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EMBRIOLOGIA www.bioaula.com.br Disco Germinativo Trilaminar (Terceira Semana do Desenvolvimento) Direitos autorais reservados. Proibida a venda ou distribuição sem autorização. www.bioaula.com.br Gastrulação: Processo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar (ectoderma, mesoderma e endoderma). Durante a terceira semana do desenvolvimento embrionário ocorre os seguintes eventos: - formação da linha primitiva, - formação do processo notocordal e notocorda, - neurulação: formação da placa neural e tubo neural, - desenvolvimento dos somitos, - desenvolvimento do celoma intra-embrionário, - desenvolvimento do sistema cardiovascular primitivo. Terceira Semana do Desenvolvimento Humano www.bioaula.com.br A linha primitiva aparece no início da terceira semana como um espessamento do epiblasto embrionário na extremidade caudal do disco embrionário. Ela resulta da migração de células epiblásticas para o plano médio. A invaginção das células epiblásticas da linha primitiva dá origem às células mesenquimais, que, por sua vez, migram em sentido ventral, lateral e cranial entre o epiblasto e o hipoblasto. Tão logo a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, o epiblasto passa a ser chamado de ectoderma embrionário e o hipoblasto, de endoderma embrionário. Formação da Linha Primitiva www.bioaula.com.br Disco embrionário Nó primitivo Linha primitiva com a endentação do sulco primitivo Vista dorsal de um embrião com cerca de 16 dias www.bioaula.com.br Formação da Linha Primitiva www.bioaula.com.br As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam numa terceira camada germinativa, o mesoderma intra-embrionário. Da linha primitiva migram células para as bordas do disco embrionário que recobre o âmnio e o saco vitelino. No fim da terceira semana, o mesoderma ocupa toda a superfície entre o ectoderma e o endoderma, exceto na membrana bucofaríngea, linha média ocupada pela notocorda (derivada do processo notocordal) e na membrana cloacal. Formação da Linha Primitiva www.bioaula.com.br LINHA PRIMITIVA (parte caudal) Corredor por onde migram células que irão formar o mesoderma intra-embrionário www.bioaula.com.br Menina com um grande teratoma sacrococcígeo, formado de resquícios da linha primitiva www.bioaula.com.br FORMAÇÃO DO MESODERMA INTRA- EMBRIONÁRIO www.bioaula.com.br • Formação insuficiente de mesoderma na região caudal do embrião. • Hipoplasia e fusão dos membros inferiores. • Anomalia das vértebras. • Agenesia renal. • Ânus imperfurado. • Anomalias dos órgãos genitais. Disgenesia Caudal (Sirenomelia) www.bioaula.com.br Formação da Notocorda • Logo no começo da terceira semana, o nó primitivo produz células mesenquimais que formam o processo notocordal. • Este estende-se cefalicamente, a partir do nó primitivo, como um bastão de células entre o ectoderma e o endoderma. • A fosseta primitiva penetra no processo notocordal para formar o canal notocordal. www.bioaula.com.br Formação da Notocorda • Quando totalmente formado, o processo notocordal estende-se do nó primitivo à placa precordal. • Surgem aberturas no soalho do canal notocordal que logo coalescem, deixando uma placa notocordal. • Esta placa dobra-se para formar a notocorda definitiva*. * Define o eixo central do embrião e lhe dá uma certa rigidez. * Indica o futuro local da coluna vertebral. * Forma o núcleo pulposo das vértebras. www.bioaula.com.br Formação da Notocorda www.bioaula.com.br Formação da Notocorda www.bioaula.com.br Formação da Notocorda www.bioaula.com.br Formação da Notocorda www.bioaula.com.br Placa notocordal vai da fosseta primitiva à placa precordal. A placa notocordal destaca-se do endoderma para formar a notocorda definitiva. A notocorda forma um eixo na linha média. A notocorda serve de base para o esqueleto axial. Formação da Notocorda www.bioaula.com.br A placa neural aparece como um espessamento do ectoderma embrionário localizado cefalicamente em relação ao nó primitivo. A placa neural é induzida a formar-se pela notocorda em desenvolvimento e pelo mesênquima adjacente. Um sulco neural, longitudinal, desenvolve-se na placa neural; o sulco neural é ladeado pelas pregas neurais, que se juntam e se fundem para originar o tubo neural. O desenvolvimento da placa neural e seu dobramento para formar o tubo neural é chamado de neurulação. Formação do Tubo Neural www.bioaula.com.br Formação do Tubo Neural www.bioaula.com.br Formação do Tubo Neural e Diferenciação do Mesoderma Inra-Embrionário • As células presentes no limite superior das pregas neurais se diferenciam em células da crista neural. • Já as células do mesoderma intermediário proliferam e se diferencia formando três porções cilíndricas de células. • As porções mais próximas da notocorda chamam-se mesoderma paraxial que se continua com o mesoderma intermediário e o mesoderma lateral. www.bioaula.com.br Formação do Tubo Neural e Diferenciação do Mesoderma Inra-Embrionário www.bioaula.com.br Formação do Tubo Neural e Diferenciação do Mesoderma Inra-Embrionário • No 21º dia as pregas neurais da região média do embrião fundem-se em direção a região cefálica e caudal, formando o tubo neural, as pregas que permanecem abertas formam o neuróporo anterior e posterior. • O mesoderma lateral divide-se em uma camada associada ao endoderma (mesoderma visceral) e outra ao ectoderma (mesoderma somático). • A divisão do mesoderma lateral dá origem a uma cavidade, o celoma intra-embrionário, que se comunica com a cavidade coriônica até a quarta semana após a fertilização. • Por volta do 20º dia o mesoderma paraxial se espessa e se divide em blocos denominados somitos. www.bioaula.com.br Formação do Tubo Neural e Diferenciação do Mesoderma Inra-Embrionário www.bioaula.com.br Formação do Tubo Neural • O tubo neural logo migra para uma região mais profunda e se espessa mantendo uma luz estreita, o canal medular, enquanto a crista neural se divide em duas porções laterais. • As células da crista neural originarão a maior parte do Sistema Nervoso Periférico e Autônomo, o tubo neural diferenciar-se-á em Sistema Nervoso Central. www.bioaula.com.br Formação do Tubo Neural www.bioaula.com.br Formação dos Somitos • Perto do fim da terceira semana, o mesoderma paraxial sofre diferenciação e começa a se dividir em corpos cubóides, pares, chamados somitos. • Estes corpos mesodérmicos localizam-se de cada um dos lados da notocorda e do tubo neural em formação. • Durante o período somítico (dias 20 a 30) são formados cerca de 38 pares de somitos. • No fim da quarta semana, estão presentes de 42 a 44 pares de somitos, os quais formam elevações distintas na superfície do embrião. • Por serem tão salientes durante a quarta e quinta semanas, os somitos são usados como um dos critérios para determinar a idade do embrião. • Os somitos dão origem a maior parte do esqueleto axial (os ossos da cabeça, pescoço e tronco) e à musculatura associada, e ainda à derme adjacente. www.bioaula.com.br Desenvolvimento Inicial do Sistema Cardiovascular • A angiogênese ou formação dos vasos sangüíneos, principia no mesoderma extra- embrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion, no início da terceira semana. • Os vasos sangüíneos embrionários começam a desenvolver-se dois dias depois. • Durante a terceira semana, um cardiovascular primitivo é estabelecido no final da terceira semana. • No final da terceira semana, o coração é representado por um par de tubos endocárdicos ligados aos vasos sangüíneos do embrião e das membranas extra-embrionárias (saco vitelino, cordão umbilical e saco coriônico). • As células sangüíneas primitivas são derivadas principalmente das paredes do saco vitelino e do alantóide.www.bioaula.com.br Desenvolvimento Inicial do Sistema Cardiovascular Vaso sangüíneo primitivo www.bioaula.com.br Desenvolvimento Inicial do Sistema Cardiovascular www.bioaula.com.br Diagrama do Sistema Cardiovascular primitivo de um embrião com cerca de 20 dias www.bioaula.com.br Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas • As vilosidades coriônicas primárias transformam-se em vilosidades coriônicas secundárias ao adquirirem um eixo de mesênquima. www.bioaula.com.br A - Secção sagital de um embrião (cerca de 16 dias). B- Secção de uma vilosidade coriônica secundária. Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas www.bioaula.com.br Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas • Antes do fim da terceira semana, ocorre a formação de capilares nas vilosidades, transformando-se em vilosidades coriônicas terciárias. • Prolongamentos citotrofoblásticos que saem das vilosidades juntam-se para formar um revestimento citotrofoblástico externo que ancora as vilosidades pedunculares e o saco coriônico ao endométrio. • O rápido desenvolvimento das vilosidades coriônicas durante a terceira semana aumenta muito a área da superfície do córion disponível para a troca de nutrientes e outras substâncias entre as circulações materna e embrionária. www.bioaula.com.br C - Secção de um embrião implantado (cerca de 21 dias). D - Secção de uma vilosidade coriônica terciária. Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas www.bioaula.com.br • De cada um dos três folhetos germinativos, ectoderma, mesoderma e endoderma, derivam todas as estruturas dos animais durante um processo denominado organogênese. A Evolução dos Folhetos Embrionários www.bioaula.com.br • Dividi-se em epiblasto e neuroblasto; • O epiblasto origina a epiderme e os anexos epidérmicos; • O neuroblasto origina o encéfalo e a medula espinal (SNC); Ectoderma www.bioaula.com.br • A mesoderma dividi-se em três partes: • Epímero: que também se divide e forma o esclerótomo, miótomo, e dermátomo e formam o esqueleto axial, os músculos estriados e a derme; • Mesômero: sistema urogenital (rins e gônadas); • Hipômero: Musculatura e sistema circulatório. Mesoderma www.bioaula.com.br • Origina tubo digestório, pâncreas e fígado. • Gônadas e dutos, útero, rins. Endoderma
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