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Universidade Zambeze Faculdade de Ciências e Tecnologias Curso de: Engª. Informática Cadeira de: Integridade de Redes e Serviços Tema: Arquitetura de Comunicação de Redes Discentes: Gomes Loudovico L. Mamudo José Joaquim Damião João José Jó Beira, Março de 2019 Universidade Zambeze Faculdade de Ciências e Tecnologias Curso de: Engª. Informática Cadeira de: Integridade de Redes e Serviços Tema: Arquitetura de Comunicação de Redes Discentes: Gomes Loudovico L. Mamudo José Joaquim Damião João José Jó Docente: Msc. Eng.Michael Mesquita Beira, Março de 2019 Índice INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4 RESUMO ................................................................................................................................... 5 Arquiteturas de Redes de Comunicação ....................................................................................... 6 Modelo/arquitetura de referência OSI .......................................................................................... 6 Protocolos de camada física ............................................................................................................... 15 Finalidade da Camada Física ................................................................................................. 15 Finalidade de Camada de Enlace de Dados ............................................................................ 16 A camada de rede em comunicação ........................................................................................... 17 A camada de Transporte ............................................................................................................ 17 A camada de Aplicação ............................................................................................................. 18 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 21 INTRODUÇÃO O presente trabalho com o tema Arquitetura de comunicação fala de como os dispositivos comunicam se no mundo actual. Dizer que uma rede pode ser tão complexa quanto os dispositivos conectados pela Internet, ou tão simples quanto dois computadores diretamente conectados um ao outro com um único cabo, e qualquer estágio intermediário. As redes podem variar em tamanho, forma e função. No entanto, apenas ter a conexão física entre os dispositivos finais não é suficiente para permitir a comunicação. Para que ocorra comunicação, os dispositivos devem saber “como” se comunicar. As pessoas trocam ideias usando vários métodos de comunicação diferentes. No entanto, independentemente do método escolhido, todos os métodos de comunicação possuem três elementos em comum. O primeiro desses elementos é a fonte da mensagem, ou o remetente. Fontes de mensagem são pessoas, ou dispositivos eletrônicos, que precisam enviar uma mensagem a outros indivíduos ou dispositivos. O segundo elemento de comunicação é o destino, ou receptor, da mensagem. O destino recebe a mensagem e a interpreta. Um terceiro elemento, chamado de canal, consiste no meio físico que fornece o caminho sobre o qual a mensagem trafega da fonte para o destino. RESUMO Em geral, a arquitetura de comunicação é estruturada como um conjunto de camadas e protocolos de redes sobrepostas, para o modelo OSI tem 7 camadas, e este modelo e usado como referência para uso de modelo TCP/IP os projetista e desenvolvedores de software e de redes usa como referencia este modelo para estabelecer um Padrão para que as redes, as comunicações e os dipositivos estejam conectadas Arquiteturas de Redes de Comunicação Até o momento você pôde observar o quanto o mundo de redes de computadores é complexo com todos estes dispositivos comunicando-se entre si. Para facilitar o entendimento de todo esse processo de comunicação em redes, uma abordagem em camadas foi desenvolvida e foi chamada de Arquitetura de Camadas, ou também, Arquitetura de Protocolos. Além de ajudar no processo de ensino e aprendizagem das redes de computadores, esta abordagem em camadas foi desenvolvida por questões de padronização de hardware, software e protocolos de comunicação. Desta forma, os diversos fabricantes podiam se basear em um modelo para desenvolver seus equipamentos e aplicações. Entre tanto destacam-se dois modelos de camadas: um modelo usado como referência e outro modelo usado como aplicação. Estes modelos são o Modelo de Referência OSI e o Modelo de Referência TCP/IP. Modelo/arquitetura de referência OSI ISO é uma organização internacional de padronização, é o maior desenvolvedor de padrões internacionais do mundo para uma grande variedade de produtos e serviços. ISO não é uma sigla para o nome da organização. O termo ISO baseia-se na palavra grega “isos”, que significa igual. A Organização Internacional para Padronização escolheu o termo ISO para afirmar sua posição como sendo igual em todos os países. Na rede, ISO é mais conhecido por seu modelo de referência da Interconexão de Sistemas Abertos (OSI, Open Systems Interconnection). O ISO publicou o modelo de referência OSI em 1984 para desenvolver uma estrutura em camadas para protocolos de rede. O objetivo original deste projeto era não só criar um modelo de referência, mas também funcionar como uma base para um conjunto de protocolos a serem usados para a Internet. Isso ficou conhecido como conjunto de protocolos do OSI Por exemplo, consideremos duas pessoas que se comunicam pessoalmente, como mostrado na Figura 1. Antes da comunicação, devem acordar sobre como se comunicar. Se a comunicação for através de voz, devem primeiro acordar sobre o idioma. Em seguida, quando há uma mensagem para compartilhar, eles devem ser capazes de formatar a mensagem de forma que seja compreensível. Por exemplo, se alguém usa o idioma inglês, mas a estrutura de frases for deficiente, a mensagem poderá facilmente ser mal interpretada. Cada uma dessas tarefas descreve os protocolos estabelecidos para realizar a comunicação. É o caso da comunicação entre computadores, como mostrado na Figura 2. No nível humano, algumas regras de comunicação são formais e outras são simplesmente entendidas com base em costume e prática. Para que os dispositivos se comuniquem com sucesso, um conjunto de protocolos de rede deve descrever exigências e interações precisas. Os protocolos de rede definem um formato e um conjunto de regras comuns para a troca de mensagens entre dispositivos. Alguns protocolos de rede comuns são IP, HTTP e DHCP. Um exemplo do uso de um conjunto de protocolos nas comunicações de rede é a interação entre um servidor Web e um cliente Web. Essa interação usa vários protocolos e padrões no processo de troca de informações entre eles. Os diferentes protocolos trabalham em conjunto para garantir que as mensagens sejam recebidas e entendidas por ambas as partes. Exemplos desses protocolos são: Protocolo de Aplicação – O protocolo HTTP é um protocolo que rege a forma de interação entre um servidor e um cliente Web. O HTTP define o conteúdo e formatação das solicitações e respostas trocadas entre o clientee o servidor. Tanto o software do cliente quanto o do servidor Web implementam HTTP como parte da aplicação. O HTTP conta com outros protocolos para reger o modo como as mensagens são transportadas entre cliente e servidor. Protocolo de Transporte – O protocolo TCP é o protocolo de transporte que gerencia as conversas individuais entre servidores e clientes Web. O TCP divide as mensagens HTTP em partes menores, chamadas de segmentos. Esses segmentos são enviados entre os processos do servidor e cliente Web em execução no host destino. O TCP também é responsável por controlar o tamanho e o ritmo em que as mensagens são trocadas entre o servidor e o cliente. O Protocolo de Internet – o IP é responsável por retirar os segmentos formatados do TCP, encapsulá-los em pacotes, atribuir a eles endereços apropriados, além de entregá-los pelo melhor caminho ao host destino. Protocolos de Acesso à Rede – os protocolos de acesso à rede descrevem duas funções básicas, a comunicação por meio de um enlace de dados e a transmissão física de dados na mídia de rede. Os protocolos de gerenciamento de enlace de dados retiram os pacotes do IP e os formatam para serem transmitidos pelo meio físico. Os padrões e protocolos para o meio físico regem como os sinais são enviados e como eles são interpretados pelos clientes receptores. Um exemplo de um protocolo de acesso à rede é a Ethernet. Modelo de protocolo – esse modelo corresponde muito bem à estrutura de um conjunto específico de protocolo. O conjunto hierárquico de protocolos relacionados em um conjunto geralmente representa toda a funcionalidade necessária para fazer a interface da rede humana com a rede de dados. O modelo TCP/IP é um modelo de protocolo, visto que descreve as funções que ocorrem em cada camada de protocolos dentro do conjunto TCP/IP. Modelo de referência – Esse modelo oferece consistência em todos os tipos de protocolos e serviços de rede descrevendo o que precisa ser feito em uma camada específica, mas não prescrevendo como devem ser executados. Um modelo de referência não tem a intenção de ser uma especificação de implementação ou de fornecer um nível suficiente de detalhe para definir de maneira precisa os serviços da arquitetura de rede. O principal propósito de um modelo de referência é o de auxiliar em um entendimento mais claro das funções e dos processos envolvidos. O modelo de referência OSI é o modelo de referência de rede mais amplamente conhecido. Ele é usado para elaboração de rede de dados, especificações de operação e resolução de problemas. Como mostrado na figura, os modelos TCP/IP e OSI são os modelos básicos usados ao discutir a funcionalidade da rede. Os criadores de protocolos, serviços ou dispositivos de rede podem criar seus próprios modelos para representar seus produtos. Essencialmente, os designers precisam se comunicar com o sector ao relacionar seu produto ou serviço com o modelo OSI ou o modelo TCP/IP, ou com ambos. O modelo OSI descreve os processos de codificação, formatação, segmentação e encapsulamento de dados para transmissão pela rede. A camada de rede e a camada de enlace de dados são responsáveis por fornecer os dados do dispositivo origem ou remetente para o dispositivo destino ou destinatário. Os protocolos nas duas camadas contêm os endereços origem e destino, mas os endereços têm finalidades diferentes. Endereço de Rede O endereço lógico da camada de rede, ou Camada 3, contém as informações necessárias para entregar o pacote IP do dispositivo origem para o dispositivo destino. Um endereço IP da Camada 3 tem duas partes, o prefixo da rede e a parte do host. O prefixo da rede é usado por roteadores para encaminhar o pacote para a rede apropriada. A parte do host é usada pelo último roteador no caminho para entregar o pacote ao dispositivo destino. Um pacote IP contém dois endereços IP: Endereço IP origem – o endereço IP do dispositivo emissor. Endereço IP destino – o endereço IP do dispositivo receptor. O endereço IP destino é usado por roteadores para encaminhar um pacote ao seu destino. Endereço de enlace de dados O endereço físico de enlace de dados, ou Camada 2, desempenha um papel diferente. A finalidade do endereço de enlace de dados é fornecer o quadro de enlace de dados de uma interface de rede para outra na mesma rede. Para que um pacote IP possa ser enviado pela rede com ou sem fio, deve ser encapsulado em um quadro de enlace de dados para que possa ser transmitido pelo meio físico, a rede real. As LANs Ethernet e sem fio são dois exemplos de redes que têm meios físicos diferentes, cada um com seu próprio tipo de protocolo de enlace de dados. O pacote IP é encapsulado em um quadro de enlace de dados a ser entregue à rede destino. Os endereços de enlace de dados origem e destino são adicionados, como mostrado na figura: Endereço de enlace de dados origem – o endereço físico do dispositivo que está enviando o pacote. Inicialmente, essa é a placa de rede que é a origem do pacote IP. Endereço de enlace de dados destino – o endereço físico da interface de rede do roteador do próximo salto ou da interface de rede do dispositivo destino. Para entender como a comunicação é bem-sucedida na rede, é importante entender as funções dos endereços da camada de rede e dos endereços de enlace de dados quando um dispositivo está se comunicando com outro dispositivo na mesma rede. Neste exemplo, temos um computador cliente, o PC1, comunicando-se com um servidor de arquivos, servidor FTP, na mesma rede IP. Endereços de Redes Os endereços da camada de rede, ou endereços IP, indicam o endereço da rede e do host origem e destino. A parte da rede do endereço será a mesma; apenas a parte do host ou do dispositivo do endereço será diferente. Endereço IP origem – é o endereço IP do dispositivo emissor, o computador cliente PC1: 192.168.1.110, da figura abaixo Endereço IP destino – é o endereço IP do dispositivo receptor, servidor FTP: 192.168.1.9 da figura abaixo Endereços de Enlace de Dados Quando o remetente e o destinatário do pacote IP estiverem na mesma rede, o quadro de enlace de dados será enviado diretamente para o dispositivo receptor. Em uma rede Ethernet, os endereços da camada de enlace de dados são conhecidos como endereços MAC Ethernet. Os endereços MAC têm 48 bits que estão incorporados fisicamente à placa de rede Ethernet. Um endereço MAC também é conhecido como o endereço físico ou burned-in address (endereço gravado na ROM). Endereço MAC origem – trata-se do endereço de enlace de dados, ou endereço MAC Ethernet, do dispositivo que envia o pacote IP, PC1. O endereço MAC da placa de rede Ethernet do PC1 é AA-AA-AA-AA-AA-AA. Endereço MAC destino – quando o dispositivo receptor estiver na mesma rede do dispositivo emissor, esse será o endereço de enlace de dados do dispositivo receptor. Neste exemplo, o endereço MAC destino é o endereço MAC do servidor FTP: CC-CC-CC-CC- CC-CC. Os endereços origem e destino são adicionados ao quadro Ethernet. O quadro com o pacote IP encapsulado pode agora ser transmitido do PC1 diretamente ao servidor FTP. Deve-se esclarecer que, para enviar dados a outro host na mesma LAN, o host origem deve saber o endereço físico e lógico do host destino. Quando este for conhecido, será possível criar um quadro e enviá-lo na mídia de rede. O host origem pode aprender o endereço IP destino de diversas maneiras. Por exemplo, pode aprender o endereço IP com o uso do sistema de nome de domínio (DNS), ou pode saber o endereçoIP destino quando o endereço for inserido manualmente no aplicativo, como quando um usuário especifica o endereço IP de um servidor FTP destino. Mas como um host determina o endereço MAC Ethernet de outro dispositivo? A maioria dos aplicativos de rede baseia-se no endereço IP lógico destino para identificar o local dos hosts de comunicação. O endereço MAC de enlace de dados é necessário para entregar esse pacote IP encapsulado dentro do quadro Ethernet pela rede ao destino. O host emissor usa um protocolo chamado ARP (Address Resolution Protocol) para descobrir o endereço MAC de qualquer host na mesma rede local. O host emissor envia uma mensagem de Solicitação ARP para toda a LAN. A Solicitação ARP é uma mensagem de broadcast. A Solicitação ARP contém o endereço IP do dispositivo destino. Cada dispositivo na LAN examina a Solicitação ARP para ver se ela contém seu próprio endereço IP. Apenas o dispositivo com o endereço IP contido na Solicitação ARP envia uma Resposta ARP. A Resposta ARP inclui o endereço MAC associado ao endereço IP da Solicitação ARP. O método que um host usa para enviar mensagens a um destino em uma rede remota difere da forma que um host envia mensagens para um destino na mesma rede local. Quando um host precisa enviar uma mensagem a outro host na mesma rede, encaminhará a mensagem diretamente. Um host usará o ARP para descobrir o endereço MAC do host destino. Ele inclui o endereço IP destino no cabeçalho do pacote e encapsula o pacote em um quadro que contém o endereço MAC destino e o encaminha. Quando um host precisa enviar uma mensagem a uma rede remota, deve usar o roteador, também conhecido como gateway padrão. O gateway padrão é o endereço IP de uma interface em um roteador na mesma rede do host emissor. É importante que o endereço do gateway padrão seja configurado em cada host na rede local. Se não houver um endereço de gateway padrão definido nas configurações TCP/IP do host, ou se um gateway padrão incorreto for especificado, não será possível entregar as mensagens endereçadas aos hosts nas redes remotas. Na figura, os hosts na LAN estão usando R1 como o gateway padrão com seu endereço 192.168.1.1 definido em suas configurações TCP/IP. Se o destino de uma PDU estiver em uma rede IP diferente, os hosts enviarão as PDUs ao gateway padrão no roteador para transmissão posterior. Endereços de Redes Os endereços IP indicam os endereços de rede e de dispositivos origem e destino. Quando o remetente do pacote estiver em uma rede diferente do destinatário, os endereços IP origem e destino representarão hosts em redes diferentes. Isso será indicado pela porção da rede do endereço IP do host destino. Endereço IP origem – o endereço IP do dispositivo emissor, o computador cliente PC1: 192.168.1.110. Endereço IP destino – o endereço IP do dispositivo receptor, o servidor, Servidor Web: 172.16.1.99. Endereços de Enlace de Dados Quando o remetente e o destinatário do pacote IP estiverem em redes diferentes, não será possível enviar o quadro de enlace de dados Ethernet diretamente ao host destino, visto que o host não poderá ser alcançado diretamente na rede do remetente. O quadro Ethernet deve ser enviado a outro dispositivo conhecido como o roteador ou gateway padrão. Em nosso exemplo, o gateway padrão é R1. O R1 tem uma interface e um endereço IP que está na mesma rede do PC1. Isso permite que o PC1 acesse o roteador diretamente. Endereço MAC origem – o endereço MAC Ethernet do dispositivo emissor, PC1. O endereço MAC da interface Ethernet do PC1 é AA-AA-AA-AA-AA-AA. Endereço MAC destino – Quando o dispositivo receptor estiver em uma rede diferente do dispositivo emissor, este será o endereço MAC Ethernet do gateway ou do roteador padrão. Neste exemplo, o endereço MAC destino é o endereço MAC da interface Ethernet do R1 conectada à rede do PC1, que é 11-11-11-11-11-11. Agora, o quadro Ethernet com o pacote IP encapsulado poderá ser transmitido ao R1. O R1 encaminha o pacote para o destino, o servidor Web. Isso pode significar que o R1 encaminha o pacote a outro roteador ou diretamente ao servidor Web se o destino estiver em uma rede conectada ao R1. Como o dispositivo emissor determina o endereço MAC do roteador? Cada dispositivo conhece o endereço IP do roteador pelo endereço do gateway padrão definido nas configurações TCP/IP. O endereço do gateway padrão é o endereço da interface do roteador conectada à mesma rede local do dispositivo origem. Todos os dispositivos na rede local usam o endereço do gateway padrão para enviar mensagens ao roteador. Depois que o host conhece o endereço IP do gateway padrão, é possível usar o ARP para determinar o endereço MAC do gateway padrão. O endereço MAC do gateway padrão é colocado no quadro. Protocolos de camada física Finalidade da Camada Física A camada física OSI fornece os meios para transportar os bits que formam o quadro de camada de enlace de dados no meio físico de rede. Essa camada aceita um quadro completo de camada de enlace de dados e o codifica como uma série de sinais que serão transmitidos para o meio físico local. Os bits codificados que formam um quadro são recebidos por um dispositivo final ou por um dispositivo intermediário. O processo em que os dados passam de um nó origem para um nó destino é: Os dados de usuário são segmentados pela camada de transporte, colocados em pacotes pela camada de rede e encapsulados como quadros pela camada de enlace de dados. A camada física codifica os quadros e cria os sinais de ondas elétricas, ópticas ou de rádio que representam os bits em cada quadro. Em seguida, esses sinais são enviados para o meio físico, um por vez. A camada física do nó destino recupera os sinais individuais do meio físico, os restaura às suas representações de bits e passa os bits para a camada de enlace de dados como um quadro completo. Finalidade de Camada de Enlace de Dados A camada de acesso à rede TCP/IP é o equivalente do OSI: Enlace de Dados (Camada 2) Física (Camada 1) Conforme mostrado na figura, a camada de enlace de dados é responsável pela troca de quadros entre nós no meio físico de rede. Permite que as camadas superiores acessem o meio físico e controla como os dados são estabelecidos e recebidos no meio físico. Observação: a notação de Camada 2 para dispositivos de rede conectados a um meio comum é chamada de nó. Especificamente a camada de enlace de dados executa esses dois serviços básicos: Aceita pacotes de Camada 3 e os empacota nas unidades de dados chamadas quadros. Gerencia o controle de acesso ao meio físico e realiza a detecção de erros. A camada de enlace de dados separa efetivamente as transições do meio físico que acontecem quando o pacote é encaminhado de processos de comunicação das camadas superiores. A camada de enlace de dados recebe e direciona os pacotes de/para um protocolo de camada superior, nesse caso, IPv4 ou IPv6. Esse protocolo de camada superior não precisa saber que meio físico será usado pela comunicação. A camada de rede em comunicação A camada de rede, ou camada 3 OSI, fornece serviços para permitir que dispositivos finais troquem dados pela rede. Para realizar esse transporte fim a fim, a camada de rede usa quatro processos básicos: Endereçamento de dispositivos finais - Da mesma forma que um telefone tem um número de telefone exclusivo, dispositivos finais devem ser configurados com um endereço IP exclusivo de identificação na rede. Um dispositivo final com um endereço IP configuradose refere como um host. Encapsulamento - A camada de rede recebe uma unidade de dados de protocolo (PDU) de camada de transporte. Em um processo chamado encapsulamento, a camada de rede adiciona as informações do cabeçalho IP, como os endereços IP dos hosts origem (envio) e destino (recepção). Depois que as informações de cabeçalho são adicionadas à PDU, a PDU é chamada de pacote. Roteamento - A camada de rede fornece serviços para direcionar os pacotes a um host destino em outra rede. Para viajar para outras redes, o pacote deve ser processado por um roteador. A função do roteador é selecionar os caminhos e direcionar os pacotes ao host destino em um processo conhecido como roteamento. Um pacote pode atravessar vários dispositivos intermediários antes de alcançar o host destino. Cada rota que um pacote faz para chegar ao host destino é chamada de salto. Desencapsulamento - Quando o pacote chega à camada de rede do host destino, o host examina o cabeçalho IP do pacote. Se o endereço IP destino no cabeçalho corresponde ao seu próprio endereço IP, o cabeçalho IP será removido do pacote. Esse processo de remover os cabeçalhos das camadas inferiores é conhecido como desencapsulamento. Depois que o pacote for desencapsulado pela camada de rede, a PDU resultante da camada 4 é passada para o serviço apropriado na camada de transporte. A camada de Transporte A camada de transporte fornece um método de distribuição de dados em toda a rede de uma maneira que assegura que os dados possam ser devidamente colocados juntos de volta no lado receptor. A camada de transporte proporciona a segmentação de dados e o controle necessário para reagrupar esses pedaços em vários fluxos de comunicação. No TCP/IP, esses processos de segmentação e reagrupamento podem ser obtidos usando dois protocolos muito diferentes da camada de transporte: Transmission Control Protocol (TCP) e User Datagram Protocol (UDP). As responsabilidades principais dos protocolos de camada de transporte são: Rastrear a comunicação individual entre os aplicativos nos hosts de origem e destino. Segmentando dados para a capacidade de gerenciamento e remontagem de dados divididos em fluxos de dados de aplicativo no destino Identificando o aplicativo apropriado para cada fluxo de comunicação A camada de Aplicação A camada de aplicação é a mais próxima do usuário final. Como mostrado na figura, ela é a camada que fornece a interface entre as aplicações que utilizamos para comunicação e a rede subjacente pela qual nossas mensagens são transmitidas. Os protocolos de camada de aplicação são utilizados para troca de dados entre programas executados nos hosts de origem e de destino. Há muitos protocolos da camada de aplicação e outros novos estão em constante desenvolvimento. Alguns dos protocolos de camada de aplicação mais conhecidos incluem o HTTP (Hypertext Transfer Protocol), o FTP (File Transfer Protocol), o TFTP (Trivial File Transfer Protocol), o IMAP (Internet Message Access Protocol) e o DNS (Domain Name Service). SUPER REDES Super redes-é uma rede ( grande ) que contem o conjunto de redes. A maior Super-rede que existe e a usada em rotas padrão: 0.0.0.0/0 IPV4, ::/0 IPV6 SUB- REDES E o conjunto de Computadores dispositivos interconectadas, ou seja sub rede e divisão de uma rede. Tradução de endereço NAT NAT (network address Translation ) que em português significa tradução de endereço de rede- é uma técnica que consiste em rescrever , utilizando-se de uma tabela que o router contem e utiliza, para que os mesmos IP de origem de um pacote que passa por Router como esta figura abaixo, de maneira que um computador de uma rede inteina tenha acesso ao exterior de uma rede mundial de internet ou outros serviços. Na figura abaixo, a rede privada cuja a rede e 192.168.0.0, enquanto o provedor de serviço de internet tem rede publica, para que os computadores da rede publica puderem acessar o rede do provedor de serviço de internet o router rescreve os IP’s para que estes hosts tenha internet porque são redes diferentes. CONCLUSÃO Em geral, uma Arquitectura de Rede é um modelo abstrato que permite descrever a organização e o comportamento dos sistemas que constituem a rede. – Um modelo arquitetónico baseia-se num conjunto de princípios gerais e define regras de comportamento. – O carácter abstrato permite descrever de forma clara e concisa conceitos e relações essenciais entre os componentes da rede. Entre elas destacam – se: O Modelo de Referência de Sistemas Abertos (Open Systems Interconnection) define regras gerais de interação entre sistemas abertos, isto é, sistemas que obedecem a normas universais de comunicação (por oposição a sistemas fechados) e cujo comportamento externo está de acordo com o prescrito pelo modelo Arquitectura Protocolar TCP/IP Desenvolvida inicialmente no âmbito da ARPANET, que começou por ser uma rede experimental financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, e que ligava universidades e centros de investigação, os protocolos TCP/IP foram especificados e implementados antes da maior parte dos protocolos baseados no modelo OSI, um grande número de serviços e aplicações disponíveis actualmente usam TCP/IP. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS JOSÉ GONÇALVES Pereira filho, Laboratório de Pesquisa e Multimédia (LPRM), 2ª Edição 2010, Brasil. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Camada_de_rede ALENCAR, Márcio Aurélio dos Santos Fundamentos de redes de computadores – Manaus: Universidade Federal do Amazonas, CETAM, 2010. 47 p. : il. tabs. PIRES, João J. O. Sistemas e Redes de Telecomunicações, Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Instituto Superior Técnico 2006, 1ª Edição - Brasil