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APS Fundamentos da economia (Pesquisa de mercado) Setor de Agronegócio

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Universidade Anhembi Morumbi
Eduardo Barbosa 
APS Fundamentos de Economia 
São Paulo
2019
“As grandes idéias surgem da observação dos pequenos detalhes”.
 Augusto Cury
RESUMO
Este trabalho irá abordar a área de Agronegócios, Como funciona, as suas características, gráficos e quais os setores.
Palavras-Chave: Agronegócio, Setores, Mercado, Brasil
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 ATUAÇÃO NO BRASIL	5
2.1 Funcionamento	6
2.2 Características	7
2.3 Setores	8
2.4 Setores	9
3 Tipos de setores	10
3.1 O que é agronegócio	11
3.2 Considerações Finais	12
REFERÊNCIAS	13
1 INTRODUÇÃO
O que é e como funciona o Agronegócio?
O agronegócio se refere a todas as atividades econômicas relacionadas ao comércio de produtos agrícolas.
É também conhecido pelo seu nome adotado internacionalmente: agrobusiness.
Dessa forma, integram a cadeia do agronegócio os mais variados perfis, incluindo:
o	Empresas agrícolas
o	Pecuária
o	Fabricantes de defensivos agrícolas (como fertilizantes e herbicidas)
o	Desenvolvedoras de sementes para plantio
o	Fabricantes de máquinas e equipamentos rurais
o	Produtoras de rações
o	Frigoríficos
o	Empresas de laticínios
o	Fabricantes de sucos
o	Moinhos
o	Armazéns e silos
o	Atacadistas
o	Distribuidores
o	Exportadores
2 Atuação no Brasil
Trata-se, portanto, de um mercado gigante.
E os números confirmam isso, como a já citada 4ª posição do Brasil no ranking mundial de produção de alimentos.
Mas o crescimento dela também é significativo.
Há dez anos, por exemplo, a safra de grãos no país alcançava pouco menos de 145 milhões de toneladas. Isso quer dizer que, de lá para cá, cresceu quase 70%.
Não por acaso, o setor do agronegócio representa um componente imprescindível para a saúde da nossa economia.
Em 2017, teve a maior participação no PIB (Produto Interno Bruto) da sua história, com 23,5% do total, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
E tem mais: 40,84% de tudo aquilo que é exportado para outros países tem origem no agronegócio.
2.1 Funcionamento do agronegócio
	Funcionamento do agronegócio
Muita gente resume o agronegócio à agricultura e a pecuária. É compreensível que assim o façam, mas essa é uma análise limitada.
A cadeia agropecuária tem muitos outros participantes, como já listamos anteriormente.
O correto, então, é definir o funcionamento do agronegócio em três níveis:
o	No primeiro deles, estão os produtores rurais, seja de micro, pequeno, médio ou grande porte
o	No segundo, todos aqueles que fornecem insumos, como máquinas, equipamentos, sementes e defensivos
o	No terceiro, está a cadeia de distribuição, que é responsável por levar os produtos até a mesa do consumidor, incluindo empresas distribuidoras, atacadistas e supermercados.
Fica claro, então, que o agronegócio funciona por etapas.
É como uma rede, na qual cada integrante depende do outro para manter o seu modelo de negócio ativo.
E, pelos números que já vimos neste artigo, parece que tem dado muito certo.
Vale dizer ainda que há outros setores da economia que se relacionam direta e indiretamente com o agronegócio, a exemplo das indústrias:
o	Financeira: bancos e agências de fomento para obtenção de crédito agrícola e contratação de seguro rural
o	Automotiva: fabricantes de tratores e outros
o	Farmacêutica: desenvolvimento de vacinas utilizadas na pecuária.
2.2 Características
Características do Agronegócio no Brasil
Não é à toa que o agronegócio no Brasil registra números de destaques.
Em boa parte, os resultados são explicados por peculiaridades existentes por aqui, que passam pelas características do clima e do sistema implantado.
Abaixo, selecionamos os principais pontos que marcam o segmento em nosso país:
o	Disponibilidade: menos de 10%¨do território brasileiro é utilizado como área de cultivo
o	Ambiente favorável: o que inclui abundância de água, solo propício ao plantio e boa luminosidade natural
o	Clima difícil: apesar do ambiente favorável, o agronegócio brasileiro enfrenta desafios com chuvas, estiagem, pragas e doenças nas lavouras
o	Complexidade: longas distâncias de distribuição da produção são um entrave logístico
o	Diversificação: há um número bastante expressivo de produtos, como frutas, flores, hortaliças, açúcar, café, soja, algodão, cacau, madeira, borracha, carnes e ovos
o	Empresas familiares: a característica na maioria dos negócios rurais é de sucessão de pai para filhos
o	Mercado voltado à exportação: embora importe 75% dos fertilizantes que utiliza, o Brasil negocia boa parte da sua produção para outros países. Em 2017, foram exportadas 68,15 milhões de toneladas de soja e 29,2 milhões de toneladas de milho
o	Tecnologia em expansão: com o avanço da agricultura de precisão, propriedades brasileiras estão cada vez mais aparelhadas e conectadas, fazendo uso de aplicativos e até drones
o	Concentração em grandes players: mercado é dominado por poucas empresas de porte gigante, o que por vezes remete a um sistema de oligopólio, com menor oferta de preços e condições de pagamento e recebimento. 
2.3 Setores 
Os setores podem ser chamados de:
o	Primário: produtores rurais, agricultores e pecuaristas
o	Secundário: agroindústrias e fabricantes de insumos
o	Terciário: transportadoras, distribuidores e comerciantes de produtos agrícolas.
Mas há ainda outra forma de definir os setores, que é de acordo com a atividade desenvolvida.
Nesse caso, temos um número maior de representantes.
Como exemplo, podemos citar os 11 segmentos destacados pela Revista Exame na distinção Maiores e Melhores:
o	Açúcar e álcool
o	Adubos e defensivos
o	Algodão e grãos
o	Café
o	Carne bovina
o	Leite e derivados
o	Madeira e celulose
o	Máquinas e equipamentos
o	Óleos, farinhas e conservas
o	Revenda de máquinas
o	Têxtil.
A grande quantidade de setores reforça o que falamos antes sobre a diversificação como uma das características do agronegócio.
Ela aparece também ao analisarmos os diferentes tipos de produtores que participam da cadeia, como veremos no próximo tópico.
3 Tipos de produtores
Tipos de produtores
O agronegócio brasileiro é formado, basicamente, por dois tipos de produtores, que variam conforme o porte.
São eles:
o	Pequenos e médios: são os chamados minifundiários, que possuem pequenas áreas de produção. Entre eles, predomina a agricultura familiar, cuja mão de obra se concentra em seus proprietários
o	Grandes: são os latifundiários, representados por proprietários e arrendatários de grandes extensões de terra, em geral utilizadas para a monocultura de commodities (com oferta e procura determinados pelo mercado internacional), como soja, milho e algodão.
Vale destacar a preocupação dos produtores quanto à crescente fusão entre grandes empresas, formando verdadeiras gigantes no agronegócio.
A queixa é que a concentração do mercado em poucos expoentes acaba encarecendo os insumos, reduzindo o poder de negociação e colocando em risco a viabilidade das lavouras.
O principal exemplo vem da indústria de fertilizantes e defensivos agrícolas.
Há dois anos, eram sete as grandes empresas nesse setor. Hoje, elas se tornaram quatro: Monsanto (mais Bayer), Dupont (mais Dow), Syngenta (mais ChemChina) e Basf.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), os preços dos defensivos agrícolas têm subido entre 30% e 35% a cada nova safra.
3.1 O que é Agroindústria?
Agroindústria é a cadeia de transformação da matéria-prima oriunda de diferentes participantes do agronegócio.
Ou seja, estamos falando das empresas que recebem produtos vindos da agricultura, pecuária, silvicultura (florestas) e piscicultura (peixes).
Cada uma delas tem seu modelo de negócio voltado ao beneficiamento para destinação ao consumidor final.
E apesar do nome, não necessariamente seus participantessão indústrias, já que a transformação das matérias-primas pode se dar também por métodos artesanais.
Como exemplo, vamos falar sobre o milho.
Da agricultura, ele chega às indústrias na forma de grãos.
Pode ser consumido in natura, mas também dar origem a diversos produtos que encontramos nos supermercados.
Estamos falando de enlatados, farinhas, canjica, pipoca, fubá, amido de milho, polenta, cuscuz e flocos de milho.
Cada um desses alimentos é processado por um tipo de empresa, a qual está inserida no conceito de agroindústria.
Outro excelente exemplo é o do leite, que dá origem a uma série de derivados, como iogurte, queijo, ricota e manteiga.
E o da soja, com o óleo, o leite, o suco, a farinha, a proteína e mais.
Há fabricantes que trabalham com mais de um desses produtos, enquanto outros se especializam em um determinado item.
Seja como for, todos são tipos de agroindústrias.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A composição agropecuária-agroindústria é uma das principais atividades produtivas geradoras de impactos positivos sociais e econômicos do Brasil. Além de responder por 22% do produto interno bruto (PIB) do Brasil, a composição é a principal geradora de ocupações – com cerca de 16 milhões de postos de trabalho – e garante a segurança alimentar de 200 milhões de pessoas. Somada aos contínuos saldos positivos na balança comercial (acima de R$ 70 bilhões por ano), a agroindústria tem o porte dos setores de petróleo e gás e automobilístico, os maiores do país.
REFERÊNCIAS
Agroindústria, políticas públicas e estruturas sociais rurais: análises recentes sobre a agricultura brasileira. Revista de economia política, v. 5, n. 4, out./dez. 1985. GUANZIROLI, C. E. Agroindústria rural no Brasil: experiências bem e mal sucedidas. Rio de Janeiro: UFF, 2010. (Texto para Discussão, n. 261). Disponível em: <http://goo.gl/Lzv0M>
Panorama do Agro / CNA Brasil Agro Forte, Brasil Forte
Gráficos e estatísticas.
www.cnabrasil.org.br/cna/panorama-do-agro
https://fia.com.br/blog/agronegocio/
Portal do Agronegócio
https://www.portaldoagronegocio.com.br/

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