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DP introdução aula 1 2019 1 ppt

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 DIREITO PENAL 1
 Prof. MSc. Hélio Siqueira Campos
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 MÓDULO 1
 Introdução
 Conceitos
 	 História
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 DIREITO PENAL 1
		INTRODUÇÃO
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 Julgamentos históricos
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Julgamento de Sócrates, 15/02/399 a.C;
Julgamento de Jesus Cristo 33 d.C;
Julgamento de Martinho Lutero, 1521;
Julgamento de Thomas More, 1534;
Julgamento de Giordano Bruno, 1600;
Julgamento de Galileu Galilei, 1633;
Julgamento do caso Dreyfus, 1894;
Julgamento do Processo de Macaco, 1925 (evolução x criacionismo);
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 DIREITO PENAL 1
Julgamento de Olga Benário, 1936;
Julgamento de Nuremberg, 1946;
Julgamento de Tóquio, 1947;
Julgamento de Adolf Eichemann, 1960;
Julgamento de Roy vs Wade, 1973;
Julgamento de Doca Street, 1977;
Julgamento dos Nardoni, 2008.
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 DIREITO PENAL 1
PERGUNTO: O que essas cenas têm em comum?
O que é violência?
O que é crime?
A violência é só física?
A violência pode ser moral?
O suicídio é crime?
Qual a diferença entre furto e roubo?
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 DIREITO PENAL 1
Vê-se nessas cenas a violência crescente e contínua ao longos dos tempos.
Agora, a guerra não seria uma autorização temporária para a prática do que se convencionou como crime/delito?
Então, como se explica a utilização de armas químicas pós Convenções (Genebra – 1925)?
Qual o limite? Existe limite?
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 DIREITO PENAL 1
 - Primórdios da humanidade;
 - Evolução humana em todos os sentidos, inclusive da razão;
 - Dom que, em tese, não é atribuído a nenhum outro animal, senão à espécie humana; 
 - O homem tem sentido organizacional que se revela em grupos ou em sociedades; 
 - Entretanto, tal interação social nem sempre é harmônica, pois nela o homem revela o seu lado primal denominado: 
 agressividade.
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 CONCEITOS GERAIS
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 DIREITO PENAL 1 
 Conceitos gerais
Com o passar dos tempos o homem aprendeu a viver numa verdadeira "societas criminis“;
E por isso, também, que muitos juristas filosóficos, como J. Bentham e F. Bacon (secs. XVII e XVIII), através de bases jurídicas-filosóficas sólidas falaram da necessidade de uma codificação LEGAL-PENAL
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 DIREITO PENAL 1
Na realidade, a codificação do D. Penal começou tarde (sec. XIX);
 Cesare Beccaria já em 1764 dizia “que só as leis cabia fixar as penas de cada crime e somente o legislador era competente para elaborá-las”
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 DIREITO PENAL 1
A Revolução Francesa (1789) com as ideias iluministas trilharam os princípios básicos, como o princípio da legalidade, usados pela nossa Carta Magna Nacional (CF/88)
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 DIREITO PENAL 1
“...todo preceito penal deve encerrar um bem jurídico, funcionalmente concebido. Não é um bem do indivíduo, mas um bem, ao mesmo tempo, individual e social. É na ordem constitucional que se encontra a extensão e o conteúdo do bem jurídico, como realidade unitária. Os bens jurídicos protegidos pela Parte Especial do Direito Penal não podem fugir deste esquema constitucional, pois nele é que se encontra o essencial para sua elaboração”
 
 Márcia L. Carvalho.
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 DIREITO PENAL 1
Portanto, visualiza-se o quê?
Se houvesse a certeza de que se respeitaria a vida, a honra, a integridade física e os demais bens jurídicos do cidadão, não seria necessário a existência de um acervo normativo punitivo, garantido por um aparelho coercitivo capaz de rápida intervenção.
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 DIREITO PENAL 1
Não haveria, assim, o "jus puniendi", cujo titular exclusivo é o Estado. 
Ronda dos Prisioneiros – Van Gogh - 1890
http://jus.com.br/revista/texto/932/evolucao-historica-do-direito-penal#ixzz2JOktSn4r Maércio F. Duarte 
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 DIREITO PENAL 1
Assim quando se encontra um Fato social contrário à norma de Direito surge o ilícito jurídico. 
O ilícito penal é a forma ilícita mais séria, por atentar contra os bens mais importantes para a vida social;
Contra a prática do ilícito o Estado estabelece sanções, buscando proteger tais bens.
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 DIREITO PENAL 1
Assim o Estado também fixa determinadas medidas buscando coibir, prevenindo ou reprimindo, as ações lesivas aos bens jurídicos dos cidadãos, sendo a mais severa, a pena;
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Então, para lembrar:
Bem é tudo aquilo que pode satisfazer as necessidade humanas. Todo valor reconhecido pelo Direito torna-se um bem jurídico.
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Bens jurídicos são os valores ou interesses indispensáveis para a manutenção e o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade e por essa razão, merecedores da tutela jurídica;
Agora, nem todo bem jurídico será merecedor da tutela penal.
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 DIREITO PENAL 1
Há a necessidade de um juízo de valor positivado pelo legislador, que faz uma seleção do que considera indispensável ou mais importante p/ a sociedade como bem jurídico.
Ex: a ilicitude seria um oceano e as ilhas seriam os bens jurídicos tutelados ou uma constelação denominada ilicitude.
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 DIREITO PENAL 1
Assim, a maior parte do D Penal está positivada;
Consolidada em leis/normas jurídicas;
Da mesma forma são os princípios do D Penal. Se não estão previstos em lei só servem para beneficiar o réu em face da imprevisibilidade legal.
Ex. Adequação Social e outros 
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 DIREITO PENAL 1
Conceito de Direito Penal:
“Conjunto das prescrições emanadas do Estado, que ligam ao crime, como fato, a pena como consequência”. 
 Franz von Liszt.
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Para Mezger: 
 “...é o conjunto das normas jurídicas que regulam o exercício do poder punitivo do Estado, associando ao delito, como pressuposto, a pena como consequência”.
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Para Jiménez de Asua: “conjunto de normas e disposições jurídicas que regulam o exercício do poder sancionado e preventivo do Estado, estabelecendo o conceito de crime como pressuposto da ação estatal, assim como a responsabilidade do sujeito ativo, e associando à infração da norma uma pena finalista ou uma medida de segurança”.
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 DIREITO PENAL 1
Frederico Marques : “...e que disciplina também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a aplicabilidade das medidas de segurança e a tutela do direito de liberdade em face do poder de punir do Estado”.
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 DIREITO PENAL 1
Segundo Heleno Fragoso, Direito Penal é 
 
 “o conjunto de normas jurídicas mediante as quais o Estado proíbe determinadas ações ou omissões, sob ameaça de característica sanção penal” 
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 DIREITO PENAL 1
Temos então o seguinte conceito de Direito Penal(o mais completo):
“conjunto das prescrições emanadas do Estado, que ligam ao crime, como fato, a pena como consequência, e que disciplina também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a aplicabilidade das medidas de segurança e a tutela do direito de liberdade em face do poder de punir do Estado”.
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 DIREITO PENAL 1
Classificação das Infrações Penais:
A- crimes ou delitos;
B- contravenções.
São espécies do gênero Infrações Penais
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As Infrações Penais podem ser dicotômicas (bipartite) ou tripartite;
Contravenção penal tb chamada crime anão, crime vagabundo ou crime liliputiano.
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Cesare Beccaria dizia :
“o que combate a criminalidade não é a criação da lei, mas a certeza de
uma punição”.
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 DIREITO PENAL 1
A norma penal possui como características peculiares a proibição de determinadas condutas humanas, objetivando tutelar os bens mais valiosos para a vida em sociedade, acompanhada de uma sanção;
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 DIREITO PENAL 1
Chama-se de sanção penal a resposta estatal, que é gênero;
Suas espécies são as penas e a medida de segurança (arts. 96 ao 99 do CP);
As penas podem ser: privativa de liberdade, restritiva de direito e multa (art. 32 – Código Penal).
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 DIREITO PENAL 1
privativa de liberdade – arts. 33 ao 42 do CP;
restritiva de direito – Arts. 43 ao 48 do CP e
 
Multa – arts. 49 e 50 do CP.
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 DIREITO PENAL 1
A sanção penal (pena), possui característica retributiva, que é a resposta do Estado ao cometimento do ilícito, que é o castigo, o pagamento do mal com um mal;
Pedagógica: uma vez que por seu intermédio busca-se a reeducação do faltoso, e ainda a educação de toda a sociedade;
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 DIREITO PENAL 1
Ressocializadora: é o modelo onde o afastamento do infrator do meio social tem como objetivo garantir sua reinserção utilitária e produtiva;
Intimidativa: apresenta-se coercitivamente com ameaça de aplicação da efetiva coação em face do descumprimento injustificado.
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 DIREITO PENAL 1
 Classificação do Direito Penal 
O Direito Penal, ramo do direito público interno (CF/88).
Não importa se a ação penal for pública incondicionada, pública condicionada ou privada;
O exercício de punir o infrator será sempre monopólio do Estado
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 DIREITO PENAL 1
 A ação pública Incondicionada, ação pública condicionada ou ação privada restam previstas nos arts. 100 e seguintes do Código Penal e art. 19 e arts. 24 ao 62 do Código de Processo Penal.
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 DIREITO PENAL 1
Ou seja, o Estado sempre é vítima quando há ofensa aos interesses do Estado que tutela bens jurídicos primordiais.
Ocorre que a simples caracterização de uma conduta como criminosa não implica que alguém seja punido por essa conduta. Necessita-se da instauração de um processo penal.
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 DIREITO PENAL 1
 Nomenclatura 
 Direito Penal X Direito Criminal
Considera-se a terminologia direito criminal mais ampla. Surgiu primeiro e enfatiza o crime (ANTECEDENTE);
Entretanto, faz-se necessário buscar não só o antecedente, mas o efeito consequente, que é a pena.
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 DIREITO PENAL 1
Por isso, que a definição mais correta é a do Direito Penal. 
É mais tradicional que a do Direito Criminal.
No Brasil, utilizou-se tal terminologia, (até a edição do novo CP em 1940), mas foi modificada para DP que seria mais ampla.
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 DIREITO PENAL 1
Direito Penal Comum (nuclear/Geral) 
 
 – Código Penal(Decreto-lei 2.848/1940, alterado pela Lei 7.209/1984), que é constituído de Parte Geral (arts. 1° a 120) e Parte Especial (arts. 121 a 361).
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 DIREITO PENAL 1
Direito Penal Especial 
– Leis Penais Extravagantes 
 (v.g., Decreto-lei 3.688/1941-Lei de Contravenções Penais; 
 Lei 11.343/2006-Lei de Tóxicos; 
 Lei 8.072/1990- Lei dos Crimes Hediondos; 
 Lei 9.065/1998-Lei dos Crimes ambientais).
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 DIREITO PENAL 1
Leis que alteraram o Código Penal 
 (parte geral/especial)
Lei nº 9.714/98;
Lei nº 12.550/11;
Lei nº 11.106/05 (revogou o crime de sedução);
Lei nº 12.015/09 (alterou inúmeros arts. acerca dos crimes sexuais)
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 Julgamento de Charlotte Corday
“O presidente – Quais foram os motivos que puderam levá-la a agir de modo tão horrível? 
A acusada – Todos os seus crimes. Era ele quem atiçava a chama da guerra civil, com objetivo de conseguir ser nomeado ditador, ou algo assim... Eu sabia que ele pervertia a França. Eu matei um homem para salvar 100 mil”. 
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 LIVROS JURÍDICOS
Autores adotados - D. Penal 1 :
Guilherme Nucci; Rogério Greco; Cezar Roberto Bittencout; Luiz Régis Prado; Magalhães Noronha; Eugenio Zaffaroni; Aníbal Bruno; Heleno Fragoso e Nelson Hungria.
Autores não adotados-D. Penal 1:
Fenando Capez; Damásio de Jesus; Júlio Mirabete; Celso Delmanto; Frederico Marques e Cleber Masson.
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 LIVROS JURÍDICOS
Autores – Direito Penal – Concursos
Cleber Masson
Rogério Sanches Cunha
Pedro Lenza
Luiz Flávio Gomes
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 OBRAS PARA REFLEXÃO
LIVROS:
Vigiar e Punir – M. Foucault;
Crime e Castigo – F. Dostoiévski
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 OBRAS PARA REFLEXÃO
FILMES:
O julgamento de Vichy;
Um crime de mestre;
Crime de paixão;
Doze homens e uma sentença

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