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ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO INTERATÔMICA CIÊNCIA DOS MATERIAIS CMA Julio C. G. Milan 2019/01 Átomo – prótons (p) + nêutrons (n) + elétrons (e) Número atômico (Z) – número de prótons do núcleo = número de elétrons (átomo neutro) Massa atômica (A) – soma das massas dos prótons e nêutrons do núcleo. Isótopo – átomos do mesmo elemento que possuem massas atômicas diferentes ESTRUTURA ATÔMICA – Conceitos fundamentais Matéria Propriedades de partículas subatômicas Partícula Símbolo Carga Massa, kg Elétron e- -1 9,109 . 10-31 Próton p +1 1,673 . 10-27 Nêutron n 0 1,675 .10-27 *Cargas são dadas em múltiplos da carga fundamental, que no SI é 1,602x1019 C ESTRUTURA ATÔMICA – Conceitos fundamentais Alguns isótopos de elementos comuns Elemento Símbolo N° Atômico, Z N° de massa, A Abundância, % Hidrogênio 1H 1 1 99,985 Deutério 2H ou D 1 2 0,015 Trítio 3H ou T 1 3 -* Carbono-12 12C 6 12 98,9 Carbono-13 13C 6 13 1,1 Oxigênio-16 16O 8 16 99,16 * Radioativo, vida curta ESTRUTURA ATÔMICA – Conceitos fundamentais Peso atômico – média ponderada das massas atômicas dos isótopos do átomo que ocorrem naturalmente. Unidade de massa atômica – 1 u.m.a. = 1/12 da massa do isótopo mais comum do carbono – carbono 12 (12C) A = 12,00000 1 mol – 6,023.1023 átomos ou moléculas 1 u.m.a. = 1 g/mol ESTRUTURA ATÔMICA – Conceitos fundamentais Modelos atômicos Precursor da mecânica quântica – modelo atômico de Bohr simplificado Representação esquemática do átomo de Bohr* Callister Niels (Henrik David) Bohr – 1885-1962 ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos Mecânica quântica – (duas primeiras décadas do século XX) – considerado o modelo que melhor descreve o comportamento de partículas subatômicas • Principal característica → quantização dos níveis de energia que um elétron pode ter. • Princípio de exclusão de Pauli → no máximo dois elétrons podem ocupar o mesmo nível de energia (spins opostos). • Princípio da Incerteza de Heisenberg → não se pode medir com precisão ilimitada todas as quantidades que descrevem o movimento de uma partícula ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos • Energia dos elétrons são quantizadas – níveis ou estados energéticos • Modelo de Bohr – limitado, não explicava fenômenos envolvendo elétrons • Modelo mecânico-ondulatório Elétron (caracterizado tanto como onda como partícula) Distribuição de probabilidade ou nuvem eletrônica ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos Fig. Comparação dos modelos de átomos de (a) Bohr e (b) mecânico ondulatório em termos de distribuição eletrônica. Callister A teoria da Mecânica Quântica postula que o elétron não pode ser considerado como uma partícula que possui uma órbita com um raio definido. Existe a probabilidade de que o elétron seja encontrado em algumas posições. A localização do elétron é, então, melhor descrita como uma distribuição de densidade de probabilidade, que é também chamada de nuvem eletrônica. ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos TABELA PERIÓDICA ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos Elétrons • Ocupam níveis de energia distintos dentro dos átomos • Cada elétron possui energia específica • Não mais que dois elétrons possuem a mesma energia Atkins - Think of a fly at the center of this stadium: that is the relative size of the nucleus of an atom if the atom were magnified to the size of the stadium. ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos Para representar a localização espacial e a energia de um elétron num átomo, são necessários 4 números quânticos. Estados de energia → 4 parâmetros chamados NÚMEROS QUÂNTICOS n – número quântico PRINCIPAL * l – número quântico AZIMUTAL ml – número quântico MAGNÉTICO ms – número quântico de SPIN A quantidade de níveis de energia possíveis é determinada pelos 3 primeiros números quânticos * Apenas este número quântico também está associado ao modelo de Bohr – relacionado à distância de um elétron a partir do núcleo. ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos Tab. Valores permitidos para os números quânticos Número quântico Valores permitidos n 1, 2, 3, ...n l 0 (s), 1 (p), 2 (d), 3 (f), ...(n-1) ml -l,...., -1, 0, +1, ..., +l ms -1/2 ou +1/2 ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos NÚMEROS QUÂNTICOS n – principal → nível – distância do elétron ao núcleo n = 1,2,3,4,5,6,7 l – azimutal → descreve o nível de energia em cada camada quântica (forma da nuvem eletrônica) l= 0, 1, ... (n-1), mas é indicado por letras para evitar confusão l = s, p, d, f * A nuvem eletrônica é esférica para elétrons s, mas possui geometrias complexas para outros níveis http://cienciadosmateriais.org/index.php?acao=exibir&cap=2&top=30 ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos NÚMEROS QUÂNTICOS ml - magnético → orientação da nuvem eletrônica no espaço (número de estados energéticos para cada subcamada) -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3 Animação 1.b-orbitais Cada combinação diferente de n, l e m corresponde a um estado quântico único chamado orbital. Os valores destes nrs quânticos especificam o tamanho, forma e orientação espacial do orbital eletrônico. s – spin → sentido de rotação do elétron em torno de si próprio - ½ , + ½ usualmente utiliza-se ↑ e ↓ ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos NÚMEROS QUÂNTICOS Para catalogar os elementos é suficiente designar apenas os valores de n e l e o número de elétrons em cada estado l. Por exemplo: (1s)1 → representa o hidrogênio (H), (1s)2 → representa hélio (He), (1s)2 (2s)2 (2p)4 → representa o oxigênio (O), (1s)2 (2s)2 (2p)6 (3s)2 (3p)2 → representa o silício (Si). ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos NÚMEROS QUÂNTICOS Número máximo de elétrons Nível Subnível No subnível No nível 1 1s 1s2 2 2 2s 2p 2s2 2p6 8 3 3s 3p 3d 3s2 3p6 3d10 18 4 4s 4p 4d 4f 4s2 4p6 4d10 4f14 32 5 5s 5p 5d 5f 5s2 5p6 5d10 5f14 32 6 6s 6p 6d 6s2 6p6 6d10 18 7 7s 7p 7s2 7p6 8 Principal (n) = níveis 1, 2, 3, ....n Azimutal (l) = subníveis 0, 1, ....(n-1) Magnético (m) = orbitais 0, 1, 2, ... Spin (s) 2 por orbital = rotação ½ ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos NÍVEIS ENERGÉTICOS Fig. Representação esquemática das energias relativas dos elétrons para as várias camadas e subcamadas Callister ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos ELÉTRONS DE VALÊNCIA – SÃO AQUELES QUE OCUPAM A CAMADA PREENCHIDA MAIS EXTERNA CORRESPONDE AO NÚMERO DE ELÉTRONS DE UM ÁTOMO QUE PARTICIPAM DE LIGAÇÕES OU REAÇÕES QUÍMICAS MUITAS DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DOS SÓLIDOS SÃO BASEADAS NESTES ELÉTRONS DE VALÊNCIA SUGESTÃO DE LITERATURA www.cienciadosmateriais.org C01 – elétrons e ligações ESTRUTURA ATÔMICA – Átomos ● Elementos também são materiais • Todos os materiais que utilizamos são feitos de elementos Ouro e prata – joias Alumínio – latas de cerveja e refrigerante Carbono – diamante e lápis Mercúrio – termômetros Tungstênio – filamento de lâmpadas ELEMENTOS Elemento Abundância relativa (Si=1) Hidrogênio 12000 Hélio 2800 Oxigênio 16 Nitrogênio 8 Carbono 3 Ferro 2.6 Silício 1 Magnésio 0,89 Enxofre 0,33 Níquel 0,21 Alumínio 0,09 Cálcio 0,07 Sódio 0,045 Cloro 0,025 Elem. Abundância relativa (ppm) Elem. Abundância relativa (ppm) O 466000 F 300 Si 277200 Sr 300 Al 81300 Ba 250 Fe 50000 Zr 220 Ca 36000 Cr 200 Na 28300 V 150 K 25900 Zn 132 Mg 20900 Ni 80 Ti 4400 Mo 15 H 1400 U 4 P 1180 Hg 0,5 Mn 1000 Ag 0,1 S 520 Pt 0,005 C 320 Au 0,005 Cl 314 He 0,003 Tab. Abundância relativa dos elementos no universo (Mitchel, 2004) Tab. Abundância relativa de elementos selecionados na crosta terrestre (Mitchel, 2004) ELEMENTOS ELEMENTOS • Podem ser sistematicamentearranjados em uma tabela periódica, de acordo com sua estrutura eletrônica. ELEMENTOS NA TABELA PERIÓDICA • Classificados de acordo com sua configuração eletrônica • Ordem crescente de número atômico Fileiras horizontais → período Coluna ou grupo → estrutura semelhante de elétrons de valência, propriedades físicas e químicas semelhantes. ELEMENTOS TABELA PERIÓDICA Grupo 0 – gases inertes – camadas preenchidas, configuração eletrônica estável. Grupo VIIA – deficiência de um elétron Grupo VIA – deficiência de dois elétrons Grupo IA – excesso de um elétron Grupo IIA – excesso de dois elétrons IIIB e IIB - metais de transição IIIA, IVA e VA - características intermediárias entre metais e não metais Maioria dos elementos - METAIS TABELA PERIÓDICA Os elementos são classificados como metais, não- metais e metalóides. • Um metal conduz eletricidade, tem brilho, é maleável e dúctil. • Um não-metal não conduz eletricidade e não é maleável nem dúctil. • Um metalóide tem a aparência e algumas propriedades de um metal, mas comporta-se quimicamente como um não metal. TABELA PERIÓDICA Potencial de ionização – é a energia requerida para remover o elétron mais fracamente ligado (geralmente o mais externo) de um átomo gasoso isolado. átomo (g) + PI → ion positivo (g) + e- Afinidade eletrônica – é o processo inverso do potencial de ionização. É a mudança de energia associada com um átomo gasoso isolado aceitando um elétron. átomo (g) + e- → ion negativo (g) TABELA PERIÓDICA Raio atômico e iônico – em geral íons positivos são menores que átomos neutros e íons negativos são ainda maiores. Eletronegatividade – medida independente da atração que um átomo tem por elétrons em uma ligação formada com outro átomo. TABELA PERIÓDICA ELETRONEGATIVIDADE - eV Elemento eletropositivo – capaz de ceder seus poucos elétrons de valência e se tornar carregado positivamente Elemento eletronegativo – capazes de receber elétrons e se tornar carregado negativamente, ou compartilha elétrons TABELA PERIÓDICA Forças e energia de ligação Propriedades físicas → forças interatômicas que unem os átomos, prendendo-os. Ex.: 2 átomos isolados •Grandes distâncias – interações desprezíveis •Aproximação – forças mútuas • Atrativas (FA) • Repulsivas (FR) Dependem da distância f(d) Depende do tipo de ligação Interações entre nuvens eletrônicas LIGAÇÃO ATÔMICA NOS ÁTOMOS Forças e energia de ligação Dependência das forças atrativas, repulsivas e líquida sobre a separação interatômica para dois átomos isolados. Callister. FL = FA + FR ro – distância de equilíbrio Para muitos átomos ro = 0,3 nm LIGAÇÃO ATÔMICA NOS ÁTOMOS Forças e energia de ligação – energia potencial (mesma análise) Dependência das energias atrativas, repulsivas e potencial líquida sobre a separação interatômica para dois átomos isolados. Callister . E = EA + ER Eo – energia de ligação Energia necessária para separar os dois átomos LIGAÇÃO ATÔMICA NOS ÁTOMOS Forças e energia de ligação – materiais sólidos Eo – associado a cada átomo Dependem do material e tipo de ligação • Magnitude da energia de ligação • Forma da curva de energia em função da separação interatômica Propriedades dependem de Eo e da forma da curva • Alta Eo - material sólido • Baixo Eo - material gasoso • Eo intermediários - líquidos • Rigidez mecânica (módulo de elasticidade) depende da forma da curva LIGAÇÃO ATÔMICA NOS ÁTOMOS Forças e energia de ligação – materiais sólidos • Rigidez mecânica (módulo de elasticidade) depende da forma da curva LIGAÇÃO ATÔMICA NOS ÁTOMOS Tipos e características das ligações Ligações primárias – ligações fortes, são criadas quando há interação direta entre dois ou mais átomos. Quanto maior o número de elétrons por átomos que participam do processo, mais forte a conexão entre os átomos. Ligações secundárias – ligações fracas, ocorrem devido a interação indireta de elétrons em átomos adjacentes ou moléculas. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS ÁTOMOS Tipos de ligações primárias – materiais sólidos •Iônica •Covalente •Metálica Envolvem os elétrons de valência Dependem da estrutura eletrônica dos átomos constituintes Tendência dos átomos atingirem estruturas eletrônicas estáveis, como dos gases inertes Forças secundárias → mais fracas LIGAÇÃO ATÔMICA NOS ÁTOMOS Tab. Exemplos de substâncias com diferentes tipos de ligações interatômicas LIGAÇÃO ATÔMICA NOS ÁTOMOS Forças e ligações secundárias •Mais fracas •Também influenciam propriedades físicas LIGAÇÃO ATÔMICA NOS ÁTOMOS Ocorre em elementos metálicos e não metálicos Elementos situados nas extremidades horizontais da tabela periódica. Elemento Metálico doa elétrons para não metálico NaCl LIGAÇÃO IÔNICA NaCl Na Ne → cede um elétron → estrutura do Ne carga positiva Cl Ar Cl → recebe um elétron → estrutura do Ar 2 8 1 2 8 7 2 8 2 8 8 LIGAÇÃO IÔNICA Forças de ligação atrativa → Coulomb Forças de ligação atrativa → Coulomb Representação esquemática de uma ligação iônica no cloreto de sódio (NaCl). Callister. LIGAÇÃO IÔNICA • Denominada NÃO DIRECIONAL a magnitude da ligação é igual em todas as direções ao redor do íon. • Para que seja estável todo íon positivo deve possuir como vizinhos mais próximos íons carregados negativamente e vice versa. • Energia de ligação varia entre 600 e 1500 KJ/mol. Materiais iônicos: Duros e frágeis e também isolantes elétricos e térmicos consequência direta das configurações eletrônicas e/ou natureza da ligação iônica LIGAÇÃO IÔNICA Materiais cerâmicos → ligação predominante Tab. - Energia de ligação e ponto de fusão para várias substâncias Callister LIGAÇÃO IÔNICA Compartilhamento de elétrons por átomos adjacentes Cada átomo compartilha 1 ou mais elétrons LIGAÇÃO COVALENTE LIGAÇÃO COVALENTE Metano – CH4 Representação esquemática de uma ligação covalente numa molécula de metâno (CH4). Callister. LIGAÇÃO COVALENTE CH4 C Ne C → compartilha quatro elétrons → estrutura do Ne H He H → compartilha um elétron → estrutura do He 2 4 1 2 8 2 LIGAÇÃO COVALENTE Exemplos: H2, Cl2, F2 CH4, H2O, HNO3, HF Diamante, Silício, Germânio GaAs, InSb, SiC LIGAÇÃO COVALENTE Número de ligações covalentes: 8-N’ N’ – número de elétrons de valência Ex.: Cloro (Cl) N’=7 8 – 7 = 1 Carbono (C) N’=4 8 – 4 = 4 2 8 7 2 4 LIGAÇÃO COVALENTE • Denominada DIRECIONAL ocorre entre átomos específicos e pode existir apenas na direção entre um átomo e o outro que participa do compartilhamento de elétrons. • Energia de ligação podem ser muito fortes (diamante) ou muito fraca (bismuto). • Materiais poliméricos → longa cadeia de átomos de C ligados entre si de maneira covalente. LIGAÇÃO COVALENTE Podem ser muito forte: Diamante → Tf = 3550 °C Muito fraca: Bismuto → Tf = 270 °C Tab. - Energia de ligação e ponto de fusão para várias substâncias Callister LIGAÇÃO COVALENTE • É possível a existência de ligações interatômicas que são parcialmente iônicas e parcialmente covalentes. • Muito poucos compostos exibem ligações puramente iônica ou covalentes. LIGAÇÃO COVALENTE • O grau de cada tipo de ligação depende: • Posições relativas dos átomos na tabela periódica (eletronegatividade); • Quanto maior for a separação, mais iônica será a ligação; • Quanto mais próximo estiverem os átomos, maior será o grau de covalência. LIGAÇÃO COVALENTE % caráter iônico={1−e [−(0,25)(X A−X B)2 ]}.100 XA e XB -eletronegatividades dos respectivos elementos LIGAÇÃO COVALENTE % caráter iônico={1−e [−(0,25)(X A−X B)2 ]}.100 Metais e suas ligas Modelo simples Materiais metálicos possuem um, dois ou três elétrons de valência. Estes elétrons: •Não estão ligados a nenhum átomo em particular; •Estão livres para se movimentar ao longo do metal; •Nuvens de elétrons. LIGAÇÃO METÁLICA LIGAÇÃO METÁLICA Metais e suas ligas Representação esquemática de uma ligação metálica Callister. LIGAÇÃO METÁLICA Energia de ligação podem ser fraca ou forte: Tungstênio → Tf = 3410 ºC Mercúrio → Tf = -39 ºC Tab. - Energia de ligação e ponto de fusão para várias substâncias Callister LIGAÇÃO METÁLICA Ligações fracas: •Energia de ligação da ordem de 10 KJ/mol •Forças surgem de dipolos atômicos ou moleculares Ilustração esquemática de uma ligação de van der Waals entre dois dipolos Callister. LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Dipolo → existe quando há uma separação das porções negativas e positivas de um átomo ou molécula Ligação ocorre pela atração coulombiana Interações de dipolos ocorrem em: •Dipolos induzidos •Dipolos induzidos e moléculas polares •Moléculas polares Ligação de hidrogênio → ligação secundária, encontrada em moléculas que possuem o H como um de seus constituintes LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Dipolo induzido flutuante: •Distribuição espacial dos elétrons simétrica em relação ao núcleo LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Dipolo induzido flutuante: •Movimentos vibracionais → distorções instantâneas → formação de dipolos •Induz átomos ou moléculas adjacentes a se tornarem dipolos → atraídas pelo primeiro LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Dipolo induzido flutuante: •Pode existir num grande número de átomos ou moléculas •Temperatura de fusão e ebulição extremamente baixos •Dos tipos de ligações intermoleculares, esta é a mais fraca. •Ex.: Liquefação de gases inertes e moléculas eletricamente neutras e simétricas (H2, Cl2) LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Dipolo induzido flutuante: Ligação de van der waals e o dipolo fraco www.cienciadosmateriais.org LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Ligações entre moléculas polares e dipolos induzidos: •Moléculas polares → dipolos permanentes (HCl) LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Ligações entre moléculas polares e dipolos induzidos: •Podem induzir dipolos em moléculas apolares adjacentes •Energia de ligação > dipolos induzido flutuante LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Ligações dipolos permanentes: •Moléculas polares adjacentes •Energia de ligação significativamente maiores que dipolos induzido flutuante •Ligação de H (HF, H2O, HN3) • Tipo mais forte de ligação secundária Ilustração esquemática de uma ligação de hidrogênio Callister. LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Ligações dipolos permanentes: A molécula da água, os dipolos e a direção da atração entre as moléculas www.cienciadosmateriais.org LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Tab. - Energia de ligação e ponto de fusão para várias substâncias Callister LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) CALLISTER, W.D. Jr., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 8ª ed., LTC, 2012, Rio de Janeiro. ATKINS, P., JONES, L., Chemical Principles – The Quest For Insight, 5th ed., W. H. Freeman and Company, New York http://www.cienciadosmateriais.org/ https://pt.khanacademy.org/ https:// pt.khanacademy.org/science/chemistry/atomic-structure-and-prop erties BIBLIOGRAFIA UTILIZADA Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70
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