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3 semana do desenvolvimento Docente: Júlia Oliveira Email: juliatoliveira@gmail.com a Recapitulando a implantação do embrião – 2 semana de desenvolvimento a Embrião implantado – disco bilaminar 3 semana desenvolvimento Gastrulação Neurulação Desenvolvimento dos somitos Desenvolvimento do celoma intra-embrionário Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Desenvolvimento das vilosidades coriônicas a 3 semana desenvolvimento Gastrulação Neurulação Desenvolvimento dos somitos Desenvolvimento do celoma intra-embrionário Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Desenvolvimento das vilosidades coriônicas a It is not birth, marriage or death, but gastrulation, which is truly the most important time in your life. Lewis Wolpert (1986) Origem dos tecidos embrionários Endoderma embrionário Formação do disco germinal trilaminar e dos folhetos embrionários: - Endoderma - Epitélio das vias respiratórias e do trato gastrintestinal - Mesoderma - Músculo, tecidos conjuntivos, maior parte do sistema cardiovascular, células sanguíneas e da medula óssea e órgãos reprodutores e excretores - Ectoderma - Sistema tegumentar, SNC, SNP e retina Movimento coletivo de células pela linha primitiva e para o interior do embrião, para formar as 3 camadas germinativas. Gastrulação – 3 semana a Processos de morfológicos do desenvolvimento Convergência e extensão ou internalização Linha primitiva Formação da linha primitiva primeiro sinal da gastrulação Nó primitivo consiste em um tecido organizador da gastrulação e formação de eixos no embrião. Quando o gene nodal e deletado, a linha primitiva se forma defeituosamente e o embrião não consegue gastrular. Gene nodal e formação da linha primitiva Linha primitiva Surgimento da linha primitiva na extremidade caudal Faixa linear espessada no plano mediano do aspecto dorsal do disco embrionário Proliferação e migração de células do epiblasto 1 2 3 4 Nó primitivo Sulco primitivo Fosseta primitiva Linha primitiva Linha primitiva e eixos do corpo Esquerda Direita Anterior (Cranial) Posterior(Caudal) Ventral Dorsal Processo no qual células próximas a linha primitiva começam a proliferar, perdem as adesões entre si (E-caderina) e passam a migrar (ingressar) ventralmente através da linha primitiva. As primeiras células a ingressar se integram ao hipoblasto, substituindo-o e dando origem ao endoderma definitivo (14º e 15º dias). A partir do 16º dia, as células continuam a migrar e algumas irão se inserir entre o epiblasto e o endoderma definitivo em formação dando origem ao mesoderma intra-embrionário. A partir do momento que o mesoderma e o endoderma definitivos se formam o epiblasto passa a ser chamado de ectoderma. Transição epitélio-mesênquima Formação do endoderma embrionário definitivo e do mesoderma intra-embrionário Transição epitélio-mesênquima Formação do endoderma definitivo 1 2 3 Formação do mesoderma intra-embrionário 1 2 3 As 3 camadas germinativas do embrião formadas a partir do epiblasto Transformação epitélio-mesênquima Uma vez formado o endoderma definitivo e o mesoderma intra- embrionário, o epiblasto remanescente constitui o ectoderma (Neural e Cutâneo) Formação do ectoderma No início da 4 semana a linha primitiva torna-se uma estrutura insignificante na região sacrococcígea, desaparecendo ao final da 4 semana Resquícios da linha primitiva podem persistir dando origem ao teratoma sacrococcígeo Incidência de 1 para 35.000 nascidos vivos Teratoma sacrococcígeo a a A notocorda é um importante centro indutor e de padronização no início do desenvolvimento. A notocorda é uma estrutura transitória, na primeira infância as células notocordais degeneram. Desenvolvimento da notocorda: processo notocordal, placa notocordal e notocorda Indução de células precursoras notocordais a partir de sinais instrutivos da linha primitiva Desenvolvimento da notocorda: processo notocordal, placa notocordal e notocorda A notocorda é constituída por células que ingressam a partir do nó primitivo e formam o processo notocordal Desenvolvimento da notocorda: processo notocordal, placa notocordal e notocorda O processo notocordal alonga-se: invaginação das células da fosseta primitiva Desenvolvimento da notocorda: processo notocordal, placa notocordal e notocorda Desenvolvimento da notocorda: processo notocordal, placa notocordal e notocorda Canal notocordal As células da fosseta primitiva se estendem para dentro do canal notocordal Processo notocordal tubo celular Estende-se cefalicamente até a placa pré-cordal Desenvolvimento da notocorda: processo notocordal, placa notocordal e notocorda O assoalho do processo notocordal funde-se ao endoderma intra- embrionário As camadas fundidas degeneram gradualmente Canal neuroentérico (comunicação âmnio com saco vitelino Desenvolvimento da notocorda: processo notocordal, placa notocordal e notocorda O assoalho do processo notocordal desaparece Remanescente → placa notocordal achatada com um sulco Desenvolvimento da notocorda: processo notocordal, placa notocordal e notocorda Células da notocorda proliferam Placa notocordal se dobra NOTOCORDA Desenvolvimento da notocorda: processo notocordal, placa notocordal e notocorda A notocorda separa-se do endoderma Endoderma torna-se contínuo novamente Desenvolvimento da notocorda: processo notocordal, placa notocordal e notocorda Formação do mesoderma As principais linhagens do mesoderma de amniotos Mesoderma intermediário Rins Gônadas Corda- mesoderma Notocorda Mesoderma paraxial Cabeça Somito Esclerótomo Miótomo Dermátomo Sindótomo Células endoteliais Tubo neural Mesoderma da placa lateral Somático Extra- embrionário Esplânico Mesotélio que reveste as vísceras e hemangioblastos Anexos embrionários Parte da derme Homologia de genes Homeobox / Hox Fundamental para a padronização do eixo- ântero-posterior A assinatura Hox em cada região permite sua padronização Expressão ectópica na cabeça ausência de sua formação Conjunto de genes Hox especifica as características das células de determinadas regiões. O código Hox Genes Hox e o desenvolvimento vertebral Animal nocaute para Hoxb-4 induz o desenvolvimento da segunda vértebra cervical como uma cópia da primeira vértebra. Selvagem Nocaute Hoxb-4 3 semana desenvolvimento Gastrulação Neurulação Desenvolvimento dos somitos Desenvolvimento do celoma intra-embrionário Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Desenvolvimento das vilosidades coriônicas a Órgãos ou tipos celulares gerados a partir do ectoderma 1-Formação da placa neural e das pregas neurais 2-Fechamento das pregas neurais 3-Formação do tubo neural Neurulação Neurulação Espessamento do ectoderma placa neural Alongamento da placa em direção cefálica Neurulação Invaginação Invaginação central sulco neural e pregas neuraisNeurulação Neurulação Ao final da terceira semana as pregas neurais começam a se aproximar e a se fundir tubo neural Neurulação Tubo neural separa-se do ectoderma de superfície As bordas livres do ectoderma se fundem Formação da crista neural Algumas células neuroectodérmicas perdem afinidade com o epitélio e migram dorsolateralmente ao tubo neural crista neural Resumo da neurulação Resumo da neurulação (continuação) Ácido fólico e formações de anomalias devido ao fechamento inadequado do tubo neural Meroanencefalia Espinha bífida 3 semana desenvolvimento Gastrulação Neurulação Desenvolvimento dos somitos Desenvolvimento do celoma intra-embrionário Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Desenvolvimento das vilosidades coriônicas a Somitos aparecem primeiro na futura região occipital do embrião e avançam céfalocaudalmente Somitos são formados por 3 compartimentos: • Esclerótomo: forma vértebras e cartilagem • Miótomo: forma a musculatura das costas • Dermomiótomo: contem células progenitoras de músculo esquelético (dos membros) e as células que formarão a derme das costas. Desenvolvimento dos somitos Desenvolvimento do mesoderma intra- embrionário Desenvolvimento dos somitos Mesoderma paraxial diferencia-se e divide-se em pares de corpos cubóides, os somitos Desenvolvimento dos somitos 3 semana desenvolvimento Gastrulação Neurulação Desenvolvimento dos somitos Desenvolvimento do celoma intra-embrionário Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Desenvolvimento das vilosidades coriônicas a Desenvolvimento do celoma intra- embrionário Espaços no mesoderma lateral e cardiogênico que se fundem celoma intra-embrionário Celoma intraembrionário forma as cavidades pericárdica, pleurais e peritoneal Desenvolvimento do celoma intra- embrionário Mesoderma lateral Mesoderma somático intra-embrionário Mesoderma esplâncnico intra- embrionário Somatopleura (parede do corpo do embrião) Esplancnopleura (parede do intestino do embrião) 3 semana desenvolvimento Gastrulação Neurulação Desenvolvimento dos somitos Desenvolvimento do celoma intra-embrionário Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Desenvolvimento das vilosidades coriônicas a Ao final da segunda semana a nutrição do embrião é por difusão através do córion, celoma extra-embrionário, mesderma extraembrionário e saco vitelino Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Início da vasculogênese na terceira semana Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Vasculogênese Células mesenquimais se diferenciam em angioblastos que se agregam Fendas intercelulares confluem formando pequenas cavidades Angioblastos se diferenciam em células endoteliais endotélio primordial Endotélio primordial Vasculogênese e angiogênese Vasos avançam por brotamento endotelial e se fundem com outros vasos Coração e grandes vasos Par de canais revestidos por endotélio tubos cardíacos endocárdicos Fusão tubo cardíaco primitivo União com vasos sanguíneos do embrião, saco vitelino, córion e pedículo sistema cardiovascular primitivo Coração, grandes vasos e formação do sistema cardiovascular 3 semana desenvolvimento Gastrulação Neurulação Desenvolvimento dos somitos Desenvolvimento do celoma intra-embrionário Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Desenvolvimento das vilosidades coriônicas a Desenvolvimento das vilosidades coriônicas Final da segunda semana Desenvolvimento das vilosidades coriônicas Início da terceira semana Desenvolvimento das vilosidades coriônicas Terceira semana Maior área de contato com o sangue materno!
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