legislações à atuação do Serviço Social no campo da Saúde Mental.
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
De acordo com Amarante (2003, p. 26) a preocupação com a loucura no Brasil surgiu com a chegada da Família Real ao país, em 1808. Este fato marcou o início de um período de grandes transformações sociais, econômicas e culturais no país, e o crescimento dos setores comercial, industrial e marítimo. Com este avanço, o Rio de Janeiro (a sede da Corte na época) atraiu pessoas de todas as espécies, desde os mais nobres aos mais simples trabalhadores, que buscavam melhores condições de vida e trabalho, poder e riquezas. Por outro lado, houve o aumento do número de pessoas que viviam à margem da sociedade (moradores de ruas, prostitutas, leprosos, doentes mentais, etc.).
Em 1839, a mobilização pela criação do asilo de alienados passa a receber apoio do Estado, que viabilizou recursos públicos e de doações de particulares para dar início à construção do primeiro hospital para alienados da Corte – o Hospício Pedro II, que começou a ser construído em 1841, sendo inaugurado em 1852.
Sobre o Hospício Pedro II, Bastos (2007, p.154) relata que a instituição tinha um caráter custodial e asilar, com o objetivo de isolar os doentes mentais e aliená-los do convívio social. A instituição dispunha ainda de uma bela infraestrutura, que despertava muita admiração na época, mas, pouco tempo depois, tornou-se alvo de duras críticas, a começar pelo fato de o Hospício Pedro II parecer mais ser uma instituição filantrópica do que médica; a falta de poder efetivo do médico sobre a instituição , o serviço de enfermagem era realizado pelas irmãs de caridade e, por último, o hospício passou a abrigar todas as pessoas desamparadas socialmente, como prostitutas, delinqüentes, pobres, portadores de doenças venéreas, resultando na superlotação da instituição.
Nos anos 40, o Hospício Nacional dos Alienados foi transferido da Praia Vermelha para o Bairro do Engenho de Dentro, passando a denominar-se Centro Psiquiátrico Nacional, passando por profundas reformas e ampliação de suas instalações, construções de enfermarias masculinas e de um centro cirúrgico para as práticas das lobotomias. Este hospício voltou, mais tarde, a denominar-se Centro Psiquiátrico Pedro II, em homenagem ao seu fundador.
Em 1977, na VI Conferência Nacional de Saúde, foi lançado o Plano Integrado de Saúde Mental (PISAM), do Ministério da Saúde, que tinha como objetivo qualificar médicos generalistas e auxiliares de saúde para o atendimento em centros e serviços básicos de saúde em geral. O PISAM, pela primeira vez, concluiu uma política de saúde mental de cunho preventivo em parte significativa do território brasileiro. Conforme Amarante (2003, p. 40), o PISAM foi relativamente bem implantado e seus resultado foram muito questionados, por ter pouco impacto na atenção aos problemas relativos à saúde mental e pela falta de respostas aos egressos da rede hospitalar, dentre outros aspectos. Em pouco tempo, o PISAM foi desativado em muitos Estados brasileiros.
O movimento da atual Reforma Psiquiátrica no Brasil teve seu marco inicial em 1978, durante a grande luta pela redemocratização do país, em plena ditadura militar. Nesta mesma época, surgiram muitos movimentos sociais, entre eles, o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), que tinha como finalidade questionar o modelo de assistência psiquiátrica até então vigente. Esse movimento tomou como base para a sua emergência a Reforma Psiquiátrica Italiana liderada pelo médico-psiquiatra italiano Franco Basaglia, o precursor de profundas mudanças nas políticas de saúde mental na Itália a partir de 1961, no movimento conhecido como Psiquiatria Democrática. 
O Movimento da Reforma Psiquiátrica surgiu com a idéia de mobilização pela humanização dos hospitais psiquiátricos públicos e privados, reivindicações por melhorias nas condições de trabalho nos hospitais psiquiátricos e pela expansão de serviços ambulatoriais em saúde mental. Juntamente ao MTSM, surge o Movimento da Reforma Sanitária, que se configura em uma reformulação no sistema nacional de saúde, “apontado para um modelo sanitarista de um sistema regionalizado, integrado e hierarquizado de saúde” (VASCONCELOS, 2002, p.24), que veio a pressupor no início da década de 1980 as Ações Integradas de Saúde.
No ano de 1987, ocorrem dois grandes e importantes eventos: a I Conferência Nacional de Saúde Mental e, posteriormente, o II Encontro Nacional de Trabalhadores em Saúde Mental. Neste contexto, o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) se transforma, passando a denominar-se Movimento da Luta Antimanicomial, divulgando o lema “Por Uma Sociedade Sem Manicômios”, que estabeleceu uma nova forma de agir: “a preocupação com o ato de saúde, que envolve profissional e cliente, não apenas as instituições psiquiátricas, mas a cultura, o cotidiano e as mentalidades” (TENÓRIO, 2002).
A Política Nacional de Saúde Mental propõe que as práticas de saúde mental na atenção básica/saúde da família devam substituir o modelo tradicional e não medicalizantes ou produtoras da psiquiatrização e psicologização do sujeito e de suas necessidades. Por isso, é necessária a articulação da rede de cuidados, objetivando a integralidade do sujeito, constituído em um processo de trabalho voltado para as necessidades singulares e sociais e não somente para as demandas (DELGADO; COUTINHO, 2001).
As políticas de Saúde Mental assumiram um grande desafio: o de superar o tratamento tradicional, segregador e excludente dos modelos de cuidado manicomiais. A idéia de desinstitucionalização defendida pela Reforma Psiquiátrica Brasileira consiste em uma luta contra a institucionalização do indivíduo que tem transtorno mental, pressupondo a desconstrução de saberes e práticas comprometidas com a “objetivação da loucura e sua redução à doença” (GODOY; BOSI, 2007: p. 293).
Pereira (2002, p. 241) afirma que ao trabalhar com as famílias, os terapeutas familiares viam que elas tinham o desejo de contribuir para a recuperação do membro da família que sofre com o transtorno mental, mas ao mesmo tempo, desejavam manter a situação como estava, mesmo sendo insatisfatória, já que a família tinha o receio de mudança, da interferência no equilíbrio da família.
Sobre o Serviço Social no campo da Saúde Mental no período da ditadura militar, Bisneto (2007) relata que, a partir dos anos 1970 houve um crescimento maciço de profissionais de Serviço Social na área da Psiquiatria. Isso ocorreu a partir de 1964, devido ao grande aumento do número de hospitais psiquiátricos com as reformas da saúde e da previdência promovidas pela ditadura militar, com a administração centralizada e com a privatização do atendimento médico.
O o Serviço Social, após ter passado pelo Movimento de Reconceituação, sofreu profundas mudanças e iniciou uma gestão de um projeto profissional de base marxista, comprometendo-se com o avanço da democracia, com a construção da cidadania para todos e com a qualificação das políticas públicas enquanto direitos. 
O trabalho do Serviço Social passa então a ser orientado por um projeto ético-político de forma a firmar um compromisso com as camadas populares, as quais defende, de forma ampla, a democracia e os direitos sociais, civis e políticos da classe trabalhadora, rumo à direção de “uma sociedade justa, igualitária e onde direitos sociais possam ser assegurados” (YASBEK, MARTINELLI, RAICHELIS, 2008, p. 23).
Portanto, é hoje necessário repensar a questãosocial que perpassa pela prática do Serviço Social, pois as suas bases passam por profundas mudanças com as inflexões verificadas no padrão de acumulação capitalista.
Assim sendo, no campo da Saúde, o exercício profissional do Serviço Social deve se concentrar na busca incessante e criativa da incorporação dos conhecimentos relacionados ao campo da medicina e articulá-los aos princípios do Projeto da Reforma Sanitária e ao Projeto Ético-Político do Serviço Social. Somente referenciando-se nestes projetos o assistente social poderá dar respostas qualificadas às necessidades apresentadas pelos seus usuários (BRAVO; MATOS, 2004, p. 43). A profissão ainda deve buscar uma ação atrelada com outros segmentos que defendam os propósitos do SUS, formular estratégias que visem ao reforço ou à criação de experiências nos serviços de saúde para que se possa efetivar o direito social à saúde.
7 CRONOGRAMA DA PESQUISA
	ETAPAS
	MESES / 2019
	
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	Elaboração do projeto
	x
	
	
	
	Revisão de literatura
	x
	
	
	
	Coleta de dados
	x
	
	
	
	Conclusão e redação
	
	x
	
	
	Correção
	
	
	x
	
	Entrega
	
	
	x
	
 
8 ORÇAMENTO
 Segue abaixo o orçamento para este projeto de pesquisa.
 
	Itens 
	 Valor Unitário
 R$
	 Valor total
 R$
	Especificações
	 Quantidade
	
	
	
Resma de Papel A4
	
01
	
24,50
	
24,50
	
Encadernação
	
03
	
4,00
	
12,00
	
Xerox de artigos
	
67 folhas
	
0,15
	
10,05
	
Custo Total R$:
	
46,55
9 RESULTADOS ESPERADOS
A Reforma Psiquiátrica é, portanto, um projeto que visa à democracia e a participação dos gestores do SUS, dos trabalhadores em saúde e, principalmente dos usuários do CAPS e de seus familiares. Tal participação possibilita o avanço do processo da Reforma Psiquiátrica e a consolidação dos princípios do SUS.
A atuação do Serviço Social na Saúde Mental tem passado por muitas transformações com o passar dos anos e atualmente, tem ganhado muito destaque nos CAPS, pelo fato de lidar com as situações sociais dos usuários e direcionar a eles práticas interventivas em busca da sua reinserção social e familiar. Sendo assim, a prática profissional é voltada para o resgate das relações sociais dos usuários.
Como resultados, destaca-se a importância do trabalho do assistente social, enquanto um profissional que contempla a importância da família em todos os momentos de sua atuação, vislumbrando a família como um espaço de cuidados e proteção que deve ser merecedora de atenção e investimentos, pois mesmo sendo grande a sua responsabilidade, sem contar com o apoio do Estado, profissionais e sociedade civil, sozinha não conseguirá promover todos os cuidados à pessoa em sofrimento psíquico.
10 REFERÊNCIAS
AMARANTE, Paulo. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1995.
BASTOS, Othon. Primórdios da psiquiatria no Brasil. In: Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul nº 29, p. 154-155. Disponível em www.scielobrasil.br. Acesso em 11 de agosto de 2009.
BISNETO, José Augusto. A Inserção do Serviço Social na Saúde Mental nos anos 1970. Depoznet, 2007. Disponível em www.depotz.net. Acesso em 8 de março de 2019.
BISNETO, José Augusto. Uma análise da prática profissional do Serviço Social em Saúde Mental. In: Revista Serviço Social e Sociedade n° 82. São Paulo: Cortez, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional da Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, Nov. 2005.
BRAVO, Maria Inês Souza. As políticas brasileiras de seguridade social saúde. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social – módulo III. Brasília: UnB – CEAD/CFESS, 2000.
 	
__________. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas e práticas profissionais. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UFRJ, 1996.
BRAVO, Maria Inês Souza. MATOS, Maurílio de Castro. Reforma Sanitária e projeto ético- político do Serviço Social: elementos para o debate. In: BRAVO, Maria Inês Souza. Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2004.
DELGADO, Pedro Gabriel. COUTINHO, Evandro. Novos rumos nas políticas de saúde mental. In: Cadernos de Saúde Pública vol.17 nº 3. Rio de Janeiro, mai/jun. 2007. Disponível em www.scielobrasil.br. Acesso em 22 de março de 2019.
GODOY, Maria Gabriela. BOSI, Maria Lúcia. A alteridade no discurso da Reforma Psiquiátrica face à Ética Radical de Lévinas. In: Physis Revista de Saúde Coletiva nº 17. Rio de Janeiro, 2007.
IAMAMOTO, Marilda. CARVALHO, Raul. Relações sociais e Serviço Social no Brasil – 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1988.
IAMAMOTO, Marilda. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional – 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
 __________. O Serviço Social em tempos de capital fetiche – 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.
PEREIRA, Ivana. Do ajustamento à invenção da cidadania: Serviço Social, Saúde Mental e intervenção na família no Brasil. In: VASCONCELOS, Eduardo (org.). Saúde Mental e Serviço Social: o desafio da interdisciplinaridade e da subjetividade – 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
TENÓRIO, Fernando. A Reforma Psiquiátrica brasileira, da década de 80 aos dias atuais: história e conceitos. In: História, Ciência, Saúde- Manguinhos vol. 9 n°. 1 Rio de Janeiro Jan./Abril. 2002. Disponível em www.scielobrasil.br. Acesso em 08/05/2009.
VASCONCELOS, Ana Maria. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez, 2003.
VASCONCELOS, Ana Maria [et al]. Profissões de saúde, ética profissional e seguridade social. In: Bravo, Maria Inês (org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2004.
VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Saúde Mental e Serviço Social – 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
YASBEK, Maria Carmelita. MARTINELLI, Maria Lúcia. RAICHELIS, Raquel. O Serviço Social brasileiro em movimento: fortalecendo a profissão na defesa de direitos. In: Revista Serviço Social e Sociedade nº 95. São Paulo: Cortez, 2008.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
PATRÍCIA MORAIS DE LIMA
A ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE EM PRÁTICAS DE SAÚDE MENTAL NOS CAPS
Murici/AL
2019
patrícia morais de lima
A ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE EM PRÁTICAS DE SAÚDE MENTAL NOS CAPS
Projeto de Pesquisa (TCC) apresentado á Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Serviço Social, 6º semestre.
Tutora Presencial: Maria Cleonice dos Santos M Martins
Tutora à Distância: Tânia Maria Pereira Correia
 Orientador: Profª. Amanda Boza Gonçalves Carvalho
Murici/AL
2019

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