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CONTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

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CONTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS BRASILEIRAS Área Temática: Ciências Contábeis Modalidade: Artigo Científico Edileusa Cristina Borçato (UNIOESTE)
As teorias de base que podem ser encontradas nos estudos sobre a contabilidade socioambiental são: teoria da legitimidade; teoria dos stakeholders, teoria da divulgação voluntária, e a teoria crítica. A teoria da legitimidade tem como premissa que a empresa se compromete perante a sociedade através de um contrato social, pratica ações socialmente desejadas e em troca espera retorno dessa sociedade reconhecimento, e recompensas (GUTHRIE; PARKER, 1989), com o propósito de continuar atuando e usufruindo dos ambientes, ao menor custo possível para alcançar seus objetivos (PEREIRA; BRUNI; DIAS FILHO, 2010). A legitimidade pode ser composta por três categorias: pragmática que tem como premissa o imediatismo, e a relação organização e público; a moral, que abrange a ética, as crenças, o juízo de valor; e cognitiva que remete ao reconhecimento (SUCHMAN, 1995). 
A teoria dos stakeholders tem como premissa beneficiar não só os acionistas, mas todos os indivíduos envolvidos no negócio (STERNBERG, 1999), obrigando assim a organização estabelecer vários objetivos, situação esta que pode causar confusão de metas dentro da organização, e abuso de poder por parte dos administradores (SUNDARAM; INKPEN, 2001).
 A teoria da divulgação voluntária tem a proposição de que dependendo das circunstâncias e dos incentivos, os gestores poderão divulgar informações não obrigatórias, podendo ser uma divulgação por associação, ou seja em um processo exógeno, que visa uma mudança de comportamento, ou uma divulgação por julgamento, chamado de processo endógeno, isto é dependendo dos motivos e decisões dos gestores, ou divulgação eficiente, que é a escolha pelo gestor do meio e das informações mais apropriadas de divulgação (SALOTTI; YAMAMOTO, 2005).
 A teoria crítica é claramente resistente ao positivismo lógico, oportunizando assim profunda reflexão crítica sobre o que existe e porque existe, contribuindo assim para os avanços e inovações. Esta teoria teve seu início nos estudos de Horkheimer no livro teoria tradicional e teoria crítica de 1.937, e no campo teórico do marxismo. Ressalta-se que esta teoria critica a forma dominante de organização social por acreditar que este comportamento é impulsionado pelo capitalismo, que por sua vez atrela-se à competição, que inibe a liberdade e a igualdade. A base da teoria crítica tem o postulado de mostrar como as coisas, o mundo ou as organizações são e como deveriam ser, dentro de uma verdade temporal e histórica, orientado pelo princípio da transformação social e emancipação, que só é possível se tivermos comportamento crítico-dialógico respeitoso perante tudo que existe, de forma não institucionalizada (VIEIRA; CALDAS, 2007).
Referências Bibliográficas
CONTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS BRASILEIRAS Área Temática: Ciências Contábeis Modalidade: Artigo Científico Edileusa Cristina Borçato (UNIOESTE)

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