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Desafio 4º Semestre Serviço Social F

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CURSO SUPERIOR EM SERVIÇO SOCIAL
4° SEMESTRE – OUTUBRO/2018
Andrea Mª N. Alves de Oliveira 	5968324249
Brenda Maria Muniz da Silva 3442128280
Eliane Gonçalves do Amaral 2660928198
Luciana N. Monteiro de Sousa 1299149875
Desafio profissional.
Disciplinas norteadoras: Filosofia Aplicada ao Serviço Social; Fundamentos Históricos e Teóricos-Metodológicos do Serviço Social II; Fundamentos das Políticas Sociais; Psicologia e Serviço Social II; Ética Profissional; Atividades Complementares.
TUTOR EaD: Suellen Cristina de Aquino
Andrea Mª N. Alves de Oliveira 	5968324249
Brenda Maria Muniz da Silva 3442128280
Eliane Gonçalves do Amaral 2660928198
Luciana N. Monteiro de Sousa 1299149875
 Trabalho apresentado como requisito parcial para conclusão do Desafio profissional. DISCIPLINAS NORTEADORAS: Filosofia Aplicada ao Serviço Social; Fundamentos Históricos e Teóricos-Metodológicos do Serviço Social II; Fundamentos das Políticas Sociais; Psicologia e Serviço Social II; Ética Profissional; Atividades Complementares da Universidade Anhanguera Uniderp, sob a orientação do Tutor EaD Suellen Cristina de Aquino.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................01
SIGNIFICADO DE TRABALHO NA DEFINIÇÃO MARXISTA.........................02
A ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA CAPITALISTA NA CONTEPORANIEDADE ENFATIZANDO A QUESTÃO SOCIAL: OBJETO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL....................................................................................03
O QUE É POLITICA SOCIAL? ........................................................................04
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................05
REFERÊNCIAS.................................................................................................06
INTRODUÇÃO
Este desafio busca conceituar o significado de Trabalho a partir da definição marxista, e vem apresentar de forma coerente a compreensiva a estruturação do sistema capitalista na contemporaneidade, enfatizando assim, a “questão social” que é considerada o objeto de trabalho do Assistente Social. O Serviço Social é uma profissão, de caráter sociopolítica, que utiliza instrumental multidisciplinar para as análises da questão social. Devemos refletir e discorrer sobre o que é política social, sendo esse o principal campo socio ocupacional de atuação profissional e sua estruturação na sociedade contemporânea, assim como a atuação do Assistente Social em tais políticas. Com a incumbência de realizarmos juntas esse desafio, encontramos no caminho muitas dificuldades, pois no decorrer das pesquisas em busca de parâmetros como encontros físicos, a distância, um entendimento claro de todas as envolvidas sobre o enunciado fosse sendo esclarecidas. Surge então o questionamento de como enfim, construir com clareza um relatório final coerente com as normas vigentes.
SIGNIFICADO DE TRABALHO NA DEFINIÇÃO MARXISTA
De acordo com a definição Marxista, o trabalho humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento. A relação entre trabalho e subsistência era intima e direta. Foi por essa razão, que Karl Marx definiu a força de trabalho como um bem ‘’inalienável’’ do ser humano. A partir dessa perspectiva, o trabalho seria caracterizado como uma necessidade para a sobrevivência do homem em si e para alimenta-lo, isto é, transferir o direito de proveito dos frutos desse trabalho para outra pessoa, sendo o mesmo que alienar-se o direito à própria vida.
Com a Revolução Industrial, houve uma grande mudança nas relações sociais e nas relações de trabalho individual, que até então, vivia ligado diretamente à terra. O surgimento das cidades e o eventual êxodo rural, deslocaram o indivíduo que dependia da terra para os centros urbanos. Segundo Marx, esse novo homem urbano perdeu seu acesso à terra, assim, surgiu uma classe de trabalhadores que deveria vender sua força de trabalho, assim como afirma Marx.
 "(...) toda produção capitalista, à medida que ela não é apenas processo de trabalho, mas ao mesmo tempo processo de valorização do capital, tem em comum o fato de que não é o trabalhador quem usa as condições de trabalho, mas, que, pelo contrário, são as condições de trabalho que usam o trabalhador: só, porém, com a maquinaria é que essa inversão ganha realidade tecnicamente palpável. Mediante sua transformação em autômato, o próprio meio de trabalho se confronta, durante o processo de trabalho, com o trabalhador como capital, como trabalho morto que domina e suga a força de trabalho viva",19 o que resta ao trabalhador ante o contexto atual, onde já se planeja e introduz na produção autômatos que o substituem, mesmo em certas funções vitais até então por ele desempenhadas?
A ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA CAPITALISTA NA CONTEMPORANEIDADE, ENFATIZANDO A QUESTÃO SOCIAL: OBJETO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL
O final do século XX e o início do século XXI foram marcados por um grande processo de transformação do mundo, influenciado principalmente pela globalização. Por ser um marco recente na história mundial, a globalização aponta para o século XXI, como uma nova e complexa fase da história do ser humano. Ademais, a globalização, por ter um alcance mundial, acaba por gerar um novo paradoxo para a compreensão dos diversos aspectos da realidade contemporânea. Podemos dizer que a globalização é um processo de integração econômica, cultural, politica e social que se efetivou ao redor do mundo nos séculos XX e XXI e trouxe profundas transformações nas relações entre as nações. Em pouco tempo, os seres humanos puderam presenciar e acompanha r a disseminação de inovações tecnológicas, sobretudo na área de informática e da comunicação, que permitiram acelerar a circulação de informações e de fluxos financeiros. Neste ponto, as informações do mundo inteiro ficaram a apenas um clique no teclado do computador ou do celular. 
Partindo desse conceito podemos dizer que “O Capitalismo Contemporâneo” nada mais é que o processo intenso de mudanças no mundo globalizado em que vivemos, onde o aumento enorme de consumo a uma diversidade crescente de produtos fúteis que dita as regras impostas por uma sociedade individualista e materialista. Essas constantes mudanças culturais e socioeconômicas ultrapassam o aspecto funcional e objetivo criando esse momento na história. Esse período será marcado pelo domínio e adequação a do mercado para atuar e ampliar sua competitividade nesse mercado fragmentado e restrito por corporações em todo o mundo.
Para GALENO, (2010, s/p):
A cultura do consumo, cultura do efêmero, condena tudo ao desuso mediático. Tudo muda ao ritmo vertiginoso da moda, posta ao serviço da necessidade de vender. As coisas envelhecem num piscar de olhos, para serem substituídas por outras coisas de vida fugaz. Hoje a única coisa que permanece é a insegurança, as mercadorias, fabricadas para não durar, resultam ser voláteis como o capital que as financia e o trabalho que as gera.
Contudo temos os principais tipos de produção aplicadas completamente nas cadeias produtivas industriais, mais que também podem ser vistas na esfera econômica, que são: o Taylorismo, Fordismo e Toyotismo.
O Taylorismo também conhecido como Administração Cientifica, é um sistema de administração de empresas muito aplicado a indústria e que foi elaborado por Frederick w. Taylor (1856-1915). As premissas desse sistema são: a máxima produtividade através de padrões repetitivos dos trabalhadores e das máquinas, uma ampla divisão de tarefas, funções repetitivas e otimização do trabalho para a aplicação de um sistema de produção em massa.
O Fordismo elaborado por Henry Ford (1863-1947), é frequentemente entendido como uma aplicação do Taylorismo ao sistema de produção fabril das empresas Ford. Apesar de manteras premissas de Taylor para a produção em massa – esforço repetitivo, distribuição de tarefas e alienação do trabalho -, o Fordismo apresentava as suas especificidades. A principal delas foi a inserção da esteira na cadeia produtiva, permitindo com que o produto em fase de confecção chegasse mais rapidamente ao trabalhador, possibilitando o aumento da produtividade. As chamadas “linhas de montagem” são a principal herança do Fordismo nos dias atuais.
O Toyotismo conhecido como sistema de produção flexível, o Toyotismo foi criado na década de 1970 por Taiichi Ohno(1912) e Eiji Toyoda( 1913-2013) e diretamente aplicado nas linhas de produção da Toyota. Diante do panorama da crise do petróleo de 1970, das peculiaridades da economia japonesa e das limitações do fordismo, o Toyotismo foi elaborado com base nas seguintes premissas: a) produção flexível e não mais em massa, mas variando de acordo com a procura; b) maior rapidez no processo produtivo ( just em time); c) o mesmo trabalhador realiza múltiplas funções; d) não necessidade de estocagem; e) produtos não necessariamente padronizados.
Com a difusão dos sistemas de produção em massa, sobretudo no inicio do século XX, a sociedade industrial passou a acumular uma grande quantidade de produtos em seus estoques, com a intenção de que as mercadorias ficassem mais baratas e, assim, mais acessíveis. Por outro lado, essa produção fordista/taylorista foi um dos fatores que desencadearam a crise econômica que culminou na Quebra da Bolsa de Nova York em 1929, que foi notadamente uma crise de superprodução.
Para MÉSZARÓS, (2011, p.700) 
[...] O Estado capitalista precisa agora assumir um papel intervencionista direto em todos os planos da vida social, promovendo e dirigindo ativamente o consumo destrutivo e a dissipação da riqueza social em escala monumental. Sem esta intervenção direta no processo socio metabólico que age não mais apenas em situações de emergência, mas em base contínua, torna-se impossível manter em funcionamento a extrema perdularidade do sistema capitalista contemporâneo. 
No entanto para JR. SAMPAIO, (2011, p.200). 
O capitalismo não desaparecerá de morte morrida. É preciso mata-lo. Se as bases do regime não forem negadas pela vontade política da classe operária, o capital sempre encontrará, à custa de grandes sacrifícios humanos e ambientais, um meio de restaurar as condições para a sua valorização, mesmo que apenas para preparar uma nova crise econômica ainda mais violenta no futuro.
A Questão Social: O que é questão social?
A concepção de questão social está enraizada na contradição capital x trabalho, em outros termos, é uma categoria que tem sua especificidade definida no âmbito do modo capitalista de produção.
A concepção de questão social mais difundida no Serviço Social é a de CARVALHO e IAMAMOTO, (1983, p. 77):
“A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, na contradição entre proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão”.
Não contraditória a esta concepção, temos a de MACHADO, (1999, p 42-43): 
a questão social é uma categoria que expressa a contradição fundamental do modo capitalista de produção. Contradição, esta, fundada na produção e apropriação da riqueza gerada socialmente: os trabalhadores produzem a riqueza, os capitalistas se apropriam dela. É assim que o trabalhador não usufrui das riquezas por ele produzidas. A questão social representa uma perspectiva de análise da sociedade. [...] Ao utilizarmos, na análise da sociedade, a categoria questão social, estamos realizando uma análise na perspectiva da situação em que se encontra a maioria da população – aquela que só tem na venda de sua força de trabalho os meios para garantir sua sobrevivência. É ressaltar as diferenças entre trabalhadores e capitalistas, no acesso a direitos, nas condições de vida; é analisar as desigualdades e buscar forma de superá-las. É entender as causas das desigualdades, e o que essas desigualdades produzem, na sociedade e na subjetividade dos homens.
IAMAMOTO, (2011, p. 163), também apresenta um debate importante sobre esta realidade. 
Atualmente, a questão social passa a ser objeto de um violento “processo de criminalização” que atinge as classes subalternas. (Ianni, 1992; 2004 e Guimarães, 1976). Recicla-se a noção de “classes perigosas” – não mais laboriosas - , sujeitas a repressão e extinção. A tendência de naturalizar a questão social é acompanhada da transformação de suas manifestações em objeto de programas assistenciais focalizados de “combate à pobreza” ou em expressão de violência dos pobres, cuja resposta é a segurança e a repressão oficiais. Evoca o passado, quando era concebida como caso de polícia, ao invés de ser objeto de uma ação sistemática do Estado no atendimento às necessidades básicas da classe operária e outros segmentos de trabalhadores. Na atualidade, as propostas imediatas para enfrentar a questão social, no Brasil, atualizam a articulação assistência focalizada/repressão, com o reforço do braço coercitivo do Estado[...]
Questão Social: Objeto do Serviço Social?
IAMAMOTO, (1997, p. 14), define o objeto do Serviço Social nos seguintes termos:
“Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc. Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade. [...]... a questão social, cujas múltiplas expressões são o objeto do trabalho cotidiano do assistente social”.
O QUE É POLÍTICA SOCIAL? 
O que é Política Pública, como podemos fomenta uma política, quais suas funções e deveres. A política social é uma política, constituídas das formações econômicos-sociais capitalistas contemporânea, de ações e controle sobre as necessidades sociais básicas das pessoas que não estavam satisfeitas pelo modo capitalista de produção. É uma política de mediação entre as necessidades de valorização e acumulação do capital e suas necessidades de manutenção da força de trabalho disponível para o mesmo. Do ponto de vista geral a política social é uma política assistencial tendo uma maneira de expressar as relações sociais cujas as raízes se localizam no mundo da produção ou seja do proletariado, consequentemente trabalha diretamente com a questão social, objeto de trabalho do assistente social, torna se também um estudo para as políticas sociais, já que as mesmas existem para amenizar as desigualdades sociais existentes em uma determinada região ou no pais.
Os direitos sociais e as medidas jurídicas que consagram as políticas sociais vinculam-se também as alternativas encontradas pelo capital à crise de acumulação enfrentada no século passado. 
As políticas sociais surgiram então, como uma alternativa que o Estado usou para amenizar possíveis consequências, devido a decadência da sociedade feudal, onde a sociedade poderia usar de sua força e impor-se sobre o Estado.
O que é exatamente a política social e de que forma pode ser compreendida? Ela é um modo de combater ou enfrentar as desigualdades sociais existentes em um país, através da criação de programas aonde visam uma melhora na qualidade de vida da sociedade, pois por traz da política social, existe a questão social. Sendo a mesma, um meio de transformar a sociedade em quevivemos, com condições dignas sociais, econômicas, culturais, políticas, enfim uma sociedade onde o cidadão sobreviva com dignidade.
O Termo política social pode ser interpretada de diversas formas. Para o Estado, como nos traz Pedro Demo, “política social pode ser contextualizada, de partida, do ponto de vista do Estado, como proposta planejada de enfrentamento das desigualdades sociais.” (pag.14)
A política social não é ajuda, piedade ou voluntariado. Mas o processo social por meio do qual o necessitado gesta consciência política de sua necessidade, e, em consequência, emerge como sujeito de seu próprio destino, aparecendo como condição essencial de enfrentamento de desigualdade sua própria atuação organizada. Política social emancipatória é aquela que se funda na cidadania organizada dos interessados. Ou seja, não trabalha com objeto manipulados, mas sujeitos coparticipantes e co-decisores. (2006, p.26).
Dentro da política social, existem três horizontes teóricos e práticos apresentados por Pedro Demo, como políticas assistenciais, políticas socioeconômicas e políticas participativas.
As políticas assistenciais são devidas por direitos de cidadania, estas políticas são apresentadas na Constituição Federal de 1988, que prestou o direito a assistência, englobado no conceito de seguridade social que aborda o tripé, saúde, previdência e assistência.
Dentro deste contexto, pode se estabelecer alguns pontos sobre a assistência é direito devido a grupos populacionais que não se auto sustentam, sendo a forma concreta de realizar o direito à sobrevivência.
Já as políticas socioeconômicas remetem ao relacionamento entre os horizontes social e econômico na sociedade, trata do enfrentamento a pobreza material, sendo assim, sua maior relevância o emprego e a renda para tentar reduzir as desigualdades sociais.
Portanto, como trazem vários autores do Serviço Social, a questão da política social deve ser vista como iniciativa pública que visa o atendimento as necessidades básicas das pessoas que se encontram em estado de vulnerabilidade social, isso através da assistência social.
As funções desempenhadas pelos assistentes sociais, até meados da década de 1960, mostravam a preocupação com a integração dos indivíduos e a padronização das suas condutas. As questões mais graves com as explicações teóricas mais densas não faziam parte do cotidiano profissional. A intervenção convergia aos objetivos institucionais de integração social e redução dos desvios de conduta. Observa-se que a inclusão da política social no debate da profissão permitiu situar mais seus objetivos na sociedade capitalista. Pôde-se sobrepor, no campo da intervenção, a questão do “por que fazer”. Com o aprofundamento da investigação sobre a inter-relação política social e Serviço Social nas bases da teoria social crítica, pôde-se avançar o conhecimento em direção ao “para que fazer”. 
O trabalho desenvolvido pelos profissionais nas esferas de formulação, gestão e execução da política social é, definitivamente, peça importante para o processo de institucionalização das políticas públicas, para a afirmação da garantia dos direitos sociais, como para a consolidação do projeto ético-político da profissão. Portanto, o enfrentamento dos desafios nesta área torna-se uma questão fundamental para a legitimidade ética, teórica e técnica da profissão. 
Porém, a inserção dos assistentes sociais nas diferentes políticas setoriais vem demonstrando dificuldades na definição de seu papel nas equipes multiprofissionais. A clamar da multidisciplinar como diretriz dos processos de trabalho nas políticas sociais, essencialmente no Serviço Social, tem exigido em tempos estimular o corporativismo e de busca pela expansão dos campos disciplinares, cada vez mais, uma definição objetiva acerca do que compete aos diferentes profissionais.
As mudanças e transformações que estão acontecendo com o surgimento das novas profissões implicam em uma nova organização de trabalho, extinção de profissões e principalmente a exigência de qualificações dos trabalhadores. Tal mudança ocorreu também com o serviço social. Na década de 70 a mudança no campo das profissões foi muito significativa e sentida pelas classes trabalhadoras da época.
Estas transformações foram provocadas por uma mudança estrutural no conjunto de valores, crenças, e ideais de uma sociedade em todas as áreas destacando o setor da economia. Surge então, novos padrões, novas formas de ver e pensar, novas formas de consumo, novas estruturas familiares, novas formas de relações humanas. 
No trabalho surge um novo conceito como “Just in time”, maior rapidez no processo produtivo.
Surgindo assim uma nova classe de trabalhadores, os terceirizados, subcontratados, autônomos, profissionais sem direitos assegurados contratados por pequenas e medias empresas que necessitam de mão de obra qualificada para exercer a função. 
Assim foi criado o estereótipo de trabalhador. Jovens não conseguem entrar no mercado de trabalho, velhos não serviam mais, mulheres só em condições de trabalho precário e/ou autônomos, e quem não fosse qualificada o suficiente era descartado em seguida que o trabalho acabasse, e as crianças foram sendo inseridas em trabalhos braçais e insalubres.
Isto influenciou diretamente na visa pessoal destes trabalhadores na estruturação de suas famílias, nos valores e crenças, nas necessidades e prioridades e por fim nas relações pessoais.
Resgastes históricos são muito importantes para o entendimento e compreensão das mudanças ocorridas no trabalho do assistente social, principalmente a partir da década de 1980, trazendo consigo conjunturas sócio-culturais-políticas-econômicas para a sociedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O período entre as décadas de 1970 e 1980 foram um marco importante no desenvolvimento do Serviço Social no Brasil, especialmente pelo enfrentamento da categoria profissional com a ruptura com o projeto ético-político do Serviço Social que é compreendido como um conjunto de valores e concepções ético-políticas que direcionam a prática do assistente social que tem suas origens históricas iniciadas no período de transição dos anos 1970 e 1980, neste momento a sociedade passava por um processo de transformação e democratização.
A primeira questão que se deve considerar quando pensamos em Projetos em uma sociedade dividida em classes é a necessidade real e atual na qual devemos contar com o caráter político de toda e qualquer prática realizada. Todas as formas de prática envolvem interesses diversos que nem sempre reconhece a necessidade de promover os direitos sociais que tem origem através de múltiplas mediações as contradições do processo capitalista nas lutas de classes na questão social em que vive nossa sociedade. Os desafios contemporâneos são um destaque para a luta por interesses da classe trabalhadora.
Com a aproximação do marxismo com o serviço social a constituição de um pensamento crítico e reflexivo sobre o trabalho foi de suma importância para a categoria na sua totalidade. Nesse período muitos avanços foram registrados nas produções acadêmicas de graduação e pós-graduação da profissão. 
Ao realizarmos as pesquisas destacam-se o desafio contemporâneo que teve como objetivo conhecer, compreender e analisar as dimensões que constituem o Projeto ético-político profissional do Serviço Social e suas possibilidades de efetivação na prática profissional dos assistentes sociais procurou trazer um profundo debate acerca dos entraves que o profissional do Serviço Social tem enfrentado em diversos espaços sócio ocupacionais, na busca de materialização do projeto ético-político já estruturado na postura ética, articula-se na construção de um projeto societário emancipatório. 
REFERÊNCIAS
Questão Social e Serviço Social: uma análise das produções dos periódicos da área. Disponível em: 
revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/download/21931/13952. Acesso 27/agosto/2018.
CRÍTICA DE KARL MARX AO CAPITALISMO. Disponível em: 
filosofianigro.comunidades.net/critica-de-karl-marx-ao-capitalismo.Acesso 27/agosto/2018
Karl Marx e o Capitalismo. Disponível em: 
https://www.grupoescolar.com/pesquisa/karl-marx-e-o-capitalismo.html. 
Acesso 27/agosto/2018
Questão social: OBJETO DO SERVIÇO SOCIAL? Disponível em: www.uel.br/revistas/ssrevista/cv2n1quest.htm Acesso 27/agosto/2018
QUESTAO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE: DESIGUALDADES SOCIAIS, POBREZA E O ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL. Disponível em Acesso: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/39284/R%20-%20E%20%20JULIO%20CESAR%20LEIVA.pdf?sequence=1&isAllowed=y.14/setembro/2018
A questão social e o Serviço Social. Disponível em: 
deboranms.blogspot.com/2011/05/questao-social-e-o-servico-social.html Acesso 14/setembro/2018
Serviço Social/Crise e renovação. Disponível em: 
students.wikia.com/wiki/Serviço_Social/Crise_e_renovação Acesso 14/setembro/2018
Política Social e Assistência Social. Disponível em: www.fema.com.br/sitenovo/wp-content/uploads/2016/09/9-Política-Social-e-Assistência-Social.pdfAcesso 05/outubro/2018
Serviço social na atualidade e as mudanças na sociedade contemporânea. Disponível em:
www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/servico-social-na-atualidade-e-as-mudancas-na-sociedade-contemporanea/24978 Acesso 05/outubro/2018
POLO DE APOIO PRESENCIAL: ITAPECERICA DA SERRA
OUTUBRO/2018
POLO DE APOIO PRESENCIAL: ITAPECERICA DA SERRA
OUTUBRO/2018

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