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Demanda agregada Oferta agregada Cap 33 ....

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA-UNIR 
CAMPUS PROFESSOR FRANCISCO GONÇALVES QUILES 
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇAO 
 
 
 
 
ANDRESSA SANTOS LEITE 
GISELE JOSUE HOTTES 
SANDRA MAUSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEMANDA AGREGADA E OFERTA AGREGADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cacoal/RO 
2015 
ANDRESSA SANTOS LEITE 
GISELE JOSUE HOTTES 
SANDRA MAUSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEMANDA AGREGADA E OFERTA AGREGADA 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto apresentado a Universidade Federal 
de Rondônia como requisito parcial para 
obtenção da nota em fundamentos da 
economia. 
Orientador: Prof. Ademir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cacoal/RO 
2015 
 
Sumário 
 
 
INTRODUÇÃO....................................................................................... 4 
2 OBJETIVOS ....................................................................................... 4 
2.1 OBJETIVOS GERAIS .................................................................. 4 
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ........................................................ 4 
3.0 FLUTUAÇÕES ECONÔMICAS ....................................................... 5 
3.1 DEMANDA ....................................................................................... 6 
3.2 DEMANDA AGREGADA ................................................................. 7 
3.3 Oferta ............................................................................................. 11 
4. CONSIDERAÇOES FINAIS ............................................................. 15 
5 REFERENCIAS ................................................................................ 16 
 
INTRODUÇÃO 
 
A economia mundial vive em constante mudança, pois a cada ano a 
produção de bens e serviços aumenta. Por causa do aumento da força de 
trabalho, o estoque de capital e de avanços no conhecimento tecnológicos, a 
economia é capaz de produzir cada vez mais com o passar do tempo. 
 Durante alguns períodos a economia recai e os mercados não 
conseguem vender todos os seus bens e serviços, portanto diminuem a 
produção. Quando isso acontece a renda também diminui e o desemprego 
aumenta , chama se de recessão. E quando isso acontece de uma maneira 
muito constante, ou seja, grave é chamada de depressão. 
 Demanda e oferta agregada é utilizada para explicar como varia a 
atividade econômica de curto prazo em relação à sua tendência de longo 
prazo. O modelo adota por apoio a definição do nível de produto quando a 
demanda agregada é igual à oferta agregada. 
Neste trabalho, abordaremos os efeitos que a demanda e a oferta 
agregada traz para o mercado de trabalho, o que acontece quando PIB recai, 
sobre os compradores e vendedores. 
2 OBJETIVOS 
2.1 OBJETIVOS GERAIS 
 Buscar os efeitos que a demanda e a oferta agregada traz para o 
mercado de trabalho. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS 
 Verificar o que acontece quando PIB recai. 
 As flutuações do curto prazo na atividade econômica. 
 
 
 3.0 FLUTUAÇÕES ECONÔMICAS 
 
A economia apresenta tendência de crescimento do produto real ao 
longo do tempo, mas alguns momentos são marcados por quedas na 
produção, denominadas recessão (período relativamente curto de queda do 
produto) ou depressão (período relativamente longo de recessão grave); O 
modelo de oferta agregada e de demanda agregada explica as flutuações de 
curto prazo em torno de tendências de longo prazo. (MANKIW 2005) 
Há três fatos sobre as flutuações econômicas, que Mankiw (2005) 
complementa, no qual são: 
1- Flutuações econômicas são Irregulares e Imprevisíveis: também 
chamadas de ciclo de negócios. É quando o produto interno bruto (PIB) real 
cresce, as empresas descobrem que os clientes são grandes e que os lucros 
são crescentes, mas quando o PIB cai, as empresas passam a ter problemas, 
o termo ciclo de negócios parece dar a impressão que as flutuações seguem 
um padrão previsível, entretanto não o são. 
2- Maioria das Variáveis Macroeconômicas flutua junto: O PIB é usado 
para monitorar as crises, Não é o único indicador, mas diversos indicadores 
flutuam junto, como renda pessoal, lucro das empresas, etc. Quando entram 
em recessão, os investimentos se reduzem bastante. Lembrando sempre que o 
PIB=I+C+G+EL 
3- Com a queda na produção o desemprego cresce: As variações na 
produção de bens e serviços estão estreitamente correlacionadas com 
variações na utilização da força de trabalho. Quando o PIB cai, normalmente 
aumenta o desemprego, a parte interessante é com relação à taxa de 
desemprego, pois ela normalmente não chega à zero, e esta taxa é conhecida 
como a taxa natural de desemprego. 
O modelo de demanda e oferta agregadas é utilizado para explicar 
como varia a atividade econômica de curto prazo em relação à sua tendência 
de longo prazo. O modelo toma por base a definição do nível de produto 
quando a 2demanda agregada é igual à oferta agregada. O princípio aqui é o 
mesmo da microeconomia, uma relação entre preço e quantidade com curvas 
de demanda e oferta, mas estas últimas compreendendo agora a totalidade da 
demanda e oferta dos agentes na economia. (MANKIW 2005) 
 
 3.1 DEMANDA 
O que é demanda? (SIQUEIRA) relata que a demanda é representada 
pela quantidade de consumidores em relação a determinados produtos e tem 
como fator principal o incentivador sessa procura “preço”, que é determinante. 
Em um segundo momento, se junta o fator “quantidade” e seu grau, ou valor, 
de uso para o comprador. 
A quantidade demandada é a quantidade de venda de um determinado 
produto que a empresa consegue movimentar de acordo com o seu valor de 
troca. Exemplo; vamos imaginar um produto cujo valor de troca é R$ 4,00. O 
que você acha que vai acontecer se o preço desse produto subir para R$10,00, 
ou se baixar para R$2,00? 
Então, como podemos entender, na prática, a quantidade demanda? 
Exemplo; Andréa é uma enfermeira que presta serviço para uma clínica que 
fica ao lado de uma sorveteria. Todo mês ela leva certa quantidade de sorvetes 
de casquinha para sua filha Amanda. Podemos fazer esta analise com 
diferentes preços. Se o sorvete for de graça, ela consumirá 12 casquinhas por 
mês. No valor de R$0,50 por casquinhas, ela comprará 10 casquinhas por mês. 
Á cada vez que o preço aumenta, ela compra menos sorvetes de casquinha, de 
repente, o preço se alterado para R$ 3, 00, assim a, Andréa deixará de 
comprar os sorvetes de casquinha e passará para outro produto. Essa escala, 
chamada ‘escala de demanda’’, a mostra relação entre o preço de um bem e 
sua quantidade demandada, mantidas constantes todas as demais coisas que 
influenciam na quantidade do bem que os consumidores desejam comprar 
(SIQUEIRA). 
A Figura mostra essa relação entre preço e quantidade demandada. 
Portanto, quando o preço do produto cai, a tendência é haver uma procura 
mais elevada; por outro lado, se há um aumento considerável no preço desse 
produto, é bem provável que sua procura diminua. “Nesse sentido, o “preço 
baixa” é igual ao aumento da ‘quantidade demandada”, conforme 
representamos na figura; 
 
FIGURA 1 Preço e quantidade demandada 
Fonte SIQUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(REIS) complementa que este comportamento inverso entre o preço do 
bem e a quantidade demandada funciona para a maioria dos bens e serviços. 
Essa relação entre a alternância do preço que determina a quantidade 
demandada, e assim, denomina-se lei da demandada, que é quando um bem 
diminui à medida que seu preço aumenta. Por outro lado, aumenta-se a 
demanda quando seu preço diminui. 
Existem outros fatores, além do preço, que são importantespara a 
demanda, são eles. 
 O preço dos bens substitutos. 
 O preço dos bens complementares. 
 A renda dos consumidores. 
 O gosto dos consumidores 
3.2 DEMANDA AGREGADA 
A demanda agregada, para Mankiw (2005) Significa a totalidade de bens 
e serviços (demanda total) que numa determinada economia os consumidores, 
as empresas e o Estado, estão dispostos a comprar, a um determinado nível de 
preço e em determinado momento. 
Na economia de um país, a demanda agregada representa o gasto 
total com a compra de bens e serviços que serão adquiridos, para cada nível 
de preço. Está relacionada com o total da produção, PIB (Produto Interno 
Preço cai 
Preço sobe 
Quantidade 
demandada 
aumenta 
Quantidade 
demandada 
Diminui 
Bruto) de um país quando os seus níveis de estoque são estáveis. (MANKIW 
2005) 
A demanda agregada depende de alguns fatores como: política 
monetária e fiscal, da renda em poder dos consumidores disponíveis para 
consumo, dos impostos a que estão sujeitos, dos gastos públicos efetuados 
pelo Estado, entre outros. 
A curva de demanda agregada revela a quantidade de bens que os 
consumidores desejam comprar a cada nível de preço. Tem inclinação negativa 
devido aos efeitos da renda, da taxa de juros e da taxa de câmbio. 
 
Gráfico 1 Curva de Demanda Agregada 
Fonte Mankiw 
 
Por que tem inclinação negativa? Tudo mais constante, uma queda no 
nível de preços tende a aumentar a quantidade demandada de bens e serviços. 
(mostrar na curva). (MANKIW 2007). Os quatro componentes do PIB (Y) 
contribuem para a demanda agregada de bens e serviços 
 Y=C+I+G+EL 
Y=PIB 
C=CONSUMO 
I=INVESTIMENTO 
 G=GOVERNO 
EL=EXPORTAÇÕES LIQUIDAS 
 Cada um destes contribui para a demanda de bens e serviços. Para 
saber por que é negativa, temos de examinar como o nível de preços afeta a 
quantidade demandada de bens e serviços 
O que acontece quando os preços caem? – Não desloca a curva 
1- NÍVEL DE PREÇOS E CONSUMO, O EFEITO RIQUEZA: O valor 
nominal do dinheiro é fixo. ($1,00 será $1,00), mas seu valor real não. Quando 
os preços caem, esse dinheiro fica mais valioso porque pode ser usado para 
comprar mais bens e serviços. Incentiva as pessoas a gastarem mais no curto 
prazo. Uma queda de preços enriquece os consumidores, o que por sua vez os 
incentiva a gastar mais. O aumento nas despesas de consumo significa uma 
maior quantidade demandada de bens e serviços, por fim maiores preços 
fazem as pessoas gastarem menos. 
2- NÍVEL DE PREÇO E INVESTIMENTO, O EFEITO TAXA DE 
JUROS: O nível de preços é um dos determinantes da quantidade demandada 
de moeda. Quanto menor o nível de preços, menos moeda as famílias 
necessitarão manter para comprar os bens e serviços que desejam. Pessoas 
diminuem a quantidade de moeda que possuem e colocam em títulos ou 
poupança que rendem juros. Isso faz com que a taxa de juros se reduza, uma 
vez que mais dinheiro faz o preço do dinheiro se reduzir. 
O nível de preços é diretamente proporcional com a quantidade de 
moeda demandada pelas famílias. A medida que o nível de preço cai, as 
famílias investem mais em ativos, empurrando a taxa de juros para baixo, o 
que incentiva a tomada de empréstimos (para investimentos) que aumentará a 
demanda por bens e serviços. Um menor nível de preços reduz a taxa de juros, 
incentivando uma maior despesa com bens de investimento e, por meio disso, 
aumenta a quantidade demandada de bens e serviços. (NUNES) 
3 - NÍVEL DE PREÇOS E EXPORTAÇÕES: O EFEITO TAXA DE 
CÂMBIO: Como acabamos de ver, um menor nível de preços reduz a taxa de 
juros. Reagindo a isso, alguns investidores dos EUA procurarão maiores 
retornos, investindo no exterior. Por exemplo, na medida em que os juros dos 
títulos do governo americano diminuem, um fundo poderia vender títulos 
americanos e comprar títulos de outro país. Ao fazer isso, o ele aumenta a 
quantidade de dólares no mercado dos EUA, o que causa um aumento da 
oferta de dólares. Como os preços caíram e cada dólar compra menor 
quantidade de ativos estrangeiros, os bens estrangeiros tornam-se mais caros, 
reduzindo as importações americanas e aumentando as exportações liquidas. 
Isso aumenta a demanda por bens e serviços internos. Quando uma queda no 
nível de preços nos EUA provoca uma queda na taxa de juros americana, a 
taxa de câmbio real se deprecia e essa depreciação estimula as exportações 
líquidas dos Estados Unidos, aumentando assim, a quantidade demandada de 
bens e serviços. 
Por que a curva se desloca? Importante: Variações apenas nos preços 
significam deslocamentos ao longo da curva. (MANKIW 2005) 
 
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Deslocamentos da Curva de 
Demanda Agregada...
Quantidade
produzida
Nível
Geral de
Preços
0
Demanda
agregada, D1
P1
Y1
D2
Y2 
 
Gráfico 2 Deslocamento da curva de Demanda 
Fonte Mankiw 
 
1- Deslocamento decorrente do consumo: Imagine que de repente 
todo mundo comece a ficar mais preocupado com a poupança para a 
aposentadoria e reduza o seu consumo corrente. Como a quantidade 
demandada é menor para qualquer quantidade, a curva se desloca para a 
esquerda. Imagine que um boom no mercado de ações deixe as pessoas mais 
ricas e menos preocupadas com a poupança. O aumento significa aumento de 
consumo de bens e serviços para qualquer nível de preços dado. Qualquer 
acontecimento que altere o quanto as pessoas desejam consumir para 
qualquer nível de preços desloca a curva de demanda agregada. Exemplo: 
tributação. Quando o governo reduz os impostos, inventiva as pessoas a gastar 
mais, de modo que a curva se desloca para a direita. O contrário também é 
válido. 
2- Deslocamentos decorrentes dos Investimentos: Imagine que 
uma nova linha de computadores revolucionários faz as empresas investirem 
mais do que investiam antes. Elas começam a demandar o novo computador, o 
que antes não faziam. Isso desloca a demanda. Do contrário, se as 
expectativas forem pessimistas, as empresas não mais investem e a curva é 
deslocada. Política fiscal também ajuda, por exemplo, um incentivo fiscal para 
o investimento aumenta o investimento a qualquer taxa de juros dada. 
 3- Deslocamentos decorrentes das compras do Governo 5 É o 
meio direto pelo qual os formuladores de políticas deslocam a curva de 
demanda. O que ocorre se o governo decidir reduzir a compra de armamentos? 
Desloca a demanda para a esquerda. O que ocorre se o governo fizer mais 
estradas? Desloca para a direita. 
4- Deslocamento decorrente das exportações liquida: Se a Europa 
passa por uma recessão compra menos bens do Brasil. Isso reduz as 
exportações líquidas brasileiras, e desloca a curva de demanda agregada da 
economia para a esquerda. Se a Europa se recupera da recessão, desloca a 
curva para a direita. Isso porque vão demandar menos bens brasileiros. 
Também a exportação liquida se alteram por causa do câmbio. Se 
especuladores elevem o valor do real no mercado de câmbio. A apreciação do 
real faria com que os bens brasileiros ficassem mais caros, deslocando a curva 
de demanda agregada para esquerda. 
 
3.3 Oferta 
 A oferta e a quantidade de mercadoria que os vendedores 
querem oferecer de acordo com cada preço dado. 
 O que você acha que vai acontecer se o preço de um produto 
aumentar ou cair? Já sabemos que quantidade ofertada são bens e serviço 
que vendedores querem e podem vender. Portanto, quando o preço do 
produto sobe, o produtor tem uma inclinação maior para produzir mais 
desse produto, pois o ganho sobre o produto também será maior para o 
vendedor. No tanto, se o produtor ficar mais barato,ele terá menos 
incentivos para fabricar e vender. Exemplo disso são as ausências de um 
determinado produto nas prateleiras dos supermercados quando estão para 
aumentar de preço. O vendedor ou o empresário, retém o produto na 
intenção de ganhar mais sobre o mesmo. Essa relação direta entre o preço 
do bem e a quantidade ofertada determina a lei da oferta se a quantidade 
ofertada de um bem aumenta à medida que o preço dele também aumenta 
 Assim como acontece com a demanda, existem outros fatores, 
além do preço que geram alterações na oferta, os principais são; 
 Tecnologia; 
 Preço de insumos. 
3.3.1 Oferta Agregada 
Segundo Mankiw (2014) 
A oferta agregada é a oferta de bens e serviços de uma economia. 
No longo prazo, ela depende da sua capacidade produtiva (trabalho, 
capital, recursos naturais e tecnologia) e não do nível de preços. 
Assim, quando os preços sobem juntos, não há alteração na 
quantidade total de bens e serviços ofertados. Essa capacidade 
produtiva de longo prazo se chama de taxa natural de produção ou 
produto potencial ou produto de pleno emprego. Pode haver 
deslocamentos da curva de oferta agregada se houver alterações nos 
componentes produtivos como capitais, trabalho, recursos naturais e 
tecnologia. O avanço tecnológico, por exemplo, desloca a oferta de 
longo prazo e o crescimento da oferta de moeda desloca a curva de 
demanda, levando ao crescimento da produção e à inflação 
continuada. 
 
Para (NUNES) a Oferta Agregada representa o que as empresas, no 
geral, estão dispostas a produzir e a vender para cada nível geral de preços, 
assumindo como constantes todas as restantes variáveis determinantes da 
oferta agregada tais com as tecnologias disponíveis e as quantidades e preços 
dos fatores produtivos, a oferta agregada permite encontrar o equilíbrio 
macroeconômico, ou seja, uma situação em que o PIB real, quer que o nível 
geral de preços satisfaça os compradores e os vendedores. 
A Oferta Agregada (OA) pode ser representada num gráfico em que 
num dos eixos é o nível geral de preços P e no outro o produto Q. Neste 
gráfico, a Oferta Agregada surgirá como uma curva com inclinação positiva, o 
que significa que a quantidade que as empresas desejam produzir e vender 
aumenta quando aumenta o nível geral de preços. (NUNES) A Curva de Oferta 
Agregada corresponde à oferta total de bens e serviços produzidos na 
economia, Esta curva pode ser analisada tanto para o curto prazo quanto para 
o longo prazo. 
 
Gráfico 3 Curva de oferta agregada 
Fonte NUNES 
 
A variável macroeconômica fundamental que define a diferença entre 
curtos e longos prazos é o preço: 
Curto prazo → preços ou salários fixos ou rígidos 
Longo prazo → preços ou salários variáveis ou flexíveis 
No curto prazo, como diz (NUNES) a oferta agregada tem uma 
inclinação positiva, pois a quantidade ofertada se desvia de seu equilíbrio de 
longo prazo quando o nível de preços se desvia do esperado. 
Esse problema é, no entanto temporário por causa de: 
 1) preços rígidos, ou seja, uma queda no nível de preços deixa uma 
empresa com preços mais altos, que deprimem as vendas e induzem a reduzir 
a produção. 
2) salários rígidos, a preços mais baixos os funcionários vão se tornar 
menos rentáveis à empresa, e eles levarão um tempo para se ajustar, afetando 
a quantidade de bens e serviços ofertados por causa das demissões. 
 3) percepções equivocadas, ou seja, com preços menores os 
empresários podem achar que o rendimento está temporariamente baixo e 
reduzir a quantidade ofertada da sua produção Curvas de oferta agregada 
(curto e longo prazo) e seus deslocamentos; 
Como o preço e a quantidade são dados no equilíbrio à taxa natural do 
produto, qualquer que seja a oscilação de curto prazo, sempre há a tendência 
para que o produto retorne à sua taxa natural, fazendo com que o preço se 
torne apenas um parâmetro de equilíbrio que define as direções dos 
deslocamentos das curvas; O processo de queda na oferta agregada pode se 
tornar um estagflação, redução da oferta com aumento de preços, caso os 
agentes não atuem para recuperação da demanda. (CASONATO) 
 
Grafico 4 Curva da Oferta Agregada 
Fonte NUNES 
 
(NUNES) A oferta agregada (OA) pode ser representada num gráfico 
em que num dos eixos é representado o nível geral de preços (P) e no outro o 
produto (ou PIB) real (Q). Neste gráfico, a Oferta Agregada aparecerá como 
uma curva com inclinação positiva, o que significa que a quantidade que as 
empresas desejam produzir e vender aumenta quando aumenta o nível geral 
de preços. 
 
4. CONSIDERAÇOES FINAIS 
Conclui-se que a demanda e um bem de uma função inversa do seu 
preço, ou seja, se o preço do bem aumenta, a demanda cai, se o preço do bem 
cai, a demanda aumenta. A demanda e enxergada sob a ótica do comprador. 
Há três razões para que uma queda do nível de preços acarrete um 
aumento no consumo complementa primeiramente os consumidores se sentem 
mais ricos o que estimula a demanda por bens de consumo, A taxa de juros 
cai, o que estimula a demanda por bens de investimento e A taxa de câmbio se 
deprecia, o que estimula a demanda por exportações liquida. Por essas três 
razões a curva de demanda tem inclinação negativa. 
A oferta de um bem e uma função direta do seu preço, ou seja, se o 
preço do bem aumenta, a oferta aumenta se o preço do bem cai a oferta cai, a 
oferta e enxergada sob a ótica do vendedor. Se o vendedor vende o produto 
baixo vai desmotivar o produtor a produzir o alimento. Se o vendedor vender o 
produto com o valor alto vai incentivar o produtor a produzir o alimento a, mais 
ou seja, vai haver um equilíbrio entre a demanda e a oferta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 REFERENCIAS 
BBC BRASIL. BRASIL dá “sinais mais claros de desaceleração, dez OCDE”. 
Disponível 
em<htt://www.bbc.co.uk/portugueses/notícias/2011/09_ocd_brasi_pu.shtml>. 
Acesso em:05/05/2015 ás 22:15 
 
CASONATO L. CAPÍTULO 33: DEMANDA AGREGADA E 
OFERTA AGREGADA disponível 
em;https://foradeaula.wordpress.com/2014/06/10/capitulo-33-demanda-
agregada-e-oferta-agregada/ acesso em :04/06/2015 
FAORO, Raymundo. A questão nacional: a modernização. Estudos 
Avançados, São Paulo, v. 6, n. 14, abr. 1992. Disponível 
em<http://www.scielo.br/pdf/eav6n14/v6n14a02.pdf>. Acesso em 
08/05/2015.ás 08:10 
 
NUNES P. OFERTA AGREGADA Disponível em 
:http://www.notapositiva.com/dicionario_economia/ofertaagregada.htm acesso 
em 20/06/2015 
MANKIW N. G. Introdução a Economia. São Paulo Cengage Learning 3° Ed. 
Norte americana 2005 
REIS, C. A responsabilidade social das empresas: o contexto brasileiro 
em face da ação consciente ou do modernismo do mercado? Revista 
EconômicaContemporânea, Rio de Janeiro, v.11, n. 2, ago.2007. Disponível 
em:<http://www.scielo.br/pdf/rec/v111n2/a04v11n2.pdf.Acesso> em 12/05/2015 
ás 09:05 
 
SIQUEIRA, Ivana C,; SIMA, Luiz Fernando; ROCHA, Joao Alberto Guerra da . 
A importância dos números; índices. Contribuições a la Economia, febre, 2009. 
Disponível em:<http://www. eumed. net/que/2009a/ssr.htm.>. Acesso 
em:02/05/2015 ás 21:40

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