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Manual de Trabalho de Curso Licenciatura em Física Sumário INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 3 1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS ...................................................................................... 4 2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS ..................................................... 5 3. ORIENTAÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 6 4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC? ......................................................... 6 5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE? ............................................................ 9 6. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TC? ................................................................................ 10 7. COMO SE ORGANIZA UM TC?.............................................................................................. 10 8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA ...................................................................................... 31 9. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR: PASSOS DA PESQUISA ......... 33 10. ENTREGA DO TC E POSTAGEM .......................................................................................... 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL) ........................................................... 35 3 Serviço Social INTRODUÇÃO O Trabalho de Curso (TC) visa proporcionar ao estudante a vivência na iniciação científica, atividade esta que está ligada ao desenvolvimento acadêmico dos alunos de graduação e licenciatura. O TC busca ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso, permitindo ao estudante a escolha daquilo que seja de seu interesse pessoal. É, portanto, uma experiência acadêmica orientada, vivida por alunos que estiverem regularmente matriculados na disciplina no decorrer da graduação e/ou licenciatura, em cursos de especialização ou de pós-graduação lato sensu. Não há exigência de que o tema desenvolvido e pesquisado em um trabalho monográfico seja original e inédito, mas um trabalho autêntico, original, sem plágio. No entanto, existem exigências em relação à organização do trabalho, coerência e coesão textuais, pesquisa e desenvolvimento do conteúdo. Espera-se que durante a elaboração do TC os estudantes vivenciem práticas pedagógicas de pesquisa e discussão em grupos, capazes não somente de possibilitar-lhes o aprimoramento do trabalho como também o aprendizado de práticas docentes que lhes serão necessárias ao longo de sua vida como profissionais. Assim, acredita-se que o grupo de estudantes, ao escolher o tema que deseja trabalhar, o faça livre e consciente, pois somente dessa forma o prazer estará presente, garantindo um resultado satisfatório, gerando, além de seu crescimento acadêmico, um texto criativo e interessante para outros leitores com o mesmo interesse. Será oferecido, no entanto, como primeiros referenciais um temário, no final desse manual, a partir do qual os alunos poderão iniciar suas pesquisas. Ao realizar a primeira postagem do trabalho é imprescindível que no campo “título” o estudante/grupo indique um dos temas indicados no temário. Essa indicação permitirá que seja designado um orientador da área de pesquisa do aluno/grupo. Durante as orientações, estudantes e orientadores definirão um título mais específico para o trabalho. Postagens sem essa indicação de tema no campo “título” não terão seus trabalhos designados, comprometendo 4 Manual de Estágio assim o cronograma de desenvolvimento do trabalho. Supõe-se que o TC ofereça ao grupo de alunos a possibilidade de articular os conhecimentos desenvolvidos ao longo da Licenciatura nas diferentes disciplinas que compõem a matriz curricular do curso de Física e que seja também considerado pelo estudante como uma etapa que antecede possíveis cursos de especialização, mestrado e doutorado. REGULAMENTO COM DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE ACOMPANHAMENTO/ ORIENTAÇÃO 1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS O TC é um trabalho a ser realizado por alunos que estiverem regularmente matriculados na disciplina Monografia de Conclusão de Curso. Estudantes que antecipam a disciplina por motivos de transferência de outra universidade para a UNIP ou matriculados em regime de dependência deverão integrar-se ao sistema escolhendo o tema que mais lhes interesse e participando, obrigatoriamente, de todas as etapas do desenvolvimento do trabalho de pesquisa, orientação e apresentação. Após selecionado o tema, ele será encaminhado a um dos orientadores designados pelo curso, envolvido diretamente com a disciplina à qual se relaciona e que exercerá o papel de orientador do trabalho. A coordenação do curso, junto aos professores, poderá também sugerir orientadores para os trabalhos. Orientadores e alunos se comunicarão por meio das orientações para postagens no sistema nas suas diversas fases. A frequência e regularidade dessas postagens serão controladas pelo professor-orientador com todos os alunos tomando ciência das tarefas a serem cumpridas no período que transcorrerá entre uma postagem e outra. O TC poderá ser realizado em grupos de até cinco alunos. O TC pode ser desenvolvido das seguintes formas: 5 Serviço Social Pesquisa Bibliográfica (teórica): Revisão aprofundada sobre o tema de escolha, utilizando dados secundários de vários autores importantes e a pesquisa deve se estender até os dias atuais; Pesquisa Aplicada (prática/experimental): Apresentação da teoria e também de re- sultados obtidos na experimentação que podem ser utilizados na solução de um problema prático; Estudo de caso. 2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS Durante o tempo previsto para a pesquisa e elaboração do texto do TC, muitas atividades serão desenvolvidas pelos participantes. Essas atividades vão desde as práticas de cunho organizacional (por exemplo, decidir sobre quais/quando os dados serão coletados, quando/ como serão transcritos caso seja necessário) àquelas voltadas à construção de novos conhecimentos, envolvendo momentos de estudo e realização de tarefas relacionadas à cognição. É fundamental, portanto, que cada aluno/grupo escolha diferentes maneiras para estudar. Assim, é importante pensar em tipos de atividades a serem realizadas: 1. Leitura e fichamento dos textos em livros e artigos científicos; 2. Buscas na internet; 3. Elaboração de pequenos trechos da monografia, com o propósito de discutir o estilo do texto de cada um, reescrever e estabelecer características para o texto final do trabalho. Espera-se que, ao longo do desenvolvimento do TC, os alunos/grupos desenvolvam estratégias de aprendizagem que possam colaborar com o resultado final. Ao longo do período destinado à elaboração, os alunos terão que cumprir as etapas/diretrizes: Comunicação regular com o orientador pelos chats e fóruns destinados a esse fim; Entrega de partes do trabalho, de acordo com as solicitações do professor orienta- dor; 6 Manual de Estágio Alunos regularmente matriculados na disciplina de Monografia de Conclusão de Curso, mínimo de três postagens e para alunos em dependência nessa disciplina, no mínimo duas postagens. Postagens obedecendo ao cronograma divulgado no AVA, incluindo a postagem da versão final. Em seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão abordadas. 3. ORIENTAÇÕES GERAIS As dicas que seguem serão úteis ao desenvolvimento do trabalho: 1. Elaboração de relatório pelos alunos, contendo os aspectos apresentados nas aulas gravadas e/ou nas orientações dadas pelo professor; 2. Arquivo ou caderno para registro de todasas citações consideradas relevantes para o trabalho, bem como a referência bibliográfica correspondente; 3. Elaboração de diários de leitura de todos os textos lidos e considerados relevantes para o embasamento teórico da monografia; 4. Atenção: trabalhar sempre com a última versão (versão corrigida) do trabalho, possibilitando tanto ao orientador quanto aos próprios alunos relembrar os comentários já feitos em etapas e orientações anteriores. Número de páginas a serem entregues. Na monografia, o mínimo a ser aceito são 40 páginas, contando com os elementos pré- textuais, o que resultaria em um mínimo de 30 páginas de pesquisa efetiva. 4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC? A monografia proposta ao final de um curso de licenciatura é um trabalho de caráter científico e, como tal, deve pautar-se em normas internacionais que caracterizam as 7 Serviço Social pesquisas em universidades, congressos, entre outros. Assim, faz-se necessário escolher uma referência bibliográfica sobre questões metodológicas e, uma vez escolhida, esta deverá ser observada rigorosamente na elaboração do trabalho. Embora sabendo das divergências em relação às questões metodológicas e da necessidade de, muitas vezes, estabelecer comparações entre diferentes autores que tratam dessa questão, opta-se por organizar o TC com base nas normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, utilizadas por grande parte das universidades brasileiras. Os aspectos a serem observados serão apresentados neste documento em momento oportuno. A respeito das orientações para o TC, Guidin (2003) propõe, para reflexão, alguns tópicos que poderão nortear esse trabalho acadêmico. 1. A palavra monografia corresponde, etimologicamente, a um tratado escrito (grafia) sobre um único (mono) assunto ou tema. 2. O texto monográfico obedece à estrutura e à linguagem do texto dissertativo, ou seja, deverá convencer o leitor das propostas lá sustentadas. No caso de TC é necessário que cada uma das análises se encaminhe para um ponto determinado e que, ao final, os estudantes possam encontrar pontos em comum para atingir o objetivo analítico que será apresentado na conclusão do trabalho. 3. Em princípio, a natureza da monografia é a mesma para trabalhos de graduação, de licenciatura, de mestrado e de doutorado. 4. A diferença entre esses níveis de pesquisa estaria no grau de originalidade, abrangência, aprofundamento teórico-metodológico e enfoque analítico; com isso, não se quer dizer que a pesquisa para o TC teria apenas um caráter de compilação e/ou revisão bibliográfica, como propõem alguns autores. É fundamental que os licenciandos se posicionem criticamente frente ao material pesquisado. Victoriano & Garcia (1996/1999) consideram importante, em um projeto de pesquisa, que ele seja escrito em sua versão preliminar e que os alunos autores se organizem para 8 Manual de Estágio responder às seguintes perguntas: 1. O que fazer? A resposta a essa pergunta é a delimitação do tema e do problema a ser resolvido. É importante que se restrinja o campo, pois quanto mais circunscrito estiver o objeto, melhor e com mais segurança se trabalha. Muitas vezes, essa delimitação pode ser usada como título provisório do trabalho. 2. Por que fazer? A resposta a essa questão é a justificativa da escolha do objeto de estudo. Nesse tópico deverão constar a definição e a delimitação do problema, a descrição bibliográfica que demonstre sua relevância como objeto de estudo, suas hipóteses e sua importância para a comunidade, o que o torna um dos tópicos essenciais do projeto. 3. Para que fazer? A resposta a essa questão está nos propósitos do estudo, ou seja, nos seus objetivos gerais e específicos. É fundamental que seus objetivos sejam claros, pois eles nortearão todo o trabalho metodológico que será desenvolvido. 4. Como fazer? A resposta a essa questão está na metodologia (métodos e técnicas) que será utilizada em seu trabalho. A metodologia é um procedimento sistemático e formal cujo objetivo é encontrar as respostas para problemas mediante o emprego de técnicas científicas que permitam descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis em qualquer campo do conhecimento. 5. Com quem fazer? A resposta a essa questão está vinculada às pesquisas que, por utilizarem recursos de estatística, ou por serem pesquisas empíricas, devem selecionar uma amostra entre a população-alvo e seu estudo. 6. Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia. Se a pesquisa exigir trabalho com amostragem, necessariamente, é preciso trabalhar com dados colhidos no campo de estudo. Isso não impede que a pesquisa bibliográfica seja executada em centros especializados ou em bibliotecas universitárias, cujas especialidades estão ligadas a áreas de conhecimento específicas. 7. Com o que fazer? Recursos, custeio. Muitas das monografias apresentadas por 9 Serviço Social alunos, devido ao interesse do assunto e da área específica, podem ser financiadas por órgãos de pesquisa ou pela própria universidade. 8. Quando fazer? A resposta a essa pergunta é um cronograma, que deve descrever, mês a mês, todos os passos que o pesquisador seguirá. Além disso, o bom andamento da pesquisa requer rigor quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo orientador e pela dinâmica da pesquisa. 5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE? Ao afirmarmos que um TC é um trabalho acadêmico, técnico-científico, estamos, de certa forma, dizendo que esse trabalho tem características diferenciadas e que seu público alvo encontra-se na comunidade científica. Quem avalia e atribui relevância aos trabalhos científicos são leitores acostumados a trabalhar com pesquisa e a pensar e raciocinar cientificamente. Mas o que isso significa? É dotado de comportamento científico o aluno que demonstra preocupação com a qualidade dos questionamentos que faz em relação ao foco de seu trabalho, que estabelece metas para os procedimentos de pesquisa, que não se satisfaz com conclusões do senso comum, mas está sempre em busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa. Comportar-se cientificamente significa ser criterioso com as conclusões, fundamentando-as em um referencial teórico ou empírico bem selecionado e pertinente ao tema. Significa, acima de tudo, “ter uma visão relativa dos fenômenos e não absoluta, ou seja, estabelecer relações entre fenômenos e não concebê-los como fenômenos isolados de um contexto” (Hübner, 1998). Assim, espera-se que os alunos, ao elaborarem seu TC, primem pela qualidade acadêmico- científica de seus textos, sendo criteriosos o bastante para que os resultados de seus trabalhos sejam validados na comunidade científica. Espera-se que produzam textos coerentes, isentos de julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de adjetivos), calcados em descrições que possibilitem inferências e a tomada de posições equilibradas e fundamentadas. 10 Manual de Estágio 6. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TC? Na orientação do TC, atua o professor orientador de conteúdo específico, que acompanha os alunos nas discussões sobre o tema escolhido, auxiliando-os em relação às leituras e bibliografia indicadas para dar sustentação teórica e prática ao trabalho. Algumas características são fundamentais ao professor escolhido como orientador de um TC: ser um incentivador dos alunos, estimulando-os para que elaborem um trabalho criativo; sugerir leituras aos alunos; indicar aos alunos as modificações a serem efetuadas no trabalho, porém nunca redigir trechos do trabalho. É importante ressaltar que um TC é um momento de construção de conhecimentos e exige, portanto, que orientandos e orientador mantenham um relacionamentocordial, de confiança, assumindo cada qual o seu papel pedagógico. O exercício que se espera na elaboração de um TC tem características dialógicas, isto é, orientandos e orientador têm espaço e voz nas discussões, em busca de transformar os conhecimentos já adquiridos. Espera-se que as decisões a respeito do trabalho sejam tomadas com maturidade e sempre de forma compartilhada. 7. COMO SE ORGANIZA UM TC? O TC organiza-se a partir das seguintes partes: capa; elementos pré-textuais ou preliminares; elementos textuais; elementos pós-textuais. Elementos que compõem o TC Descreveremos a seguir cada uma das partes citadas, possibilitando aos autores do TC o 11 Serviço Social exercício de rascunhar e refletir sobre os objetivos de cada uma delas. Elementos Conteúdo Pré-textuais ou Preliminares Capa Folha de rosto Folha de Aprovação Folha de Dedicatória Folha der Agradecimentos Folha de Epígrafe Lista de Abreviatura e Siglas Lista de Tabelas e Gráficos Sumário Resumo Abstract Introdução Escolha do Tema Justificativa da Escolha do Tema Formulação do Problema Hipótese levantada para o problema Objetivos Geral e Específicos Conceituação e Relevância Principais autores que fundamentarão a pesquisa Método utilizado para realizar a pesquisa Indicação da Estrutura do Trabalho Textuais Exposição do Tema Fundamentação Teórica, Desenvolvimento Metodologia do Trabalho Resultados, Argumentação e Discussão Pós-Textuais Considerações Finais Referências Bibliográficas Anexos Apêndices Índices 12 Manual de Estágio Formatação do Trabalho A formatação do texto (tamanho de letra, espaçamento, margens etc.) deve seguir o Guia de Normalização para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da UNIP, disponível em: https://www3.unip.br/presencial/servicos/biblioteca/guia.aspx, que segue a ABNT e parte está disposta abaixo. Formato e Fonte Papel em branco, formato A4 (21 X 29,7cm). Fonte (Arial ou Times New Roman) e tamanho 12 para todo trabalho. Fonte (Arial ou Times New Roman) e tamanho 10 para citações com mais de três linhas, notas de roda pé, paginação, legenda e fonte das ilustrações e das tabelas. Fonte (Arial ou Times New Roman) tamanho 12 para (TÍTULO) em maiúsculo e negrito. Fonte (Arial ou Times New Roman) tamanho 12 para (subtítulo) em minúsculo. Margem Margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior 2 cm. Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 Tab), a partir da margem esquerda. Recuo de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem esquerda. Alinhamento do texto: utilizar a opção “Justificado” do programa Word. Alinhamento de título e seções: utilizar a opção “Alinhar à Esquerda” do programa Word. Alinhamento de título sem indicação numérica (RESUMO, ABSTRACT, LISTAS, SUMÁRIO e REFERÊNCIAS): utilizar a opção “Centralizado” do programa Word. Espaçamento As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. Espaço “Entrelinhas” do texto: 1,5 cm. 13 Serviço Social O espaço simples é usado em: citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, ficha catalográfica, legendas e fontes das ilustrações e tabelas. Os títulos das seções e subtítulos devem começar na parte superior da margem esquerda da folha e separados do texto por um espaço de 1,5 cm entrelinhas. As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. A Natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da folha para a direita em espaço simples e fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12, ver exemplo de “Folha de rosto”. Paginação As folhas do trabalho devem ser contadas, sequencialmente, a partir da folha de rosto e numeradas a partir da Introdução. Os números devem ser escritos em algarismos arábicos e alinhados a 2 cm da margem direita e da margem superior. Trabalhos digitados em anverso a numeração das páginas devem ser colocadas no canto superior direito e, no verso, no canto superior esquerdo. Apêndices e anexos devem ser numeradas de maneira contínua seguindo a paginação do texto principal. Elementos pré-textuais obrigatórios Esses são os elementos que antecedem a introdução do trabalho e são constituídos por tudo aquilo que identifica o trabalho e orienta o leitor. Capa: proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. Elementos essenciais: Nome da instituição (alto da página); Nome completo dos autores; Título e subtítulo, se houver, precedido de dois pontos (:) (centro da página); 14 Manual de Estágio Local (cidade) da instituição; Ano de entrega (depósito). Exemplo: Folha de rosto: folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. Elementos essenciais: Nome completo dos autores; Título principal do trabalho e subtítulo, se houver; Natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros); Objetivo (aprovação em disciplina); Nome da instituição a que é submetida; Universidade Paulista Nome do Aluno Título do Trabalho Subtítulo Cidade Ano 3cm 2cm 3cm 2cm 15 Serviço Social Nome do orientador; Local (cidade) da instituição; Ano de entrega. Exemplo: No verso da folha de rosto deverá constar a ficha catalográfica, conforme o Código de catalogação Anglo-Americano vigente. Para elaboração da ficha catalográfica acesse o site da Instituição: Serviços – Biblioteca – Ficha catalográfica. Folha de Dedicatória e de Agradecimentos Nessas páginas, que são opcionais, o autor apresenta mensagens pessoais. Na folha de 3cm 2cm 3cm 2cm Nome do Aluno Título do Trabalho: Subtítulo Cidade Ano Trabalho de Conclusão de curso para obtenção do título de graduação em (nome do curso) apresentado à Universidade Paulista - Unip Orientador: (Nome do Professor) 16 Manual de Estágio dedicatória, o autor deverá elaborar um texto curto, dedicando o trabalho a alguém. Não há uma regra para a utilização da página, no entanto, é comum encontrarmos a dedicatória à direita, da metade da folha para baixo. Normalmente, escolhe-se para dedicar o trabalho alguém que tenha tido uma relação direta com o autor durante a elaboração do trabalho: um familiar, um professor etc. Já na folha de agradecimentos, o autor agradecerá àqueles que efetivamente contribuíram para a elaboração da monografia, por exemplo, o professor orientador, professores envolvidos com o trabalho, agências financiadoras. A dedicatória e o agradecimento devem ficar em páginas diferentes. Na dedicatória o autor oferece o trabalho a uma ou mais pessoas importantes, enquanto no agradecimento o autor expressa sua gratidão pelo auxílio recebido para que o trabalho tenha sido realizado. Folha de Epígrafe Essa também é uma folha opcional. Nela, o autor da monografia apresentará um excerto de um texto de sua escolha (frase ou verso), cujo conteúdo tenha relação com o tema desenvolvido na monografia. Poderão ser escolhidas epígrafes para cada um dos capítulos da monografia, se for da preferência do autor. Lista de ilustrações (opcional): Referem-se a desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, que devem ser elaborados de acordo com a ordem apresentada no texto, acompanhados do respectivo número de página. Quando necessário recomenda-se uma lista para cada tipo de ilustração. Lista de tabelas (opcional): Elemento demonstrativo de síntese que constitui unidadeautônoma, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, acompanhado do respectivo número de página. Lista e abreviaturas e siglas (opcional): Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. Lista de símbolos (opcional): Elaborada de acordo com a ordem em que os símbolos 17 Serviço Social aparecem no texto, com o devido significado. Sumário Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que aparece no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas. É iniciado no anverso da folha e concluído no verso, caso necessário. Aqui o autor informa aos leitores o conteúdo que será tratado na monografia. A palavra sumário deverá aparecer no topo da página, em letras maiúsculas, sendo seguida, dois ou três parágrafos abaixo, de todos os intertítulos contidos no trabalho. A estética da página do sumário deverá ser observada de forma que os títulos e subtítulos apareçam destacados de forma padronizada e obedecendo aos recuos da margem esquerda também padronizados. Exemplo: Sumário Introdução..........................................................................4 Capítulo I: nome do capítulo (Indicar cada uma das seções do trabalho..............8 Capítulo II: nome do capítulo (indicar cada uma das seções do trabalho)..........23 Capítulo III: nome do capítulo (indicar cada uma das seções do trbalho).............48 Considerações finais......................................................54 Referências bibliográficas...........................................59 Anexos...............................................................................62 18 Manual de Estágio De acordo com a ABNT, a numeração em algarismos arábicos deverá ter início somente na página em que se iniciar o texto propriamente dito, porém, leva-se em consideração as páginas que o antecedem. Tal numeração deverá aparecer no topo da página, do lado direito. Alguns autores optam por numerar com algarismos romanos as páginas a partir do sumário até o abstract. Assim, caso o trabalho apresente todas as folhas indicadas (da folha de rosto até a folha de epígrafe), a página do sumário deverá ser numerada com o algarismo romano vi (letras minúsculas) e a página que contiver a introdução do trabalho dará início à numeração em algarismos arábicos, porém, sem esquecer que as páginas anteriores participaram da contagem, portanto, não se começará pelo nº 1 e sim pela continuação do que foi contado (5, 6, 7...). Lista de Tabelas e Gráficos Nessa página o autor apresentará uma relação das ilustrações ou explicações (abreviaturas, siglas), na ordem em que aparecem no texto, indicando a(s) página(s) de sua localização. Resumo Essa é uma página importante do trabalho monográfico. É ela que, em um primeiro momento, convida o leitor a mergulhar no texto apresentado. Deve ser um texto conciso, com aproximadamente 300 palavras, no qual o autor apresenta uma síntese do conteúdo do trabalho, destacando os aspectos mais relevantes, a metodologia e a fundamentação teórica que deu sustentação às discussões apresentadas. O resumo visa fornecer ao leitor elementos que permitam a ele decidir sobre ler ou não tal trabalho, em função da relevância para seu próprio contexto. O resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o trabalho, organizado por meio de frases e nunca em tópicos enumerados sem parágrafos. Após o texto do resumo deverão aparecer as palavras-chaves sugeridas pelo autor como referência do trabalho em meio eletrônico. Recomenda-se o uso de parágrafo único. Veja um exemplo de resumo monográfico no Manual de Normalização disponível no site da UNIP (https://www3.unip.br/presencial/servicos/biblioteca/download/manual_de_ normalizacao_abnt_2018.pdf). 19 Serviço Social Abstract Versão do resumo em língua estrangeira de divulgação internacional. Nessa página, esteticamente igual à página do resumo, deverá aparecer uma tradução para a língua inglesa do resumo do trabalho, seguida das palavras-chaves. Veja um exemplo de resumo monográfico no Manual de Normalização disponível no site da UNIP (https://www3.unip. br/presencial/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao_abnt_2018.pdf). ELEMENTOS TEXTUAIS Esses são os elementos que compõem o corpo do trabalho monográfico propriamente dito, podendo ser chamados de elementos nucleares, pois sem eles e sem a articulação entre eles, o texto monográfico perde a vida. Cada um dos elementos tem características próprias, porém, se complementam, dando ao leitor a noção exata do caminho trilhado pelos pesquisadores sobre o tema desenvolvido. Introdução A introdução da monografia merece atenção especial dos autores. Muitas vezes, ela é considerada como de pouca importância, mas é exatamente nessa seção que todo o conteúdo do trabalho é apresentado ao leitor. Duas ou três páginas deverão ser reservadas para a introdução da monografia, é na introdução que o autor delimitará o assunto sobre o qual versará o trabalho e o justificará. Segundo Machado (2001), é preciso compreender que apresentar justificativas para um determinado trabalho de pesquisa não é simplesmente dizer o que o motivou, do ponto de vista pessoal, a fazê-lo, isto é, por que fez o trabalho (porque gostou do tema, porque viveu a experiência etc.), mas sim dizer para que serve o trabalho, qual é a sua relevância, tendo em vista a problemática maior em que se insere, os estudos que já foram feitos a respeito, as lacunas que esses estudos ainda deixaram etc. Na introdução da monografia, o autor deve apresentar: o tema do trabalho, em linhas gerais, oferecendo ao leitor não somente a possibili- 20 Manual de Estágio dade de estabelecer relações entre esse estudo e outros de seu conhecimento, mas também a opção pela leitura do trabalho em relação aos seus interesses e contexto de atuação; a delimitação do assunto, isto é, a extensão e a profundidade com que o trabalho tratará o assunto escolhido; os objetivos do trabalho: gerais (relacionados ao tema – contexto macro) e específicos (relacionados ao assunto escolhido – contexto micro); a justificativa da escolha do tema, evidenciando sua importância para o contexto no qual se encontra inserido; vale lembrar que justificar a escolha de um tema não significa dar a ele importância incomensurável e enaltecer sua complexidade de forma exagerada, mas sim apontar como esse estudo pode ser um fator contribuinte para o desenvolvimento da área em que se encontra inserido, ainda que não se proponha a ser conclusivo; conceituação e relevância, explicitando ao leitor a fundamentação teórica que apoiará as discussões, seguida de breves enunciados sobre os conceitos fundamentais discutidos e sua relevância para o estudo realizado; reserva-se a esse item, ainda, a necessidade de apresentar um resumo de obras e/ou pesquisas cujo tema se relaciona diretamente com o estudado, estabelecendo comparações a fim de possibilitar a discussão das lacunas que os demais trabalhos ainda não preencheram; procedimentos adotados para a realização do trabalho de pesquisa e para a elaboração do texto monográfico, isto é, sua organização em seções. Uma discussão relevante para a elaboração do texto monográfico diz respeito à escolha da pessoa do discurso. Embora haja práticas legitimadas sobre esse aspecto, cada vez mais os textos da introdução de trabalhos monográficos e das seções de desenvolvimento vêm sendo escritos em primeira pessoa (eu/nós). É importante, no entanto, que tal aspecto seja discutido com o orientador do trabalho. 21Serviço Social Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor deve redigir o texto na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular com o pronome se ou através de expressões como o presente estudo, a presente pesquisa. Há ainda a opção de desenvolver o texto em primeira pessoa do plural, considerando-se que o trabalho tenha sido desenvolvido pelo aluno (no caso de um aluno, apenas) e por seu orientador. Ao desenvolver o texto em primeira pessoa do singular, o autor não necessariamente deve prescindir de fazer referência a outros estudos ou de posicionar-se como pertencente a um grupo com determinadas convicções e posicionamentos teóricos. Carmo-Neto (1996) nos oferece algumas pistas para construirmos as justificativas de nosso trabalho: Por que mais um trabalho sobre esse tema? Em que este trabalho é diferente dos outros? Por que tal diferença é relevante? O que meu trabalho muda no conjunto de textos sobre o mesmo assunto? Por que ele deve ser lido? Por quem? O que o leitor vai encontrar de interessante, de substancial e atrativo em meu tra- balho? Outro lembrete importante em relação ao desenvolvimento da monografia diz respeito à apresentação do objetivo do trabalho no decorrer do texto. Muitas vezes, o autor opta por retomar o objetivo em muitos momentos do desenvolvimento do texto, correndo o risco de apresentá-lo de diferentes maneiras e, inclusive, de cair em contradições. Para que isso não ocorra, sugerimos que sempre que o objetivo do trabalho for explicitado no texto, seja destacado ou indicado a partir de uma marca gráfica, possibilitando, no momento de revisão final, comparar tais enunciados e corrigir inadequações e/ou contradições. Desenvolvimento 22 Manual de Estágio Essa é a parte mais extensa de um trabalho monográfico e também a mais importante. Estará subdividida em capítulos (que, por sua vez, dividem-se em subseções), sendo que cada capítulo deverá abrir uma página nova do trabalho. Os capítulos deverão ser indicados por algarismos romanos, sendo o título do capítulo escrito em letras maiúsculas; as subseções deverão ser indicadas por algarismos arábicos, sendo os títulos escritos com maiúscula apenas nas letras iniciais das principais palavras. Há diferentes formas de identificação para as partes de uma monografia, apresentadas por diferentes autores. O que importa na verdade é que, uma vez utilizado um estilo, ele deverá ser padronizado no desenvolvimento de todo o trabalho. Fundamentação Teórica Um dos itens apresentados no desenvolvimento da monografia refere-se ao arcabouço teórico, ou seja, toda a teoria na qual o trabalho está apoiado. Tal capítulo deverá ser desenvolvido em linguagem própria do autor, porém, sustentada por citações de autores que já discutiram o mesmo assunto e elaboraram teorias sobre ele. Todos os autores citados no decorrer do texto monográfico estão compondo, ao final do trabalho, o que denominamos referências bibliográficas. Em seção posterior serão apresentadas as orientações para a elaboração das referências bibliográficas. É importante lembrar que nos capítulos de desenvolvimento o autor deverá explicitar, sempre que possível, a relação entre o que está sendo dito e o objetivo do trabalho. Assim, é comum retomar o tema discutido, principalmente no desenvolvimento da seção de fundamentação teórica, pelo simples fato de que a teoria ali apresentada só é significativa na medida em que se relaciona diretamente com o objetivo proposto na pesquisa. Metodologia Nesse capítulo o autor da monografia deverá descrever em detalhes os procedimentos utilizados nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto. Procedendo dessa forma, dará oportunidade a outros pesquisadores e aos leitores do trabalho de acompanhar todos 23 Serviço Social os passos e pensamentos do autor, entender sua lógica de pensamento em relação à análise dos dados e até mesmo iniciar uma nova pesquisa com base no encaminhamento apresentado. Quando, na metodologia, o autor explicita claramente os procedimentos escolhidos para a condução da pesquisa, o leitor – mesmo que não conheça a teoria na qual o trabalho está sustentado – é capaz de compreender os resultados de sua análise de dados. Pressupõe-se também que, quando a metodologia é apresentada de maneira clara, objetiva e detalhada, outros pesquisadores podem replicar o trabalho. Um procedimento interessante para os pesquisadores é a manutenção de um diário de pesquisa, anotando tudo o que estiver sendo feito para chegar aos resultados da pesquisa. Frequentemente, fazemos muito mais coisas do que dizemos ter feito no capítulo de metodologia. Por isso, notas do diário poderão ser muito úteis (MACHADO, 2001). Aspectos essenciais no capítulo da metodologia dizem respeito a: contexto da pesquisa – descrição detalhada da situação (física/social) da pesquisa; participantes – caso a pesquisa envolva pessoas e/ou gravação de dados orais; procedimentos/instrumentos de coleta de dados – meios através dos quais os dados foram coletados, por exemplo: gravador, vídeo, coleta em jornal, filme etc.; procedimentos de seleção de dados – critérios utilizados para escolher os dados a serem analisados (por que esses dados e não outros?); método(s) de análise e as categorias utilizadas. O capítulo da metodologia é facultativo quando pensamos em trabalhos de cunho literário. Assim sendo, o capítulo da metodologia não precisa existir, desde que as informações a ele destinadas já tenham sido expostas na introdução. No entanto, nos estudos em que a metodologia constitui parte expressiva do trabalho e há uma pesquisa quantitativa, ele deve ser um capítulo separado da introdução, o que conotará organização e permitirá revelar com mais detalhamento as técnicas e os processos empregados pelo autor para dar prosseguimento ao estudo. 24 Manual de Estágio Argumentação e Discussão Nesse capítulo o autor de um texto monográfico não só exercita sua capacidade de argumentação como também trabalha com critérios de coerência e coesão na elaboração do texto, aspectos muito importantes para dar validade científica ao trabalho apresentado. Os dados, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação teórica, estarão à mercê dos argumentos do autor. Para isso, ele recorrerá a explicações, análises, esclarecimentos de ambiguidades, descrições etc., que ofereçam ao leitor condições de compreender o encaminhamento do raciocínio na busca por comprovações do aspecto pesquisado. É importante ressaltar que discussões com base nas posições teóricas vão requerer sempre que o autor examine posições contrárias, estabeleça confrontos, compare, fazendo uso de um processo dialógico na elaboração do texto. As análises realizadas em um trabalho monográfico deverão ser rigorosamente orientadas pelos professores orientadores, de acordo com sua área de saber metodológico e acadêmico. Severino (2002) nos faz lembrar que o capítulo de discussão dos resultados requer do pesquisador a habilidade de tecer uma rede de significados que perpassem as informações, os dados, as teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir posicionamentos e buscar a integração teoria/prática em direção ao objetivo proposto no início do trabalho. Esse fator é o mais relevante em se tratando de aferir os resultados da pesquisa e avaliar o seu significado para o crescimento do conhecimento científico. E mais: o capítulo de discussão é fundamentalmente um capítulo pautado em debates e questionamentos. Assim, o pesquisador precisa estar preparado para responder aos seus próprios porquês e apresentar essas respostas comclareza, pois serão elas, quando bem fundamentadas, que farão emergir os resultados da pesquisa. Consideração Final Parte final do texto onde são apresentados os resultados finais da pesquisa, correspondentes aos objetivos ou hipóteses. É importante apresentar novas ideias, abrindo 25 Serviço Social caminho a outros pesquisadores que poderão trabalhar no assunto. A conclusão de uma monografia, embora seja a parte menos extensa, apresenta importância fundamental. Deve conter considerações e síntese a respeito das análises, apresentando aspectos convergentes e/ou divergentes observados ao longo do desenvolvimento do trabalho, além de comentários sobre sua aplicabilidade didático-pedagógica e sobre a sua contribuição sob a perspectiva discursiva. Para Guidin (2003), a conclusão é o fechamento do trabalho que foi anunciado na introdução e desenvolvido ou retomado no desenvolvimento: o trabalho desembocará inevitavelmente na conclusão. Portanto, a conclusão não é um resumo ou algo que foi acrescentado no final do trabalho, sem sentido. É nela que proporcionamos ao leitor a recapitulação dos passos significativos do trabalho e, para isso, faz-se necessário retomar não somente o objetivo, mas também a caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor em relação às partes do trabalho. É o momento culminante da monografia, em que as experiências pessoais e novas perspectivas dos autores podem vir à tona, de certo modo, resgatando os objetivos propostos inicialmente e as lacunas suscitadas na introdução. É interessante lembrar que, enquanto na introdução existe a preocupação com a delimitação do tema, na conclusão o sentido maior está em vislumbrar novas possibilidades para o tratamento desse mesmo tema. Essas possibilidades podem ser oferecidas ao leitor como sugestões para pesquisas posteriores, caracterizando, aliás, o movimento da ciência: avançar em mares pouco desbravados. Quanto às qualidades do texto da conclusão, é importante lembrar que suas características são: a) Brevidade – a conclusão deve ser breve e exata, concisa e convincente; b) Objetividade – a conclusão é a síntese interpretativa dos elementos essenciais discutidos e analisados no transcurso da monografia; 26 Manual de Estágio c) Personalidade – a conclusão deve apontar claramente o ponto de vista dos autores por meio de marcas pessoais, não deixando de apresentar novas rotas para a continuidade do trabalho. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Os elementos pós-textuais, também denominados elementos referenciais, compreendem as referências bibliográficas, os anexos e os apêndices, quando necessários. Esses são elementos orientadores para os leitores, que a eles recorrem sempre que, no decorrer da leitura do corpo do trabalho, houver indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que possam auxiliar na compreensão da caminhada do pesquisador. Referências Bibliográficas A exigência, não somente em relação às monografias, mas em qualquer publicação científica, é que seja elaborada uma seção de referências bibliográficas. No entanto, é importante que o autor conheça a diferença entre referências bibliográficas e bibliografia. As referências bibliográficas referem-se às obras (livros, artigos impressos ou presentes em fontes eletrônicas etc.) que foram citadas no corpo do trabalho. Isso significa que, ao fazer uso das vozes de diferentes autores, quer textualmente, quer parafraseando-os, o autor da monografia deve citá-los no corpo do trabalho e referenciá-los na seção referências bibliográficas. Já a bibliografia, usada como referencial em ementas de cursos ou em textos para uso didático, inclui todas as obras lidas e estudadas pelo autor para a elaboração do texto em questão. Todas as referências citadas no texto devem ser apresentadas neste item. São elementos essenciais em uma citação: autor, título, edição, local, editora e data de publicação. Siga as normas da ABNT para as citações diretas ou indiretas (no corpo do texto) e para as referências (elementos pós-textuais). Como as citações estão diretamente relacionadas às referências bibliográficas, apresentamos, a seguir, orientações para a elaboração de ambas. 27 Serviço Social Exemplo 1: FREITAS, Maria Teresa; SOUZA, Solange J.; KRAMER, Sonia. (orgs.) Ciências humanas e pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003 (Coleção Questões da Nossa Época; v.107, p.35-39). MARSICK, Victória. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível em http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em 13/05/13. ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural diversity research on learning and development: conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American Educational Research Association; v. 32, nº 5, June/July – 2003, p. 26-32. Preste atenção: a obra pertencente à coleção deve estar entre parênteses, com indicação de volume e páginas consultadas. As fontes eletrônicas devem indicar a data da consulta, a indicação de autor cujo artigo ou capítulo esteja inserido em uma obra organizada por outro autor ou em revista deve conter In seguido de dois pontos. Exemplo 2: FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. 1996. A escola como organização aprendente: buscando uma educação de qualidade. 2a ed. Trad. Regina Garcez. Porto Alegre: Artmed editora, 2000. BEDNY, Gregory Z. et al. Activity theory: history, research and application. In: Theor. Issues in Ergon. SCI. V.1, 2000, nº 2, p. 168-206. Atente-se ao exemplo acima, com indicação de obra com dois ou três autores e indicação de obra com mais de três autores. Citações De acordo com a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) na NBR 10520, citação é uma informação retirada de uma obra tal qual ela se apresenta. Exemplo 1: 28 Manual de Estágio Começaram trabalhando no litoral, no corte do pau-brasil e, posteriormente, no trabalho nos engenhos de cana-de-açúcar. Depois, foram levados para o interior do território e regiões longínquas para trabalhar na mineração, na criação de gado, no cultivo de cacau, nas charqueadas, na exploração das “drogas do sertão”. Trabalhavam também no serviço doméstico, nas construções públicas de todos os tipos e no comércio de gêneros alimentícios (AMARAL, 2011, p. 12). Exemplo 2: Esclarece Pinsky (2000, p. 61): “Distante da imagem de mansidão e conformismo que costumavam lhe atribuir, o negro resistiu e revoltou-se contra sua condição de escravo. O jogo de capoeira era uma demonstração de resistência”. A citação deve ser apresentada com o autor, ano e página utilizada, devendo haver uma uniformidade na apresentação para melhor organização. Precisamos agora entender as diferentes citações existentes – até três linhas e mais de três linhas. Quando estamos escrevendo um texto e citamos um trecho de um livro da mesma forma que ele está escrito e este tiver mais de três linhas, ele terá que ficar abaixo do texto, com recuo e fonte 11. Exemplo: Explica Amaral (2011) que o desembarque acontecia no Brasil, mais especificamente nos portos de Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Vicente. Logo após a chegada, eles eram distribuídos para várias regiões brasileiras e realizavam todo tipo de trabalho. Começaram trabalhando no litoral, no corte do pau-brasil e, posteriormente, no trabalho nos engenhos de cana-de-açúcar. Depois, foram levados para o interior do território e regiões longínquas para trabalhar na mineração, na criação de gado, no cultivo de cacau, nas charqueadas, na exploração das “drogas do sertão”. Trabalhavam também no serviço doméstico, nas construções públicas de todos os 29 Serviço Social tipos e no comércio de gêneros alimentícios(AMARAL, 2011, p. 12). Quando o trecho do texto não ultrapassa três linhas, poderá ficar no corpo do texto. Exemplo: Relatam Almeida et al. (2005) que o projeto de atração de imigrantes, em razão das novas condições políticas e econômicas, começou a vigorar após 1880. Conforme Almeida et al. (2005, p. 35): “No plano internacional, restrições à entrada de estrangeiros na Argentina e nos Estados Unidos e a estagnação econômica na Itália favoreceram o projeto brasileiro”. Repare que, quando no meio do texto, a citação vem entre aspas. Quando a frase que irá utilizar estiver dentro de um texto grande e você não pretender usá-la toda e sim partes dela, é aconselhável utilizar [...] para designar que o texto foi cortado. Exemplo: “As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas e analisadas [...] com base nos resultados de projetos-piloto” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 153). Citação indireta Caracteriza-se pelo resumo de uma obra ou trecho lido (parafrasear). Deve apresentar o nome do autor com o ano da obra. Exemplo: De acordo com Teixeira (2009), as imagens e representações que estão nos livros didáticos são fundamentais para o desenvolvimento das crianças em período de aprendizado. Citação de citação A citação de citação não é muito utilizada, pois se recomenda ler os livros na íntegra, porém, se houver uma obra a que não se tem fácil acesso por ser de uma edição muito 30 Manual de Estágio antiga, pode ser apresentada conforme exemplo a seguir: Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no texto jornalístico é convencional apresentar-se um resumo do acontecimento abordado. Esse resumo pode ser expresso por letras grandes separadas do resto do texto ou na introdução no ‘lead’”. Quando a citação se referir à ideia de algum autor citado por outro, deve-se empregar a expressão apud entre o nome do autor do qual você pretende utilizar a ideia e o autor do livro que você leu. Veja o exemplo a seguir: Exemplo 1: Podemos ver claramente o que se pensava da criança na obra de Aries (1981), ao apontar que: A ideia de infância está ligada à de dependência; só se sai da infância ao sair dessa condição. A criança pequena era vista como um animalzinho, fonte de diversão e entretenimento para os pais e habitantes do local. O elevado número de mortes de crianças pequenas não era sentido como perda, pois logo outra criança viria, em substituição. Não poderia haver, portanto, preocupação quanto à educação infantil (apud FONTERRADA, 2008, p. 37). Exemplo 2: Sobre este período, Bauab (1960, apud ALMEIDA, 2007) também traz seu pensamento ao considerar que este movimento [...]. Anexos e Apêndices Anexos são documentos complementares à monografia, que esclarecem os conteúdos nela tratados. Aos anexos pertencem, por exemplo, as transcrições (na íntegra) de dados coletados, documentos, leis, pareceres etc. utilizados como suporte às discussões e que prejudicariam a estética do trabalho caso fossem inseridos em seu corpo. Anexos são necessários, na maioria das vezes, para que os leitores do trabalho busquem 31 Serviço Social a melhor compreensão das interpretações e conclusões do autor. Em geral, são ordenados a partir de um critério lógico, por exemplo, sequenciados por data de utilização no trabalho, e aparecem numerados ou são indicados por letras (Anexo 1 ou Anexo A). Essas denominações permitem que, ao fazer referência ao seu conteúdo no corpo do trabalho, o autor da monografia apresente a indicação de onde se encontra o trecho na íntegra. Exemplificando: “Conforme comentado no capítulo anterior, os dados referentes ao participante André (Anexo 5) foram coletados em seu ambiente de trabalho”. Os anexos aparecem geralmente após as referências bibliográficas. No entanto, há controvérsias a esse respeito e muitos autores preferem inserir anexos antes das referências bibliográficas para que a numeração de suas páginas siga a numeração do próprio trabalho. Já os apêndices caracterizam-se por serem materiais produzidos pelo próprio autor da monografia. Fazem parte deles: questionários utilizados na coleta de dados, fichas e materiais preparados para coletar dados em entrevistas, tabelas elaboradas para sustentar discussões, trechos da análise dos dados. Apêndices Pouco utilizados nas monografias (que optam por apresentar, no início, um sumário com as indicações de assuntos e páginas), os índices, quando utilizados ao final da obra, têm objetivos diversos. Eles podem apresentar uma lista de assuntos (índice denominado sistemático); lista de termos referidos (índice denominado remissivo); lista de todos os nomes próprios presentes (índice denominado onomástico); lista de lugares (índice denominado toponímico); lista de citações bíblicas (índice denominado escriturário). 8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA Considerando-se as diferentes partes que compõem o texto monográfico, é importante ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem marcadas formas, influenciando na qualidade e validade do texto construído. É possível perceber que a linguagem caminha entre diferentes tipos de discurso, com marcas ora expositivas, ora narrativas, percorrendo 32 Manual de Estágio a descrição, a análise e a crítica (BRANDÃO, 2001), caracterizando essas tais partes da monografia. Linguagem expositiva A linguagem expositiva caracteriza-se, nas monografias, pelo discurso teórico presente tanto na introdução quanto na fundamentação teórica. A exposição exige que o autor seja objetivo, que apresente os conceitos teóricos relevantes ao trabalho, atribuindo a ele próprio ou a outros autores a responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão (2001, p. 30): Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no modo como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias interpretações sobre eles. Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar de “objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem em seus próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do pesquisador e, “subjetiva”, aquela linguagem que expressa reflexões pessoais, opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente fundamentadas, e não confundidas com afirmações que apenas denunciam reações afetivas de agrado ou desagrado. Linguagem descritiva A linguagem descritiva caracteriza-se, nas monografias, pelos relatos fortemente presentes na metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a detalhar os fatos relacionados ao contexto de pesquisa e a todos os procedimentos que vão desde a escolha e delimitação do tema para estudo e/ou coleta de dados aos critérios escolhidos para análise. A linguagem descritiva pressupõe a ausência de julgamentos e juízos de valor por parte do autor. 33 Serviço Social Linguagem analítica A linguagem analítica caracteriza-se, nas monografias, pelo uso da explicação e da argumentação. Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se encontram explícitos no texto e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em relação ao objetivo da monografia. É possível dizer que a linguagem analítica se presentifica com maior intensidade no capítulo de discussão e argumentação, no qual são discutidos e sustentados os pontos de vista do autor do trabalho à luz dos fundamentos teóricos selecionados. Linguagem crítica A linguagem crítica caracteriza-se,nas monografias, pela emissão de opiniões e conclusões do autor após o exaustivo questionamento a que submeteram os dados coletados ou o corpus de análise. Segundo Brandão (2001, p. 31): É pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir para o avanço das ideias em relação a determinado campo do saber, apresentando reflexões originais, nascidas seja de novos enquadramentos a partir dos elementos já conhecidos, seja aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para aspectos ou setores ainda não considerados. 9. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR: PASSOS DA PESQUISA Dependendo do tema e/ou texto escolhido pelos alunos do grupo, o trabalho poderá caracterizar-se como pesquisa analítico-bibliográfica somente, experimental (prática) ou pesquisa de campo (contendo entrevistas e coleta de dados). É importante, nesse sentido, atuar eticamente, em especial quando a atividade envolver seres humanos, levando em consideração o seguinte: participantes da pesquisa têm o direito de receber informação prévia sobre o fato 34 Manual de Estágio de estarem fazendo parte de um trabalho acadêmico; qual a temática envolvida; a duração e a frequência dos encontros etc.; o relacionamento entre pesquisador e participantes da pesquisa deve ter caráter formal; com frequência, escolas, empresas e outras instituições queixam-se de que os alunos vão até elas, recolhem material e depois desaparecem sem retornar para apresentar as conclusões da pesquisa. O participante da pesquisa, quer seja um indivíduo quer seja uma instituição, não só merece, como também tem o direito de receber um retorno após o término do trabalho. Por exemplo, pode-se enviar os resultados da atividade desenvolvida, um agradecimento especial, um exemplar da monografia, convites para assistir à apresentação da pesquisa etc. 10. ENTREGA DO TC E POSTAGEM Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual semestre letivo, os alunos deverão postar seus trabalhos nas etapas indicadas em avisos no AVA. O TC para alunos regulares é composto por 4 (quatro) postagens, durante as quais os professores orientadores realizarão devolutivas aos alunos para que o trabalho possa ser desenvolvido adequadamente. Cada etapa é importante, uma vez que o aluno poderá ajustar as correções conforme as instruções. Dessas 4 (quatro) postagens, serão obrigatórias o mínimo de 3 (três). Não deixe de realizar as postagens, pois, reforçamos que serão necessárias, pelo menos, 3 (três) postagens, caso contrário o aluno estará reprovado. No caso de alunos em Dependência (DP) é obrigatório o número mínimo de 2 postagens, independentemente do número total de postagens indicadas no AVA. A última postagem sempre se refere ao trabalho completo que será avaliado e pontuado 35 Serviço Social pelo orientador. As demais indicações para a realização do TC podem ser encontradas em seu Ambiente Acadêmico. O professor de TC dará uma nota levando em conta: 1) Apresentação (2,5 pontos) Aspectos formais; Redação do trabalho. 2) Pesquisa bibliográfica (2,5 pontos) Pertinência dos textos escolhidos; Leitura crítica dos textos. 3) Elaboração do trabalho Coesão e coerência (2.5); Argumentação (2.5). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL) ANDRADE, M. Margarida de. 1995. Como preparar trabalhos para cursos de pós- graduação: noções práticas. 3a ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999. ANDRADE, Maria Margarida de Andrade. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos da metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. 1. ed. 4. reimp. São Paulo: Atlas, 2009. CARMO-NETO, Dionísio. Metodologia científica para principiantes. 3a ed. Salvador: Ed. Universitária Americana, 1996. 36 Manual de Estágio CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. DIAS, R. & TRALDI, M. C. Monografia passo a passo. 1ª ed. Campinas/São Paulo: Editora Alínea, 1998. D’ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1996. FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2003. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: elaboração e formatação – com explicitação das normas da ABNT. 14. ed. 2. reimp. Porto Alegre: s.n., 2008. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1977. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. GUIDIN, Márcia Lígia Di Roberto. Manual de TCC – UNIP, 2003. HÜBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e doutorado. São Paulo: Mackenzie, 1998. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MACHADO, Anna Rachel. (Notas de aula.) Gênero Tese. LAEL – PUC-SP, 2001. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 1996. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 7. ed. 3. reimp. São Paulo: Atlas, 2010. 37 Serviço Social MARTINS Jr., JOAQUIM. Como escrever trabalhos de conclusão de curso. 5. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002. MOISÉS, Massaud. Literatura: mundo e forma. São Paulo: Cultrix, 1982. OLIVEIRA, Silvio Luiz. Teoria, método e técnicas de pesquisas. 4.ed São Paulo: Independente, 1994. PESCUMA, Derna; CASTILHO, Antonio Paulo F. Projeto de pesquisa – O que é? Como fazer?: um guia para sua elaboração. São Paulo: Olho d’água, 2005. SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3a ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1997. SPINA, Segismund. Normas gerais para trabalho de grau. São Paulo: Fernando Pessoa, 1974. VERGARA, Sylvia Constant Vergara. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. VICTORIANO, Benedicto A. D.; GARCIA, Carla C. 1996. Produzindo monografia. Publisher Brasil, 1999. VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. 2a ed. Rio de Janeiro: ABL/ Block/Imprensa Nacional, 1998. TEMÁRIO SUGERIDO PARA A REALIZAÇÃO DO TC DE LICENCIATURA EM FÍSICA Tema 1: Uso de Simulação no Ensino de Física em EaD 38 Manual de Estágio Tema 2: Uso de Sala Invertida na Disciplina de Física no Ensino Médio Tema 3: Gameficação na EaD Tema 4: Análise do Plano de Ensino Atual aplicado nos Ensinos Médio e Fundamental para a disciplina de Física Tema 5: Uso da Ferramenta PhET para o ensino de Física Moderna no Ensino Médio Tema 6: Construção de um Espectroscópio Caseiro para o Ensino de Física Moderna no Ensino Médio Tema 7: Proposição de uma Metodologia de Ensino de Física para o Ensino Médio e Fundamental aplicando Experimentos Didáticos Tema 8: Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Física em nível Fundamental e Médio
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