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Conformidade e Influência Social Silvana Menino Vídeo com o experimento de Asch Conformidade Mudança de comportamento devido à influência real ou imaginada de outras pessoas. Faça o que faz a maioria e todos falarão de você. Thomas Fuller Não seria nada bom se todos pensássemos da mesma maneira. Na diferença de opiniões é que está o encanto das corridas de cavalos. Mark Twain O que leva as pessoas a serem influenciadas por outras e se conformarem? Existe um contexto propício para agirmos pautados na conformidade? Influência informativa: a necessidade de saber o que é certo • Nem sempre sabemos o que está acontecendo o que pensar e como devemos reagir. FONTE PODEROSA: O COMPORTAMENTO DAS OUTRAS PESSOAS É sempre melhor, nessas ocasiões, fazer o que faz a multidão. “Mas, e se houver duas multidões?”, sugeriu Mr. Snodgrass. “Grite com a maior” respondeu Mr. Pickwick (Charles Dickens). Ex. saber por onde devo entrar num local novo. Se localizar num lugar desconhecido. • Nos conformamos porque somos fracos, sem autoconfiança? Conformamo-nos nesta situação porque acreditamos que a interpretação da situação ambígua que os outros fizeram é mais precisa do que a nossa e nos ajudará a escolher o curso de ação apropriado. Quando lidamos com situações ambíguas e incertas tendemos a agir e confiar na interpretação dos outros. Tendemos a nos conformar: • Quando a situação é ambígua. Quanto mais incertos estamos, mais confiamos nos outros. Ex. Prova • Quando a situação é de crise – raramente nestas situações temos tempo para pensar. É preciso agir. Ex. Tiroteio. • Quando outras pessoas são especialistas – quanto mais perícia um indivíduo tiver, mais valioso ele será como guia em uma situação. Ex. fumaça em um avião. Influência normativa: a necessidade de ser aceito/a • Por que alguém segue a liderança do grupo, quando o comportamento resultante é menos do que sensato e pode mesmo ser perigoso? Ex. filme meninos não choram. Ex. concurso de bebidas. Os grupos têm certas expectativas em relação à maneira como seus membros devem se comportar, e os membros respeitados do grupo conformam-se a essas regras. • Fazemos o que os outros fazem porque não queremos atrair atenção, ser objeto de zombaria, meter-nos em encrencas ou ser rejeitados. Ex. experimento de Asch Asch • Psicólogo social (1951/ 1952) Acreditava que havia limites para o quanto a pessoa iria se conformar. Ou seja, se a situação estivesse extremamente clara, o indivíduo agiria como solucionador de problemas, racional, objetivo. • Resultados: 76% se conformaram em pelo menos uma tentativa de 18 (instruídos a dar a resposta errada em 12 delas). • Eles agiram de tal forma porque acharam a tarefa difícil? Ocorreu um efeito da pressão normativa. Mesmo que os demais participantes fossem estranhos, era muito forte o medo de ser o dissidente solitário. Tendemos a nos conformar quando: Teoria do impacto social – Bibb Latané • Força – o quanto o grupo é importante • Imediação – em que medida o grupo está próximo ou distante no momento da influência. • Número – quantas pessoas o grupo é formado Quando o grupo é unânime, importante, tem muitas pessoas, a chance de nos conformamos é muito maior. Aquiescência: solicitações para mudarmos nosso comportamento Aquiescência – mudança de comp. devido ao pedido de alguém Conformidade distraída – obedecer sem pensar no que fazemos. É como se estivéssemos no piloto automático. Ex. estacionamento. Técnica “porta-na-cara”- inicialmente propõe algo absurdo para depois emitir a intenção real. Ex. Pedido de doação. Aviso do resultado do vestibular. O que está por trás? A ideia de reciprocidade – Norma/ Técnica de Reciprocidade – se alguém nos faz alguma coisa boa, devemos retribuir fazendo algo bacana também. • Técnica “pé-na-porta” – é feito um pequeno pedido e a pessoa cede. Em seguida, é feito um pedido maior, ao qual espera-se que a pessoa vá ceder. Ex. Objetivo (colocar um cartaz “dirija com cuidado”) Assinar uma petição em prol de uma campanha de educação no trânsito. E quando somos solicitados a fazer alguma coisa que não queremos fazer e ela tem consequências de vida ou morte? Vídeo do experimento de Milgram Obediência à autoridade • Publicado em 1973; os experimentos foram conduzidos entre 1960 e 1963 no Departamento de Psicologia de Yale • Base do experimento: uma pessoa chega ao laboratório e recebe ordens que entram em conflito com a sua « consciência ». Até que ponto a pessoa vai executá-la? Vídeo do experimento de Milgram • As pessoas tinham liberdade de ir embora a qualquer momento. Por que não fizeram isso? Não tinham problemas de personalidade Em uma situação confusa, “quando não sabemos o que fazer” usamos outras pessoas para obter uma informação/ uma definição da situação. A obediência à Autoridade • Onde termina a obediência e começa a responsabilidade? Nazismo. A maioria dos participantes do Holocausto não eram sádicos e psicopatas que “curtiam” o assassinato em massa de inocentes, mas cidadãos comuns sujeitos a pressões sociais complexas e poderosas. A obediência à Autoridade • não assumiram a responsabilidade pessoal pelos atos, informaram que apenas cumpriam as ordens que recebiam. • Pessoa que ocupa uma posição de autoridade sobre nós. As pessoas do experimento provavelmente acreditavam que, recusando-se a continuar, o experimentador ficaria desapontado, magoado e, talvez, zangado. É possível resistir a influência social? • Nem sempre nos conformamos, pensamos e fazemos o que fazem os outros. Nossas crenças Contexto Possibilidades de escolha Gravidade O quanto é importante para nós sermos aceitos e amados pelos outros Nossa insegurança Importância da figura de autoridade Importância do estudo da influência e conformidade social • O poder que possuímos – figuras de poder – profissionais • A capacidade humana de deixar-se influenciar • O peso da pressão social e normativa
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