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Gêneros textuais
Profª Raymi Link
Gêneros textuais
Interiorizamos um conjunto de modelos de textos, relativamente estáveis, com determinadas características específicas. Por exemplo, quando deparamos com um texto que se inicia com "alô? Quem fala?", Sabemos que se trata de uma conversa telefônica. O mesmo ocorre ao lermos uma carta comercial, instruções de uso de um produto qualquer, um horóscopo, uma ata de reunião, um cardápio de restaurante, ou ao ouvirmos uma oração, uma notícia jornalística, etc. Os textos desempenham papel fundamental em nossa vida social, já que estamos nos comunicando o tempo todo. No processo comunicativo, eles têm uma função
E cada esfera de utilização da língua, cada campo de atividade, elabora determinados tipos de textos que são estáveis, ou seja, se repetem tanto no assunto como na função, no estilo, na forma. É isso que nos permite reconhecer um texto como carta, bula de remédio, poesia ou notícia jornalística, por exemplo.
 Escrevi uma carta.
 Recebi o e-mail. 
 Achei o anúncio interessante.
 O artigo apresenta argumentos consistentes. 
 Fiz um resumo do livro.
 A poesia é bonita.
 Li o conto.
 A piada foi boa. 
 A tirinha é engraçada.
 A lista é numerosa.
Sequências textuais
Quando se classifica um certo texto como descritivo, narrativo , relato, dialogal, expositivo, instrucional, argumentativo ou preditivo, não se está determinando o gênero, mas um tipo textual predominante. 
Gêneros x Sequências textuais
	Sequências ou tipos textuais são construtos teóricos e abstratos definidos por propriedades linguísticas. Não se constituem em textos empíricos e configuram-se em um número limitado de categorias.
	SEQUÊNCIAS TEXTUAIS ENTRAM NA CONSTITUIÇÃO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS.
Adam	propõe cinco tipos textuais:
Narração
Descrição
Argumentação
Injunção
Exposição
O autor reformulou certos aspectos
da teoria em obra recente. Entretanto, procuraremos nos ater à formulação inicial, apenas focando em alguns elementos da nova proposta.
NARRATIVA
Relato de acontecimentos ou fatos,
envolvendo ação, personagens, tempo 
e espaço, com a presença de um narrador.
ELEMENTOS DA NARRATIVA
NARRADOR
ENREDO
PERSONAGEM(NS)
TEMPO
ESPAÇO
1. NARRADOR
Não existe narrativa sem narrador.
Ele é o elemento que estrutura a história. O seu ponto de vista influi no desenvolvimento da trama.
 TIPOS DE NARRADOR
Faz a narrativa na primeira pessoa. Possui um ponto de vista parcial pois participa dos acontecimentos e tem uma visão limitada das ocorrências, tendo apenas ciência do que ocorre consigo, não tendo noção concreta dos acontecimentos que envolvem as demais personagens e situações da narrativa.
Faz a narrativa na terceira pessoa. Possui um ponto de vista que tende a ser mais imparcial porque este narrador não participa dos acontecimentos. Pode ser chamado de NARRADOR OBSERVADOR. Caracteriza-se pela onisciência (sabe tudo sobre a história) e pela onipresença (está em todos os lugares da história).
TIPOS DE NARRADOR
2. ENREDO (INTRIGA)
É o conjunto dos fatos que compõem a história.
O principal elemento do enredo é o CONFLITO, que
acontece quando qualquer componente da história se opõe a outro, criando uma tensão que organiza os fatos e prende a atenção do leitor. Pode dar-se em torno de personagens, fatos, ambientes, idéias, emoções.
2. PARTES DO ENREDO
a. EXPOSIÇÃO
Geralmente situada no início da história, é na exposição onde se apresentam os fatos, os personagens, o tempo e o espaço da trama, situando o leitor sobre o conteúdo da história que vai ler.
2. PARTES DO ENREDO
b. COMPLICAÇÃO
Parte em que se desenvolve o conflito ou os conflitos.
c. CLÍMAX
Momento culminante da história, onde há a maior tensão, no qual o conflito adquire seu ponto máximo.
d. DESFECHO
É a solução dada para resolver o conflito.
3. PERSONAGEM
É o elemento principal da narrativa, responsável pelo desenvolvimento do enredo, sendo quem pratica as ações.
Os personagens subumanos assumem o papel de personagem quando participam efetivamente do enredo, agindo ou falando.
3. PAPÉIS DOS PERSONAGEM
3.1 PROTAGONISTA
É o personagem principal, e pode ser caracterizado como:
HERÓI: Com características superiores as dos seus pares.
ANTI-HERÓI: Com características iguais ou inferiores as do seu grupo. Ocupa um lugar de destaque na intriga, sem ter competência para tal.
3. PAPÉIS DOS PERSONAGEM
3.2 ANTAGONISTA
Personagem que se opõe ao personagem principal.
3.3 SECUNDÁRIOS
Têm uma participação menor ou com pouca frequência no enredo.
4. TEMPO
O tempo é o pano de fundo do enredo, podendo dividir-se em:
CRONOLÓGICO: mensurável em horas, transcorrendo na ordem natural dos fatos. Esta modalidade é linear.
PSICOLÓGICO: Imensurável, transcorrendo em uma ordem determinada pelo desejo ou pela imaginação no narrador ou dos personagens.
5. ESPAÇO
Físico. Local onde se passa a ação. Sua função é situar as ações dos personagens e estabelecer uma influência nas suas atitudes, pensamentos ou ações.
Ambiente. Subjetivo. A confluência entre o tempo e o espaço. Apresenta características morais, socioeconômicas, psicológicas em que vivem os personagens.
ELEMENTOS DA NARRATIVA
NARRADOR
ENREDO
PERSONAGEM(NS)
TEMPO
ESPAÇO
: (conflito) Exposição, Complicação, Clímax, Desfecho.
Protagonista: herói, anti-herói.
Antagonista
Secundários
Cronológico
Psicológico
: Físico, Psicológico.
SEQUÊNCIA NARRATIVA
(sucessão temporal e causal)
Situação Inicial (Orientação)
Nó Desencadeador
Reação ou Avaliação
Desenlace (Resolução)
Situação Final (+ Avaliação Moral)
Veja, a seguir, as diferentes sequências que constituem os textos, com suas características linguísticas peculiares:
SEQUÊNCIA NARRATIVA: marcada pela temporalidade; como seu material é o fato e a ação, a progressão temporal é essencial para seu desenrolar, ou seja, desenvolve-se necessariamente numa linha de tempo e num determinado espaço. Gramaticalmente, percebe-se o predomínio de
frases verbais indicando um processo ou ação;
formas verbais no pretérito;
advérbios de tempo e de lugar.
TIPO DESCRITIVO
Apresentação de propriedades, de características, de componentes
Realização de analogias (comparação e metáfora)
Presença de conectivos e articuladores espaciais e situacionais
Predomínio de verbos no Presente e no Pretérito Imperfeito
Descrição perceptual (sinestésica) x Descrição epistêmica (conhecimento)
	"Salvador Dali nasceu na Catalunha, em 1904. Com
12 anos, ingressou numa escola de desenho e, em 1919, expôs em uma coletiva de jovens pintores. A partir daÍ, firmou-se como um dos maiores artistas do século XX. Em 1929 conheceu Gala, que se tornaria musa e companheira inseparável. Morreu em 1989.”
		
SEQUÊNCIA DESCRITIVA: nesse tipo de sequência, não há sucessão de acontecimentos no tempo, de sorte que não haverá transformações de estado da pessoa, coisa ou ambiente que está sendo descrito, mas sim a apresentação pura e simples do estado do ser descrito em um determinado momento. Há o predomínio de
frases nominais e orações centradas em predicados nominais;
formas verbais no presente ou no imperfeito;
adjetivos, que ganham expressividade tanto na função de adjunto adnominal quanto na de predicativo;
períodos curtos e coordenação;
advérbios de lugar, que ganham destaque identificando a dimensão e/ou disposição espacial do objeto descrito.
		"Esta obra representa um dos trabalhos do período
cubista de Dali em que aborda o tema do 'antieu' ou 'não eu', com suas características básicas: a figura, realizada com traços ágeis e nervosos, está quieta, e domina a cena; o rosto é plano, sem a boca e com as cavidades dos olhos vazias, denunciando a ausência do eu."
	
DIFERENÇAS
SEQUÊNCIA NARRATIVA
SEQUÊNCIA DESCRITIVA
Foconofatoenaação.
Foconoser.
Noçãoprocessual,deprogressãotemporal.
Noçãoestática,depermanênciatemporal.
Predominância deverbosdeação,circunstanciaisespaço-temporais.
Predominância	deverbos	deestado,adjetivosecircunstanciaisespaciais.Faça o download do nosso e-book de exercícios de Português com cartoons e charges. É GRÁTIS.
SEQUÊNCIA ARGUMENTATIVA: é aquela em que se faz a defesa de um ponto de vista, de uma ideia, ou em que se questiona algum fato. Ao opinar, ou seja, expressar um parecer sobre alguma pessoa, acontecimento ou coisa, intenta-se persuadir o leitor ou o ouvinte, fundamentando o que se diz com argumentos de acordo com o assunto ou tema, a situação ou o contexto e o interlocutor. Gramaticalmente, caracteriza-se pela:
progressão lógica de ideias e linguagem mais sóbria, objetiva, denotativa;
polifonia (presença de várias vozes que se integram ao texto, seja por citações, seja por menções, seja por referências intertextuais), geralmente introduzida por sinais de pontuação (dois-pontos, parênteses, aspas, travessões), funcionando de apoio para a argumentação.
presença de palavras valorativas (positivas ou negativas) e expressões modalizadoras (geralmente, advérbios de enunciação: "sinceramente", "cá entre nós", etc), que manifestam o posicionamento do falante;
emprego de orações subordinadas adverbiais causais, introduzidas pelas conjunções
visto que, pois, porque, para a apresentação da relação de causa-consequência;
emprego de perguntas retóricas, prevendo possíveis interrogações por parte do interlocutor.
	O surrealismo, tal como eu o vejo, declara bastante o nosso não conformismo absoluto para que não possa se tratar de uma questão de traduzi-lo ao processo do mundo real, como testemunho de quitação. Ele só saberia, ao contrário, justificar o estado completo de distração da mulher, segundo Kant, a distração das "uvas", segundo Pasteur, a distração dos veículos, segundo Curie, são, sob este ponto de vista, bastante sintomáticas. Este mundo só se encontra muito relativamente na medida do pensamento e os incidentes deste gênero são apenas episódios até aqui os mais marcantes de uma guerra de independência da qual tenho o orgulho de participar.
Fragmento do trecho do Manifesto do Surrealismo de André Breton. MENDONÇA TELES, Gilberto. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1972. p. 160.
SEQUÊNCIA EXPLICATIVA OU EXPOSITIVA: intenta explicar ou dar informações a respeito de alguma coisa. O objetivo é fazer o interlocutor adquirir um saber, um conhecimento que ele até então não tinha. É fundamental destacar que, nos textos explicativos, não se faz a defesa de uma ideia, de um ponto de vista, características básicas do texto argumentativo. Os textos explicativos tratam da identificação de fenômenos, de conceitos, de definições.	Predomina	a função	referencial	da	linguagem.	Por	isso, é o texto que predomina nos livros didáticos, nas aulas expositivas, por exemplo.
distanciamento do falante em relação àquilo que fala, resultando num texto objetivo, escrito, via de regra, em terceira pessoa;
Predicados organizados em	torno de	verbos como	ser,	ter,	conter,	consistir, compreender, indicar, significar, constituir, denominar, designar;
sinais de pontuação que introduzem explicações ou citações (dois pontos, parênteses, aspas, travessões);
orações coordenadas explicativas introduzidas pelas conjunções pois e porque;
orações adjetivas explicativas.
Na próxima página, veremos quais são as principais marcas presentes nos textos argumentativos:
TIPO INJUNTIVO
Imperativo 
ou Formas modais
Encadeamento sequencial- temporal
Prescrição 
de
Comportamento
Segredos da beleza indiana 
Corpo macio e descansado - Banho relaxante
Na banheira
	5 gotas de cada óleo essencial: camomila, erva-doce, lavanda, cedro e sálvia
	1 colher (sopa) de óleo-base
	Dilua as cinco gotas de cada óleo essencial no óleo-base. Preencha a banheira com água quente e adicione a mistura de óleos. Permaneça em imersão durante 15 a 20 minutos. Se desejar, pode acrescentar flores de ação medicinal (exemplos: camomila ou rosas).
No chuveiro:
	Óleo de gergelim (o suficiente para o corpo todo)
	Após o banho, feche o chuveiro e, com a pele úmida, realize uma automassagem, com movimentos circulares e ascendentes, por todo o corpo, usando o óleo de gergelim. Retire o excesso com água e enxugue-se suavemente.
TIPO EXPOSITIVO
Análise ou síntese de representações conceituais numa ordenação lógica
Predomínio do Presente, Futuro do Presente, Pretérito Imperfeito
Encadeamento lógico preferencial função referencial se destaca.

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