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Monografia de Conclusão de Curso - Manual

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Manual 
de Trabalho de Curso
Licenciatura em Física
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 3
1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS ...................................................................................... 4
2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS ..................................................... 5
3. ORIENTAÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 6
4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC? ......................................................... 6
5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE? ............................................................ 9
6. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TC? ................................................................................ 10
7. COMO SE ORGANIZA UM TC?.............................................................................................. 10
8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA ...................................................................................... 31
9. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR: PASSOS DA PESQUISA ......... 33
10. ENTREGA DO TC E POSTAGEM .......................................................................................... 34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL) ........................................................... 35
3
Serviço Social
INTRODUÇÃO
O Trabalho de Curso (TC) visa proporcionar ao estudante a vivência na iniciação científica, 
atividade esta que está ligada ao desenvolvimento acadêmico dos alunos de graduação e 
licenciatura. O TC busca ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante 
o curso, permitindo ao estudante a escolha daquilo que seja de seu interesse pessoal. 
É, portanto, uma experiência acadêmica orientada, vivida por alunos que estiverem 
regularmente matriculados na disciplina no decorrer da graduação e/ou licenciatura, 
em cursos de especialização ou de pós-graduação lato sensu. Não há exigência de que o 
tema desenvolvido e pesquisado em um trabalho monográfico seja original e inédito, mas 
um trabalho autêntico, original, sem plágio. No entanto, existem exigências em relação 
à organização do trabalho, coerência e coesão textuais, pesquisa e desenvolvimento do 
conteúdo.
Espera-se que durante a elaboração do TC os estudantes vivenciem práticas pedagógicas de 
pesquisa e discussão em grupos, capazes não somente de possibilitar-lhes o aprimoramento 
do trabalho como também o aprendizado de práticas docentes que lhes serão necessárias 
ao longo de sua vida como profissionais. Assim, acredita-se que o grupo de estudantes, 
ao escolher o tema que deseja trabalhar, o faça livre e consciente, pois somente dessa 
forma o prazer estará presente, garantindo um resultado satisfatório, gerando, além de 
seu crescimento acadêmico, um texto criativo e interessante para outros leitores com o 
mesmo interesse. Será oferecido, no entanto, como primeiros referenciais um temário, no 
final desse manual, a partir do qual os alunos poderão iniciar suas pesquisas. Ao realizar a 
primeira postagem do trabalho é imprescindível que no campo “título” o estudante/grupo 
indique um dos temas indicados no temário. Essa indicação permitirá que seja designado 
um orientador da área de pesquisa do aluno/grupo. Durante as orientações, estudantes 
e orientadores definirão um título mais específico para o trabalho. Postagens sem essa 
indicação de tema no campo “título” não terão seus trabalhos designados, comprometendo 
4
Manual de Estágio
assim o cronograma de desenvolvimento do trabalho.
Supõe-se que o TC ofereça ao grupo de alunos a possibilidade de articular os conhecimentos 
desenvolvidos ao longo da Licenciatura nas diferentes disciplinas que compõem a matriz 
curricular do curso de Física e que seja também considerado pelo estudante como uma 
etapa que antecede possíveis cursos de especialização, mestrado e doutorado.
REGULAMENTO COM DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE ACOMPANHAMENTO/
ORIENTAÇÃO
1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS 
O TC é um trabalho a ser realizado por alunos que estiverem regularmente matriculados 
na disciplina Monografia de Conclusão de Curso. Estudantes que antecipam a disciplina por 
motivos de transferência de outra universidade para a UNIP ou matriculados em regime 
de dependência deverão integrar-se ao sistema escolhendo o tema que mais lhes interesse 
e participando, obrigatoriamente, de todas as etapas do desenvolvimento do trabalho de 
pesquisa, orientação e apresentação. 
Após selecionado o tema, ele será encaminhado a um dos orientadores designados pelo 
curso, envolvido diretamente com a disciplina à qual se relaciona e que exercerá o papel 
de orientador do trabalho. A coordenação do curso, junto aos professores, poderá também 
sugerir orientadores para os trabalhos. 
Orientadores e alunos se comunicarão por meio das orientações para postagens no 
sistema nas suas diversas fases. A frequência e regularidade dessas postagens serão 
controladas pelo professor-orientador com todos os alunos tomando ciência das tarefas a 
serem cumpridas no período que transcorrerá entre uma postagem e outra. O TC poderá ser 
realizado em grupos de até cinco alunos. 
O TC pode ser desenvolvido das seguintes formas: 
5
Serviço Social
 ƒ Pesquisa Bibliográfica (teórica): Revisão aprofundada sobre o tema de escolha, 
utilizando dados secundários de vários autores importantes e a pesquisa deve se 
estender até os dias atuais;
 ƒ Pesquisa Aplicada (prática/experimental): Apresentação da teoria e também de re-
sultados obtidos na experimentação que podem ser utilizados na solução de um 
problema prático;
 ƒ Estudo de caso.
2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS
Durante o tempo previsto para a pesquisa e elaboração do texto do TC, muitas atividades 
serão desenvolvidas pelos participantes. Essas atividades vão desde as práticas de cunho 
organizacional (por exemplo, decidir sobre quais/quando os dados serão coletados, quando/
como serão transcritos caso seja necessário) àquelas voltadas à construção de novos 
conhecimentos, envolvendo momentos de estudo e realização de tarefas relacionadas à 
cognição. É fundamental, portanto, que cada aluno/grupo escolha diferentes maneiras 
para estudar. Assim, é importante pensar em tipos de atividades a serem realizadas:
1. Leitura e fichamento dos textos em livros e artigos científicos;
2. Buscas na internet;
3. Elaboração de pequenos trechos da monografia, com o propósito de discutir o estilo 
do texto de cada um, reescrever e estabelecer características para o texto final do trabalho.
Espera-se que, ao longo do desenvolvimento do TC, os alunos/grupos desenvolvam 
estratégias de aprendizagem que possam colaborar com o resultado final. Ao longo do 
período destinado à elaboração, os alunos terão que cumprir as etapas/diretrizes:
 ƒ Comunicação regular com o orientador pelos chats e fóruns destinados a esse fim;
 ƒ Entrega de partes do trabalho, de acordo com as solicitações do professor orienta-
dor;
6
Manual de Estágio
 ƒ Alunos regularmente matriculados na disciplina de Monografia de Conclusão de 
Curso, mínimo de três postagens e para alunos em dependência nessa disciplina, no 
mínimo duas postagens. 
 ƒ Postagens obedecendo ao cronograma divulgado no AVA, incluindo a postagem da 
versão final.
Em seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão abordadas.
3. ORIENTAÇÕES GERAIS
As dicas que seguem serão úteis ao desenvolvimento do trabalho:
1. Elaboração de relatório pelos alunos, contendo os aspectos apresentados nas aulas 
gravadas e/ou nas orientações dadas pelo professor;
2. Arquivo ou caderno para registro de todasas citações consideradas relevantes para o 
trabalho, bem como a referência bibliográfica correspondente;
3. Elaboração de diários de leitura de todos os textos lidos e considerados relevantes 
para o embasamento teórico da monografia;
4. Atenção: trabalhar sempre com a última versão (versão corrigida) do trabalho, 
possibilitando tanto ao orientador quanto aos próprios alunos relembrar os comentários já 
feitos em etapas e orientações anteriores.
Número de páginas a serem entregues.
Na monografia, o mínimo a ser aceito são 40 páginas, contando com os elementos pré-
textuais, o que resultaria em um mínimo de 30 páginas de pesquisa efetiva.
4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC?
A monografia proposta ao final de um curso de licenciatura é um trabalho de caráter 
científico e, como tal, deve pautar-se em normas internacionais que caracterizam as 
7
Serviço Social
pesquisas em universidades, congressos, entre outros. Assim, faz-se necessário escolher 
uma referência bibliográfica sobre questões metodológicas e, uma vez escolhida, esta 
deverá ser observada rigorosamente na elaboração do trabalho. Embora sabendo das 
divergências em relação às questões metodológicas e da necessidade de, muitas vezes, 
estabelecer comparações entre diferentes autores que tratam dessa questão, opta-se por 
organizar o TC com base nas normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, 
utilizadas por grande parte das universidades brasileiras. Os aspectos a serem observados 
serão apresentados neste documento em momento oportuno.
A respeito das orientações para o TC, Guidin (2003) propõe, para reflexão, alguns tópicos 
que poderão nortear esse trabalho acadêmico.
1. A palavra monografia corresponde, etimologicamente, a um tratado escrito (grafia) 
sobre um único (mono) assunto ou tema. 
2. O texto monográfico obedece à estrutura e à linguagem do texto dissertativo, ou 
seja, deverá convencer o leitor das propostas lá sustentadas. No caso de TC é necessário 
que cada uma das análises se encaminhe para um ponto determinado e que, ao final, os 
estudantes possam encontrar pontos em comum para atingir o objetivo analítico que será 
apresentado na conclusão do trabalho.
3. Em princípio, a natureza da monografia é a mesma para trabalhos de graduação, de 
licenciatura, de mestrado e de doutorado. 
4. A diferença entre esses níveis de pesquisa estaria no grau de originalidade, abrangência, 
aprofundamento teórico-metodológico e enfoque analítico; com isso, não se quer dizer que 
a pesquisa para o TC teria apenas um caráter de compilação e/ou revisão bibliográfica, como 
propõem alguns autores. É fundamental que os licenciandos se posicionem criticamente 
frente ao material pesquisado.
Victoriano & Garcia (1996/1999) consideram importante, em um projeto de pesquisa, 
que ele seja escrito em sua versão preliminar e que os alunos autores se organizem para 
8
Manual de Estágio
responder às seguintes perguntas:
1. O que fazer? A resposta a essa pergunta é a delimitação do tema e do problema a 
ser resolvido. É importante que se restrinja o campo, pois quanto mais circunscrito estiver 
o objeto, melhor e com mais segurança se trabalha. Muitas vezes, essa delimitação pode ser 
usada como título provisório do trabalho.
2. Por que fazer? A resposta a essa questão é a justificativa da escolha do objeto de 
estudo. Nesse tópico deverão constar a definição e a delimitação do problema, a descrição 
bibliográfica que demonstre sua relevância como objeto de estudo, suas hipóteses e sua 
importância para a comunidade, o que o torna um dos tópicos essenciais do projeto. 
3. Para que fazer? A resposta a essa questão está nos propósitos do estudo, ou seja, 
nos seus objetivos gerais e específicos. É fundamental que seus objetivos sejam claros, pois 
eles nortearão todo o trabalho metodológico que será desenvolvido. 
4. Como fazer? A resposta a essa questão está na metodologia (métodos e técnicas) 
que será utilizada em seu trabalho. A metodologia é um procedimento sistemático e formal 
cujo objetivo é encontrar as respostas para problemas mediante o emprego de técnicas 
científicas que permitam descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis em qualquer 
campo do conhecimento. 
5. Com quem fazer? A resposta a essa questão está vinculada às pesquisas que, por 
utilizarem recursos de estatística, ou por serem pesquisas empíricas, devem selecionar uma 
amostra entre a população-alvo e seu estudo. 
6. Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia. Se a pesquisa 
exigir trabalho com amostragem, necessariamente, é preciso trabalhar com dados colhidos 
no campo de estudo. Isso não impede que a pesquisa bibliográfica seja executada em 
centros especializados ou em bibliotecas universitárias, cujas especialidades estão ligadas a 
áreas de conhecimento específicas.
7. Com o que fazer? Recursos, custeio. Muitas das monografias apresentadas por 
9
Serviço Social
alunos, devido ao interesse do assunto e da área específica, podem ser financiadas por 
órgãos de pesquisa ou pela própria universidade. 
8. Quando fazer? A resposta a essa pergunta é um cronograma, que deve descrever, 
mês a mês, todos os passos que o pesquisador seguirá. Além disso, o bom andamento da 
pesquisa requer rigor quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo orientador e 
pela dinâmica da pesquisa.
5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE? 
Ao afirmarmos que um TC é um trabalho acadêmico, técnico-científico, estamos, de 
certa forma, dizendo que esse trabalho tem características diferenciadas e que seu público 
alvo encontra-se na comunidade científica. Quem avalia e atribui relevância aos trabalhos 
científicos são leitores acostumados a trabalhar com pesquisa e a pensar e raciocinar 
cientificamente. Mas o que isso significa? 
É dotado de comportamento científico o aluno que demonstra preocupação com a 
qualidade dos questionamentos que faz em relação ao foco de seu trabalho, que estabelece 
metas para os procedimentos de pesquisa, que não se satisfaz com conclusões do senso 
comum, mas está sempre em busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa. 
Comportar-se cientificamente significa ser criterioso com as conclusões, fundamentando-as 
em um referencial teórico ou empírico bem selecionado e pertinente ao tema. Significa, acima de 
tudo, “ter uma visão relativa dos fenômenos e não absoluta, ou seja, estabelecer relações entre 
fenômenos e não concebê-los como fenômenos isolados de um contexto” (Hübner, 1998). 
Assim, espera-se que os alunos, ao elaborarem seu TC, primem pela qualidade acadêmico-
científica de seus textos, sendo criteriosos o bastante para que os resultados de seus trabalhos 
sejam validados na comunidade científica. Espera-se que produzam textos coerentes, 
isentos de julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de adjetivos), calcados em descrições 
que possibilitem inferências e a tomada de posições equilibradas e fundamentadas.
10
Manual de Estágio
6. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TC?
Na orientação do TC, atua o professor orientador de conteúdo específico, que 
acompanha os alunos nas discussões sobre o tema escolhido, auxiliando-os em relação às 
leituras e bibliografia indicadas para dar sustentação teórica e prática ao trabalho. Algumas 
características são fundamentais ao professor escolhido como orientador de um TC:
 ƒ ser um incentivador dos alunos, estimulando-os para que elaborem um trabalho 
criativo;
 ƒ sugerir leituras aos alunos;
 ƒ indicar aos alunos as modificações a serem efetuadas no trabalho, porém nunca 
redigir trechos do trabalho.
É importante ressaltar que um TC é um momento de construção de conhecimentos 
e exige, portanto, que orientandos e orientador mantenham um relacionamentocordial, 
de confiança, assumindo cada qual o seu papel pedagógico. O exercício que se espera na 
elaboração de um TC tem características dialógicas, isto é, orientandos e orientador têm 
espaço e voz nas discussões, em busca de transformar os conhecimentos já adquiridos. 
Espera-se que as decisões a respeito do trabalho sejam tomadas com maturidade e sempre 
de forma compartilhada.
7. COMO SE ORGANIZA UM TC?
O TC organiza-se a partir das seguintes partes:
 ƒ capa;
 ƒ elementos pré-textuais ou preliminares;
 ƒ elementos textuais;
 ƒ elementos pós-textuais.
Elementos que compõem o TC 
Descreveremos a seguir cada uma das partes citadas, possibilitando aos autores do TC o 
11
Serviço Social
exercício de rascunhar e refletir sobre os objetivos de cada uma delas.
Elementos Conteúdo
Pré-textuais ou Preliminares
Capa
Folha de rosto
Folha de Aprovação
Folha de Dedicatória
Folha der Agradecimentos
Folha de Epígrafe
Lista de Abreviatura e Siglas
Lista de Tabelas e Gráficos
Sumário
Resumo
Abstract
Introdução
Escolha do Tema
Justificativa da Escolha do Tema
Formulação do Problema
Hipótese levantada para o problema
Objetivos Geral e Específicos
Conceituação e Relevância
Principais autores que fundamentarão a pesquisa
Método utilizado para realizar a pesquisa
Indicação da Estrutura do Trabalho
Textuais
Exposição do Tema
Fundamentação Teórica, Desenvolvimento
Metodologia do Trabalho
Resultados, Argumentação e Discussão
Pós-Textuais
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Anexos
Apêndices
Índices
12
Manual de Estágio
Formatação do Trabalho
A formatação do texto (tamanho de letra, espaçamento, margens etc.) deve seguir o 
Guia de Normalização para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da UNIP, disponível 
em: https://www3.unip.br/presencial/servicos/biblioteca/guia.aspx, que segue a ABNT 
e parte está disposta abaixo.
Formato e Fonte
 ƒ Papel em branco, formato A4 (21 X 29,7cm). 
 ƒ Fonte (Arial ou Times New Roman) e tamanho 12 para todo trabalho.
 ƒ Fonte (Arial ou Times New Roman) e tamanho 10 para citações com mais de três 
linhas, notas de roda pé, paginação, legenda e fonte das ilustrações e das tabelas. 
 ƒ Fonte (Arial ou Times New Roman) tamanho 12 para (TÍTULO) em maiúsculo 
e negrito. 
 ƒ Fonte (Arial ou Times New Roman) tamanho 12 para (subtítulo) em minúsculo. 
 Margem 
 ƒ Margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior 2 cm. 
 ƒ Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 Tab), a partir da margem esquerda.
 ƒ Recuo de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem esquerda.
 ƒ Alinhamento do texto: utilizar a opção “Justificado” do programa Word.
 ƒ Alinhamento de título e seções: utilizar a opção “Alinhar à Esquerda” do programa 
Word. 
 ƒ Alinhamento de título sem indicação numérica (RESUMO, ABSTRACT, LISTAS, 
SUMÁRIO e REFERÊNCIAS): utilizar a opção “Centralizado” do programa Word. 
Espaçamento 
 ƒ As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. 
 ƒ Espaço “Entrelinhas” do texto: 1,5 cm.
13
Serviço Social
 ƒ O espaço simples é usado em: citações de mais de três linhas, notas de rodapé, 
referências, ficha catalográfica, legendas e fontes das ilustrações e tabelas. 
 ƒ Os títulos das seções e subtítulos devem começar na parte superior da margem 
esquerda da folha e separados do texto por um espaço de 1,5 cm entrelinhas. 
 ƒ As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. 
 ƒ A Natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área 
de concentração devem ser alinhados do meio da folha para a direita em espaço 
simples e fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12, ver exemplo de “Folha de 
rosto”.
Paginação
As folhas do trabalho devem ser contadas, sequencialmente, a partir da folha de rosto e 
numeradas a partir da Introdução. Os números devem ser escritos em algarismos arábicos 
e alinhados a 2 cm da margem direita e da margem superior. 
Trabalhos digitados em anverso a numeração das páginas devem ser colocadas no canto 
superior direito e, no verso, no canto superior esquerdo. Apêndices e anexos devem ser 
numeradas de maneira contínua seguindo a paginação do texto principal. 
Elementos pré-textuais obrigatórios
Esses são os elementos que antecedem a introdução do trabalho e são constituídos por 
tudo aquilo que identifica o trabalho e orienta o leitor.
Capa: proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações 
indispensáveis à sua identificação. 
Elementos essenciais: 
 ƒ Nome da instituição (alto da página); 
 ƒ Nome completo dos autores; 
 ƒ Título e subtítulo, se houver, precedido de dois pontos (:) (centro da página); 
14
Manual de Estágio
 ƒ Local (cidade) da instituição; 
 ƒ Ano de entrega (depósito).
Exemplo:
Folha de rosto: folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. 
Elementos essenciais: 
 ƒ Nome completo dos autores; 
 ƒ Título principal do trabalho e subtítulo, se houver; 
 ƒ Natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros); 
 ƒ Objetivo (aprovação em disciplina); 
 ƒ Nome da instituição a que é submetida; 
 
Universidade Paulista
Nome do Aluno
Título do Trabalho
Subtítulo
Cidade
Ano
3cm
2cm
3cm 2cm
15
Serviço Social
 ƒ Nome do orientador; 
 ƒ Local (cidade) da instituição; 
 ƒ Ano de entrega. 
Exemplo:
 
No verso da folha de rosto deverá constar a ficha catalográfica, conforme o Código de 
catalogação Anglo-Americano vigente. Para elaboração da ficha catalográfica acesse o site 
da Instituição: Serviços – Biblioteca – Ficha catalográfica. 
Folha de Dedicatória e de Agradecimentos
Nessas páginas, que são opcionais, o autor apresenta mensagens pessoais. Na folha de 
 
3cm
2cm
3cm 2cm
Nome do Aluno
Título do Trabalho:
Subtítulo
Cidade
Ano
Trabalho de Conclusão de 
curso para obtenção do título 
de graduação em (nome do curso) 
apresentado à Universidade 
Paulista - Unip 
 
Orientador: (Nome do Professor)
16
Manual de Estágio
dedicatória, o autor deverá elaborar um texto curto, dedicando o trabalho a alguém. Não 
há uma regra para a utilização da página, no entanto, é comum encontrarmos a dedicatória 
à direita, da metade da folha para baixo. Normalmente, escolhe-se para dedicar o trabalho 
alguém que tenha tido uma relação direta com o autor durante a elaboração do trabalho: 
um familiar, um professor etc. Já na folha de agradecimentos, o autor agradecerá àqueles 
que efetivamente contribuíram para a elaboração da monografia, por exemplo, o professor 
orientador, professores envolvidos com o trabalho, agências financiadoras.
A dedicatória e o agradecimento devem ficar em páginas diferentes. Na 
dedicatória o autor oferece o trabalho a uma ou mais pessoas importantes, enquanto 
no agradecimento o autor expressa sua gratidão pelo auxílio recebido para que o 
trabalho tenha sido realizado.
Folha de Epígrafe
Essa também é uma folha opcional. Nela, o autor da monografia apresentará um excerto 
de um texto de sua escolha (frase ou verso), cujo conteúdo tenha relação com o tema 
desenvolvido na monografia. Poderão ser escolhidas epígrafes para cada um dos capítulos 
da monografia, se for da preferência do autor.
Lista de ilustrações (opcional): Referem-se a desenhos, esquemas, fluxogramas, 
fotografias, gráficos, mapas, organogramas, que devem ser elaborados de acordo com a 
ordem apresentada no texto, acompanhados do respectivo número de página. Quando 
necessário recomenda-se uma lista para cada tipo de ilustração. 
Lista de tabelas (opcional): Elemento demonstrativo de síntese que constitui unidadeautônoma, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, acompanhado do 
respectivo número de página. 
Lista e abreviaturas e siglas (opcional): Consiste na relação alfabética das abreviaturas 
e siglas utilizadas no texto, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. 
Lista de símbolos (opcional): Elaborada de acordo com a ordem em que os símbolos 
17
Serviço Social
aparecem no texto, com o devido significado. 
Sumário
Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem 
e grafia em que aparece no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas. É 
iniciado no anverso da folha e concluído no verso, caso necessário.
Aqui o autor informa aos leitores o conteúdo que será tratado na monografia. A palavra 
sumário deverá aparecer no topo da página, em letras maiúsculas, sendo seguida, dois ou 
três parágrafos abaixo, de todos os intertítulos contidos no trabalho. A estética da página do 
sumário deverá ser observada de forma que os títulos e subtítulos apareçam destacados de 
forma padronizada e obedecendo aos recuos da margem esquerda também padronizados.
Exemplo: 
 
Sumário 
Introdução..........................................................................4
Capítulo I: nome do capítulo
(Indicar cada uma das seções do trabalho..............8
Capítulo II: nome do capítulo
(indicar cada uma das seções do trabalho)..........23
Capítulo III: nome do capítulo
(indicar cada uma das seções do trbalho).............48
Considerações finais......................................................54
Referências bibliográficas...........................................59
Anexos...............................................................................62
18
Manual de Estágio
De acordo com a ABNT, a numeração em algarismos arábicos deverá ter início somente 
na página em que se iniciar o texto propriamente dito, porém, leva-se em consideração 
as páginas que o antecedem. Tal numeração deverá aparecer no topo da página, do lado 
direito. Alguns autores optam por numerar com algarismos romanos as páginas a partir 
do sumário até o abstract. Assim, caso o trabalho apresente todas as folhas indicadas (da 
folha de rosto até a folha de epígrafe), a página do sumário deverá ser numerada com o 
algarismo romano vi (letras minúsculas) e a página que contiver a introdução do trabalho 
dará início à numeração em algarismos arábicos, porém, sem esquecer que as páginas 
anteriores participaram da contagem, portanto, não se começará pelo nº 1 e sim pela 
continuação do que foi contado (5, 6, 7...).
Lista de Tabelas e Gráficos
Nessa página o autor apresentará uma relação das ilustrações ou explicações (abreviaturas, 
siglas), na ordem em que aparecem no texto, indicando a(s) página(s) de sua localização.
Resumo
Essa é uma página importante do trabalho monográfico. É ela que, em um primeiro 
momento, convida o leitor a mergulhar no texto apresentado. Deve ser um texto conciso, 
com aproximadamente 300 palavras, no qual o autor apresenta uma síntese do conteúdo 
do trabalho, destacando os aspectos mais relevantes, a metodologia e a fundamentação 
teórica que deu sustentação às discussões apresentadas. O resumo visa fornecer ao leitor 
elementos que permitam a ele decidir sobre ler ou não tal trabalho, em função da relevância 
para seu próprio contexto. O resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o 
trabalho, organizado por meio de frases e nunca em tópicos enumerados sem parágrafos. 
Após o texto do resumo deverão aparecer as palavras-chaves sugeridas pelo autor como 
referência do trabalho em meio eletrônico. Recomenda-se o uso de parágrafo único. 
Veja um exemplo de resumo monográfico no Manual de Normalização disponível no 
site da UNIP (https://www3.unip.br/presencial/servicos/biblioteca/download/manual_de_
normalizacao_abnt_2018.pdf).
19
Serviço Social
Abstract
Versão do resumo em língua estrangeira de divulgação internacional. Nessa página, 
esteticamente igual à página do resumo, deverá aparecer uma tradução para a língua 
inglesa do resumo do trabalho, seguida das palavras-chaves. Veja um exemplo de resumo 
monográfico no Manual de Normalização disponível no site da UNIP (https://www3.unip.
br/presencial/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao_abnt_2018.pdf).
ELEMENTOS TEXTUAIS
Esses são os elementos que compõem o corpo do trabalho monográfico propriamente 
dito, podendo ser chamados de elementos nucleares, pois sem eles e sem a articulação 
entre eles, o texto monográfico perde a vida. Cada um dos elementos tem características 
próprias, porém, se complementam, dando ao leitor a noção exata do caminho trilhado 
pelos pesquisadores sobre o tema desenvolvido.
Introdução
A introdução da monografia merece atenção especial dos autores. Muitas vezes, ela 
é considerada como de pouca importância, mas é exatamente nessa seção que todo o 
conteúdo do trabalho é apresentado ao leitor. Duas ou três páginas deverão ser reservadas 
para a introdução da monografia, é na introdução que o autor delimitará o assunto sobre 
o qual versará o trabalho e o justificará. 
Segundo Machado (2001), é preciso compreender que apresentar justificativas para um 
determinado trabalho de pesquisa não é simplesmente dizer o que o motivou, do ponto 
de vista pessoal, a fazê-lo, isto é, por que fez o trabalho (porque gostou do tema, porque 
viveu a experiência etc.), mas sim dizer para que serve o trabalho, qual é a sua relevância, 
tendo em vista a problemática maior em que se insere, os estudos que já foram feitos a 
respeito, as lacunas que esses estudos ainda deixaram etc.
Na introdução da monografia, o autor deve apresentar:
 ƒ o tema do trabalho, em linhas gerais, oferecendo ao leitor não somente a possibili-
20
Manual de Estágio
dade de estabelecer relações entre esse estudo e outros de seu conhecimento, mas 
também a opção pela leitura do trabalho em relação aos seus interesses e contexto 
de atuação;
 ƒ a delimitação do assunto, isto é, a extensão e a profundidade com que o trabalho 
tratará o assunto escolhido;
 ƒ os objetivos do trabalho: gerais (relacionados ao tema – contexto macro) e 
específicos (relacionados ao assunto escolhido – contexto micro);
 ƒ a justificativa da escolha do tema, evidenciando sua importância para o contexto 
no qual se encontra inserido; vale lembrar que justificar a escolha de um tema não 
significa dar a ele importância incomensurável e enaltecer sua complexidade de 
forma exagerada, mas sim apontar como esse estudo pode ser um fator contribuinte 
para o desenvolvimento da área em que se encontra inserido, ainda que não se 
proponha a ser conclusivo;
 ƒ conceituação e relevância, explicitando ao leitor a fundamentação teórica 
que apoiará as discussões, seguida de breves enunciados sobre os conceitos 
fundamentais discutidos e sua relevância para o estudo realizado; reserva-se a esse item, 
ainda, a necessidade de apresentar um resumo de obras e/ou pesquisas cujo tema 
se relaciona diretamente com o estudado, estabelecendo comparações a fim de 
possibilitar a discussão das lacunas que os demais trabalhos ainda não preencheram;
 ƒ procedimentos adotados para a realização do trabalho de pesquisa e para 
a elaboração do texto monográfico, isto é, sua organização em seções.
Uma discussão relevante para a elaboração do texto monográfico diz respeito à escolha 
da pessoa do discurso. Embora haja práticas legitimadas sobre esse aspecto, cada vez mais 
os textos da introdução de trabalhos monográficos e das seções de desenvolvimento vêm 
sendo escritos em primeira pessoa (eu/nós). É importante, no entanto, que tal aspecto seja 
discutido com o orientador do trabalho.
21Serviço Social
Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor deve redigir o 
texto na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular com 
o pronome se ou através de expressões como o presente estudo, a presente pesquisa. Há 
ainda a opção de desenvolver o texto em primeira pessoa do plural, considerando-se que 
o trabalho tenha sido desenvolvido pelo aluno (no caso de um aluno, apenas) e por seu 
orientador.
Ao desenvolver o texto em primeira pessoa do singular, o autor não necessariamente 
deve prescindir de fazer referência a outros estudos ou de posicionar-se como pertencente 
a um grupo com determinadas convicções e posicionamentos teóricos.
Carmo-Neto (1996) nos oferece algumas pistas para construirmos as justificativas de 
nosso trabalho:
 ƒ Por que mais um trabalho sobre esse tema?
 ƒ Em que este trabalho é diferente dos outros?
 ƒ Por que tal diferença é relevante?
 ƒ O que meu trabalho muda no conjunto de textos sobre o mesmo assunto?
 ƒ Por que ele deve ser lido? Por quem?
 ƒ O que o leitor vai encontrar de interessante, de substancial e atrativo em meu tra-
balho?
Outro lembrete importante em relação ao desenvolvimento da monografia diz respeito 
à apresentação do objetivo do trabalho no decorrer do texto. Muitas vezes, o autor opta 
por retomar o objetivo em muitos momentos do desenvolvimento do texto, correndo o 
risco de apresentá-lo de diferentes maneiras e, inclusive, de cair em contradições. Para que 
isso não ocorra, sugerimos que sempre que o objetivo do trabalho for explicitado no texto, 
seja destacado ou indicado a partir de uma marca gráfica, possibilitando, no momento de 
revisão final, comparar tais enunciados e corrigir inadequações e/ou contradições.
Desenvolvimento 
22
Manual de Estágio
Essa é a parte mais extensa de um trabalho monográfico e também a mais importante. 
Estará subdividida em capítulos (que, por sua vez, dividem-se em subseções), sendo que 
cada capítulo deverá abrir uma página nova do trabalho.
 Os capítulos deverão ser indicados por algarismos romanos, sendo o título do capítulo 
escrito em letras maiúsculas; as subseções deverão ser indicadas por algarismos arábicos, 
sendo os títulos escritos com maiúscula apenas nas letras iniciais das principais palavras. 
Há diferentes formas de identificação para as partes de uma monografia, apresentadas por 
diferentes autores. O que importa na verdade é que, uma vez utilizado um estilo, ele deverá 
ser padronizado no desenvolvimento de todo o trabalho.
Fundamentação Teórica 
Um dos itens apresentados no desenvolvimento da monografia refere-se ao arcabouço 
teórico, ou seja, toda a teoria na qual o trabalho está apoiado. Tal capítulo deverá ser 
desenvolvido em linguagem própria do autor, porém, sustentada por citações de autores que 
já discutiram o mesmo assunto e elaboraram teorias sobre ele. Todos os autores citados no 
decorrer do texto monográfico estão compondo, ao final do trabalho, o que denominamos 
referências bibliográficas. Em seção posterior serão apresentadas as orientações para a 
elaboração das referências bibliográficas.
 É importante lembrar que nos capítulos de desenvolvimento o autor deverá explicitar, 
sempre que possível, a relação entre o que está sendo dito e o objetivo do trabalho. Assim, 
é comum retomar o tema discutido, principalmente no desenvolvimento da seção de 
fundamentação teórica, pelo simples fato de que a teoria ali apresentada só é significativa 
na medida em que se relaciona diretamente com o objetivo proposto na pesquisa.
Metodologia
Nesse capítulo o autor da monografia deverá descrever em detalhes os procedimentos 
utilizados nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto. Procedendo dessa forma, 
dará oportunidade a outros pesquisadores e aos leitores do trabalho de acompanhar todos 
23
Serviço Social
os passos e pensamentos do autor, entender sua lógica de pensamento em relação à 
análise dos dados e até mesmo iniciar uma nova pesquisa com base no encaminhamento 
apresentado. Quando, na metodologia, o autor explicita claramente os procedimentos 
escolhidos para a condução da pesquisa, o leitor – mesmo que não conheça a teoria na 
qual o trabalho está sustentado – é capaz de compreender os resultados de sua análise de 
dados. Pressupõe-se também que, quando a metodologia é apresentada de maneira clara, 
objetiva e detalhada, outros pesquisadores podem replicar o trabalho.
Um procedimento interessante para os pesquisadores é a manutenção de um diário de 
pesquisa, anotando tudo o que estiver sendo feito para chegar aos resultados da pesquisa. 
Frequentemente, fazemos muito mais coisas do que dizemos ter feito no capítulo de 
metodologia. Por isso, notas do diário poderão ser muito úteis (MACHADO, 2001).
Aspectos essenciais no capítulo da metodologia dizem respeito a:
 ƒ contexto da pesquisa – descrição detalhada da situação (física/social) da pesquisa;
 ƒ participantes – caso a pesquisa envolva pessoas e/ou gravação de dados orais;
 ƒ procedimentos/instrumentos de coleta de dados – meios através dos quais os dados 
foram coletados, por exemplo: gravador, vídeo, coleta em jornal, filme etc.;
 ƒ procedimentos de seleção de dados – critérios utilizados para escolher os dados a 
serem analisados (por que esses dados e não outros?); 
 ƒ método(s) de análise e as categorias utilizadas.
O capítulo da metodologia é facultativo quando pensamos em trabalhos de cunho literário. 
Assim sendo, o capítulo da metodologia não precisa existir, desde que as informações a 
ele destinadas já tenham sido expostas na introdução. No entanto, nos estudos em que 
a metodologia constitui parte expressiva do trabalho e há uma pesquisa quantitativa, ele 
deve ser um capítulo separado da introdução, o que conotará organização e permitirá 
revelar com mais detalhamento as técnicas e os processos empregados pelo autor para dar 
prosseguimento ao estudo.
24
Manual de Estágio
Argumentação e Discussão
Nesse capítulo o autor de um texto monográfico não só exercita sua capacidade de 
argumentação como também trabalha com critérios de coerência e coesão na elaboração 
do texto, aspectos muito importantes para dar validade científica ao trabalho apresentado.
Os dados, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação teórica, estarão 
à mercê dos argumentos do autor. Para isso, ele recorrerá a explicações, análises, 
esclarecimentos de ambiguidades, descrições etc., que ofereçam ao leitor condições de 
compreender o encaminhamento do raciocínio na busca por comprovações do aspecto 
pesquisado. É importante ressaltar que discussões com base nas posições teóricas vão 
requerer sempre que o autor examine posições contrárias, estabeleça confrontos, compare, 
fazendo uso de um processo dialógico na elaboração do texto.
As análises realizadas em um trabalho monográfico deverão ser rigorosamente orientadas 
pelos professores orientadores, de acordo com sua área de saber metodológico e acadêmico. 
Severino (2002) nos faz lembrar que o capítulo de discussão dos resultados requer do 
pesquisador a habilidade de tecer uma rede de significados que perpassem as informações, 
os dados, as teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir 
posicionamentos e buscar a integração teoria/prática em direção ao objetivo proposto no 
início do trabalho. Esse fator é o mais relevante em se tratando de aferir os resultados da 
pesquisa e avaliar o seu significado para o crescimento do conhecimento científico.
E mais: o capítulo de discussão é fundamentalmente um capítulo pautado em debates 
e questionamentos. Assim, o pesquisador precisa estar preparado para responder aos seus 
próprios porquês e apresentar essas respostas comclareza, pois serão elas, quando bem 
fundamentadas, que farão emergir os resultados da pesquisa.
Consideração Final
Parte final do texto onde são apresentados os resultados finais da pesquisa, 
correspondentes aos objetivos ou hipóteses. É importante apresentar novas ideias, abrindo 
25
Serviço Social
caminho a outros pesquisadores que poderão trabalhar no assunto.
A conclusão de uma monografia, embora seja a parte menos extensa, apresenta importância 
fundamental. Deve conter considerações e síntese a respeito das análises, apresentando 
aspectos convergentes e/ou divergentes observados ao longo do desenvolvimento do 
trabalho, além de comentários sobre sua aplicabilidade didático-pedagógica e sobre a sua 
contribuição sob a perspectiva discursiva.
Para Guidin (2003), a conclusão é o fechamento do trabalho que foi anunciado na 
introdução e desenvolvido ou retomado no desenvolvimento: o trabalho desembocará 
inevitavelmente na conclusão. Portanto, a conclusão não é um resumo ou algo que foi 
acrescentado no final do trabalho, sem sentido. É nela que proporcionamos ao leitor a 
recapitulação dos passos significativos do trabalho e, para isso, faz-se necessário retomar 
não somente o objetivo, mas também a caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor 
em relação às partes do trabalho.
É o momento culminante da monografia, em que as experiências pessoais e novas 
perspectivas dos autores podem vir à tona, de certo modo, resgatando os objetivos propostos 
inicialmente e as lacunas suscitadas na introdução.
É interessante lembrar que, enquanto na introdução existe a preocupação com a 
delimitação do tema, na conclusão o sentido maior está em vislumbrar novas possibilidades 
para o tratamento desse mesmo tema. Essas possibilidades podem ser oferecidas ao leitor 
como sugestões para pesquisas posteriores, caracterizando, aliás, o movimento da ciência: 
avançar em mares pouco desbravados.
Quanto às qualidades do texto da conclusão, é importante lembrar que suas características 
são:
a) Brevidade – a conclusão deve ser breve e exata, concisa e convincente;
b) Objetividade – a conclusão é a síntese interpretativa dos elementos essenciais 
discutidos e analisados no transcurso da monografia;
26
Manual de Estágio
c) Personalidade – a conclusão deve apontar claramente o ponto de vista dos autores 
por meio de marcas pessoais, não deixando de apresentar novas rotas para a continuidade 
do trabalho.
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Os elementos pós-textuais, também denominados elementos referenciais, compreendem 
as referências bibliográficas, os anexos e os apêndices, quando necessários. Esses são 
elementos orientadores para os leitores, que a eles recorrem sempre que, no decorrer da 
leitura do corpo do trabalho, houver indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que 
possam auxiliar na compreensão da caminhada do pesquisador.
Referências Bibliográficas
A exigência, não somente em relação às monografias, mas em qualquer publicação 
científica, é que seja elaborada uma seção de referências bibliográficas. No entanto, é 
importante que o autor conheça a diferença entre referências bibliográficas e bibliografia. 
As referências bibliográficas referem-se às obras (livros, artigos impressos ou presentes em 
fontes eletrônicas etc.) que foram citadas no corpo do trabalho. Isso significa que, ao fazer 
uso das vozes de diferentes autores, quer textualmente, quer parafraseando-os, o autor 
da monografia deve citá-los no corpo do trabalho e referenciá-los na seção referências 
bibliográficas. Já a bibliografia, usada como referencial em ementas de cursos ou em textos 
para uso didático, inclui todas as obras lidas e estudadas pelo autor para a elaboração do 
texto em questão.
Todas as referências citadas no texto devem ser apresentadas neste item.
São elementos essenciais em uma citação: autor, título, edição, local, editora e data 
de publicação. Siga as normas da ABNT para as citações diretas ou indiretas (no corpo do 
texto) e para as referências (elementos pós-textuais).
Como as citações estão diretamente relacionadas às referências bibliográficas, 
apresentamos, a seguir, orientações para a elaboração de ambas.
27
Serviço Social
Exemplo 1: 
FREITAS, Maria Teresa; SOUZA, Solange J.; KRAMER, Sonia. (orgs.) Ciências humanas e 
pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003 (Coleção Questões da 
Nossa Época; v.107, p.35-39).
MARSICK, Victória. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível 
em http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em 13/05/13.
ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural diversity research on learning and development: 
conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American Educational 
Research Association; v. 32, nº 5, June/July – 2003, p. 26-32.
Preste atenção: a obra pertencente à coleção deve estar entre parênteses, com indicação 
de volume e páginas consultadas. As fontes eletrônicas devem indicar a data da consulta, 
a indicação de autor cujo artigo ou capítulo esteja inserido em uma obra organizada por 
outro autor ou em revista deve conter In seguido de dois pontos. 
Exemplo 2: 
FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. 1996. A escola como organização aprendente: 
buscando uma educação de qualidade. 2a ed. Trad. Regina Garcez. Porto Alegre: Artmed 
editora, 2000.
BEDNY, Gregory Z. et al. Activity theory: history, research and application. In: Theor. 
Issues in Ergon. SCI. V.1, 2000, nº 2, p. 168-206.
Atente-se ao exemplo acima, com indicação de obra com dois ou três autores e indicação 
de obra com mais de três autores.
Citações
De acordo com a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) na NBR 10520, 
citação é uma informação retirada de uma obra tal qual ela se apresenta.
Exemplo 1:
28
Manual de Estágio
Começaram trabalhando no litoral, no corte do pau-brasil e, posteriormente, no trabalho 
nos engenhos de cana-de-açúcar. Depois, foram levados para o interior do território e 
regiões longínquas para trabalhar na mineração, na criação de gado, no cultivo de cacau, 
nas charqueadas, na exploração das “drogas do sertão”. Trabalhavam também no serviço 
doméstico, nas construções públicas de todos os tipos e no comércio de gêneros alimentícios 
(AMARAL, 2011, p. 12).
Exemplo 2: 
Esclarece Pinsky (2000, p. 61): “Distante da imagem de mansidão e conformismo que 
costumavam lhe atribuir, o negro resistiu e revoltou-se contra sua condição de escravo. O 
jogo de capoeira era uma demonstração de resistência”.
A citação deve ser apresentada com o autor, ano e página utilizada, devendo haver uma 
uniformidade na apresentação para melhor organização.
Precisamos agora entender as diferentes citações existentes – até três linhas e mais de 
três linhas.
Quando estamos escrevendo um texto e citamos um trecho de um livro da mesma 
forma que ele está escrito e este tiver mais de três linhas, ele terá que ficar abaixo do texto, 
com recuo e fonte 11.
Exemplo: 
Explica Amaral (2011) que o desembarque acontecia no Brasil, mais especificamente nos 
portos de Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Vicente. Logo após a chegada, eles eram 
distribuídos para várias regiões brasileiras e realizavam todo tipo de trabalho. 
 Começaram trabalhando no litoral, no corte do pau-brasil e, posteriormente, no 
trabalho nos engenhos de cana-de-açúcar. Depois, foram levados para o interior 
do território e regiões longínquas para trabalhar na mineração, na criação de 
gado, no cultivo de cacau, nas charqueadas, na exploração das “drogas do sertão”. 
Trabalhavam também no serviço doméstico, nas construções públicas de todos os 
29
Serviço Social
tipos e no comércio de gêneros alimentícios(AMARAL, 2011, p. 12).
Quando o trecho do texto não ultrapassa três linhas, poderá ficar no corpo do texto.
Exemplo: 
Relatam Almeida et al. (2005) que o projeto de atração de imigrantes, em razão das novas 
condições políticas e econômicas, começou a vigorar após 1880. Conforme Almeida et al. 
(2005, p. 35): “No plano internacional, restrições à entrada de estrangeiros na Argentina e 
nos Estados Unidos e a estagnação econômica na Itália favoreceram o projeto brasileiro”.
Repare que, quando no meio do texto, a citação vem entre aspas.
Quando a frase que irá utilizar estiver dentro de um texto grande e você não pretender 
usá-la toda e sim partes dela, é aconselhável utilizar [...] para designar que o texto foi 
cortado.
Exemplo:
“As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas e analisadas [...] com 
base nos resultados de projetos-piloto” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 153).
Citação indireta
Caracteriza-se pelo resumo de uma obra ou trecho lido (parafrasear). Deve apresentar o 
nome do autor com o ano da obra.
Exemplo:
De acordo com Teixeira (2009), as imagens e representações que estão nos livros didáticos 
são fundamentais para o desenvolvimento das crianças em período de aprendizado.
Citação de citação 
A citação de citação não é muito utilizada, pois se recomenda ler os livros na íntegra, 
porém, se houver uma obra a que não se tem fácil acesso por ser de uma edição muito 
30
Manual de Estágio
antiga, pode ser apresentada conforme exemplo a seguir: 
Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no texto jornalístico é 
convencional apresentar-se um resumo do acontecimento abordado. Esse resumo pode ser 
expresso por letras grandes separadas do resto do texto ou na introdução no ‘lead’”.
Quando a citação se referir à ideia de algum autor citado por outro, deve-se empregar 
a expressão apud entre o nome do autor do qual você pretende utilizar a ideia e o autor do 
livro que você leu. Veja o exemplo a seguir:
Exemplo 1: 
Podemos ver claramente o que se pensava da criança na obra de Aries (1981), ao apontar 
que: 
 A ideia de infância está ligada à de dependência; só se sai da infância ao sair 
dessa condição. A criança pequena era vista como um animalzinho, fonte de 
diversão e entretenimento para os pais e habitantes do local. O elevado número 
de mortes de crianças pequenas não era sentido como perda, pois logo outra 
criança viria, em substituição. Não poderia haver, portanto, preocupação quanto 
à educação infantil (apud FONTERRADA, 2008, p. 37).
Exemplo 2:
Sobre este período, Bauab (1960, apud ALMEIDA, 2007) também traz seu pensamento 
ao considerar que este movimento [...].
Anexos e Apêndices
Anexos são documentos complementares à monografia, que esclarecem os conteúdos 
nela tratados. Aos anexos pertencem, por exemplo, as transcrições (na íntegra) de dados 
coletados, documentos, leis, pareceres etc. utilizados como suporte às discussões e que 
prejudicariam a estética do trabalho caso fossem inseridos em seu corpo.
Anexos são necessários, na maioria das vezes, para que os leitores do trabalho busquem 
31
Serviço Social
a melhor compreensão das interpretações e conclusões do autor. Em geral, são ordenados a 
partir de um critério lógico, por exemplo, sequenciados por data de utilização no trabalho, e 
aparecem numerados ou são indicados por letras (Anexo 1 ou Anexo A). Essas denominações 
permitem que, ao fazer referência ao seu conteúdo no corpo do trabalho, o autor da 
monografia apresente a indicação de onde se encontra o trecho na íntegra. Exemplificando: 
“Conforme comentado no capítulo anterior, os dados referentes ao participante André 
(Anexo 5) foram coletados em seu ambiente de trabalho”.
 Os anexos aparecem geralmente após as referências bibliográficas. No entanto, há 
controvérsias a esse respeito e muitos autores preferem inserir anexos antes das referências 
bibliográficas para que a numeração de suas páginas siga a numeração do próprio trabalho.
 Já os apêndices caracterizam-se por serem materiais produzidos pelo próprio autor 
da monografia. Fazem parte deles: questionários utilizados na coleta de dados, fichas e 
materiais preparados para coletar dados em entrevistas, tabelas elaboradas para sustentar 
discussões, trechos da análise dos dados.
Apêndices
Pouco utilizados nas monografias (que optam por apresentar, no início, um sumário 
com as indicações de assuntos e páginas), os índices, quando utilizados ao final da obra, 
têm objetivos diversos. Eles podem apresentar uma lista de assuntos (índice denominado 
sistemático); lista de termos referidos (índice denominado remissivo); lista de todos os nomes 
próprios presentes (índice denominado onomástico); lista de lugares (índice denominado 
toponímico); lista de citações bíblicas (índice denominado escriturário).
8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA
Considerando-se as diferentes partes que compõem o texto monográfico, é importante 
ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem marcadas formas, influenciando 
na qualidade e validade do texto construído. É possível perceber que a linguagem caminha 
entre diferentes tipos de discurso, com marcas ora expositivas, ora narrativas, percorrendo 
32
Manual de Estágio
a descrição, a análise e a crítica (BRANDÃO, 2001), caracterizando essas tais partes da 
monografia.
Linguagem expositiva
A linguagem expositiva caracteriza-se, nas monografias, pelo discurso teórico presente 
tanto na introdução quanto na fundamentação teórica. A exposição exige que o autor 
seja objetivo, que apresente os conceitos teóricos relevantes ao trabalho, atribuindo a ele 
próprio ou a outros autores a responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão (2001, p. 30): 
 Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos 
analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador 
se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando 
faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no modo 
como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias interpretações sobre eles. 
Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar de 
“objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem 
em seus próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do 
pesquisador e, “subjetiva”, aquela linguagem que expressa reflexões pessoais, 
opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente fundamentadas, e não 
confundidas com afirmações que apenas denunciam reações afetivas de agrado 
ou desagrado.
Linguagem descritiva
A linguagem descritiva caracteriza-se, nas monografias, pelos relatos fortemente 
presentes na metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a detalhar os fatos 
relacionados ao contexto de pesquisa e a todos os procedimentos que vão desde a escolha e 
delimitação do tema para estudo e/ou coleta de dados aos critérios escolhidos para análise. 
A linguagem descritiva pressupõe a ausência de julgamentos e juízos de valor por parte do 
autor.
33
Serviço Social
Linguagem analítica
A linguagem analítica caracteriza-se, nas monografias, pelo uso da explicação e da 
argumentação. Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se 
encontram explícitos no texto e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em relação 
ao objetivo da monografia.
É possível dizer que a linguagem analítica se presentifica com maior intensidade no 
capítulo de discussão e argumentação, no qual são discutidos e sustentados os pontos de 
vista do autor do trabalho à luz dos fundamentos teóricos selecionados. 
Linguagem crítica
A linguagem crítica caracteriza-se,nas monografias, pela emissão de opiniões e conclusões 
do autor após o exaustivo questionamento a que submeteram os dados coletados ou o 
corpus de análise. Segundo Brandão (2001, p. 31): 
 É pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir para 
o avanço das ideias em relação a determinado campo do saber, apresentando 
reflexões originais, nascidas seja de novos enquadramentos a partir dos elementos 
já conhecidos, seja aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para 
aspectos ou setores ainda não considerados.
9. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR: PASSOS DA 
PESQUISA
Dependendo do tema e/ou texto escolhido pelos alunos do grupo, o trabalho poderá 
caracterizar-se como pesquisa analítico-bibliográfica somente, experimental (prática) 
ou pesquisa de campo (contendo entrevistas e coleta de dados). É importante, nesse 
sentido, atuar eticamente, em especial quando a atividade envolver seres humanos, levando 
em consideração o seguinte:
 ƒ participantes da pesquisa têm o direito de receber informação prévia sobre o fato 
34
Manual de Estágio
de estarem fazendo parte de um trabalho acadêmico; qual a temática envolvida; a 
duração e a frequência dos encontros etc.;
 ƒ o relacionamento entre pesquisador e participantes da pesquisa deve ter caráter 
formal;
 ƒ com frequência, escolas, empresas e outras instituições queixam-se de que os alunos 
vão até elas, recolhem material e depois desaparecem sem retornar para apresentar 
as conclusões da pesquisa. O participante da pesquisa, quer seja um indivíduo quer 
seja uma instituição, não só merece, como também tem o direito de receber um 
retorno após o término do trabalho. Por exemplo, pode-se enviar os resultados da 
atividade desenvolvida, um agradecimento especial, um exemplar da monografia, 
convites para assistir à apresentação da pesquisa etc.
10. ENTREGA DO TC E POSTAGEM
Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual semestre letivo, 
os alunos deverão postar seus trabalhos nas etapas indicadas em avisos no AVA.
O TC para alunos regulares é composto por 4 (quatro) postagens, durante as quais os 
professores orientadores realizarão devolutivas aos alunos para que o trabalho possa ser 
desenvolvido adequadamente.
Cada etapa é importante, uma vez que o aluno poderá ajustar as correções conforme as 
instruções.
Dessas 4 (quatro) postagens, serão obrigatórias o mínimo de 3 (três). Não deixe de realizar 
as postagens, pois, reforçamos que serão necessárias, pelo menos, 3 (três) postagens, caso 
contrário o aluno estará reprovado.
No caso de alunos em Dependência (DP) é obrigatório o número mínimo de 2 postagens, 
independentemente do número total de postagens indicadas no AVA. 
A última postagem sempre se refere ao trabalho completo que será avaliado e pontuado 
35
Serviço Social
pelo orientador.
As demais indicações para a realização do TC podem ser encontradas em seu Ambiente 
Acadêmico. 
O professor de TC dará uma nota levando em conta: 
1) Apresentação (2,5 pontos)
 ƒ Aspectos formais;
 ƒ Redação do trabalho.
2) Pesquisa bibliográfica (2,5 pontos)
 ƒ Pertinência dos textos escolhidos;
 ƒ Leitura crítica dos textos.
3) Elaboração do trabalho
 ƒ Coesão e coerência (2.5);
 ƒ Argumentação (2.5).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL) 
ANDRADE, M. Margarida de. 1995. Como preparar trabalhos para cursos de pós-
graduação: noções práticas. 3a ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999. 
ANDRADE, Maria Margarida de Andrade. Introdução à metodologia do trabalho 
científico. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos da 
metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. 
1. ed. 4. reimp. São Paulo: Atlas, 2009.
CARMO-NETO, Dionísio. Metodologia científica para principiantes. 3a ed. Salvador: 
Ed. Universitária Americana, 1996. 
36
Manual de Estágio
CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2006. 
DIAS, R. & TRALDI, M. C. Monografia passo a passo. 1ª ed. Campinas/São Paulo: Editora 
Alínea, 1998. 
D’ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1996. 
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: elaboração 
e formatação – com explicitação das normas da ABNT. 14. ed. 2. reimp. Porto Alegre: 
s.n., 2008. 
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1977.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 
2010.
GUIDIN, Márcia Lígia Di Roberto. Manual de TCC – UNIP, 2003. 
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mestrado e doutorado. São Paulo: Mackenzie, 1998. 
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37
Serviço Social
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Block/Imprensa Nacional, 1998.
TEMÁRIO SUGERIDO PARA A REALIZAÇÃO DO TC DE LICENCIATURA EM FÍSICA
Tema 1: Uso de Simulação no Ensino de Física em EaD
38
Manual de Estágio
Tema 2: Uso de Sala Invertida na Disciplina de Física no Ensino Médio
Tema 3: Gameficação na EaD
Tema 4: Análise do Plano de Ensino Atual aplicado nos Ensinos Médio e Fundamental 
para a disciplina de Física
Tema 5: Uso da Ferramenta PhET para o ensino de Física Moderna no Ensino Médio
Tema 6: Construção de um Espectroscópio Caseiro para o Ensino de Física Moderna no 
Ensino Médio
Tema 7: Proposição de uma Metodologia de Ensino de Física para o Ensino Médio e 
Fundamental aplicando Experimentos Didáticos
Tema 8: Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Física em nível Fundamental e Médio

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